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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 30/05/2013


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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


Militares brasileiros fazem homenagem aos soldados das missões de paz da ONU

Brasília – Em celebração ao Dia Internacional dos Mantenedores da Paz das Nações Unidas (ONU), os chamados peacekeepers, 600 militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica prestaram homenagens aos militares em missões de paz no mundo.
Durante a cerimônia, um grupo de ex-integrantes de missões de paz desfilou com boinas azuis, símbolo dos mantenedores da paz das Nações Unidas. Um capacete da cor azul e uma coroa de flores homenagearam militares mortos nas missões e durante o terremoto do Haiti, em 2010.
Entre os brasileiros homenageados, está o capitão de mar e guerra e fuzileiro naval, Alexandre Mariano Feitosa, que participou de missões de paz no Haiti, na Síria e em Nova York, na sede da ONU. Para ele, o dia não é apenas um reconhecimento ao trabalho de quem luta pela paz mundial.
“Esse é um dia muito importante para nós mantenedores da paz pela importância do trabalho feito em diversos cantos do mundo e pelo resultado desse trabalho que é a paz que nós conseguimos levar às regiões, não só por causa das operações, mas também pela parte cívico-social, pois existem lugares onde o apoio militar é aquele que chega e dá suporte para a região, como alimentação e segurança. A presença do militar é importantíssima”, disse.
O capitão destacou a satisfação em receber a homenagem. “Me sinto muito lisonjeado, muito orgulhoso de poder representar bem a Marinha do Brasil e o corpo de fuzileiros navais nas missões de paz. É uma satisfação muito grande, em primeiro lugar, por poder levar a paz em regiões tão conflituosas que a gente vê que carece de um diálogo, de algo que nós brasileiros temos, como a nossa capacidade de bem negociar, de chegar a um consenso. É uma satisfação ser brasileiro e poder levar uma esperança de paz.”
Em 29 de maio de 1948, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas criou a primeira missão de paz, na Palestina. Mas a data em celebração aos mantenedores da paz passou a ser comemorada a partir de 2003. O Brasil participa das missões de paz da ONU desde 1956. Em Brasília, as homenagens aos peacekeepers, conhecidos como boinas azuis, são organizadas por meio de rodízio entre as Forças Armadas.
 
Avião atinge casas e mata pilotos

A queda de um avião monomotor em uma área residencial de Sorocaba (SP) deixou dois mortos ontem. A aeronave Comp Air 8, de prefixo PP-XLR, havia decolado do aeroporto dda cidade às 15h26 com destino a Jundiaí (SP), mas caiu após quatro minutos de voo, atingindo uma área densamente povoada na Zona Norte de Sorocaba, no Bairro Jardim São Guilherme. Únicos ocupantes do avião, o piloto, Cauan Zuccoli Michelino, de 30 anos, e o copiloto, Fernando Bondezan Moreira, de 34, morreram no local, segundo o Corpo de Bombeiros. A aeronave atingiu a parte da frente de duas casas e depois explodiu, mas ninguém se feriu – um dos imóveis estava vazio e a ocupante da outra casa conseguiu sair. "Estava almoçando na cozinha e levei um susto com o barulho e tentei correr", disse Andreza de Oliveira, de 16, que foi retirada do local por vizinhos.

Aviões não tripulados serão usados na Copa das Confederações

ImagemOs Vants (veículos aéreos não tripulados) adquiridos pelo governo brasileiro serão utilizados durante dois jogos da Copa das Confederações que acontece entre os dias 15 e 30 de junho no Brasil. 
Esses equipamentos serão deslocados para serem empregados na abertura do torneio, que acontecerá no estádio Mané Garrincha, em Brasília, para a partida entre Brasil e Japão, além da final da competição, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.
No caso específico da capital fluminense, as aeronaves poderão fazer o acompanhamento das autoridades e do espaço aéreo no local.
A FAB (Força Aérea Brasileira) recebeu em janeiro mais dois aviões não tripulados para vigiar as fronteiras. O investimento foi de R$ 48 milhões.
Os Vants são aeronaves controladas remotamente, a partir de uma base em terra. A versão comprada pela Polícia Federal é capaz de fotografar o rosto de um traficante a 9.000 metros de altitude, segundo a empresa fabricante israelense.
 
Segurança de megaeventos é disputada por militares e PF

MARCO ANTÔNIO MARTINS
DO RIO

ImagemA 18 dias do início da Copa das Confederações, Forças Armadas e Polícia Federal travam uma disputa pelo controle do órgão que chefiará a segurança pública nos grandes eventos que o país sediará. 
Com a saída no início do mês do delegado federal Valdinho Caetano da chefia da Secretaria Extraordinária dos Grandes Eventos, militares pressionam para que o órgão, hoje vinculado ao Ministério da Justiça, seja transferido para a Defesa.
Caso isso não ocorra, há expectativa de que, ao menos, um militar seja indicado para o posto.
A secretaria cuidará, além da Copa das Confederações, de eventos como a Jornada Mundial da Juventude, da Igreja Católica, em julho.

Ontem as Forças Armadas realizaram em diferentes pontos do Rio um treinamento para exibir novos equipamentos. Apesar das assessorias dos ministérios da Justiça e da Defesa dizerem há meses que "cada área atua em sinergia", militares e policiais dizem que isso não acontece, de fato. Pelo contrário.
Anteontem, a Vila Militar, na zona oeste do Rio, foi palco de mais um capítulo da disputa. O local recebeu integrantes das forças de segurança envolvidos nos dois grandes eventos - Copa das Confederações e Jornada. Apenas a PF não mandou representantes no encontro.
Um militar do Exército disse acreditar, ainda no palanque montado para as autoridades, que até o início dos eventos as arestas entre Forças Armadas e Polícia Federal "serão acertadas".
O general José Alberto Abreu, coordenador da segurança da Jornada Mundial da Juventude, preferiu colocar panos quentes no caso.
"Temos plena confiança de que a Secretaria de Grandes Eventos coordenará bem e que não haverá necessidade de auxílio do Exército", disse anteontem.
O delegado federal Valdinho Caetano resolveu abandonar o cargo por se sentir desprestigiado. Ele reclamou que todos os investimentos vinham sendo feitos nas Forças Armadas em detrimento da Polícia Federal.
A secretaria, por exemplo, teve verba autorizada de R$ 643 milhões em 2012, mas só desembolsou R$ 105,7 milhões para a aquisição de equipamentos para a PF.
Além disso, integrantes da corporação dizem que o ministro Celso Amorim (Defesa) age nos bastidores para aumentar a influência no governo.
Em uma audiência pública, no Senado, no dia 9, Amorim defendeu a ideia de que um militar ocupe a secretaria de grandes eventos.
Na mesma ocasião, ele lembrou o desejo de que o orçamento das Forças Armadas passe de 1,5% do PIB (Produto Interno Bruto) para 2%.
DEMONSTRAÇÃO
Ontem o Exército, a Marinha e a Aeronáutica mostraram os equipamentos obtidos para os eventos.
A Aeronáutica simulou a interceptação de um voo, enquanto a Marinha realizou ações no litoral do Rio.
Em público, nenhum policial comenta, mas nos bastidores eles dizem que a falta de prestígio vem desde a greve da PF no ano passado.
Segundo eles, a forma que o movimento foi conduzido desagradou a presidente Dilma Rousseff.

