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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 10/06/2013

Aeronave colidiu em uma torre de transmissão e fez pouso forçado (Foto: Raimundo Narciso Corpes/Defesa Civil)



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


O Brasil não vai fazer feio na Copa, estamos preparados

O ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, garante que já há um plano para cada aeroporto e disse que sua tarefa mais difícil é garantir a qualidade de serviço no atendimento aos passageiros no dia a dia

Pedro Venceslau

Após uma temporada submerso na pouco prestigiada pasta dos Assuntos Estratégicos, Moreira Franco foi promovido ao comando de um dos ministérios mais importantes em tempos de Copa do Mundo: a Secretaria de Aviação Civil (SAC). No novo posto, o ex-governador do Rio de Janeiro assumiu o protagonismo, mas também a pressão de administrar um dos maiores gargalos do torneio. "O Brasil não vai fazer feio na Copa do Mundo", garantiu o ministro ao Brasil Econômico.
Ele conversou com o jornal no emblemático Palácio da Liberdade, histórica sede do governo mineiro, no coração de Belo Horizonte. A cidade sediou o 1 ° Fórum de Infraestrutura e Logística e Moreira Franco foi a grande atração. "Estamos preparados para a Copa. O nosso problema é mais grave. Temos que dar todo dia uma qualidade de serviço e de atendimento ao passageiro", afirmou.
Mostrando-se à vontade no cargo, ele conta que foi obrigado a se enturmar rapidamente no setor e fez uma imersão antes de assumir a pasta. Ao discorrer sobre a raiz do problema da infraestrutura no país, ele diz que o Brasil passou 30 anos sem receber investimentos. "Isso fez com que a engenharia brasileira ficasse muito debilitada. Uma geração inteira de jovens que queriam e podiam ter ingressado na profissão acabaram indo para o mercado financeiro". Ele lamenta que, apesar do mercado estar aquecido, falte mão de obra especializada. Questionado sobre a situação ainda caótica em muitos aeroportos brasileiros – longas filas no desembarque e problemas de mobilidade para os passageiros chegarem no centro das cidades – o ministro é curto e direto. "Temos que ser mais otimistas". Ele garantiu que há um plano de contingência para cada aeroporto brasileiro da Copa. "Vai ter mais gente trabalhando. Teremos equipes de comando para a mobilização nas áreas de integração com a prefeitura para facilitar a mobilidade na entrada e na saída dos aeroportos. E vamos organizar melhor o sistema de táxis", emendou, garantindo, porém, que não existe um plano B para o setor.
Aos empresários, Moreira Franco confidenciou que não tem passado pelo aeroporto de Guarulhos ultimamente, em suas viagens a trabalho. Nesse momento, ele foi cobrado duramente pelo anfitrião do evento, o empresário João Dória Jr, presidente do Lide (Grupo de Líderes Empresariais). "O passageiro é tratado como um cachorro no aeroporto de Guarulhos. Não consegue nem colocar a mala de mão na escada rolante". Desconcertado, Franco respondeu apenas com um "calma, Dória...". Experiente no embate político, o ministro conseguiu se sair bem. "Esta semana, a anac fez uma inspeção e identificou diversos problemas em Guarulhos. Na casa de qualquer um, as coisas ficam tumultuadas quando acontece uma obra. A rotina muda".
O ministro colocou o investimento em aeroportos regionais como uma solução para melhorar o sistema aeroportuário brasileiro. "Vamos desenvolver um programa de aviação regional em 270 aeroportos brasileiros. Dentro de um mês, estaremos com o programa na rua". Franco explicou também por que o espaço aéreo de São Paulo sofrerá restrições, apesar de a cidade não estar na Copa das Confederações. "São Paulo é uma porta de entrada e não pode ficar afastada do torneio. Os aeroportos do estado servirão de apoio para a eventualidade de as aeronaves precisarem de estacionamento".
Como cardeal do PMDB fluminense, Moreira Franco também pontuou sobre o tabuleiro político no Rio. Ele diz que a fala de Sérgio Cabral sobre um possível rompimento com Dilma, caso o PT entre na disputa estadual com Lindbergh Farias, foi distorcida. "Eu estava no jantar do PMDB e ele não disse isso. A mãe do filho dele (Cabral) de fato é filha de um sobrinho do Tancredo Neves. O governador tem dado demonstrações sucessivas de apoio ao ex-presidente Lula e à presidenta Dilma. Sérgio Cabral será um dos baluartes da coligação PT e PMDB".


