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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 28/05/2013

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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


Governo vai investir R$ 7,3 bi em 270 aeroportos regionais

Os aeroportos regionais estão cada vez mais na mira dos planos de crescimentos de companhias aéreas como a Azul e a Avianca. O governo também está de olho nesse mercado e montou o plano de aviação regional, que prevê investimentos do Fundo Nacional de aviação Civil de R$ 7,3 bilhões, em 270 aeroportos regionais. O país tem 720 aeródromos públicos. O objetivo do projeto, segundo a Secretaria de aviação Civil (SAC), é melhorar a qualidade dos serviços e a infraestrutura aeroportuária para os usuários, além de ampliar a oferta à população.
Segundo o presidente da Associação Brasileira de Transporte Aéreo Regional (Abetar), Apostole Lazaro Chryssafidis, os aeroportos regionais precisam de fato de melhorias na infraestrutura para que possam operar com maior numero de voos e atender a demanda existente. Mas é preciso ir além do que já foi anunciado.
"No momento os investimentos que estão sendo feitos ainda são pontuais e insuficientes", diz.
Fábio Falkenburger, advogado da área de Infraestrutura do escritório Machado Meyer e especialista na área de aeroportos, diz que há uma demonstração clara do governo de fomentar a aviação regional, com subsídios e isenção de tarifas aeroportuárias para aeroportos com movimento inferior a um milhão de passageiros por ano.
"É de se esperar um crescimento na demanda e na oferta de voos regionais em curto e médio prazos. Ainda, há expectativa de que determinados aeroportos regionais em São Paulo sejam objeto de concessão em breve", comenta.
Mas, para ele, além dos aeroportos, é necessário pensar também em maiores incentivos às empresas aéreas regionais - tais como incentivos fiscais - que poderiam levar à entrada de novos participantes nesse mercado.


Órgãos que vão atuar na segurança da Copa das Confederações, no Rio, fazem reunião de integração

Alana Gandra

Rio de Janeiro – Todos os órgãos envolvidos no esquema de segurança pública para os jogos da Copa das Confederações, na capital fluminense, se reúnem amanhã (28), às 10h, no Centro de Coordenação de Defesa de Área do Rio de Janeiro (CCDA-RJ) para apresentação de todo o pessoal que vai trabalhar no esquema de segurança do evento no Rio. A expectativa é reunir cerca de 1,2 mil pessoas no Campo de Parada e Estádio Brigadeiro Sampaio, na Vila Militar, em Deodoro, zona oeste da cidade.
Além das Forças Armadas, deverão participar representantes da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, das polícias Federal, Rodoviária Federal, Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros, da Guarda Municipal, Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio), Receita Federal, Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Secretaria Extraordinária de Segurança para os Grandes Eventos (Sesge) e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
A cerimônia de abertura da Copa das Confederações está prevista para o dia 15 de junho, entre as seleções de futebol do Brasil e do Japão, no Estádio Nacional de Brasília/Mané Garricha. No dia seguinte, no Rio de Janeir, o Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã, receberá o jogo entre as equipes do México e da Itália.
Para o coordenador do CCDA-RJ, o general de divisão José Alberto da Costa Abreu, essa integração entre os órgãos é fundamental para o sucesso da operação. “É fundamental para o sucesso, porque permite uma conjunção de esforços e uma coordenação adequada entre todos os órgãos envolvidos”, disse à Agência Brasil.
O general Abreu, que comanda a 1ª Divisão de Exército, informou que na quarta-feira (29), o CCDA-RJ será ativado na sede do Comando Militar do Leste, na Central do Brasil, onde permanecerá em funcionamento até o dia 4 de agosto. “Nós permaneceremos em uma situação de expectativa, reforçando o nosso trabalho, de maneira que deveremos emendar com a Jornada Mundial da Juventude e a vinda do papa Francisco”.
A Jornada Mundial da Juventude reunirá no Rio de Janeiro, no período de 23 a 28 de julho próximo, mais de 2 milhões de católicos do Brasil e do mundo, segundo os organizadores do evento religioso. De acordo com o general, o trabalho servirá de laboratório também para a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e para as Olimpíadas de 2016.
Ainda na quarta-feira, segundo o general, haverá uma série de treinamentos da tropa que participará da segurança da Copa das Confederações no Rio. Segundo ele, os militares, recrutados na Marinha, Exército e Aeronáutica, vêm treinando há algum tempo e já estão preparadas para atuar.
A programação dos exercícios de segurança prevê, para as 8 horas, um patrulhamento marítimo por homens do 1º Distrito Naval na orla sul da Baía de Guanabara, englobando as praias de Copacabana e do Leme, e na área portuária no centro da cidade. Eles vão simular uma abordagem e interceptação de uma embarcação hostil.
Às 9h30, o Exército dará início ao primeiro de três exercícios programados. A cargo da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada, será feita a defesa de infraestrutura estratégica, com a ocupação da Subestação de Energia Elétrica de Jacarepaguá, que abastece parte do Maracanã e da zona sul da cidade. A intenção é evitar falhas no fornecimento de energia elétrica para o estádio, onde também serão feitos treinamentos.
A partir das 10h30, soldados do 1º Batalhão de Guardas, sob a coordenação da Artilharia Divisionária da 1ª Divisão do Exército, farão um exercício de contenção de distúrbio, com a finalidade de desobstruir a rampa leste do estádio. Também as tropas de contraterror farão o reconhecimento das instalações, mostrando uma prévia de sua atuação, em caso de necessidade.
Às 10 horas, a Força Aérea Brasileira, sob a coordenação do 3º Comando Aéreo Regional (3º Comar) e utilizando dois aviões caça F-5, fará a interceptação de uma aeronave suspeita no espaço aéreo da cidade.
O CCDA-RJ é o órgão encarregado de coordenar a defesa dos grandes eventos programados para o Rio de Janeiro. A estrutura compreende vários eixos de defesa, entre os quais a força de contingência; a defesa de estruturas estratégicas; a defesa aeroespacial e o controle do espaço aéreo; a defesa cibernética; a defesa da área marítima e fluvial; a defesa química, biológica, radioativa e nuclear; a defesa contra terrorismo; o emprego de helicópteros e a fiscalização de explosivos.