Jatos fazem exercício de defesa sobre o Maracanã

Caças "interceptaram" avião; FAB também pretende usar Drones na segurança Aérea

Após detectar um avião de médio porte "em atitude furtiva e hostil" voando sem identificação no espaço aéreo do Rio, próximo ao estádio do Maracanã, o sistema de defesa militar pôs no ar dois caças F-5M e deixou claro se necessário, os jatos poderiam usar a Força do canhão de bordo, um poderoso 20 milímetros de tiro rápido ou de mísseis ar-ar Piranha. A prioridade, porém, era obrigar o intruso a pousar. A operação foi rápida, de 20 minutos. O avião invasor desceu. O exercício da Força Aérea Brasileira (FAB) tinha sido um sucesso.
A aeronave turboélice "Interceptada", um Emb-120 Brasília (C-97 na designação da Força), transportava jornalistas, chamados ontem pela FAB para acompanhar o exercício que integra o esquema de segurança do País para a Copa das Confederações, evento esportivo que começa no próximo dia 15.
Drones. A FAB também anunciou o uso de ao menos um drone, o veículo não tripulado, em Brasília, no dia 15 de junho, no esquema de vigilância do jogo de abertura da competição.
O modelo RQ-450, fabricado em Israel, é um dos quatro da frota da FAB. A aeronave estará em operação durante o período de restrição do espaço - uma hora antes e quatro horas depois do início do jogo ao tráfego sobre o estádio Mané Garrincha.
O drone vai decolar da Base Aérea e cumprirá a missão de reconhecimento de toda a área de segurança estabelecida ao redor do complexo, com o cuidado de não interferir no trânsito aéreo fora do perímetro fechado. Está em análise a utilização de Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant) na final, no Rio. Também não está definido o emprego das aeronaves na Jornada Mundial da Juventude, que ocorrerá de 23 a 28 de junho, no Rio.
Os RQ-450 da FAB, fabricados pela israelense Elbit Systems, são equipados com uma câmera colorida de alta resolução que envia os dados ao vivo por meio de um sistema de transmissão de dados. Também é possível obter imagens em preto e branco com o uso de um modo infravermelho, que permite identificar pessoas, veículos e movimento, mesmo a noite ou sob copas de árvores, por exemplo. O Vant brasileiro não opera armado. A autonomia é de 36 horas. Desta forma, se necessário, duas unidades podem manter a vigilância ininterruptamente. Os drones integram o Esquadrão Hórus, da Base de Santa Maria (RS).
Com 10,5 metros de envergadura e 6,1 m de comprimento, os Vants são pintados de cinza claro como recurso de camuflagem. Podem atingir até 5.500 metros de altitude. Emitem pouco ruído. O RQ-450 é comandado por uma dupla de oficiais que permanece em uma cabine no solo, eventualmente instalada a quilômetros de distância da zona de atuação.
Exército e Marinha. O ensaio de ontem envolveu, também, um time do Exército, que simulou a tomada da estação de energia que abastece todo o Maracanã, ameaçada, em tese, de ocupação por um grupo radical. Em outro cenário, a Marinha inspecionou dezenas de embarcações na Baía da Guanabara. Os fuzileiros navais "resgataram" um atleta "sequestrado" por terroristas - ou traficante.

Avião com destino ao Chile sobrevoa SP por 3 horas e volta a Guarulhos

Voo partiu às 17h54 e chegaria às 20h55, mas pousou em SP às 20h44. LAN diz que houve falha em trem de pouso e que piloto fez ação correta.

Tahiane Stochero - Do G1, em São Paulo

Uma pane em um Airbus da LAN que seguia de São Paulo para Santiago, no Chile, fez com que o piloto retornasse ao Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, de onde partiu, três horas depois da decolagem na terça-feira (28).
Durante este período, a aeronave ficou dando voltas sobre o estado de São Paulo, segundo o site Flight Radar 24, que acompanha os voos no espaço aéreo brasileiro. Segundo o comandante Carlos Camacho, do Sindicato dos Aeronautas, o rastreamento feito pelo site é confiável.
A empresa não comentou o sobrevoo sobre o estado, afirmando que o procedimento adotado pelo piloto foi correto e que o aeroporto de Cumbica era o previsto para retorno em caso de algum problema.
O voo LA 753, operado pela Lan diariamente de Guarulhos, estava previsto para decolar às 17h35 de terça. A decolagem, com atraso, ocorreu às 17h54, segundo o Gru Airport, que administra o aeroporto de Cumbica.
Em vez de seguir para o destino, o Aeroporto Comodoro Arturo Merino Benítez, em Santiago, o Airbus ficou sobrevoando o estado de São Paulo até as 20h44, quando pousou de volta em Guarulhos. A previsão da companhia era que o voo pousasse no Chile às 20h55.
Segundo a LAN, houve um problema no trem de pouso do Airbus, que foi detectado pelo comandante na primeira hora de voo. Por isso, os pilotos decidiram retornar. A LAN não informou o motivo do piloto ficar sobrevoando São Paulo antes do novo pouso.
A empresa disse que a aeronave retornou para Guarulhos porque "todo avião, antes de decolar, tem um plano traçado para onde deve voltar caso algum problema seja identificado" e que o procedimento seguiu protocolos de segurança.
O desembarque ocorreu sem problemas e os passageiros serão realocados em novo voo, previsto inicialmente para a tarde desta quarta-feira (29), de acordo com a empresa.
A aeronave, um A-320, tem capacidade para 156 passageiros. O grupo Latam Airlines, que responde pela TAM pela LAN após a união das empresas, não informou quantas pessoas estavam a bordo.
Rota mostra voltas sobre o estado

O mapeamento da rota feita pelo LA 753 após a partida mostra que, em um primeiro momento, a aeronave se posicionou em direção a fronteira do país, mas, em seguida, mudou o rumo em diversas direções pelo interior de São Paulo. Entre subidas e descidas, mudou a rota para Jundiaí, Campinas, São José dos Campos e Rio de Janeiro, informou o site Flight Radar 24. O G1 foi informado do fato por um leitor por meio do VC no G1.
Segundo Camacho, se acompanhado em tempo real, o site tem um atraso de no máximo dois minutos.
Para o diretor do Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Vôo, Francisco José da Silva Cardoso, a ação do piloto, de ficar dando voltas antes de pousar, serviu para gastar combustível. “Para voos de longo curso, como este, que tem mais de quatro horas de duração, o avião decola com tanque cheio. Se há um problema no trem de pouso, não haveria como fazer um pouso de imediato, devido aos riscos. O procedimento do piloto foi normal e previsto”, afirmou Cardoso.
A tese dele é que o trem de pouso pode ter ficado emperrado na decolagem, não recolhendo corretamente. “O avião não teria, neste caso, como seguir para Santiago. Aqui em Guarulhos as condições para ele pousar seriam melhores”, disse o diretor.
Já para Camacho, no entanto, não era necessário o piloto dar tantas voltas para retornar para fazer o pouso, pois a aeronave comportaria um pouso em Cumbica com peso semelhante ao da decolagem.
O Serviço Regional de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), subordinado à Aeronáutica, informou que não foi notificado do caso.
Veja abaixo a nota da LAN:

"A LAN informa que o seu voo LA 753, que fazia a rota entre São Paulo e Santiago, na noite de ontem (28), teve que retornar à cidade de origem, devido a uma pequena falha no sistema do trem de pouso do avião, detectada pelo comandante durante a primeira hora de voo. Em conformidade com os procedimentos estabelecidos, a aeronave retornou ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, onde os passageiros foram desembarcados sem problemas. Eles serão realocados em outra aeronave para realizar o voo hoje (29 de maio).
O procedimento realizado é estabelecido pelos protocolos operacionais e de segurança da empresa, visando proteger a integridade e o bem-estar de seus passageiros.
A companhia providenciou serviços de alimentação e hotel para todos os passageiros.
A LAN lamenta o transtorno e os inconvenientes que o evento possa ter causado aos seus clientes, mas reitera o seu compromisso com a segurança como um valor inegociável dentro de seus padrões operacionais"
 
Anac concede 1ª autorização para drone particular e civil voar no Brasil

Empresa obtém certificado a avião de 15 kg que monitorou usina de Jirau. Até então, só PF e FAB tinham aviões não tripulados autorizados a operar.