Esquema especial de funcionamento de juizados em aeroportos começa hoje

Sabrina Craide

 Brasília - A partir de hoje (10), os juizados dos aeroportos das cidades-sede da Copa das Confederações funcionarão em horários diferenciados para atender aos atletas e turistas. Além das seis capitais que vão sediar a disputa (Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza e Salvador), o esquema vai incluir os juizados dos aeroportos de Congonhas e Guarulhos, em São Paulo, por onde circula grande número de turistas estrangeiros.
O funcionamento diferenciado vai até o dia 5 de julho. As empresas aéreas se comprometeram a manter representantes nos aeroportos por até duas horas após o último voo da companhia no aeroporto. Representantes do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Ordem dos Advogados do Brasil estarão presentes nos juizados dos aeroportos nesse período.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também estará com uma operação especial para a Copa das Confederações, que começa na próxima quinta-feira (13) e vai até o dia 2 de julho. Cerca de 220 servidores estarão atuando nos aeroportos para fiscalizar a prestação do serviço de transporte aéreo de passageiros, prestar informações sobre seus direitos e deveres e acompanhar as operações aeroportuárias durante o evento. Em alguns aeroportos, como no Galeão, em Guarulhos e Brasília, o trabalho das equipes será desempenhado durante 24 horas. Nos demais, os turnos acompanharão o horário de funcionamento de cada um deles, entre 7h e 23h.


Defesa em tempos de paz

Senador pelo PMDB-ES, presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa

Ricardo Ferraço

Faz sentido reforçar os investimentos em defesa num país que não é assombrado pelo fantasma da guerra e no qual falta dinheiro para saúde, educação, saneamento e infraestrutura? Faz, e muito. O senso comum associa as Forças Armadas apenas ao combate e à defesa do país em tempos de conflito, ignorando o impacto do trabalho dessas mesmas forças em tempos de paz, na proteção de interesses nacionais e no dia a dia do brasileiro.
A defesa do nosso patrimônio genético, por exemplo, é fundamental. O Brasil abriga 22% da biodiversidade do planeta e 35% das 25 mil espécies de plantas usadas na produção de remédios. Mas perde mais de R$ 33 bilhões por ano (dados da CPI da Biopirataria) com o comércio ilegal de plantas e animais, numa guerra camuflada com o tráfico internacional.
A segurança cibernética é outra área crucial, diante da multiplicação dos crimes eletrônicos e do avanço das invasões on-line. O Centro de Defesa Cibernética, criado pelo Exército em 2012, já esteve ativo na Conferência Rio+20 e estará em operação nos grandes eventos que marcam a agenda brasileira da Copa das Confederações, este mês, às Olimpíadas de 2016.
A atuação das Forças Armadas no caso de catástrofes naturais também é da maior relevância. Na ocasião das enchentes e deslizamentos que deixaram mais de 900 mortos na região serrana fluminense, em 2011, coube ao Exército e à Força Aérea Brasileira boa parte da responsabilidade na distribuição de suprimentos e água em locais de difícil acesso, no transporte de desabrigados, resgate de vítimas e remoção de carros inundados. Os hospitais de campanha das Forças Armadas têm sido a solução mais imediata no atendimento a vítimas de desastres no Brasil.
O Programa Nuclear da Marinha, por sua vez, não prevê apenas a propulsão nuclear do submarino. A capacidade desenvolvida e já alcançada de enriquecimento de urânio — o Brasil é um dos poucos países no mundo com essa capacidade — também tem interesse para a produção de eletricidade e para usos medicinais.
Mas é a vigilância das fronteiras brasileiras que garante às Forças Armadas um protagonismo sem paralelo na área de segurança pública. E isso se reflete no dia a dia de cada cidadão, no país inteiro. É pelas nossas fronteiras que entra a maior parte das drogas e armas que alimentam o crime organizado e a escalada de violência. Apostar numa política de segurança que não tenha por base o combate ao narcotráfico é insistir em enxugar gelo.
Um dos projetos estratégicos do Exército é exatamente o Sistema de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), que tem prazo de 10 anos para ser implantado. Radares e sensores instalados em trechos-chave da fronteira nacional vão ser capazes de captar e transmitir informações em tempo real sobre ações de criminosos na fronteira brasileira, com a participação da Polícia Federal, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Receita Federal e de vários outros órgãos federais, estaduais e municipais.
Na primeira etapa, serão monitorados cerca de 600km na faixa de fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai e a Bolívia. Vale lembrar que o Brasil tem mais de 16 mil km de fronteira, ao longo de 10 estados. Dados oficiais do Exército calculam em 5,09% do PIB o custo da violência no Brasil em 2010. Algo da ordem de R$ 184 bilhões. Cerca, de R$ 40 bilhões desse valor estariam ligados diretamente ao narcotráfico e sua infraestrutura criminosa nas grandes cidades.
O Sisfron, hoje em fase inicial, está orçado em torno de R$ 12 bilhões. É só fazer as contas para ver que a relação custo-benefício é mais que favorável ao reforço no sistema de vigilância das fronteiras. Além do papel decisivo em termos de segurança, o sistema fortalece a indústria nacional e é um estímulo significativo à pesquisa e ao desenvolvimento científico-tecnológico.
O problema é que os recursos vêm sendo liberados e executados a conta-gotas. Em 2012, foram executados apenas R$ 172 milhões, enquanto em 2013, do total previsto de R$ 876,1 milhões, foram efetivamente disponibilizados na Lei Orçamentária Anual apenas R$ 240 milhões. Nesse ritmo, a conclusão do projeto — que deveria por bem ser incluído no PAC — vai levar mais de 50 anos!
Aumentar de 1,5% para 2% do PIB os gastos na área militar, num prazo de 10 anos — como quer o Ministério da Defesa — é mais que razoável. Seria ingenuidade — ou ignorância — associar o aparelhamento das Forças Armadas a conflitos internacionais. Apostar em defesa é, sim, assunto estratégico em tempos de paz.