Câmara analisa projeto que aumenta número de cargos do Exército

Karla Alessandra

A Câmara está analisando proposta (PL 4370/12) que aumenta o número de cargos do Exército em tempos de paz. A proposta prevê um aumento de 29 mil cargos que devem ser preenchidos gradualmente nos próximos 15 anos.
Atualmente, o número de oficiais, de subtenentes e de sargentos do Exército brasileiro já está no limite máximo autorizado. Mas o contingente não está sendo suficiente para desenvolver as atividades atribuídas ao Exército.
A proposta do Ministério da Defesa tem por objetivo aparelhar o Exército para cumprir suas funções, entre elas, a formação de unidades para os novos blindados; a manutenção do sistema de mísseis e foguetes; a proteção das fronteiras; a defesa cibernética e o sistema de defesa antiaérea.
O projeto já foi aprovado na Comissão de Relações Exteriores. O relator na comissão, deputado Vitor Paulo, do PRB do Rio de Janeiro, informou que o efetivo do Exército não é alterado há 30 anos.
Vitor Paulo destacou a atuação do Exército na pacificação dos morros no Rio de Janeiro e durante as catástrofes como enchentes e deslizamentos de terra.
"O aumento desse efetivo, não é no número de generais, não é no número de cabos e soldados. Esse efetivo é para aumentar o número de oficiais e sargentos que são exatamente as pessoas que estão na frente desses projetos, porque são técnicos, são pessoas preparadas e formadas para exercer essas funções."
O chefe da assessoria de Planejamento Institucional do Ministério da Defesa, major brigadeiro do ar José Pompeo Brasil, explicou que o aumento do contingente das Forças Armadas está previsto no Livro Branco da Defesa Nacional e tem por objetivo garantir a segurança do país.
"Esse crescimento é para corrigir uma defasagem do crescimento da Nação em relação à estrutura das Forças Armadas. Haverá, sim, é gradativo - não é imediato - e está ali representado no Livro Branco, especificamente, numericamente esclarecendo esses dados para o crescimento das Forças."
O Livro Branco é um documento de acesso público onde estão listadas as diretrizes do governo para as Forças Armadas.
A proposta que aumenta o contingente do Exército ainda vai ser analisada pelas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça.


Fronteiras

Luiz Carlos Azedo

O vice-presidente da República, Michel Temer, sobrevoou ontem a fronteira do Brasil com o Paraguai e a Argentina, em Foz do Iguaçu, para acompanhar atividades da Operação Ágata 7, cujo objetivo é combater crimes como o narcotráfico, o tráfico de armas, o contrabando de veículos e a imigração ilegal. Até o fim da operação, serão fiscalizados 16.886 quilômetros de fronteiras.
Blindados
O 34º Batalhão de Infantaria de Foz do Iguaçu foi mecanizado há quatro dias, ou seja, passou a utilizar blindados sobre rodas e não apenas caminhões. Também participa da operação Ágata, com outras unidades do Exército, Marinha, Aeronáutica, além da Receita Federal e forças policiais federais e estaduais. A operação mobilizará mais de 33 mil homens das três armas.


Estudo prevê nova crise aérea no Brasil em 7 anos

Ricardo Mioto

O Brasil passará por um segundo gargalo aéreo na década de 2020, após a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
Hoje, os problemas se concentram nos terminais de embarque. Dez dos principais aeroportos brasileiros têm essa estrutura saturada.
Mas mesmo que esse nó seja desatado, o país terá de lidar em seguida com a saturação nas pistas e no tráfego de aviões sobre os aeroportos.
Hoje, já há uma pista sobrecarregada: a do aeroporto de Congonhas. Um novo estudo da FGV aponta que isso vai se alastrar. A pista de Viracopos deve chegar ao seu limite até 2020. A partir daí, a situação se complica: até 2030, mais uma dezena de aeroportos nas principais capitais vão precisar de investimentos em suas pistas.
Isso porque o atual "caos aéreo" brasileiro não é exatamente aéreo, mas terrestre, no embarque. Já o número médio de pousos e decolagens por hora em si é baixo: 38, ante uma média global de 88.
Com o tempo, a tendência é que o número brasileiro se aproxime do internacional.
Em 2002, o Brasil realizou apenas 36 milhões de embarques. Em 2012, já eram 101 milhões, mas para os especialistas esse número ainda é pequeno para um país de 200 milhões de habitantes.
Os EUA, com população de 300 milhões, realizam 650 milhões de embarques ao ano. A FGV estima que o Brasil terá 195 milhões de passageiros em 2020 e 312 milhões em 2030.
Nesse cenário, serão necessários investimentos de cerca de R$ 30 bilhões até 2030 para adequar os aeroportos.
A maior parte desse valor, entre R$ 10,7 bilhões e R$ 14,2 bilhões, terá de ser desembolsada entre 2020 e 2030.
Para Gesner Oliveira, coordenador do estudo, a solução para eliminar esses gargalos é expandir o investimento privado no setor. Nesse sentido, as primeiras concessões, realizadas pelo governo federal em fevereiro de 2012 (Guarulhos, Viracopos e Brasília), devem trazer investimentos de cerca de R$ 16 bilhões.
Para Oliveira, evitar um segundo apagão aéreo após os grandes eventos esportivos dependerá da agilidade nas novas concessões. "Além disso, se só um grupo controlar os principais aeroportos, não haverá concorrência nem melhor qualidade do serviço".
Em evento na Fiesp no começo do mês, o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil, Marcelo Guaranys, disse que os estudos prévios para os editais dos aeroportos de Galeão (RJ) e Confins (MG) estão em fase de conclusão.