Tahiane Stochero - Do G1, em São Paulo

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) concedeu nesta quarta-feira (29) a primeira autorização para um drone civil privado operar no Brasil.
O documento, chamado de Certificado de Autorização de Voo Experimental (Cave) para veículos aéreos não tripulados (chamados no país de "vants”), foi entregue nesta manhã em São José dos Campos (SP) para a empresa XMobots operar o Nauru 500, um avião de 15 quilos que pode atingir até 78 km de distância. Quando for voar, a empresa precisa notificar a Aeronática.
ImagemAté então apenas a Polícia Federal possuía certificação para operar vants civis – são dois aviões comprados de Israel. Nenhuma autorização havia sido expedida até então para drones brasileiros. Já a Força Aérea possui 4 unidades, também israelenses, mas que, como são militares, não precisam de validação da Anac.
Em abril, o G1 divulgou com exclusividade que mais de 200 drones estão em operação no Brasil sem que exista regulamentação para emprego comercial destas aeronaves. Eles desempenham funções que antes dependiam de aviões e helicópteros, como a captação de imagens aéreas, buscando maior eficiência e alcance, redução de custo e mais segurança.
A Anac informou que o Cave autoriza a aeronave a operar para fins de pesquisa e desenvolvimento e determina diversas limitações para garantir a segurança do voo. Uma das exigências é que os voos sejam realizados apenas em áreas remotas e com condições meteorológicas visuais diurnas. Além disso, o piloto remoto ou observador deve manter contato visual direto com a aeronave durante todo o voo.
Segundo o diretor da XMobots Fábio Henrique de Assis, o processo para obtenção do Cave do Nauru começou em outubro de 2012, após o modelo ser usado por mais de um ano no monitoramento da construção da usina hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia, a serviço do consórcio que administra a obra.
Nesta fase, diz o técnico, o Nauru completou mais de 70 horas de voo que foram decisivas para melhorar seu desempenho. “Ele enfrentou vento forte, perdeu o link, sofreu situações de desestabilização nos pousos e decolagens que serviram para que pudéssemos fazer ajustes e ter a confiança que precisávamos para usá-lo”, afirma Assis.
Paraquedas de segurança

Uma das preocupações no processo de certificação é com a segurança. No Brasil, é proibido pela Aeronáutica o uso de drones em regiões habitadas.
Além disso, o controle aéreo deve ser informado com 30 dias de antecedência sobre a área em que se pretende voar – neste caso, a FAB autoriza ou não o voo e avisa os pilotos de aviões e helicópteros para desviarem, evitando riscos de colisão.
Para conseguir a certificação, diz Assis, o Nauru possui um sistema que, caso o avião perca a conexão com o piloto em terra, retorna e pousa sozinho em um ponto previamente determinado. Além disso, para não cair sobre as pessoas, possui um paraquedas acoplado. A empresa não pretende voar sobre cidades, o que já facilitou o processo de negociação com a Anac, informou o diretor da XMobots.
“Estamos trabalhando em conjunto com a Anac desde 2010 em busca da obtenção do certificado para outro modelo, o Apoena, que ainda não conseguimos. Mas este trabalho serviu para sabermos o que era necessário aprimorar e fazer adaptações ao projeto. Quando entramos com o pedido junto à Anac para a autorização do Nauru, já sabíamos os procedimentos”, afirma Assis.
O Cave autorizado pela Anac seguiu o processo determinado pela Instrução Suplementar 21-002A, expedida em outubro de 2012, e que explica os documentos que as empresas e pessoas que desejam operar drones no país devem seguir.
É um texto preliminar para uma regulamentação que a Anac pretende definir até o fim de 2012, em parceria com a indústria de defesa, para tentar regulamentar o uso comercial dos sistemas no país.
Após concluir 50 horas de voo com a Cave para desenvolvimento, a empresa poderá requisitar à agência novos certificados para pesquisa de mercado e treinamento de pilotos. Atualmente, não há especificação da agência sobre quais requisitos e conhecimentos prévios os pilotos de vants devem ter para operar os aviões no país.
Para o gerente-geral de Certificação de Produto Aeronáutico da ANAC, Hélio Tarquinio, a emissão do Cave mostra a "maturidade" da indústria brasileira de vants e que a Anac "considera o tema relevante e trabalha de forma a viabilizar as operações", divulgou a agência.
 
Aeronave faz pouso forçado no aeroporto de Montes Claros

Trem de pouso quebrou ao tocar a pista. Três pessoas estavam a bordo.

Do G1 Grande Minas

Uma aeronave de pequeno porte, com prefixo PR-ZSZ, que saiu de Caldas Novas (GO), sentido Porto Seguro (BA), fez um pouso forçado às 11h25 desta quarta-feira (29), no aeroporto de Montes Claros (MG). Três pessoas estavam a bordo, mas segundo informações da Infraero, ninguém se feriu.
Ainda de acordo com a Infraero, no momento da aterrisagem, o trem de pouso quebrou e o bico da aeronave tocou o chão.
A pista de pouso do aeroporto ficou interditado até às 11h42, mas as operações no local continuaram sendo feitas normalmente.
O comando da Aeronáutica investiga as causas do acidente.
 
Simulação de acidente aéreo prepara aeroporto de Manaus para Copa

Teste durou 40 minutos e simulou incêndio em aeronave de médio porte. Infraero diz que Eduardo Gomes estará preparado para mundial.

Do G1 AM

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) realizou na manhã desta quarta-feira (29) uma simulação de acidente aéreo com passageiros feridos e mortos no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, na Zona Oeste de Manaus. O Plano de Emergência, realizado anualmente, foi organizado na cabeceira da pista de decolagem para avaliar a capacidade de resposta em casos de emergência dessa natureza. O exercício também teve a meta de preparar as equipes para a Copa do Mundo de 2014.
A simulação teve a participação de homens do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Civil, Aeronáutica e Polícia Federal e do Manaustrans, que controlaram o fluxo de carros no local. O procedimento também contou com a operação do Corpo de Voluntários de Emergência do Aeroporto (CVE), que conta com funcionários regulares do aeroporto que receberam treinamento de primeiros socorros.
O Plano durou 40 minutos e simulou o incêndio em uma aeronave de médio porte com 1.200 litros de combustível e com 27 pessoas a bordo. Na simulação, o avião teve problemas no pouso. Após a simulação do acidente, a torre de controle do aeroporto acionou socorro às vítimas.
Cerca de cinco minutos após o fogo ter sido iniciado, seis caminhões de combate a incêndio, que fazem parte do Plano de Emergência do aeroporto, chegaram ao local e conseguiram extinguir o fogo. O procedimento de combate às chamas durou cerca de dez minutos.
Um dos voluntários do CVE e operador de raio-x do aeroporto de Manaus, Paulo dos Reis contou como são preparados para as ocorrências. "Todos nós somos funcionários em várias funções do aeroporto, e recebemos um treinamento teórico e prático para auxiliar no atendimento de ocorrências deste tipo", informou.
Militares da base aérea da Aeronáutica fizeram o papel das 27 vítimas que estavam divididas entre diferentes graus de ferimento. Elas foram atendidas tanto pelo CVE, quanto pelas equipes de paramédicos do aeroporto. O atendimento desde o incêndio até o socorro das vítimas durou cerca de 40 minutos.
Segundo o tenente do Corpo de Bombeiros, Martins Costa, as equipes de Bombeiros que atenderam a ocorrência não foram avisadas da simulação. "Só quem estava ciente da realização do simulado éramos nós da coordenação da ação. As equipes foram acionadas como se realmente tivesse acontecido um acidente", contou. "O resultado foi positivo. É importante lembrar que em uma situação real o desgaste emocional e físico influenciam bastante", acrescentou.
O superintendente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Aldecir Lima, afirmou que a simulação segue os padrões da Agência Nacional de Aviação (Anac), realizado anualmente. "Este treinamento tem como objetivo verificar se os recursos de segurança do aeroporto e dos demais órgãos da cidade estão preparados para este tipo de ocorrência", disse.
Ele afirmou ainda que o Aeroporto de Manaus segue o padrão máximo de segurança e atendimento a emergências. "Temos um plano de emergência, que é conhecido por todos os órgãos de Manaus, que é acionado e conta com viaturas de combate a incêndio, ambulâncias, etc. Em uma escala internacional de 0 a 10, o aeroporto de Manaus está no nível máximo no plano de segurança. Com certeza, com esses padrões, o aeroporto vai estar preparado para a Copa", disse.
Após a operação é realizado um relatório técnico, onde serão avaliadas a integração entre os órgãos e a participação efetiva das equipes. As falhas serão apontadas e orientadas às equipes.
 