Neblina em Porto Alegre atrasa 10,9% dos voos nos aeroportos brasileiros

Salgado Filho ficou fechado por quase sete horas neste domingo

A neblina que atingiu Porto Alegre neste domingo e fechou o Aeroporto Internacional Salgado Filho por cerca de seis horas prejudicou também as operações nos demais terminais aéreos do País. No total, os aeroportos brasileiros tiveram 83 voos com atrasos em pousos e decolagens, segundo boletim da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) divulgado ao meio-dia.
O número representa 10,9% dos 760 voos programados para este domingo. Outros 44 - cerca de 5,8% voos - foram cancelados. Os maiores atrasos ocorreram no Salgado Filho, com pelo menos 25 dos 33 voos programados - o equivalente a 75% - fora do horário.
Por cerca de seis horas, o terminal aéreo teve as operações impedidas por causa da norte neblina que cobriu a zona Norte da Capital. O Salgado Filho foi fechado ainda durante a madrugada, por olta de 3h50min, por causa da baixa visibilidade na pista provocada pelo nevoeiro. A liberação das partidas no terminal aéreo ocorreu às 9h57min, segundo a Infraero. Os pousos foram autorizados por volta das 10h30min.
De acordo com a Infraero, sete voos foram cancelados, entre pousos e decolagens. Este é o segundo dia que a neblina prejudica a visibilidade na pista do Salgado Filho. Ontem, o terminal aéreo ficou fechado por sete horas e metade dos voos previstos foi afetada.


Abaixo-assinados caem na rede

Internet é usada como arma de protesto, não importa contra ou a favor de quem ou o quê. Políticos são o principal alvo, mas há até pedido de prisão para mulher que matou cachorro