Copa das Confederações: vulnerabilidades locais

A questão da segurança é um dos itens principais e abarca problemas mais complexos

Fortaleza é a cidade com maiores índices de riscos altos (11%) relacionados com a Copa das Confederações, dentre todas as seis sedes que abrigarão a competição, segundo relatório feito pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Faltando menos de três semanas para o início do evento, o desafio é encontrar respostas rápidas e eficazes para as vulnerabilidades apontadas.
Como se sabe, a Copa das Confederações é um torneio de futebol realizado a cada quatro anos, sob a batuta da Fifa, reunindo seleções nacionais ou, mais precisamente, os seis campeões continentais mais o país-sede e o campeão mundial, somando no fim um total de oito países. Tudo começou em 1992, quando a primeira disputa teve como país anfitrião a Arábia Saudita.
Foi em 2001 que se teve a primeira conjunção entre Copa das Confederações e Copa do Mundo, com a primeira sendo a prévia da segunda, no mesmo país anfitrião. Foi o caso da Coreia do Sul e Japão (que compartilharam simultaneamente ambos eventos); igualmente, em 2005, quando o país-sede da Copa do Mundo de 2006 - Alemanha - sediou a Copa das Confederações; em 2009, com a África do Sul realizando a primeira e, em 2010, a segunda; e, agora, Brasil, com a Copa das Confederações, em 2013, e a Copa do Mundo, em 2014. Ou seja, um evento serve de teste para o outro, ajudando a corrigir falhas eventuais.
No Brasil, a atenção volta-se para as seis sedes que vão abrigar os dois eventos: Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza e Recife. A questão da segurança é um dos itens principais e abarca problemas mais complexos – de ordem internacional –, como o terrorismo. Neste item, a averiguação feita pela Abin, em Fortaleza, não suscita grandes preocupações. Mas, o risco alto – o maior, aliás, entre todas as cidades-sedes observadas – localiza-se justamente nos itens crimes comuns e incidentes de trânsito.
Nem mesmo aquilo que se tem constituído um elemento de perturbação constante na nossa rotina futebolística (incidentes com torcedores) aparece com destaque. Os dois problemas apontados pela Abin, aliás, confirmam os registros feitos pela mídia local, nos últimos tempos. Chegou a hora de encará-los com a gravidade que merecem.


Marinha treina segurança para Copa das Confederações

Marcelo Gomes

Cerca de 2.500 militares da Marinha participarão do esquema de segurança em três das seis cidades que sediarão jogos da Copa das Confederações: Rio de Janeiro, Fortaleza (CE) e Salvador (BA). Na capital baiana, a Marinha ficará no Comando Coordenador da Defesa. Serão empregados navios, lanchas-patrulha e helicópteros. Durante o torneio, que ocorrerá de 15 a 30 de junho, todos os 50 fuzileiros navais que integram o Grupo Especial de Retomada e Resgate do Batalhão de Operações Especiais, tropa de elite da Marinha, serão deslocados para Brasília. A tropa, cujo quartel fica em Campo Grande, na zona oeste do Rio, é especializada em retomada do controle de instalações e resgate de reféns.
"Ficaremos de prontidão em Brasília e poderemos ser acionados para atuar rapidamente em qualquer uma das cidades-sede da Copa das Confederações", explicou o capitão de fragata fuzileiro naval Rogerio Lage, comandante do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais.
Nesta segunda-feira, 27, cerca de 80 fuzileiros navais participaram de um treinamento para ações de segurança da Copa das Confederações. Foi realizada uma ação de controle de distúrbios, que contou com o apoio de dois blindados sobre rodas, chamados Piranha. Para controlar um suposto conflito entre dois grupos dentro de um estádio de futebol, os militares inicialmente formaram um pelotão em linha reta. Para separar os dois grupos envolvidos na confusão, os fuzileiros se dividiram e marcharam em forma de cunha (em "V"). Neste tipo de ação, os militares são equipados com colete à prova de balas, capacete com viseira, escudo, cassetete, perneira e cotoveleira. Em caso de necessidade, são empregados armamentos não letais para dispersar a multidão.
O segundo exercício foi uma simulação de controle de trânsito, na qual o carona de um carro suspeito tentou escapar do cerco. Para imobilizá-lo, os militares empregaram um rottweiler com focinheira, já que o objetivo não é ferir o fugitivo. Também foi utilizado um pastor malinois, um cão de faro treinado para localizar drogas ou explosivos no veículo.
Em seguida, os militares fizeram uma demonstração de emprego de armamento não-letal, com disparos de balas de borracha contra um alvo. Por fim, foi realizada uma simulação de retomada de instalações e resgate de um atleta que era mantido refém. Inicialmente, homens do Grupo Especial de Retomada e Resgate realizaram ação de reconhecimento para identificar o local exato do cativeiro, numa espécie de favela cenográfica. Enquanto isso, atiradores de precisão (os "snipers") se posicionaram à distância para dar cobertura à equipe. Um dos dois sequestradores, representado por um boneco, apareceu numa laje próxima, e foi atingido na cabeça pelos snipers. Logo em seguida, o cativeiro foi invadido. Para desorientar o segundo sequestrador, foram utilizadas granadas de luz e som. O exercício terminou com o resgate do suposto refém com sucesso.


Aeroporto de Brasília ganha voo direto e diário para Buenos Aires

Nova rota passa a funcionar em julho; voos ocorrerão durante madrugada. Terminal também vai ganhar 56 voos nacionais nos próximos meses.