FAB simula interceptação de avião para Copa das Confederações, no Rio

Brasília C-97 foi interceptado no ar por dois caças F-5 na simulação. Esquema aéreo para grandes eventos foi divulgado nesta quarta-feira (29).

Alba Valéria Mendonça e Renata Soares - Do G1 Rio

A Força Aérea Brasileira (FAB) fez nesta quarta-feira (29) a simulação de como será uma abordagem a uma aeronave não identificada durante no espaço aéreo brasileiro nas capitais onde serão realizados os jogos da Copa das Confederações, em julho. Num voo que partiu do Aeroporto Santos Dumont, o avião do modelo Brasília C-97 foi interceptado no ar por dois caças F-5. A aeronave simulava estar com o transponder dessligado.
ImagemAo detectar a entrada da aeronave no espaço aéreo, a torre de controle entra em contato com o avião. Não obtendo resposta em três minutos, caças passam a escoltar a aeronave. Caso as determinações de utilização do espaço aéreo continuem sendo desrespeitadas, a aeronave é conduzida até uma área remota da Base Aérea de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, onde depois de pousar passará por rigorosa revista de tripulantes, passageiros e da própria aeronave.
Durante os jogos todo o espaço aéreo vai ficar restrito a partir do Aeroporto Santos Dumont e do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) num raio de 100 km. Somente aeronaves das forças de segurança e o helicóptero que vai filmar o estádio terão permissão para voar neste perímetro. Apesar das restrições, os voos comerciais tanto do Santos Dumont quanto do Tom Jobim não sofrerão qualquer tipo de alteração.
Nos dias de jogos, o patrulhamento do espaço aéreo nas cidades-sede vai começar a ser feito uma hora antes da partida e até quatro horas após o término, com caças voando durante todo esse tempo. O treinamento para o patrulhamento aéreo começou a ser feito em outubro de 2012.
O planejamento da FAB para o controle do espaço aéreo e as ações de defesa durante a Copa das Confederações foi divulgado nesta quarta. As informações foram transmitidas durante coletiva no Departamento de Controle do Espaço Aérea (DECEA), no Centro.
De acordo com os critérios de segurança, que também servirão para outros eventos como Jornada Mundial da Juventude, Copa do Mundo e Olimpíadas, a FAB vai operar com áreas de exclusão (reservada, restrita e proibida) em determinadas porções do espaço aéreo com tamanhos e níveis de acessos diferentes. As regras também valem para outros estados.
ImagemPara o coronel Ary Rodrigues, chefe do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea, desta maneira, a segurança do público, dos atletas, das autoridades e dos participantes em geral, será tranquila.
"Estamos aqui para garantir a segurança do espaço aéreo e logo, das pessoas envolvidas nesse evento. Com as aeronovaes, a FAB irá monitorar o impacto ambiental e também a localização. Esperamos realmente que tenhamos um evento calmo e sem maiores problemas", disse.
O coronel explicou ainda que as áreas de exclusão serão separadas por cor. A reservada será branca, a restrita será marcada pela cor amarela e a proibida, vermelha. "Nosso objetivo é denominar a área no entorno do estádio do Maracanã com este planejamento minucioso. Temos 2.600 controladores com120 horas de voo para que tenhamos um bom desempenho", explicou.
Aeronaves

Durante o evento, a FAB também vai contar com nove aeronaves que irão monitorar a cidade. São elas: duas F5 (alta performace), duas Super Tucano, dois helicópteros, uma Eco 99, uma de abastecimento e uma F5 extra que ficará em alerta na base de Santa Cruz, na Zona Oeste.
"As medidas de segurança serão adotadas durante os eventos em todos os estados", concluiu o coronel Ary Rodrigues Bertolino.
Força Aérea e PF devem usar aviões sem tripulação para fazer segurança da Copa das Confederações

Abertura do evento esportivo em Brasília e encerramento no Rio teriam apoio das aeronaves

ImagemA FAB (Força Aérea Brasileira) e a PF (Polícia Federal) deverão usar VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados) para ajudar a fazer a segurança dos jogos da Copa das Confederações. As aeronaves serão utilizadas na partida de abertura, em Brasília (DF), e de encerramento, no Rio de Janeiro (RJ).
As aeronaves estão na base montada em São Miguel do Iguaçu (PR), na tríplice fronteira do Brasil com a Argentina e o Paraguai, e foram usadas na Operação Ágata 7, iniciada no dia 18, com o objetivo de combate aos crimes transfronteiriços. O ministro da Defesa, Celso Amorim, deve tomar a decisão de usar os VANTs na Copa das Confederações nos próximos dias.
Se autorizado o uso, os aviões vão para a Base da Marinha, em São Pedro da Aldeia (RS), e outra parte para Brasília. No caso específico da capital fluminense, as aeronaves poderiam servir para o acompanhamento de autoridades e o espaço aéreo no local.
As aeronaves sem tripulação ajudaram a localizar 3,5 toneladas de maconha na região Sul. A droga apreendida pelas forças militares e policiais já vinha sendo monitorada a partir do levantamento de informações de inteligência.
O repasse dos pontos principais de localização do entorpecente permitiu o planejamento da ação. Posteriormente, as câmeras desses aviões registraram as embarcações transitando pelo Lago de Itaipu. Em terra, a PF foi mobilizada até o local onde o barco estava atracado.
Essa foi a primeira ação integrada da FAB e da PF, cujo resultado levou à decisão de as forças manterem o projeto em curso.