Leonardo Augusto

Você é contra ou a favor da redução da maioridade penal? Está bravo com algum político? E o voto secreto no Congresso Nacional incomoda você? Então vá até a internet e ponha para fora o que pensa. Sites para isso não faltam. Por serem de livre acesso, sobra, também, gente com tempo para brincadeiras. Passe por cima. E, caso tenha dúvidas sobre o peso do seu posicionamento, lembre-se de que a Lei Ficha Limpa, que impede condenados por instâncias colegiadas de se candidatarem nas eleições, teve início com uma proposição de iniciativa popular, incentivada por entidades como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que chegou ao Congresso Nacional com mais de 1,6 milhão de assinaturas.
Brasília é um dos principais destinos dos abaixo-assinados cibernéticos. O que reclama da concessão de aumento de salário para o presidente da República, ministros, deputados e senadores tem cerca de 315 mil assinaturas. O pedido foi enviado ao governo federal, Câmara dos Deputados, Senado e Supremo Tribunal Federal (STF). Hospedado no site www.peticaopublica.com.br, o abaixo-assinado só perde em número de signatários para o que pede "pena máxima de crimes de maus-tratos para a enfermeira que matou o yorkshire", que tem o apoio de 412 mil pessoas. O episódio, ocorrido em Formosa (GO), foi enviado para o Ministério Público, governo e entidades de classe.
O abaixo-assinado contra o aumento dos salários, que foi para a rede em dezembro de 2010, não impediu que os vencimentos fossem reajustados em 133% pelo Congresso Nacional. Também não conseguiu que, no início de 2013, o contracheque dos 11 ministros do STF fosse reajustado em 5%, de R$ 25.323,51 para R$ 26.589,68, provocando efeito cascata nos salários de desembargadores, juízes, procuradores e promotores. O pedido contra a assassina do yorkshire teve melhor sorte. O processo judicial, aberto em 2011, ainda não foi concluído. Mas a enfermeira poderá pegar até cinco anos e seis meses de cadeia, ainda que em regime aberto ou semiaberto.
No ranking de outro site, o www.peticoesonline.com, os abaixo-assinados endereçados ao Congresso Nacional, câmaras municipais, assembleias, prefeituras ou partidos somam 113, ocupando a segunda posição, atrás apenas dos que se referem aos agrupados no tema "justiça, direitos e ordem pública", com 147. Um, chamado "Chega de bolsa-vagabundo", pede o fim dos programas de distribuição de renda do governo federal e de benefícios pagos a parlamentares. O anúncio do abaixo-assinado diz: "Bolsa-Família, bolsa- presidiário, bolsa-drogado, auxílio-gasolina, auxílio-terno, auxílio-moradia... quem já não está cansado disso?". O pedido foi colocado na rede em 23 de maio. A meta dos autores é conseguir 10 mil assinaturas. Até agora, a proposta encontrou apenas quatro apoiadores.
No site www.peticaopublica.com.br, um abaixo-assinado foi encaminhado ao Exército, Marinha e Aeronáutica pedindo a volta do regime militar. Até a segunda-feira passada, 1.619 internautas apoiavam a ideia. O texto apresentando a solicitação dizia: "Muitos dizem: "vocês são antidemocracia", " vocês censuram a imprensa". Digo isso com toda a convicção e certeza, tão certo que sou brasileiro, o que é democracia?". Outro trecho do texto diz: "De que adianta poder escolher o nosso líder sendo que todos os nossos líderes são corruptos?" A lista registrava nomes como "Hitler" e "Mussolini". Um internauta mais divertido escreveu "viva a Lady Gaga". Na terça-feira, porém, a lista não estava mais na internet.
PULANDO A CERCA Um dos abaixo-assinados enviados ao Congresso que menos tiveram apoiadores até agora é o que solicita uma legislação que impeça a Justiça de conceder o pagamento de pensão a amantes. Apenas três pessoas, dois homens e uma mulher, assinaram a lista. O texto que justifica o abaixo-assinado diz que é necessário defender as famílias da atuação das namoradas arranjadas fora do casamento.
Na outra ponta, um dos pedidos que mais receberam assinaturas foi o "Fora Renan", contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), acusado de ter despesas pessoais pagas por lobista. Mas, assim como a lista que pedia a não concessão de aumento para parlamentares e ministros, não teve efeito até o momento. Renan foi eleito presidente do Senado em 1º de fevereiro. Um mês antes, o "Fora Renan" já havia conseguido 1,6 milhão de assinaturas, mesmo total alcançado para a Lei Ficha Limpa, e número mínimo para apresentação ao Congresso de um projeto de lei de iniciativa popular. O abaixo-assinado contra o senador está hospedado no www.avaaz.org.


