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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 18/05/2013

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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


Visto, lido e ouvido :: Ari Cunha

Reforço
Depois de vir à tona o problema dos controladores de voo no Brasil, a Aeronáutica poderá reforçar o quadro funcional com pelo menos mais 100 profissionais. Os cargos foram criados pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado. O texto não sofreu mudanças na Câmara, o que acelerou o processo.

Curtas

Aviação Mais voos em Brasília

Nos próximos meses, o Aeroporto Internacional de Brasília, que passa por obras de ampliação (foto), ganhará 56 novos voos. A oferta é resultado da redução de 25% para 12% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que entrou em vigor em abril, e da realização de grandes eventos esportivos. Com as novas rotas, a capital passa a ser o terceiro principal centro de conexões aéreas do Brasil, atrás apenas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Sem a redução da ICMS, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) acredita que só seria possível implementar cerca de 14 novos voos. Ainda segundo a Abear, desses 56 voos, a Azul implantará 22 durante a Copa das Confederações e outros 12, entre frequências diárias e temporárias; a Gol retomará duas rotas desativadas; e a TAM colocará 20 durante o evento esportivo.

Bens de réus são bloqueados

Justiça de São Paulo quer garantir o pagamento de 50% da multa de R$ 38 milhões, caso os denunciados na Operação sejam condenados à pena máxima nos crimes de que são acusados pelo MPF

ANA D"ANGELO

A Justiça Federal em São Paulo determinou o bloqueio dos bens dos 18 réus da Operação Porto Seguro. A medida tem como objetivo garantir o pagamento de 50% da multa de R$ 38 milhões prevista em caso de condenação com base na pena máxima para cada crime a que foram imputados. Deflagrada em novembro de 2012, a operação desmontou um suposto esquema de venda de pareceres técnicos em órgãos federais, envolvendo funcionários graduados do governo. O juiz José Henrique Prescendo atendeu ao pedido de liminar do Ministério Público Federal na ação de improbidade administrativa proposta na semana passada.
Em dezembro passado, o MPF já havia denunciado criminalmente à Justiça os 24 envolvidos na Operação da Polícia Federal, incluindo Rosemary Noronha, ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo. Eles foram acusados de corrupção ativa e passiva, tráfico de influência, falsidade ideológica, falsificação de documento e formação de quadrilha.
Entre os réus que tiveram os bens bloqueados na ação de improbidade, estão dez agentes públicos, como: Paulo Rodrigues Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) e analista de controle de carreira do Ministério da Fazenda; seu irmão Rubens Carlos Vieira, ex-diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Agência Nacional de aviação Civil (Anac) e procurador da Fazenda Nacional; José Weber de Holanda Alves, ex-secretário-adjunto da Advocacia-Geral da União e procurador federal; e Glauco Alves Cardoso Moreira, ex-procurador geral da Antac e também procurador federal.
Nesta ação, os réus são investigados por facilitações para manter o contrato de arrendamento celebrado entre a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e a empresa Tecondi, cujos dirigentes e a própria organização também são réus. Na decisão, o juiz argumenta que a denúncia apresenta "fortes indícios" de que os réus receberam vantagens indevidas para facilitar a manutenção do contrato da Tecondi, mediante elaboração de relatórios e pareceres para dar a aparência de legalidade ao arrendamento ilegal mantido pela Codesp com a Tecondi.
Parecer
A apuração dos fatos partiu da denúncia feita pelo também réu Cyonil da Cunha Borges, então auditor do Tribunal de Contas da União, que admitiu ter recebido R$ 300 mil de Paulo Vieira para que ele mudasse um parecer em favor da Tecondi. "A farta documentação dos autos demonstra a formação de uma complexa organização, envolvendo um núcleo principal e demais núcleos de apoio financeiro, operacional, jurídico e político, entre outros", disse o juiz, na decisão. Conforme a denúncia do MPF, Cyonil recebeu quantias maiores que os R$ 100 mil que declarou ter embolsado e mais tarde devolvido por arrependimento.
Primeiramente, Cyonil havia recomendado a anulação do contrato. Depois, após contatos com a quadrilha, ele apresentou novo parecer mudando o posicionamento, tornando-se a favor da manutenção. O MPF apontou armação também em pareceres e relatórios emitidos pela AGU e Antac. Ao pedir a liminar de indisponibilidade de todos os bens dos acusados, o MPF alegou que a medida é para evitar que eles se desfaçam do que conseguiram amealhar em decorrência dos crimes praticados e, assim, garantir a reversão do enriquecimento ilícito e o ressarcimento aos cofres públicos.
O juiz determinou apenas o bloqueio de 50% dos bens, por considerar excessivo o valor requerido pelo MPF, já que a pena deve ser fixada com base no princípio da proporcionalidade e da razoabilidade, já sinalizando que os réus não devem ser condenados à pena máxima.
Na ação, o órgão fixou as cifras a serem devolvidos pelos acusados. José Weber Holanda, ex-número dois da AGU, terá que pagar R$ 2,6 milhões, valor equivalente a apenas um de seus imóveis. Para Paulo Veira, o montante deverá ser de R$ 2,4 milhões. Cyonil Borges, que denunciou o esquema, também está na lista para pagar R$ 1,69 milhão de multa.
"A farta documentação dos autos demonstra a formação de uma complexa organização"
Decisão do juiz José Henrique Prescendo
Entenda o caso
Quadrilha
infiltrada
Na manhã do dia 23 de novembro, a Polícia Federal (PF) desencadeou a Operação Porto Seguro para cumprir seis mandados e 43 buscas e aprensões na capital e interior de São Paulo e em Brasília, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa infiltrada em órgãos federais. A operação caiu como uma bomba no coração do governo, porque algumas buscas foram realizadas no escritório da Presidência da República em São Paulo, chefiado por Rosemary Noronha, e no gabinete do segundo homem da Advocacia-Geral da União (AGU), José Weber Holanda Alves, além de diretores de três agências reguladoras.