 
Copa das Confederações: FAB usará até 10 aviões de patrulha por jogo

A Força Aérea Brasileira (FAB) apresentou nesta quarta-feira, no Departamento de Controle do Espaço Aéreo, no Rio de Janeiro, o esquema de segurança aérea das cidades-sede durante a Copa das Confederações. As capitais serão patrulhadas por oito a dez aeronaves que estarão no ar ou preparadas para decolar no período de uma hora antes e quatro horas depois do início das partidas.
Os aviões da FAB vão interceptar qualquer aeronave que não respeite as determinações do controle aéreo e não seja identificada em um prazo de três minutos. Para demonstrar como é feita a abordagem, os militares embarcaram com a imprensa em um voo que saiu do Aeroporto Santos Dumont, no centro, para a Base Aérea de Santa Cruz, na zona oeste.
Dois caças F-5 M, simulando o procedimento, interceptaram o C-97 Brasília, da FAB, e o acompanharam até a base, para que lá fosse feita uma inspeção em solo pelo Batalhão de Infantaria Especial da Aeronáutica.
Aviões Supertucano, F-5 M e F-2000 farão parte do patrulhamento, além de helicópteros e aviões de rastreamento E-99. Cada capital terá ao menos uma aeronave de cada tipo voando e outra preparada para decolar.
Nesse período de cinco horas, que inclui o horário dos jogos, o espaço aéreo em torno dos estádios ficará restrito. Em um raio de oito quilômetros, chamado Área Vermelha, apenas aviões de defesa, de organizadores (Fifa e autoridades brasileiras) e autorizados pelo Comando de Defesa Aérea Brasileira (Comdabra) poderão voar. Para não prejudicar a circulação nos aeroportos, esses raios não desenharão círculos perfeitos, possibilitando a entrada e a saída dos terminais de cada cidade.
Na Área Amarela, com 14 quilômetros de raio a partir dos estádios, aviões particulares e táxis aéreos não vão poder voar. A terceira área de exclusão, a Branca, será de 80 quilômetros de raio nas cidades sem aeroportos internacionais e de 100 quilômetros no Rio e em Brasília. Nela, só poderão voar aeronaves comerciais, particulares, de defesa, fretados e táxis aéreos. Outros tipos de veículos aéreos estarão impedidos, como asas-delta, balões, aviões agrícolas e naves remotamente tripuladas.
Para administrar o espaço aéreo nesses períodos especiais, os 2,6 mil controladores de voo vêm sendo treinados desde outubro de 2012. Cada um deles passou por 120 horas no simulador de controle em São José dos Campos, se preparando para situações como tempo ruim, excesso de demanda e falta de equipamentos e contingente. Dois dias antes e dois dias depois dos jogos, os aeroportos das capitais ficarão inteiramente sob comando da FAB.
De acordo com a Força Aérea, o planejamento foi feito considerando que 97% dos ingressos foram comprados por brasileiros e 50% moram nas próprias cidades-sede. A partir do dia 5 de junho, os slots (horários de decolagem e pouso) serão disponibilizados para os 37 aeroportos que integram o planejamento para os dias dos jogos. Cerca de 80% serão destinados a voos comerciais e delegações, 10% para os organizadores e 10% para os aviões particulares.
Força Aérea poderá abater aviões sem autorização da presidente durante Copa das Confederações

Fernando Cavalcanti

Nos dias de jogos da Copa das Confederações, a Aeronáutica terá permissão para abater aeronaves em espaço aéreo brasileiro consideradas hostis sem precisar da autorização da Presidência da República. Nas próximas semanas, um decreto será publicado pela presidente Dilma Rousseff autorizando a operação defensiva, que só será adotada em caso de necessidade extrema.
Pela lei brasileira, em tempos de paz, aviões só podem ser abatidos do ar pelas Forças Armadas após autorização expressa do Palácio do Planalto. Mas, de acordo com o coronel aviador Alcides Teixeira Barbacovi, chefe do Estado-Maior Conjunto do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro, durante a Copa das Confederações, que começa no próximo dia 15, será delegado o poder de policia ao Comandante da Aeronáutica.
Isso significa que a decisão de abate , que no momento é prerrogativa exclusiva da Presidente da República, poderá ser tomada pelo comandante da Aeronáutica. Com esse expediente, o tenente brigadeiro do Ar Juniti Saito poderá autorizar a derrubada de qualquer aeronave que coloque em risco grave a segurança nacional durante da Copa das Confederações.
Na última quarta-feira, a FAB (Força Aérea Brasileira) anunciou quais serão as alterações na política de controle do espaço aéreo brasileiro durante o torneio da Fifa, que acontecerá em seis capitais do país. Os militares aproveitaram a oportunidade para demostrar à imprensa suas capacidades e operações de defesa, simulando a interceptação de um avião suspeito por uma par de caças F5M.
Conforme antecipou o UOL Esporte, o esquema de defesa se dará em camadas concêntricas ao redor dos estádios que receberão os jogos. Nas cidades que receberão as partidas, uma série de restrições será imposta à aviação desde uma hora antes do início do jogo até quatro horas depois do término do evento.
Será criada uma área reservada no espaço aéreo, onde qualquer avião que não se identificar ao ingressar, será interceptado em até três minutos. Na área proibida, somente aeronaves militares, de salvamento ou essenciais para o funcionamento do evento, como as de imprensa, poderão voar.
Para garantir que ninguém esteja onde não deve, a FAB vai contar com pelo menos três aeronaves no ar fazendo o policiamento do espaço aéreo da cidade-sede nos dias de jogos. São elas: um caça supersônico F5M, um avião de ataque leve Super Tucano e um helicóptero artilhado (Black Hawk ou Sabre), com o eventual apoio de uma avião radar R99 e de um reabastecedor. No solo ficarão mais um de cada modelo para fazer o revezamento.
Segundo a FAB, esta operação não irá afetar a defesa das fronteiras do país, realizada com caças que compõem a frota da operação permanente Alerta Brasil, sempre a postos para defender intrusões do espaço aéreo nacional.
No exercício militar realizado na última quarta-feira, um avião Brasília C-97 do Terceiro Esquadrão de Transporte Aéreo representou o papel do avião suspeito. Simulando um voo com transponder (sistema de comunicação com outras aeronaves) desligado, ele foi interceptado por um par de F5Ms que, por rádio, exigiram que a aeronave se identificasse e os acompanhasse para a base aéra de Santa Cruz.
Lá, o avião foi abordado por uma tropa da infantaria da Aeronáutica, que se assegurou que o aviao e os seus ocupantes não eram hostis. Segundo a FAB,1.200 dessas tropas ficarão à disposição durante a Copa das Confederações para qualquer eventualidade.

Força Aérea usará até dez aeronaves para segurança dos jogos da Copa das Confederações

A Força Aérea Brasileira (FAB) apresentou nesta quarta-feira (29), no Departamento de Controle do Espaço Aéreo, no Rio de Janeiro, o esquema de segurança aérea das cidades-sede durante a Copa das Confederações. As capitais serão patrulhadas por oito a dez aeronaves que estarão no ar ou preparadas para decolar no período de uma hora antes e quatro horas depois do início das partidas.
Os aviões da FAB vão interceptar qualquer aeronave que não respeite as determinações do controle aéreo e não seja identificada em um prazo de três minutos.
Aviões Supertucano, F-5 M e F-2000 farão parte do patrulhamento, além de helicópteros e aviões de rastreamento E-99. Cada capital terá ao menos uma aeronave de cada tipo voando e outra preparada para decolar.
Nesse período de cinco horas que inclui o horário dos jogos, o espaço aéreo em torno dos estádios ficará restrito. Em um raio de 8 quilômetros, chamado Área Vermelha, apenas aviões de defesa, de organizadores (Fifa e autoridades brasileiras) e autorizados pelo Comando de Defesa Aérea Brasileira (Comdabra) poderão voar. Para não prejudicar a circulação nos aeroportos, esses raios não desenharão círculos perfeitos, possibilitando a entrada e a saída dos terminais de cada cidade.
Para administrar o espaço aéreo nesses períodos especiais, os 2,6 mil controladores de voo estão sendo treinados desde outubro de 2012. Cada um deles passou por 120 horas no simulador de controle em São José dos Campos, se preparando para situações como tempo ruim, excesso de demanda e falta de equipamentos e contingente. Dois dias antes e dois dias depois dos jogos, os aeroportos das capitais ficarão inteiramente sob comando da FAB.
De acordo com a Força Aérea, o planejamento foi feito considerando que 97% dos ingressos foram comprados por brasileiros e 50% moram nas próprias cidades-sede. A partir do dia 5 de junho, os horários de decolagem e pouso serão disponibilizados para os 37 aeroportos que integram o planejamento para os dias dos jogos. Cerca de 80% serão destinados a voos comerciais e delegações, 10% para os organizadores e 10% para os aviões particulares.