O governo do Distrito Federal anunciou nesta segunda-feira (27) que o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek , em Brasília, vai ganhar um voo direto e diário para Buenos Aires a partir de julho. De acordo com a Inframerica, os voos saem às 1h55 com destino a capital argentina, com previsão de chegada no Aeroporto Internacional Ministro Pistarin às 5h50.
A Inframerica informou ainda que o trecho inverso, partindo do terminal argentino, está marcado para às 21h45 da noite, com chegada prevista para  1h15 da manhã em Brasília.  A rota será operada pela Austral, uma subsidiária da Aerolíneas Argentinas.
De acordo com a Secretaria de Turismo, a Argentina é o país da América do Sul que mais envia turistas para Brasília. Entre as atrações da capital brasileira está a arquitetura.
Buenos Aires será o sétimo destino internacional a ter voos sem conexões para o aeroporto de Brasília, que opera voos para Miami e Atlanta, nos Estados Unidos; Lisboa, em Portugal e Cidade do Panamá, no Panamá. O terminal tem, ainda, um voo que liga diretamente o Brasil à Costa Rica e à Colômbia, através de suas capitais San José e Bogotá.
Previsão de 56 novos voos
O  Aeroporto JK terá nos próximos meses 56 novos voos nacionais, entre voos extras, novas rotas e retomada de voos antigos, informou  a Associação das Empresas Aéreas Brasileiras (Abear). Desses novos voos, 22 serão para atender o público que vem à capital para a Copa das Confederações, que começa no dia 15 de junho, com o jogo Brasil x Japão.
Segundo a Abear, a Azul implantará 22 novos voos durante a Copa das Confederações e outros 12, entre frequências diárias e temporárias. A Gol retomará duas rotas desativadas, entre Brasília e Campo Grande, e a TAM colocará 20 voos no mês de julho, de férias.
A Abear não indicou quantos passageiros o aeroporto de Brasília deve receber a mais por causa do crescimento no número de voos na capital.

Exército leva atendimento de saúde a comunidades ribeirinhas em MS

Operação Ágata Sete atende população em Porto Murtinho. Cidade sofreu com cheia do rio Paraguai, que deixou danos.

Além de fiscalização e combate à criminalidade, a Operação Ágata Sete leva atenção à saúde a comunidades isoladas. As Forças Armadas promoveram 560 atendimentos médicos e odontológicos em dois dias em Porto Murtinho, a 440 km de Campo Grande. O assunto foi mostrado em reportagem do Bom Dia MS desta segunda-feira (27).
A cidade foi escolhida devido à cheia no rio Paraguai, que deixou muitas estradas e pontes danificadas. Brasileiros e paraguaios procuraram pelo atendimento na embarcação e no ônibus disponibilizado para a ação social.
A presença militar na cidade também serve para identificar ação de grupos criminosos. Na rodovia, veículos são vistoriados nas barreiras. Quando a operação terminar, as ações de segurança prosseguem com monitoramento feito pelas polícias.

Pane em turbina de avião da FAB impede retorno de militares do Haiti

Avião traria ao país 131 soldados do Exército que integram missão de paz. Falha ocorreu durante decolagem e piloto abortou o voo; não houve feridos.

A pane em uma das turbinas de um avião da Força Aérea impediu a decolagem do Haiti de militares que retornavam da missão de paz para o Brasil no domingo (26).
O avião, um KC-137 (Boeing 707), partia do Aeroporto Internacional Toussaint Louverture, em Porto Príncipe, capital do Haiti, em direção a Manaus (AM), por volta das 15h30 (horário de Brasília), quando sofreu um “problema técnico”, informou a FAB.
A falha ocorreu durante a corrida de decolagem e o piloto abortou o voo, segundo a FAB. Em seguida, o trem de pouso dianteiro quebrou e o avião ficou de barriga na pista.
A aeronave decolava com 143 pessoas (131 passageiros e 12 tripulantes), todos militares do 17º contingente do Exército na missão de paz da ONU no Haiti (Minustah), que retornavam ao Brasil após seis meses de trabalho. Ninguém ficou ferido.
O voo foi cancelado e os militares retornaram para a Base General Bacellar, sede militar do Brasil no Haiti, onde passaram a noite.
Os soldados integram o 2º Batalhão do Exército na operação de paz, que encerrou as operações em abril devido à redução de contingente das Nações Unidas.
Segundo o coronel Paulo Queirós, da divisão militar do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que apura o caso, o problema em uma das turbinas provocou a suspensão do voo. A turbina não chegou a explodir, informou o oficial.  O avião derrapou e isso acabou provocando a quebra do trem de pouso.
O KC-137 ficou conhecido como Sucatão após servir a presidência da República e ser aposentado.
O caso será investigado pelo Comando-Geral de Operações Aéreas (Comgar) da FAB com apoio do Cenipa, segundo o brigadeiro Carlos Lourenço, chefe do Cenipa.
A FAB não informou quando será realizado o voo de retorno dos soldados que estavam na aeronave que sofreu um incidente. Devido à quebra do trem de pouso, o avião interditou a pista por algumas horas. A Minustah divulgou uma nota informando que os trabalhos foram feitos rapidamente para a retirada do KC-137 da única pista do aeroporto e a retomada dos voos no Aeroporto Internacional Toussaint Louverture.
O Brasil integra militarmente a missão de paz da ONU no Haiti desde 2004, após a queda do então presidente, Jean Bertrand-Aristides, provocar um princípio de conflito civil no país.

Exército implode pista usada no garimpo ilegal na reserva Yanomami

Militares utilizaram dinamite para implodir pista nesse domingo (26). Serviço de inteligência do Exército detectou clareira na área indígena.