Curtas

Deu no www.correiobraziliense.com.br Temporais provocam estragos em Recife e no Rio

Quatro horas de chuvas intensas deixaram um rastro intenso de destruição na região metropolitana do Recife. Foram registrados oito deslizamentos e desabamentos, além de 169 pedidos de resgate, de acordo com a Defesa Civil de Pernambuco. Os bandidos também se aproveitaram do trânsito caótico para agir. Nos engarrafamentos, foram registrados 10 assaltos. No Rio de Janeiro, a chuva também causou danos e deixou o Aeroporto Santos Dumont fechado por 11 horas. Por causa do mau tempo, 76 voos foram cancelados.


Direitos humanos e os grandes líderes

Luiz Francisco Corrêa

O nível de maturidade de um país pode ser medido também pelo seu respeito a todas as questões que dizem respeito aos direitos humanos. Na história recente temos nomes que se tornaram verdadeiros símbolos contra as injustiças e os preconceitos, como Nélson Mandela, na África do Sul; Martin Luther King, nos Estados Unidos, entre outros. No Brasil jamais poderemos nos esquecer de dom Paulo Evaristo Arns, dom Helder Câmara, dona Zilda Arns. E dos mineiros dona Helena Greco; o sociólogo Herbert José de Sousa, o Betinho; Henfil, entre outros.
É emocionante vermos personalidades ou mesmo pessoas comuns afinadas com o seu tempo combatendo os seus preconceitos e tabus, que muitas vezes guardam escondidos, no seu canto mais recôndito. O mundo ainda convive com muitas intolerâncias. No Brasil, existe uma luta intensa contra o preconceito com os afrodescendentes (essa palavra criticada por muitos é menos carregada de preconceito), os gays e de certa forma, com os muito pobres que migram para as grandes capitais do Sudeste, sobretudo São Paulo, em geral originários do Nordeste. Do outro lado, desafiando a luta, estão os skinheads e os preconceituosos que desejam que o Brasil seja um país de raça branca predominante. O que, de fato, é conversa mole para boi dormir, pois todos nós brasileiros, mesmo das classes mais abastadas, somos originários de índios, que estão por aqui desde sempre, portugueses – por motivos óbvios –, imigrantes italianos, espanhóis, libaneses, sírios, entre outros, que chegaram pobres aqui no Brasil, salvo exceções, e negros.
Recentemente o deputado Feliciano ficou evidente na mídia brasileira por estar à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. Essa comissão, segundo consta, não tem importância prática , entretanto é muito simbólica. No Brasil, com presos políticos torturados e desaparecidos na ditadura militar, com desrespeito às minorias (nem tão minorias assim), com crescentes assassinatos na periferia dos grandes centros urbanos, forte violência contra a mulher, entre outras mazelas sérias, espera-se que um político que esteja à frente de uma comissão de direitos humanos e minorias seja uma pessoa com uma história de militância na área, consistência intelectual, enfim, que seja um humanista. Mas sabemos que o levou o pastor Feliciano ao seu cargo foi um jogo político deplorável, muito deplorável.