Defesa faz treinamento de segurança para eventos no RJ

Por Marcelo Gomes

O Centro de Coordenação de Defesa de Área do Rio de Janeiro (CCDA/RJ) realizou nesta quarta-feira treinamentos de segurança simultâneos em vários pontos do Rio para a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude. Pela manhã, o Exército ocupou uma subestação na zona oeste para evitar problemas no fornecimento de energia elétrica para o Maracanã. Já no estádio, houve uma ação para desobstruir uma rampa de acesso em caso de manifestações, que contou com a participação de guardas municipais. Em seguida, o Exército fez um exercício de substituição da segurança privada que vai atuar dentro da arena.
Já a Marinha simulou a abordagem de uma embarcação suspeita na Baía de Guanabara. Também foi realizado patrulhamento marítimo na baía e nas praias do Leme e de Copacabana, na zona sul.
Já a FAB realizou uma simulação de interceptação de uma aeronave suspeita voando no espaço aéreo restrito. Num voo que partiu do Aeroporto Santos Dumont, no centro, o avião do modelo Brasília C-97 foi interceptado no ar por dois caças F-5.
Sem tripulantes
A Força Aérea Brasileira (FAB) empregará um veículo aéreo não tripulado (VANT), também conhecido como drone, modelo RQ-450, no dia 15 de junho, abertura da Copa das Confederações, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. A aeronave estará em operação durante o período de restrição do espaço aéreo (uma hora antes e quatro horas depois do início do jogo). O drone vai decolar da Base Aérea de Brasília. Segundo a FAB, voará em uma altitude que permitirá a vigilância de toda a área de segurança estabelecida ao redor do estádio e será posicionada de maneira a não interferir no tráfego aéreo na região. Ainda está em análise a utilização de um VANT no dia do encerramento da competição, no dia 30 de junho, no entorno do Maracanã, no Rio. Também ainda não está definido o emprego destas aeronaves durante a Jornada Mundial da Juventude, que ocorrerá de 23 a 28 de junho, no Rio.
Os RQ-450 da FAB, fabricados pela Israelense Elbit Systems, são equipados com uma câmera colorida de alta resolução que envia os dados ao vivo por meio de um sistema de transmissão de dados. Também é possível obter imagens em preto e branco com o uso de um modo infravermelho, que permite identificar pessoas à noite ou sob copas de árvores, por exemplo.
A autonomia de voo é de 16 horas. Desta forma, se necessário, dois VANTs podem manter a vigilância de uma determinada área ininterruptamente. A FAB possui atualmente quatro aeronaves deste tipo - as duas últimas foram incorporadas à frota da Aeronáutica no início deste ano. Os veículos são operados pelo Esquadrão Hórus, localizado em Santa Maria (RS).
Missões de reconhecimento
Com 10,5 metros de distância entre as pontas das asas e 6,1m de comprimento, os VANTs são pintados em cores claras e podem atingir até 5.500 metros de altitude. Com um motor pequeno, emitem pouco ruído. Isso dificulta que a presença das aeronaves seja percebida por quem está no solo.
O RQ-450 é comandado por uma dupla de pilotos que permanecem em uma cabine de controle no solo. Um mouse substitui o manche. Mesmo assim, segundo a FAB, o controle permanece nas mãos de oficiais com experiência de voo, conhecimento das áreas de operação e familiaridade com as regras de controle do espaço aéreo.
Essas aeronaves são utilizadas em missões de reconhecimento, em que é necessário grande tempo de observação de uma área. É possível manter a vigilância sobre uma força terrestre executando a proteção de uma área, alertando a tropa sobre possíveis ameaças não visualizadas a partir do chão, além do levantamento de informações para o melhor emprego das forças de segurança na região.

Forças Armadas fazem treinamento para a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude

Marcelo Carnaval
Agência O Globo

Imagem
FAB faz treinamento aéreo para proteção do Maracanã durante a Copa das Confederações

DIÁRIO DE CANOAS - RS

Aeronáutica apresenta parciais da Operação Ágata 7

Ação atua nos mais de 16 mil quilômetros de fronteira do país
Jeison Silva
Canoas - Os voos de caça fazem parte da rotina de Canoas, mas o trabalho da Força Aérea Brasileira vai além de treinamento. Em um café da manhã na manhã desta quarta-feira, o chefe do Estado Maior do 5º Comando Aéreo Regional (5º Comar), coronel Fernando Oliveira de Miranda, destacou o apoio do efetivo em operações com a de Santa Catarina em 2008, por causa dos efeitos climáticos. Ele lembrou também o suporte ao Poder Público durante à tragédia na Boate Kiss, em Santa Maria. A atividade de integração com os veículos de comunicação ocorreu na Base e homenageou os profissionais da Comunicação pelo Primeiro de Junho, Dia da Imprensa.
Com um efetivo de 1,6 mil militares, a Base Aérea de Canoas vive desde 20 de maio um ritmo intenso em decorrência da Operação Ágata 7. “A ação tem como objetivo atuar nos mais de 16 mil km de fronteira no país”, ressaltou o coronel Miranda. A operação já resultou na apreensão de pescado irregular no Estado. A missão age ainda no combate ao tráfico de drogas e contrabando. Oito mil militares da região sul participam.
 
PODER AÉREO

Preparativos da FAB para a Copa das Confederações

Demonstração de como será a interceptação foi feita hoje empregando-se um C-97 Brasília
A Força Aérea Brasileira (FAB) apresentou hoje (29), no Departamento de Controle do Espaço Aéreo, no Rio de Janeiro, o esquema de segurança aérea das cidades-sede durante a Copa das Confederações. As capitais serão patrulhadas por oito a dez aeronaves que estarão no ar ou preparadas para decolar no período de uma hora antes e quatro horas depois do início das partidas.
Os aviões da FAB vão interceptar qualquer aeronave que não respeite as determinações do controle aéreo e não seja identificada em um prazo de três minutos.
Para demonstrar como é feita a abordagem, os militares embarcaram com a imprensa em um voo que saiu do Aeroporto Santos Dumont, no centro, para a Base Aérea de Santa Cruz, na zona oeste.
Dois caças F-5 M, simulando o procedimento, interceptaram o C-97 Brasília, da FAB, e o acompanharam até a base, para que lá fosse feita uma inspeção em solo pelo Batalhão de Infantaria Especial da Aeronáutica.
Aviões Super Tucano, F-5 M e F-2000 farão parte do patrulhamento, além de helicópteros e aviões de rastreamento E-99. Cada capital terá ao menos uma aeronave de cada tipo voando e outra preparada para decolar.
Nesse período de cinco horas que inclui o horário dos jogos, o espaço aéreo em torno dos estádios ficará restrito. Em um raio de 8 quilômetros, chamado Área Vermelha, apenas aviões de defesa, de organizadores (Fifa e autoridades brasileiras) e autorizados pelo Comando de Defesa Aérea Brasileira (Comdabra) poderão voar. Para não prejudicar a circulação nos aeroportos, esses raios não desenharão círculos perfeitos, possibilitando a entrada e a saída dos terminais de cada cidade.
Na Área Amarela, com 14 quilômetros de raio a partir dos estádios, aviões particulares e táxis aéreos não vão poder voar. A terceira área de exclusão, a Branca, será de 80 quilômetros de raio nas cidades sem aeroportos internacionais e de 100 quilômetros no Rio e em Brasília. Nela, só poderão voar aeronaves comerciais, particulares, de defesa, fretados e táxis aéreos. Outros tipos de veículos aéreos estarão impedidos, como asas-delta, balões, aviões agrícolas e naves remotamente tripuladas.
Para administrar o espaço aéreo nesses períodos especiais, os 2,6 mil controladores de voo estão sendo treinados desde outubro de 2012. Cada um deles passou por 120 horas no simulador de controle em São José dos Campos, se preparando para situações como tempo ruim, excesso de demanda e falta de equipamentos e contingente. Dois dias antes e dois dias depois dos jogos, os aeroportos das capitais ficarão inteiramente sob comando da FAB.
De acordo com a Força Aérea, o planejamento foi feito considerando que 97% dos ingressos foram comprados por brasileiros e 50% moram nas próprias cidades-sede. A partir do dia 5 de junho, os slots (horários de decolagem e pouso) serão disponibilizados para os 37 aeroportos que integram o planejamento para os dias dos jogos. Cerca de 80% serão destinados a voos comerciais e delegações, 10% para os organizadores e 10% para os aviões particulares.