Pouco mais de 20 militares que fazem parte da Operação Ágata 7 implodiram nesse domingo (26) uma pista de garimpo ilegal aberta na Floresta Amazônica em Roraima. A pista destruída fica no interior da Terra Indígena Yanomami e é conhecida como Pernambuco, na região de Cachoeira Xiriana, a 50 Km da fronteira com a Venezuela.
A ação conjunta foi realizada pelo 7º Batalhão de Infantaria de Selva (7º BIS) e 6º Batalhão de Engenharia de Construção (6º BEC), sediados em Boa Vista, além do 4º Batalhão de Aviação do Exército (4º BAvEx), sediado em Manaus (AM).
A clareira foi descoberta pelo serviço de inteligência do Exército há três semanas e estava em atividade na reserva indígena. "Essa era, realmente, uma pista utilizada de forma ilícita. Ela foi destruída com dinamite em três pontos de sua extensão. As crateras deixaram a área inoperante", afirma o comandante da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, general José Luiz Jaborandy.
Durante a ação, nenhum garimpeiro foi preso. Apesar disso, as Forças Armadas reconhecem a invasão de pessoas ligadas à atividade ilegal na região do Surucucu, situado a 30km da divisa com a Venezuela.
"Existe ao longo dessa área Yanomami uma série de pistas clandestinas que precisam realmente de um trabalho de inteligência para serem descobertas. Nós já identificamos outros pontos e todas elas serão neutralizadas em outras ações", acrescenta.
Segundo o piloto tenente da Aeronáutica, Eugênio Jacobs, as pistas clandestinas, na maior parte das vezes, apresentam condições precárias e oferecem riscos até mesmo para os pilotos mais experientes.
"A Amazônia, no geral, já tem uma característica diferente das demais regiões do país, sobretudo no que diz respeito às questões climatológicas. Para descer nessas pistas de 400 metros de comprimento, esburacadas, é preciso ter muito cuidado porque elas são impróprias para pousos e decolagens", comenta.
O Brasil tem quase 17 mil quilômetros de fronteira, dos quais 11 mil estão localizados na Floresta Amazônica. "A Operação na Amazônia envolve um pouco mais de planejamento pela própria complexibilidade da logística. Aqui, por exemplo, só é possível chegar de avião ou helicóptero. Então, os garimpeiros se aproveitam disso para explorar a reserva", diz o major do Exército, Rodrigo Luiz  Soares Evangelista.
Para não despertar a atenção de quem sobrevoa o local, os acampamentos são montados debaixo das árvores e ficam escondidos entre as copas.
"Os Yanomami são contra a presença de não-indígenas na área. Cerca de 130 índios moram aqui e eles se sentem incomodados com a presença de quem vem aqui sem autorização do tuxaua", lembra o sargento Rodrigo de Freitas Cortês, um dos coordenadores do batalhão de Surucucu.
Operação Ágata 7 apreende 2,2 toneladas de drogas em MS e MT

Ação combate crimes nas regiões de fronteira do Brasil com outros países. 7.250 militares da Marinha, Exército e Força Aérea partcipam da operação.

A operação Ágata 7 apreendeu 278 quilos de cocaína, duas toneladas de maconha e três quilos de pasta base nas regiões de fronteira do Brasil com o Paraguai nos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, segundo balanço parcial divulgado nesta segunda-feira (27), pelo Comando Militar da Área de Operações Oeste (CMO).
Ainda segundo o balanço, foram apreendidas 11 armas, sendo sete delas fuzis do modelo AK-47, de fabricação russa, além de 2.116 cartuchos de munições de diversos calibres.
Até a manhã de hoje, os policiais envolvidos na ação revistaram 25.200 veículos e inspecionaram 1.393 embarcações. Quatro pessoas foram presas e nove veículos foram apreendidos.
Uma das maiores apreensões da operação ocorreu na manhã de domingo (26), na região de fronteira do Brasil com a Bolívia, na BR-262, em Corumbá, a 444 km de Campo Grande. Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) abordaram uma carreta com 250 quilos de cocaína e sete fuzis.
Ágata 7
A operação Ágata 7 começou no dia 18 de maio em todas as regiões de fronteira do Brasil com outros países. O objetivo é combater crimes como narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições, crimes ambientais, contrabando de veículos, imigração e garimpo ilegais.
A ação é coordenada pelo Ministério da Defesa, através do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), e conta com a participação do Ministério da Justiça e do Ministério da Fazenda.
Cerca de 7.250 militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea partcipam da operação, apoiados por 205 agentes da Polícia Federa (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Militar.

Operações de fiscalização nas fronteiras serão constantes, diz Temer

Análise foi feita nesta segunda (27) em passagem por Foz do Iguaçu (PR). Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também falou sobre resultados.