Comenta-se na mídia que o deputado e pastor Feliciano é conhecido por seus preconceitos contra os afrodescendentes e gays. Estranho, pois a população de origem negra é de mais da metade do Brasil e os casamentos inter-raciais crescem cada vez mais no país. Acreditamos que nas igrejas evangélicas – de onde se origina o tal pastor – uma boa parcela seja de origem afrodescendente e pague o mais corretamente possível os seus dízimos às referidas igrejas. Por outro lado, os gays, vítimas de violência na Avenida Paulista, em São Paulo, e em outros grandes centros urbanos, representam uma população expressiva do país, cortejada por grandes empresas devido aos seus hábitos de consumo.
Feliciano deveria refletir mais sobre os seus preconceitos. Que o deputado/pastor, que já tem os seus muitos minutos de glória, saiba que a glória passa para todos, e fica apenas um legado, que no caso de suas ideias expostas vastamente na internet, são atrasadas e feias para um homem que teima em ser presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Desejamos que seja escolhida uma pessoa apta para o cargo e que o pastor fique em paz nos cultos dos quais participa.
 * Luiz Francisco Corrêa é advogado

Chuva fecha aeroporto no Rio e alaga metrô no Recife

A frente fria que atingiu ontem boa parte do país causou frio, chuva e transtornos.

ImagemNo Rio, pousos e decolagens no aeroporto Santos Dumont, no centro, foram suspensos pela chuva por 11 horas, o que resultou em 82 voos cancelados até as 18h --quase 70% do total previsto.
No Recife, a chuva intensa e a maré alta provocaram o transbordamento de canais e o alagamento de ruas e estações de metrô. Segundo o governo pernambucano, choveu 40% do esperado para todo o mês de maio na cidade.
São Paulo e Santa Catarina tiveram queda brusca de temperatura. A capital paulista registrou a tarde mais fria do ano (17,1°C), segundo o Inmet.
Na serra catarinense e no meio-oeste do Estado, as temperaturas ficaram negativas --a mais baixa ocorreu em Urupema: -5,2°C.
No Santo Dumont, centenas de passageiros enfrentaram um teste de paciência. O transtorno começou às 6h15 com a interrupção das decolagens. Pouco depois, a pista fechou também para as aterrissagens.
Logo, o saguão estava tomado de passageiros ansiosos por informações. A situação começou a voltar ao normal às 17h27, quando a pista foi aberta para pouso. O aeroporto do Galeão acabou sendo o destino final de alguns voos.
NEYMAR E ATORES
Entre os passageiros afetados pelo fechamento do Santos Dumont estavam o jogador Neymar e atores com peças em cartaz em São Paulo.
Os espetáculos "O mágico de Oz", "Amigas, pero No Mucho", "Milton Nascimento -- Nada Será como Antes" e "A Propósito de Senhorita Júlia" tiveram as sessões da noite de ontem canceladas.
Hoje, as temperaturas devem continuar baixas, com chuva, em boa parte do país (leia mais na pág. 2 de Cotidiano 2). Em São Paulo, onde ocorrerá a Virada Cultural, deve haver chuviscos, o que aumentará a sensação de frio.