PORTAL DA COPA

FAB divulga plano de controle do espaço aéreo para a Copa das Confederações

As seis sedes (Brasília, Recife, Fortaleza, Salvador, Rio de Janeiro e Belo Horizonte) serão patrulhadas por dez aeronaves. Órgãos do governo atuarão de forma colaborativa
A Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou nesta quarta-feira (29.05), no Rio de Janeiro, o planejamento para o controle do espaço aéreo e as ações de defesa durante a Copa das Confederações FIFA Brasil 2013. O plano engloba todo o espaço aéreo brasileiro, uma área de 22 milhões km². As seis sedes (Brasília, Recife, Fortaleza, Salvador, Rio de Janeiro e Belo Horizonte) serão patrulhadas por dez aeronaves que estarão no ar ou preparadas para decolar no período de uma hora antes e quatro horas depois do início das partidas.
Os aviões da FAB vão interceptar qualquer aeronave que não respeite as determinações do controle aéreo e não seja identificada em um prazo de três minutos. Além disso, o sistema de artilharia antiaérea estará posicionado em algumas localidades. “Se todos cumprirem exatamente o que está previsto, todos poderão voar com segurança e tranquilidade. Caso houver necessidade, estamos prontos para agir”, disse o Chefe Interino do Estado-Maior Conjunto do Comando de Defesa Aérea Brasileira (Comdabra), Coronel Aviador Alcides Teixeira Barbacovi.
Para demonstrar como é feita a abordagem, os militares embarcaram com a imprensa em um voo que saiu do Aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio de Janeiro, para a Base Aérea de Santa Cruz, na zona oeste. Dois caças F-5 M, simulando o procedimento, interceptaram o C-97 Brasília, da FAB, e o acompanharam até a base, para que lá fosse feita uma inspeção em solo pelo Batalhão de Infantaria Especial da Aeronáutica. Aviões Supertucano, F-5 M e F-2000 farão parte do patrulhamento, além de helicópteros e aviões de rastreamento E-99. Cada capital terá ao menos uma aeronave de cada tipo voando e outra preparada para decolar.
Nesse período de cinco horas que inclui o horário dos jogos, o espaço aéreo em torno dos estádios ficará restrito. Em um raio de 8 quilômetros, chamado Área Vermelha, apenas aviões de defesa, de organizadores (FIFA e autoridades brasileiras) e autorizados pelo Comdabra poderão voar. Para não prejudicar a circulação nos aeroportos, esses raios não desenharão círculos perfeitos, possibilitando a entrada e a saída dos terminais de cada cidade.
Na Área Amarela, com 14 quilômetros de raio a partir dos estádios, aviões particulares e táxis aéreos não vão poder voar. A terceira área de exclusão, a Branca, será de 80 quilômetros de raio nas cidades sem aeroportos internacionais e de 100 quilômetros no Rio e em Brasília. Nela, só poderão voar aeronaves comerciais, particulares, de defesa, fretados e táxis aéreos. Outros tipos de veículos aéreos estarão impedidos, como asas-delta, balões, aviões agrícolas e naves remotamente tripuladas.
Controladores
Para administrar o espaço aéreo nesses períodos especiais, os 2,6 mil controladores de voo estão sendo treinados desde outubro de 2012. Cada um deles passou por 120 horas no simulador de controle em São José dos Campos (SP), se preparando para situações como tempo ruim, excesso de demanda e falta de equipamentos e contingente. Dois dias antes e dois dias depois dos jogos, os aeroportos das capitais ficarão inteiramente sob comando da FAB.
De acordo com a Força Aérea, o planejamento foi feito considerando que 97% dos ingressos foram comprados por brasileiros e 50% moram nas próprias cidades-sede. A partir do dia 5 de junho, os slots (horários de decolagem e pouso) serão disponibilizados para os 37 aeroportos que integram o planejamento para os dias dos jogos. Cerca de 80% serão destinados a voos comerciais e delegações, 10% para os organizadores e 10% para os aviões particulares.
Centro de Gerenciamento
Todos os órgãos do governo, como Secretaria de Aviação Civil (SAC), ANAC, Polícia Federal, Anvisa, Infraero, Receita Federal, DECEA, Comdabra, e as empresas aéreas estarão centralizados no Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), localizado no Rio de Janeiro. “Caso ocorra algum problema no tráfego aéreo, vamos adotar o conceito de decisão colaborativa”, explica o Coronel Bertolino. Segundo ele, a medida vai facilitar e agilizar o processo e a tomada de decisão.
O embarque e o desembarque dos chefes de estado serão realizados nas bases aéreas. Elas também apoiarão aeronaves de porte menor (classificadas nas categorias A e B, como os jatos Learjet ou Legacy) que integram a lista da FIFA.
As bases militares de Brasília (DF), do Galeão (RJ) e de Fortaleza (CE) também serão utilizadas para receber as delegações de futebol. “Teremos a coordenação com outros órgãos do governo, como a Polícia Federal, a Receita Federal e Anvisa, para a entrada e saída do país das comitivas”, afirma o Chefe Interino do Estado-Maior do Terceiro Comando Aéreo Regional (COMAR III), Coronel Aviador Arnaldo Augusto do Amaral Neto.