Avião faz pouso forçado em Anajás, no arquipélago do Marajó

Aeronave precisou pousar depois que cauda bateu em torre de transmissão. No último sábado (8), outro avião sofreu um acidente na cidade.

Aeronave colidiu em uma torre de transmissão e fez pouso forçado (Foto: Raimundo Narciso Corpes/Defesa Civil)
Um avião de pequeno porte fez um pouso forçado neste domingo (9), em Anajás, no arquipélago do Marajó, depois que a cauda da aeronave bateu em uma torre de transmissão. De acordo com a Polícia Civil, o avião vinha no sentido Belém-Anajás quando, durante uma manobra para iniciar o pouso, a cauda do avião bateu em uma das torres. Com isso, o piloto perdeu a estabilidade da aeronave e aterrissou. Como a altitude estava abaixo do nível ideal para o pouso, houve um impacto, e a aeronave perdeu o trem de aterrissagem e parte da cauda.
De acordo com o chefe de gabinete da prefeitura e coordenador municipal de Defesa Civil, Raimundo Narciso Corpes, a aeronave se arrastou na pista por cerca de 200 metros, até parar entre o cemitério da cidade, uma residência e a casa onde funciona a Coordenadoria de Defesa Civil Municipal.
A aeronave, segundo a polícia, pertence à empresa Heiss Taxi Aéreo, a mesma cujo outro avião sofreu um acidente no último sábado (8), também no município de Anajás.
Segundo informações preliminares da Polícia Civil, além do piloto, o avião levava dois passageiros: o proprietário da empresa, e um perito que iniciaria a perícia da aeronave que sofreu o acidente no sábado (8). Ninguém ficou ferido.

Este é o segundo incidente aéreo consecutivo registrado em Anajás. No último sábado (8), três pessoas ficaram feridas após a queda de um avião monomotor da empresa Heiss Taxi Aéreo. De acordo com Narciso Corpes, chefe de gabinete da prefeitura e coordenador municipal de Defesa Civil, a aeronave teria caído logo após a decolagem. O voo seria para Belém.


A segunda missão de paz do general

Depois da pacificação do Haiti, o general brasileiro Carlos Santos Cruz assume um desafio ainda maior: comandar a operação da ONU que quer pôr fim à sangrenta guerra civil do Congo

Pedro Marcondes de Moura

Ao desembarcar na República Democrática do Congo no domingo 2, o general brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz voltou a ocupar um posto almejado por militares em todo o mundo: o comando de uma operação de paz das Nações Unidas. O desafio, porém, promete ser bem maior do que quando concluiu a pacificação na capital haitiana de Porto Príncipe entre 2007 e 2009. Em solo africano, Santos Cruz, de 61 anos, enfrentará um país assolado por uma guerra civil de verdade. Ingredientes que vão além da disputa pelo poder, como diferenças étnicas, conflitos religiosos, controle de riquezas naturais e intromissão de países vizinhos, fizeram da nação africana um verdadeiro barril de pólvora. No total, 55 pessoas, entre civis e militares, ligadas à operação das Nações Unidas já morreram vítimas dos mais de 30 grupos armados em ação. Um deles, o agrupamento rebelde Movimento 23 de Março (M23), formado por ex-militares, contaria com o apoio da vizinha Ruanda. No ano passado, chegou a controlar a cidade de Goma, a mais importante do leste do país.
Para resolver o conflito, o general Santos Cruz terá sob seu comando um efetivo de cerca de 20 mil soldados, de 51 nacionalidades. O Brasil, participante de operações da ONU no Haiti e no Líbano, não enviará tropas. Entre os integrantes, há um efetivo especial de 3.000 homens com a missão de realizar ações ofensivas no combate de grupos rebeldes. Eles representam uma nova mentalidade empregada em missões de paz pela ONU. Se antes as ordens de comando se limitavam a medidas defensivas ou de mediação, neste conflito entende-se que táticas de ataque podem e devem ser usadas na manutenção da estabilidade local. "Tenho 44 anos de Exército e pensei que o Haiti seria o grande desafio da minha carreira, mas essa nova missão é algo maior", disse o comandante.
Segundo Ricardo Seitenfus, representante especial do Secretário Geral da OEA, a escolha de Santos Cruz se deve mais a seus méritos pessoais do que à crescente influência do Brasil em organismos internacionais. "Ele demonstrou ser uma pessoa sensata e qualificada na missão do Haiti", opina Seitenfus. A opinião é compartilhada por Expedito Bastos, pesquisador de assuntos militares da UFJF. "O convite mostra que temos bom militares, mas o reconhecimento internacional do Brasil no contexto das Forças Armadas só se dará quando atuarmos em conflitos de maiores proporções", avalia Bastos.