General brasileiro vai comandar as tropas das Nações Unidas no Congo

Agora, país será o único a exercer o comando militar de duas missões da ONU -a outra é no Haiti General Santos Cruz já foi responsável pelos militares da ONU no Haiti e atualmente é assessor da Presidência

Um general brasileiro será o primeiro comandante militar da Monusco, a missão de estabilização da ONU na República Democrática do Congo (África central).
Carlos Alberto dos Santos Cruz, que chefiou as forças militares de paz no Haiti entre janeiro de 2007 e abril de 2009, teve seu nome anunciado ontem pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
O general comandará mais de 19 mil militares de 57 países. Não há soldados brasileiros no contingente.
Com a decisão, o Brasil será agora o único país a liderar, ao mesmo tempo, tropas de duas das 15 missões de paz da ONU pelo mundo -no Haiti, o comando militar está a cargo o tenente-general Edson Leal Pujol.
No Líbano, é a Força-Tarefa Marítima da Unifil que está a cargo de um brasileiro: o almirante Wagner Zamith.
O governo brasileiro frequentemente usa sua participação nas missões de paz das Nações Unidas como credencial para pleitear um assento permanente numa possível expansão do Conselho de Segurança da ONU -órgão que tem poder de decisão sobre o mandato das missões.
Atualmente, o Brasil contribui com quase 2.000 militares ou observadores em oito missões pelo mundo -na maioria delas, contudo, a participação é inferior a dez integrantes.
As maiores contribuições são na Minustah, no Haiti, com 1.670 militares, e na Unifil, no Líbano, com 263.
Santos Cruz, 60, vai suceder o general indiano Chander Prakash Wadhwa, o primeiro não africano a liderar as tropas no país. Antes dele, dois senegaleses e um nigeriano ocuparam o posto.
Formado em Engenharia Civil e graduado na Academia Militar das Agulhas Negras, Santos Cruz era atualmente assessor especial da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência.
No Brasil, ele foi comandante da 2ª Divisão do Exército (2009-2011) e vice-chefe do Comando de Operações Terrestres (de abril de 2011 a março).
O general terá a difícil meta de "neutralizar" grupos armados no país, em especial o Movimento 23 de Março (M23).
O conflito no Congo teve início após o genocídio na vizinha Ruanda, em 1994, e a imigração massiva de pessoas da etnia hutu. Segundo a ONU, entre 1996 e 2003, confrontos no Congo deixaram cerca de 4 milhões de mortos.
A missão de paz foi criada em 1999, sob o nome de Monuc. Em 2010, contudo, teve seu nome mudado para caracterizar também uma nova fase de sua atuação.
Em março, o Conselho de Segurança deu à missão mandato para ocupar territórios dominados por grupos rebeldes, decisão inédita na ONU.