PORTAL CHAPECÓ

FAB vai usar aviões-robô na Copa das Confederações

Aviões serão usados nos jogos de abertura e encerramento do evento. Na Alemanhã, governo pretende usar aviões-robô para combater pichadores.
A Força Aérea vai usar aviões-robô para monitorar os jogos de abertura e encerramento da Copa das Confederações deste ano. As partidas ocorrerão nos dias 15 e 30 de junho nos estádios Mané Garrincha (Brasília) e Maracanã (Rio de Janeiro).
“Vamos usar os Vants (sigla para Veículos Aéreos Não-Tripulados) para monitorar os estádios com segurança e sem interferir no tráfego aéreo, que terá restrições durante as partidas”, disse o brigadeiro Mário Luís da Silva Jordão, do Centro de Operações Aéreas da FAB.
Os aviões serão equipados com câmeras, radares e sensores capazes de monitorar o movimento de pessoas e veículos. Os dados captados serão enviados a uma base de monitoramento.
De acordo com o coronel da aeronáutica Donald Gramkow, os aviões-robô não representam perigo para a população. “Não há risco nenhum para as pessoas ao sobrevoarmos os estádios. E nem sempre estaremos em cima da multidão. Durante as partidas há um espaço aéreo segregado, em que não é possível o tráfego de aeronaves. Só helicópteros da polícia irão transitar por ali”, explica Gramkow.
Na Alemanha, aviões-robô coibem pichação e vandalismo
O uso de aviões-robô fora do contexto de guerra vem ganhando espaço em diversos países.
Na Alemanha, o governo anunciou que vai utilizar aviões-robô para monitorar linhas de trem e coibir a ação de pichadores. A Deutsche Bahn, empresa responsável por administrar os trens no país, afirma que vândalos causam um prejuízo milionário em despesas com limpeza. A empresa estima um total de 14 mil pichações ao ano.
Os aviões serão usados perto das estações para captar a movimentação de pessoas. Segunda a Deutsche Bahn, imagens que não registrarem vandalismo serão apagadas.

RONDÔNIA ACONTECE

FAB simula interceptação de avião para Copa das Confederações, no Rio

A Força Aérea Brasileira (FAB) fez nesta quarta-feira (29) a simulação de como será uma abordagem a uma aeronave não identificada durante no espaço aéreo brasileiro nas capitais onde serão realizados os jogos da Copa das Confederações, em julho. Num voo que partiu do Aeroporto Santos Dumont, o avião do modelo Brasília C-97 foi interceptado no ar por dois caças F-5. A aeronave simulava estar com o transponder dessligado.
Ao detectar a entrada da aeronave no espaço aéreo, a torre de controle entra em contato com o avião. Não obtendo resposta em três minutos, caças passam a escoltar a aeronave. Caso as determinações de utilização do espaço aéreo continuem sendo desrespeitadas, a aeronave é conduzida até uma área remota da Base Aérea de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, onde depois de pousar passará por rigorosa revista de tripulantes, passageiros e da própria aeronave.
Durante os jogos todo o espaço aéreo vai ficar restrito a partir do Aeroporto Santos Dumont e do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) num raio de 100 km. Somente aeronaves das forças de segurança e o helicóptero que vai filmar o estádio terão permissão para voar neste perímetro. Apesar das restrições, os voos comerciais tanto do Santos Dumont quanto do Tom Jobim não sofrerão qualquer tipo de alteração.
Nos dias de jogos, o patrulhamento do espaço aéreo nas cidades-sede vai começar a ser feito uma hora antes da partida e até quatro horas após o término, com caças voando durante todo esse tempo. O treinamento para o patrulhamento aéreo começou a ser feito em outubro de 2012.
O planejamento da FAB para o controle do espaço aéreo e as ações de defesa durante a Copa das Confederações foi divulgado nesta quarta. As informações foram transmitidas durante coletiva no Departamento de Controle do Espaço Aérea (DECEA), no Centro.
De acordo com os critérios de segurança, que também servirão para outros eventos como Jornada Mundial da Juventude, Copa do Mundo e Olimpíadas, a FAB vai operar com áreas de exclusão (reservada, restrita e proibida) em determinadas porções do espaço aéreo com tamanhos e níveis de acessos diferentes. As regras também valem para outros estados.
Para o coronel Ary Rodrigues, chefe do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea, desta maneira, a segurança do público, dos atletas, das autoridades e dos participantes em geral, será tranquila.
“Estamos aqui para garantir a segurança do espaço aéreo e logo, das pessoas envolvidas nesse evento. Com as aeronovaes, a FAB irá monitorar o impacto ambiental e também a localização. Esperamos realmente que tenhamos um evento calmo e sem maiores problemas”, disse.
O coronel explicou ainda que as áreas de exclusão serão separadas por cor. A reservada será branca, a restrita será marcada pela cor amarela e a proibida, vermelha. “Nosso objetivo é denominar a área no entorno do estádio do Maracanã com este planejamento minucioso. Temos 2.600 controladores com120 horas de voo para que tenhamos um bom desempenho”, explicou.
Aeronaves
Durante o evento, a FAB também vai contar com nove aeronaves que irão monitorar a cidade. São elas: duas F5 (alta performace), duas Super Tucano, dois helicópteros, uma Eco 99, uma de abastecimento e uma F5 extra que ficará em alerta na base de Santa Cruz, na Zona Oeste.
“As medidas de segurança serão adotadas durante os eventos em todos os estados”, concluiu o coronel Ary Rodrigues Bertolino.
SECOM

Operação Ágata 7 vistoria 129,8 mil veículos e 2,7 mil embarcações

Segundo balanço parcial da ação na região de fronteira foi divulgado na última terça-feira
O Ministério da Defesa divulgou, na última terça-feira (28), o segundo balanço parcial da Operação Ágata 7. Com o envolvimento de 33.563 militares e de 1.090 agentes de órgãos públicos, a ação conseguiu criar uma barreira contra os delitos de fronteira, principalmente nas rodovias.
Até agora foram vistoriados mais de 129.825 veículos nos 16,8 mil quilômetros de faixa de fronteira. Além disso, rios e lagos estão sendo supervisionados pela Marinha. A operação já resultou na vistoria de 2.743 embarcações.
Durante a fiscalização das rodovias e rios da região de fronteira, a Ágata apreendeu mais de 2.399 quilos de drogas, sendo duas toneladas só de maconha e 281 de cocaína, além de 8 mil quilos de explosivos.
Dentre as ações de vulto, destaca-se a apreensão de U$ 260 mil, encontrados em um carro em Santa Catarina, e 40 mil pacotes de cigarros, avaliados em mais de R$ 1 milhão de reais, apreendidos em um caminhão na cidade de Guaíra (PR).
A Ágata está atuando com eficiência também no espaço aéreo. Até agora foram interceptadas 97 aeronaves só na região Sul. Nessa localidade, no trecho entre Guaíra (PR) e Chuí (RS), estão sendo utilizadas, pela primeira vez simultaneamente, os Veículos Aéreos Não-Tripulados (Vants) da Força Aérea Brasileira e da Polícia Federal. A utilização dos dados coletados por essas aeronaves tem permitido o mapeamento dos pontos onde ocorrem os ilícitos.
Na região Norte, uma pista clandestina que dava apoio a um garimpo ilegal na terra indígena Yanomami foi destruída em Cachoeira Xiriana (RO), num local próximo à fronteira com a Venezuela.
Ações sociais - Além de ações de patrulha e fiscalização, a operação realizou Ações Cívico-Sociais (Acisos). Ao todo, 13.893 pessoas tiveram atendimento médico nas regiões de fronteira do Norte, Sul e Centro-Oeste. Nas ações, foram distribuídos 30.489 medicamentos. As equipes das Acisos também realizaram consultas odontológicas. No Norte foram 7.346 consultas, no Sul 1.259 e no Centro-Oeste 346.
Ágata - Instituída como uma das ações do Plano Estratégico de Fronteiras, a operação Ágata é mantida sob o comando do Ministério da Defesa e coordenada pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas. A execução cabe à Marinha, ao Exército e à Força Aérea Brasileira (FAB), com o apoio de 12 ministérios, cerca de 20 agências governamentais, forças policiais e agentes de dez estados e 710 municípios.
Como a operação se desenvolve ao longo de toda a fronteira terrestre, as tropas contam com os centros montados nos Comandos Militares da Amazônia, em Manaus (AM); do Oeste, em Campo Grande (MS); e do Sul, em Porto Alegre (RS). Nesses locais atuam militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.










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