POLÍBIO BRAGA ON LINE

 A Anac e a Infraero mentem sistematicamente sobre vôos seguros no Salgado Filho

Neste período do ano, o aeroporto Salgado Filho apresenta condições impraticáveis para quem quer viajar para fora ou chegar de algum lugar, porque a neblina não permite operações seguras, já que o campo de pouso não admite vôos seguros. Neste sábado, ocorre novamente o problema. Leia o que acaba de postar no Facebook o vice nacional da OAB, o gaúcho Claudio Lamacchia:
Estou desde as seis da manhã no Salgado Filho esperando o aeroporto abrir para poder sair para BSB e ainda temos de ouvir da Infraero que depois de terminado o inverno eles vão instalar o aparelho que permite pouso e decolagem com neblina. Aliás, há três anos ou mais dizem isto, justamente pelo fato de que depois de passado o inverno tudo volta ao normal e as pessoas acabam esquecendo! E a ANAC, agência que tem como missão fiscalizar e regular o mercado, o que tem feito? É muito desrespeito daqueles que deveriam agir em nome da sociedade e pela sociedade!

DEFESANET

ABIN - Protestos coordenados. Eleva risco para grandes eventos

Antônio Werneck/Gustavo Goulart
Boletim da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), emitido após as manifestações de anteontem em quatro capitais brasileiras contra o aumento de passagens de ônibus, elevou o risco dos grandes eventos, do ponto de vista da segurança. Tanto para os jogos da Copa das Confederações quanto para a visita do Papa Francisco ao Rio, durante a Jornada Mundial da Juventude. Os líderes do movimento, identificados nas redes sociais, passaram a ser monitorados, assim como possíveis vínculos deles com sindicatos e partidos políticos.
O relato é feito diariamente por servidores infiltrados em manifestações populares. O grupo acompanha eventos convocados pela internet. Até mesmo pequenos protestos entram na alça de mira.
No Rio, a manifestação na Avenida Presidente Vargas, na hora do rush do fim de tarde, foi convocada pelo Fórum de Lutas contra o Aumento das Passagens, instalado no Facebook desde 24 de outubro de 2012. Foi logo após o anúncio de que as passagens dos ônibus no Rio iriam ser reajustadas, o que acabou não acontecendo por causa de um pedido do governo federal para conter a inflação.
O fórum não é personalizado. Ele é administrado por integrantes de partidos políticos, por correntes do movimento estudantil, pela União Nacional dos Estudantes (UNE), entre outros segmentos, o que dá à iniciativa um caráter nacional ao se integrar a manifestações em outros estados.
Estudante do 5º período de Ciências Políticas e coordenadora-geral do Diretório Central dos Estudantes da UniRio, Tayna Paolino, de 21 anos, participa do movimento no Rio e avisa que na segunda-feira que vem haverá outra manifestação no mesmo lugar, com concentração marcada para as 14h na Candelária.
- Os movimentos são suprapartidários e se organizam de forma independente. Mas acabam tendo uma mobilização nacional por causa de seus integrantes. Não estamos lutando somente contra o aumento das passagens. Mas ele significa muito nesse contexto. Os empresários estão ganhando muito mais, e nossos direitos não estão sendo respeitados. Lutamos também contra a dupla função dos motoristas, que além de dirigirem estão atuando como cobradores; em favor do passe livre irrestrito para todos os estudantes, inclusive universitários, e desempregados; e pela estatização dos meios de transporte - contou.
Tayna disse que o horário do rush (18h) foi escolhido para a manifestação de propósito:
- Escolhemos essa hora (18h) para sermos ouvidos.









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