sábado, junho 08, 2013 |

2013

Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.

Avião de pequeno porte cai em rio no Amazonas

Sete pessoas estavam a bordo e duas estão desaparecidas, diz policial. Acidente aéreo aconteceu na manhã desta sexta no município de Envira.

Um avião bimotor, modelo Sêneca, prefixo PT- MMX, caiu na manhã desta sexta-feira (7) no Rio Tarauacá em Envira, município a 1.216 km de Manaus, após decolar no aeroporto da cidade. O acidente aéreo foi confirmado pela Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo testemunhas, sete pessoas estavam a bordo. Cinco sobreviveram e outros dois passageiros estão desaparecidos.

De acordo com o investigador da Polícia Civil em Envira Deusarino Freitas, o avião de pequeno porte com capacidade para sete pessoas caiu no rio em frente à cidade, por volta das 10h.

O avião seguia com grupo de jovens do município para Eirunepé, onde iriam disputar a final de um campeonato na cidade vizinha. O avião decolou do aeroporto e cerca de cinco minutos depois caiu. O piloto contou que tentou retornar quando percebeu problemas na aeronave, mas não conseguiu. Até agora cinco vítimas foram resgatadas com vida e dois rapazes continuam desaparecidos, revelou o investigador.

Por não ter equipe do Corpo de Bombeiros no município, a própria população está tentando resgatar as vítimas no local do acidente. Os populares que estão fazendo as buscas porque aqui não tem Bombeiros, relatou Deusarino Freitas. Os sobreviventes estão sendo atendidos no hospital da cidade.

A Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou o acidente e disse que uma equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VII), órgão regional do Cenipa, será enviada para o município, que será responsável por investigar as causas do acidente.

Copa: governo não tem plano B para aeroportos com atraso em obras

Bruna Saniele

Eu não tenho plano B, só tenho plano A. As obras atrasaram, mas há um esforço em garantir que o cronograma seja cumprido até a Copa, disse o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, em relação às obras – já fora do cronograma previsto - dos aeroportos de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, e de Fortaleza, no Ceará. O ministro participou nesta sexta-feira do Fórum de Infraestrutura e Logística promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) em Belo Horizonte (MG).

Conforme o ministro, a aviação nacional deverá ter um ganho de qualidade por causa da concorrência entre a Infraero, que gerencia os aeroportos controlados pelo governo, e as concessionárias que ficaram responsáveis pelos aeroportos privatizados. Os aeroportos da Infraero terão que apresentar uma qualidade superior. Haverá uma pressão maior, que é positiva, sobre o sistema aéreo, disse.

O governo já concedeu à iniciativa privada no ano passado a administração dos aeroportos internacionais de Guarulhos (São Paulo), Viracopos (Campinas) e o Juscelino Kubitschek (Brasília). O leilão de concessão dos aeroportos de Confins (MG) e do Galeão (RJ) deverá ocorrer no dia 30 de outubro.

Ele afirmou também que com o crescimento da classe C, e os investimentos do governo em aeroportos em cidades médias, o setor vai enfrentar problemas. As passagens precisam ter um preço acessível e as empresas precisaram ter vitalidade financeira para resolver esse problema (gerado pelo aumento da demanda). O brasileiro precisa ser tratado como cliente pelas empresas, precisa ter o aeroporto funcionando bem e com serviços, conta.

Aeroporto Salgado Filho fecha para pousos e decolagens

Segundo a Infraero, fechamento ocorre em função da forte neblina na região

Tadeu Vilani/Agencia RBS

Até as 6h15min, pelo menos dois voos haviam sido cancelados

O Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, está fechado para pousos e decolagens desde as 3h deste sábado. Conforme a Infraero, o motivo do fechamento é a forte neblina que prejudica a visibilidade no local.

Dois voos foram cancelados em função da baixa visibilidade. O primeiro, da companhia TAM, previsto para as 5h52min, iria rumo ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O outro é da Gol, com destino a Florianópolis e tinha saída prevista para as 6h13min.

A partida da Gol que iria para Salvador às 6h11min está atrasada.

TRIBUNA DA IMPRENSA - heliofernandes.com.br

Comissão da Verdade, Ministério Público e Secretaria de Direitos Humanos conduzirão exumação de Jango

Deu na Agência Brasil

A exumação dos restos mortais do presidente João Goulart, morto na Argentina em 6 de dezembro de 1976, será conduzida pela Comissão Nacional da Verdade (CNV), o Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul (MPF/RS) e a Secretaria de Direitos Humanos (SDH). Também participarão da exumação a Comissão Especial Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos e o Instituto João Goulart.

A decisão foi tomada hoje (29) em reunião ocorrida em Porto Alegre, com a participação da ministra Maria do Rosário; da coordenadora da CNV, Rosa Cardoso, e da procuradora da República Suzete Bragagnolo, responsável pelo inquérito.