O vice-presidente da República, Michel Temer, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, consideraram “extremamente positivos” os resultados do reforço integrado na fiscalização dos mais de 16,8 mil quilômetros de fronteira do país por meio da Operação Ágata 7. A avaliação foi feita na manhã desta segunda-feira (27) em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, região conhecida por ser uma das principais rotas do contrabando e do tráfico de drogas para o Brasil.
“Tenho acompanhado nas várias partes do país operações de combate ao ilícito e aos crimes fronteiriços, e estamos verificando resultados muito positivos. E, em função disso, a Operação Ágata, conectada com a Operação Sentinela, do Ministério da Justiça, deverá continuar por tempo indeterminado e de forma repetida”, comentou Temer ao destacar a integração entre os órgãos de segurança e fiscalização tanto do governo federal como dos governos estadual e municipal.
Sobre os reflexos das operações e o bloqueio da Ponte Internacional da Amizade, entre o Brasil e o Paraguai, promovido por mototaxistas, sacoleiros e pequenos comerciantes na manhã desta segunda, o vice-presidente ressaltou que os prejuízos são contra o descaminho e o contrabando, e não contra a economia da região. “Não fosse a operação, talvez não houvesse a manifestação. Embora, compreendendo a angústia naqueles que de alguma maneira, apesar de ilicitamente, comerciam. O fato é que se trata de um ilícito.”
A Operação Ágata 7, comandada pelo Exército, foi deflagrada em todo o país no dia18 de maio e conta com a participação de mais de 16 mil oficiais das Forças Armadas. No Paraná, as ações estão concentradas nas regiões de Foz do Iguaçu, Palotina, Toledo e Céu Azul, no oeste. A atuação com a Receita Federal e as polícias federal, rodoviária, civil e militar visa combater, entre outros, o narcotráfico, o contrabando, o tráfico de armas, os crimes ambientais, os roubos de veículos e a imigração ilegal.
Para Cardozo, além de conter os crimes e a atuação das quadrilhas, as operações e seus resultados evidenciam a importância da integração entre as forças de segurança e de fiscalização. “De junho até agora, quadruplicamos a apreensão de drogas, por exemplo. O êxito é indiscutível”, apontou. Nesta edição, a Operação Ágata foi intensificada em função da Copa das Confederações, em julho, e da Copa do Mundo de Futebol de 2014.
Ainda segundo o ministro, o trabalho conjunto com as Forças Armadas e o uso de veículos aéreos não tripulados (vants) das duas corporações têm ajudado a otimizar as ações e os investimentos em segurança. “Estamos aumentando a potencialidade destes equipamentos à medida que atuamos articuladamente com a Força Aérea. Inclusive estamos redimensionando o número de vants que vamos adquirir no futuro justamente porque, articulados, nossa potencialidade de fiscalização aumenta muito.”

Mais de 4 mil pessoas receberam atendimento médico em Roraima

As Ações Cívico - Sociais (Acisos) já atenderam diversas comunidades. Operação Ágata é realizada pelo Exército e parceiros há uma semana.

Desde o início da Operação Ágata 7, deflagrada pelo Exército e agências parceiras há uma semana, mais de quatro mil pessoas receberam atendimentos de saúde. Os diversos serviços oferecidos aos habitantes locais por meio das Ações Cívico - Sociais (Acisos) já foram realizados em pelo menos 20 regiões de Roraima.
Além de atendimentos médicos, odontológicos e procedimentos simples de saúde, as comunidades são atendidas com atividades culturais, recreativas e sociais e ainda com distribuição de medicamentos e de refeições.
Os militares também realizam manutenções elétricas e reparos em escolas e postos de saúde. De norte a sul do estado, o foco tem sido levar atendimento, principalmente, às comunidades mais isoladas e com maior carência de cobertura do poder público.
Na última sexta-feira (26), os indígenas da comunidade do Pium, no município de Bonfim, receberam a equipe formada por militares e acadêmicos dos cursos de medicina e odontologia da Universidade Federal de Roraima (UFRR) e de instituições de ensino particulares.
A comunidade é formada por aproximadamente 650 indígenas e fica distante cerca de 1h30 da sede do município. Segundo o tuxaua Jacir Barreto de Sousa, apesar de existir uma equipe médica no local para atender os moradores, faltam médicos e dentistas.
 "Como a sede de Bonfim fica distante da comunidade e nem todos tem dinheiro para fazer o trajeto, muitas vezes ficamos sem tratamento. Por isso que essa ação do Exército foi importante para todos nós. Eles trouxeram os médicos até a gente e eu agradeço muito", diz o tuxaua.
Os indígenas puderam participar ainda de oficinas de pintura, escolinha de xadrez, passeios de viatura e palestras. Cortes de cabelo também foram ofertados. Na abertura da ação, a comunidade participou de um momento cívico entoando o Hino Nacional enquanto a Bandeira do Brasil era hasteada.
Atendimentos
As Ações Cívico - Sociais (Acisos) já foram realizadas em Surucucu, Auaris, Contão, Ingarumã, Novo Paraíso, Sorocaima I, Wilimon, Polo, Camararem, Soco, Tabatinga, Monte Muriá II, Bananal, Jundiá, Surumu e ainda nos municípios de Pacaraima, Uiramutã e São Luiz do Anauá.
Nas localidades, segundo dados do Exército, ocorreram 1.946 atedimentos médicos, 1.755 atendimentos odontológicos, 1.051 procedimentos, 40 manutenções elétricas, 347 distribuição de refeições, 12.267 atividades culturais e sociais, 122 cortes de cabelo e uma reparação de ponte na região de Placa, no acesso ao Uiramutã.

Drones da FAB vão vigiar estádios do DF e RJ na Copa das Confederações

Sem licença para área urbana, PF pode usar drones em regiões litorâneas. Ação conjunta da FAB e PF no Paraná serviu de teste para uso em eventos.