Anistia Internacional sugere depoimento público de Dilma à Comissão da Verdade

Ao fazer o balanço de um ano de atividades da Comissão Nacional da Verdade (CNV), completado ontem (16), a Anistia Internacional sugeriu um depoimento público da presidenta Dilma Roussef. A entidade considera que a comissão peca por não fazer mais audiências públicas, como a que ouviu o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, o vereador de São Paulo Gilberto Natalini (PV-SP) e o ex-sargento do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna do 2º Exército em São Paulo (DOI-Codi-SP) Marival Chaves . Para a Anistia, as audiências fechadas só deveriam ocorrer em situações extremas.
“Qual seria o impacto de audiência pública em que a presidenta Dilma Rousseff contasse sua história como sobrevivente de tortura e se comprometesse a banir esse crime do país?”, questiona trecho da análise sobre o trabalho da CNV e publicado pela Anistia Internacional, reconhecida internacionalmente por sua atuação na defesa dos direitos humanos. Para a instituição, o Brasil poderia repetir a experiência da África do Sul, onde os testemunhos eram transmitidos em programas de rádio e TV.
O documento considera que o Brasil demorou a criar a sua comissão da verdade em comparação aos vizinhos latinoamericanos. “Nos últimos 30 anos foram criadas mais de 40 comissões da Verdade, a maioria em países da América Latina e da África, para investigar crimes contra a humanidade cometidos em regimes autoritários ou guerras civis”, diz a análise que cita a Guatemala como um grande exemplo por ter condenado seu ex-ditador, general Efrain Rios Montt, por genocídio e outros crimes contra a humanidade. Apesar da demora, a Anistia considera que o Brasil pode se beneficiar da experiência dos países que tiveram suas comissões da Verdade.
O documento cita como avanços descobertas relativas ao caso do ex-deputado Rubens Paiva, e a correção do atestado de óbito do jornalista Vladimir Herzog , estabelecendo seu assassinato em dependências do Estado e refutando a farsa do suicídio. “De importância histórica, também, é o levantamento das violências cometidas contra povos indígenas pela ditadura, iniciado pela comissão. São passos essenciais na luta por verdade, memória e justiça no Brasil”, diz outro trecho.
Para a Anistia Internacional, o Brasil tem uma "oportunidade única de romper com padrões de violações de direitos humanos que ainda persistem em muitas instâncias do Estado no país". A entidade considera que o relatório final deve ter contribuições para as políticas públicas e que possa servir de base para processos judiciais nos questionamentos à Lei de Anistia.
Aeroporto receberá 56 novos voos nos próximos meses

Da Redação

O Aeroporto Internacional de Brasília Presidente Juscelino Kubitschek ganhará nos próximos meses 56 novos voos, resultado da redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), em vigor desde o mês passado, e dos grandes eventos esportivos, como a Copa das Confederações. "Se não fosse a redução do ICMS teríamos aproximadamente apenas 14 novos voos", afirmou o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovic, que explica que o aumento inclui tanto voos temporários quanto frequências definitivas.
Empresas
Segundo a Abear, a Azul implementará 22 novos voos durante a Copa das Confederações e outros 12, entre frequências diárias e temporárias, a Gol retomará duas rotas desativadas e a TAM colocará 22 voos durante o evento esportivo. Com as novas rotas, a capital deve se consolidar como o terceiro principal centro de conexões aéreas do País, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. As cidades que mais receberão novas opções aéreas são Manaus, Cuiabá, Belém, Campo Grande, Vitória, Curitiba, Recife, Porto Alegre, Campinas, Salvador e São Paulo.
Foi sancionada em abril a lei que reduz a alíquota do ICMS sobre combustível para abastecimento de aeronave no Distrito Federal de 25% para 12%.
Competitividade
A medida busca incentivar a competitividade do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck abrir novas rotas aéreas a partir de Brasília e apoiar a atividade turística. O Aeroporto JK transportou
quase 1,3 milhão de pessoas em abril, com 14,6 mil voos.
Saiba mais
O Consórcio Inframérica, que administrará o Aeroporto JK por 25 anos, é composto pelas empresas Infravix, controlada pelo Grupo Engevix, e Corporación América.
Cada empresa detém participação de 50% no consórcio, o qual entra, por sua vez, com 51% na composição acionária. A Infraero detém os outros 49%.


Explosivos na beira-mar de Olinda

Um grupo de garis encontrou um pacote com explosivos na orla da praia de Casa Caiada, em Olinda, por volta das 14h de ontem. Os garis acharam os artefatos por trás da Faculdade Santa Emília e imediatamente acionaram a polícia.De acordo com o tenente Jorge Luiz, oficial de operações do 1º BPM, os explosivos foram identificados como quatro sinalizadores da Força Aérea Brasileira (FAB). "Os agentes da Cioe (Companhia Independente de Operações Especiais) que participaram da operação afirmaram que os explosivos seriam da FAB e realizaram a detonação deles por volta das 17h30", disse.
Ainda de acordo com o tenente, a principal linha de investigação da polícia é que os artefatos chegaram à orla de Olinda pela maré, mas ainda não se sabe como exatamente isso aconteceu.