Por imposição do regime militar brasileiro, Goulart foi sepultado apressadamente em São Borja, sem passar por uma autópsia. Desde então, existe a suspeita de que a morte de Jango poderia ter sido articulada pelas ditaduras do Brasil, da Argentina e do Uruguai.

Existem provas de que o ex-presidente foi monitorado durante todo o seu exílio. O ex-agente uruguaio Mario Neira Barreiro, preso no Brasil por outros crimes, deu entrevistas e depoimentos em que disse que existiu a Operação Escorpión, um plano para matar o presidente, que teria sido concluído por meio da adulteração dos remédios para o coração que Jango tomava.

OPERAÇÃO CONDOR

Há um conjunto de indícios que demonstra claramente que Jango foi vigiado no contexto da Operação Condor e há o depoimento de um coautor, uma confissão, apontando que o ex-presidente tomou uma medicação adulterada, disse Rosa.

Uma equipe técnica de peritos de diversas disciplinas forenses será coordenada pelo Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, que terá apoio de peritos argentinos e uruguaios e da Cruz Vermelha Internacional que, com o conhecimento adquirido em casos como o da exumação dos restos mortais do ex-presidente chileno Salvador Allende, exercerá a função de perito independente.

O procurador Ivan Marx, do MPF/RS, disse que a participação de peritos argentinos e uruguaios é necessária pois, se for provado homicídio, o crime ocorreu no contexto de uma articulação entre Brasil, Argentina e Uruguai.

O grupo técnico deverá ser definido em reunião prevista para dia 25 de junho em Brasília ou Porto Alegre. Antes, a CNV e os demais órgãos envolvidos na investigação e a família encaminharão aos peritos toda a documentação reunida sobre o caso e a história clínica do ex-presidente.

Os peritos precisam desses dados para definir as hipóteses e as questões que terão que ser respondidas com o trabalho forense, disse Rosa Cardoso. Não basta juntar todos os peritos, levá-los ao cemitério no mesmo dia, fazer a exumação e definir o lugar para guardar os restos mortais enquanto a perícia é feita. O trabalho é muito mais complexo.

ECO FINANÇAS - ecofinanças.com

Índios ameaçam novas invasões a usina de Belo Monte

BRASÍLIA - Os índios que viajaram do Pará a Brasília para negociar com o governo a construção de usinas hidrelétricas na Amazônia vão ficar pelo menos mais um dia na capital federal. Um grupo deles vai tentar entregar nesta sexta-feira um documento, ainda em elaboração, à Secretaria Geral da Presidência da República. Os índios são contrários às hidrelétricas e querem ser ouvidos com antecedência sobre a construção desses empreendimentos. Eles chegaram a invadir o canteiro de obras da usina de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará, mas o desocuparam como parte do acordo para serem recebidos em Brasília pelo governo. Uma nova invasão não está descartada.

- Se não parar, com certeza, vamos fazer novas ocupações. Se não parar, não vamos aceitar as consultas, que deveriam ter sido feitas antes de qualquer coisa. Já que as obras estão em andamento, é preciso que elas parem, o governo faça a consulta - disse nesta sexta-feira Valdenir Munduruku, líder da aldeia Teles Pires, em Jacareacanga, no Pará, em entrevista à Agência Brasil , após participar do programa Amazônia Brasileira, da Rádio Nacional da Amazônia, em Brasília.

Na terça-feira, um grupo de índios se reuniu com o ministro chefe da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho, no Palácio do Planalto. Eles entregaram uma carta ao governo, pedindo uma manifestação oficial do governo brasileiro, declarando se será ou não respeitada a nossa decisão final, de forma vinculante e autônoma, sobre o processo de consulta proposto.

Na quinta, Carvalho respondeu com outra carta, na qual disse que o governo vai realizar um processo de consulta sobre o aproveitamento dos recursos hídricos na bacia do rio Tapajós. Segundo a Secretaria Geral da Presidência, formalmente os índios cobraram participação apenas nas decisões sobre a exploração da bacia do Tapajós, onde vivem. Belo Monte, a usina ocupada por eles, fica no Rio Xingu, a 500 km de distância. As posições do povo Munduruku terão fundamental importância no processo de tomada de decisão do governo federal, na perspectiva de garantir integralmente os direitos constitucionais dos povos indígenas, afirmou o ministro.

Os 148 índios que saíram do Pará chegaram a Brasília na terça, em dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). Eles passaram a primeira noite em alojamentos cedidos pelo governo e, segundo a Secretaria Geral, voltariam no dia seguinte para o Pará. Mas os índios resolveram ficar e estão atualmente hospedados Centro de Formação Vicente Cañas, localizado em Luziânia, município goiano do Entorno de Brasília. O centro pertence Conselho Indigenista Missionário (Cimi), ligado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

A Secretaria Geral da Presidência informou que, ao resolverem esticar o prazo de permanência em Brasília, o governo não tem mais o compromisso de levá-los de volta ao Pará em aviões da FAB.