A Força Aérea vai usar drones – veículos aéreos não tripulados (Vant, na sigla em português) – para monitorar os estádios do jogo de abertura e da decisão da Copa das Confederações, nos dias 15 e 30 de junho, no estádio Mané Garrincha e no Maracanã, respectivamente. As aeronaves irão voar sobre e ao redor das estruturas, em uma faixa entre 2 mil e 5 mil metros de altitude.
"Vamos usar os Vants para monitorar os estádios com segurança e sem interferir no tráfego aéreo, que terá restrições durante as partidas. A altitude dos Vants vai variar, dependendo das especificações do terreno, se há montanhas perto que podem interferir no envio das imagens, e do nosso interesse em ter uma maior qualidade das imagens", disse ao G1 o brigadeiro Mário Luís da Silva Jordão, diretor do Centro de Operações Aéreas da FAB.
A Força Aérea Brasileira possui quatro drones Hermes, fabricados pela israelense Elbit, mas pretende usar durante a competição apenas os dois aparelhos mais novos, que chegaram ao país neste ano.
Além de câmeras, os drones contam ainda com radares e sensores para radiografar a área e seguir o movimento de pessoas ou de veículos, segundo o coronel Donald Gramkow, comandante do Esquadrão Hórus, tropa da Aeronáutica que opera os aviões não tripulados.
"Recebemos a ordem de serviço para o uso dos Vants na Copa das Confederações e ainda estamos avaliando de onde ele deve decolar. Pode ser de um aeroporto ou de uma pista particular. No Rio há mais dificuldade, porque temos que evitar montanhas ou torres no percurso", disse o coronel.
Em Brasília, além do Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek, a FAB avalia o uso de uma pista particular nas imediações do Mané Garrincha e do aeroporto de Formosa. Já no Rio, vários aeródromos foram avaliados, mas também não há ainda uma definição.
No Aeroporto Santos Dumont fica a pista mais próxima do Maracanã, a cerca de sete quilômetros. O aeroclube de Jacarepaguá apresentaria obstáculos no caminho até o estádio, o que exigiria dos drones voos mais altos, informou o oficial. Já a Base Aérea de Campo dos Afonsos tem boas condições para ser a escolhida.
Apesar de não possuírem pilotos a bordo, as aeronaves são coordenadas em terra a partir de uma base, onde os pilotos administram a rota e recebem, em diversos monitores, os dados e imagens captados pelos drones. Os Vants precisam de uma pista com cerca de mil metros de comprimento para que possam decolar com segurança.
"Não há risco nenhum para as pessoas ao sobrevoarmos os estádios. E nem sempre estaremos em cima da multidão, mas posicionados em regiões próximas, em que é possível ver os arredores e buscar imagens que nos interessam ao centro de comando de aérea, como a movimentações de públicos específicos. Durante as partidas há um espaço aéreo segregado, em que não é possível o tráfego de aeronaves. Só helicópteros da polícia irão transitar por ali", explica o coronel Gramkow.
Deslocamentos dos times
Na Rio +20, evento que discutiu a preservação do meio-ambiente e reuniu mais de 100 líderes internacionais no Rio de Janeiro, em 2012, o Vant da FAB vigiou diuturnamente o Rio Centro, onde o evento ocorreu.
Gramkow diz que sentiu a necessidade de um Vant monitorando o percurso das comitivas de chefes de Estado e que acompanhar o deslocamento das seleções entre hotéis e estádios poderia ser uma nova aplicação dos Vants, tanto da FAB quanto os modelos da Polícia Federal, na Copa das Confederações e na Copa do Mundo.
A Polícia Federal, que possui dois Vants do modelo Heron, da Israel Aeroespace Industries (IAI), não poderá usá-los sobre multidões nos estádios. Os drones da PF são os únicos civis autorizados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a operar no país, sendo proibido o uso de aviões não tripulados sobre áreas habitadas.
Os Vants da FAB podem operar sobre as cidades porque são militares, explica o chefe do Centro de Inteligência e Análise Estratégica da PF, delegado Disney Rossetti.
"Estamos terminando nossa fase de avaliação para verificar se iremos usar os Vants na Copa das Confederações. Por parte da PF, temos condições de operar, mas há uma restrição para uso em área urbana. Nossa ideia é fazer voos nas regiões costeiras de algumas cidades-sede, somando forças e enviando imagens que podem ajudar no monitoramento da segurança", diz Rossetti ao G1.
As cidades em que a PF poderia usar os Vants para monitoramento são Salvador, Fortaleza, Recife e Rio de Janeiro, que receberão jogos da Copa das Confederações.
Ação conjunta nas fronteiras
Na semana passada, pela primeira vez, os drones da FAB e da Polícia Federal operaram juntos na fronteira do Paraná para coibir o tráfico de drogas na divisa com o Paraguai. A ação resultou na apreensão de 200 kg de maconha e no intercâmbio de ideias e procedimentos para que os Vants militares e policiais passem a operar conjuntamente com mais frequência, principalmente no combate ao crime organizado nas fronteiras (veja no vídeo ao lado imagens da ação conjunta).
Segundo o coronel Gramkow, com certeza o teste "servirá de base para uma ação conjunta nos grandes eventos, como a Copa do Mundo".
Imagem"A FAB tem uma atribuição militar, e a nossa missão é policial, de inteligência. Estamos integrando técnicas e táticas e estreitando uma aliança para trabalho conjunto. Há uma troca de experiências diferentes que pode ser levada para o futuro", afirmou o delegado Rossetti.
A PF pretende comprar mais dois vants israelenses Heron e construir uma nova base para operá-los no Norte do país, focando a proteção da Amazônia. Atualmente, os aviões não tripulados ficam em São Miguel de Iguaçu, a cerca de 45 km de Foz de Iguaçu (PR), e coletam dados de inteligência para investigações de combate ao contrabando e tráfico de drogas e armas.
Uso na visita do Papa indefinido
Já para a visita do Papa Francisco ao Brasil durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em julho, o emprego dos drones ainda não está definido.
"O emprego dos Vants ainda não foi solicitado pelo Ministério da Defesa, mas, se houver a convocação, estamos prontos para operar durante a visita do Papa. O vant é uma excelente ferramenta para o monitoramento de multidões, pois pode voar 16 horas ininterruptas, com flexibilidade. Ele consegue ser uma extensão dos nossos olhos e permitir monitorar áreas além do alcance de helicópteros ou câmeras fixas", diz o brigadeiro Jordão.
A ideia inicial da FAB seria usá-lo durante a missa que o Papa fará em Guaratiba, no dia 28, para o encerramento da JMJ com público previsto de 2 milhões de pessoas.
Já a PF considera que seria "complicado" o uso durante a visita do Papa para o controle policial do público em áreas como na praia de Copacabana, onde Francisco falará com os jovens. "É uma situação mais crítica, temos que avaliar a conveniência e os riscos. Mas, neste, caso a vigilância com helicópteros pode render melhores resultados", avaliou o delegado Disney Rossetti.