Desembarca em Fortaleza tropa militar que ficou seis meses no Haiti

Desembarca na noite desta sexta-feira, 17, na Base Aérea do Fortaleza, o 1º escalão do 17º Contingente Brasileiro da Força de Paz da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah). Eles regressam ao Brasil após o término da missão iniciada em dezembro de 2012, no Haiti.
Será realizada uma solenidade de recepção, com a presença do General de Divisão Carlos César Araújo Lima, Comandante da 10ª Região Militar (10ª RM) e demais autoridades convidadas. Ao todo serão desmobilizados 141militares de dez organizações militares de toda a 10ª RM. Desses, 81 são cearenses, 29 são maranhenses e 31 piauienses. Eles retornarão em três escalões de desembarque, na Base Aérea de Fortaleza, em 17, 26 e 29 de maio, em horários pré definidos.
A tropa teve a missão de dar continuidade ao trabalho de manutenção da paz no Haiti, sob a égide da Organização das Nações Unidas (ONU). Além do patrulhamento nas ruas, os brasileiros foram empregados em Ações Cívico-Sociais; na pavimentação de vias, purificação e distribuição de água; na abertura de poços e distribuição de alimentos à população; entre outras atividades. O Exército Brasileiro participa da Minustah desde 2004.

Setor de defesa receberá R$ 2,9 bi em programa de apoio a inovação

Uma nova modalidade de financiamento, com recursos provenientes de empresas públicas federais, vai beneficiar o setor de defesa e aeroespacial com um orçamento de R$ 2,9 bilhões para o desenvolvimento de iniciativas voltadas à inovação.
O pacote, intitulado Inova Aerodefesa, faz parte do programa Inova Empresa, plano de investimento do Governo Federal que prevê a articulação de diferentes ministérios e o apoio financeiro por meio de crédito, subvenção econômica, investimento e o financiamento a instituições de pesquisa.
ImagemOs recursos são oriundos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
O marco inicial do Inova Aerodefesa foi lançado nesta sexta-feira, com a assinatura do protocolo de intenções entre os ministérios da Defesa, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e do MCTI. O documento tem vigência de cinco anos, podendo ser prorrogado por igual período. No entanto, os R$ 2,9 bilhões a serem liberados referem-se apenas aos anos de 2013 a 2017.
O programa prevê apoio a empresas brasileiras e instituições científicas tecnológicas no ciclo produtivo de diversos equipamentos, desde as fases de pesquisa e desenvolvimento até a industrialização. Serão contemplados quatro setores: aeroespacial, de defesa, de segurança e de materiais especiais. Cada uma dessas áreas corresponde ao desenvolvimento de produtos específicos.
A parte aeroespacial inclui tecnologias para foguetes de sondagem e veículos lançadores de satélites, plataformas espaciais e produtos da indústria aeronáutica. A de defesa contempla sensoriamento remoto, sistemas de comando e controle e inovação tecnológica em projetos e programas prioritários. Na área de segurança, os produtos referem-se a sistemas de identificação biométrica e de informações, além de armas não letais. O último setor, o de materiais especiais, reúne fibras de carbono e ligas metálicas, resinas e propelentes sólidos, tubos e demais equipamentos.
No evento, que aconteceu no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP), esteve presente o secretário-geral do Ministério da Defesa (MD), Ari Matos Cardoso. Para ele, a ocasião representa “um marco para o conjunto de políticas públicas voltadas para a tecnologia e inovação”. O secretário lembrou também que, dentro da linha de ação para estimular as empresas nacionais do setor, o MD já conta com o Plano de Articulação e Equipamentos de Defesa (PAED), que norteia a execução de projetos inovadores e de fomento.
Inova Empresa
Lançado em março deste ano, o Inova Empresa irá destinar R$ 32 bilhões para as empresas em diversos setores, visando torná-las mais produtivas e competitivas. Dentro da iniciativa já estão em funcionamento os Inova Petro, Energia e Saúde. Na próxima semana, está prevista a apresentação do Inova Agro, completando todos os segmentos estratégicos no Plano Brasil Maior.
O AeroDefesa tem como objetivo fomentar atividades de pesquisa, desenvolvimento, engenharia e/ou absorção tecnológica, produção e comercialização de produtos, processos e serviços inovadores em suas áreas de interesse.
Participaram do evento o diretor do BNDES, João Carlos Ferraz; o presidente da Finep, Glauco Arbix; o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Braga Coelho; e a secretária de Desenvolvimento da Produção do MDIC, Heloisa Menezes, que assinou o protocolo de intenções pelo órgão.