REDE BRASIL ATUAL (SP)

Temer diz que megaoperações contra crimes nas fronteiras serão permanentes

Rio de Janeiro – O vice-presidente Michel Temer anunciou hoje (27) que o governo dará continuidade às megaoperações que as Forças Armadas realizam nas fronteiras, como a lançada há dez dias e que atualmente mobiliza cerca de 34.500 militares, policias e promotores.
"Essas ações conseguiram reduzir os crimes além das fronteiras e, por isso, serão constantes", afirmou Temer, que é responsável pela coordenação do Plano Estratégico de Fronteiras, em sua visita a um batalhão de infantaria em Foz do Iguaçu.
Temer referiu-se especificamente às operações de combate contra ilícitos como a Ágata e a Sentinela, que as Forças Armadas organizam periodicamente e que mobilizam milhares de pessoas e materiais para combater crimes como o narcotráfico, o contrabando, o tráfico de pessoas e armas, a mineração ilegal e a imigração irregular.
Na sétima edição da operação Ágata, lançada há dez dias, participam cerca de 2.500 militares e 10 mil policiais de dez diferentes agências reguladoras em operações de vigilância e de fiscalização ao longo dos 16.886 quilômetros de fronteira terrestre do Brasil com 10 países vizinhos.
O objetivo da sétima edição da operação é garantir a segurança durante a Copa das Confederações, que o Brasil organizará em junho, e da visita que o papa Francisco fará ao país em julho para participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Segundo Temer, as operações deixarão de ter objetivos específicos para assumir um caráter permanente.
"Os únicos que reclamam dessas operações são os que estão na ilegalidade", afirmou o vice-presidente em um pronunciamento realizado durante sua visita à sede do XXXIV Batalhão de Infantaria Motorizada em Foz do Iguaçu.
Segundo Temer, o uso do aparato militar nas fronteiras "afugenta as organizações criminosas e reduz os ilícitos".
Na visita à unidade militar, Temer foi informado sobre os resultados parciais da Operação Ágata 7, segundo um comunicado do Ministério da Defesa.
De acordo com o chefe de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa, Tenente-Brigadeiro do Ar Ricardo Machado Vieira, a nova operação mobilizou até agora 33.563 militares e 1.090 fiscais promotores de agências governamentais.
O oficial acrescentou que a operação foi reforçada entre as cidades de Guaíra, na fronteira com o Paraguai, e Chuí, na fronteira com o Uruguai, por voos de Veículos Aéreos não Tripulados (Vant ou drones) operados tanto pela Polícia Federal como pela Força Aérea.
Os voos "permitiram fazer mapas de regiões nas quais ocorrem operações ilícitas e utilizar os dados para reprimir tais crimes", segundo o comunicado do Ministério.
Antes de lançar a Operação Ágata 7, o governo brasileiro manteve contatos com as autoridades dos dez países.
O Brasil faz limite com a Guiana Francesa, Guiana, Suriname, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru, Paraguai, Argentina e Uruguai.
Para a nova operação, a sétima desde 2011, o Exército empregou aviões, carros blindados e veículos ligeiros para o transporte de tropas.
A Marinha desdobrou navios de patrulha fluvial, lanchas e helicópteros UH-12, e navios de assistência hospitalar, e a Força Aérea empregou os caças Súper Tucano (A-29) e F 5EM, aviões radares, helicópteros e seus VANT.

CAPITAL NEWS (MS)

Quatro são presos e nove veículos apreendidos em operação

Quatro pessoas já foram presas e nove veículos apreendidos durante a Operação Ágata 7, que teve início no dia 18 deste mês, segundo balanço parcial. Com o objetivo de intensificar a presença do Estado na região de fronteira do país para combater crimes transfronteiriços, a operação já apreendeu 278 kg de cocaína, duas toneladas de maconha, três quilos de pasta base e onze armas.
Entre as armas, sete eram fuzis Ak-47, de fabricação russa, e 2.116 cartuchos, de diversos calibres. Segundo informações do Comando de Área de Operações Oeste, que compreende cerca de 2.500 quilômetros de fronteira do Brasil com a Bolívia e Paraguai, nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, foram revistados 25.200 veículos e inspecionadas 1.393 embarcações.
Coordenada pelo Ministério da Defesa, por meio do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), e conta com a participação do Ministério da Justiça e do Ministério da Fazenda, integrando o Plano Estratégico de Fronteiras (PEF), criado por decreto da presidenta Dilma Rousseff, em 2011, a operação atua no combate de crimes como narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições, crimes ambientais, contrabando de veículos, imigração e garimpo ilegais.
Segundo informações oficiais, o efetivo envolvido é de 7.250 militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea, apoiados por 205 agentes das Polícias Federal, Rodoviária Federal e Militar e de diversas agências governamentais, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA), Receita Federal, Defesa Civil-MS, Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO), Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), entre outros.
Além do combate aos crimes de fronteira, a Operação Ágata 7 contempla ações cívico-sociais, que levam atendimento médico, odontológico e hospitalar às populações de locais isolados e menos assistidos. Já foram realizados 1.009 atendimentos médicos, 346 atendimentos odontológicos, 587 atividades de prevenção de saúde e 5.425 medicamentos distribuídos. A ação também recuperou trecho da estrada com extensão de 1000 m.









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