No Brasil, anistia impede que crimes sejam julgados

Roldão Arruda

No Brasil, o ditador Jorge Rafael Videla poderia não ter morrido na prisão. Beneficiado pela Lei 6.683, maís conhecida como Lei da Anistia, promulgada em 1979, ainda no período da ditadura militar, estaria em casa, imune a qualquer responsabilização penal. Essa é uma das principais diferenças entre Argentina e Brasil na transição da ditadura para a democracia.
Os grupos militares brasileiros, que também torturaram, mataram e ocultaram os corpos de opositores políticos, como tem revelado a Comissão Nacional da Verdade, foram beneficiados pela lei, que, de acordo com a interpretação vigente, teria abrangido tanto perseguidos como perseguidores.
Os militares argentinos tentaram esse caminho quando, em 1983, decretaram autoanistia para seus crimes. Após a redemocratização, porém, os atos foram anulados e, em 2005, a Suprema Corte declarou a autoanistia inconstitucional.
A lei brasileira ainda é questionada. O Supremo Tribunal Federal referendou, em 2010, a interpretação de que os militares não podem ser punidos. Para a Corte Interamericana de Direitos Humanos, porém, as violações de direitos humanos são crimes imprescritíveis e devem ser julgados.


Oficiais da Marinha são suspeitos de estuprar adolescente, diz polícia

Estupro coletivo ocorreu em Foz do Iguaçu, no Paraná, afirma polícia. Todos foram detidos e a garota deve receber acompanhamento psicológico.

Uma adolescente de 14 anos foi vítima de um estupro coletivo em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, segundo a Polícia Civil. Entre os suspeitos estão três marinheiros e um adolescente, também de 14 anos. O caso aconteceu na tarde de quinta-feira (16) e os suspeitos foram detidos na manhã desta sexta-feira (17). Todos já foram ouvidos.
De acordo com o delegado Getúlio Vargas, responsável pelo caso, a menina saiu da escola mais cedo e foi convidada por um dos rapazes a ir para a casa de um colega, oficial da Marinha, no bairro Morumbi. Na casa, os três marinheiros, a menor e o outro adolescente consumiram uma grande quantidade de bebida alcoólica.
No início da noite, a garota foi levada pelos próprios suspeitos à Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Além do estado de embriaguez, os plantonistas identificaram os sinais de violência sexual sofrida pela jovem e informaram a polícia. Investigadores foram até a unidade de saúde por volta das 23h para levantar as primeiras informações.
Ainda segundo o delegado, a garota disse não se lembrar de detalhes do que aconteceu, mas informou o local para onde havia sido levada. Com os dados, os três suspeitos, de 19, 20 e 21 anos, foram identificados, localizados e presos em flagrante. Eles foram encaminhados ao Batalhão do Exército, onde ficarão detidos. O menor foi encaminhado ao Centro de Socioeducação (Cense) de Foz do Iguaçu.
Abuso
Ao serem interrogados, os três negaram envolvimento no crime, confirmaram que estavam na casa e presenciaram o estupro – segundo eles, praticado apenas pelo garoto de 14 anos, mas não impediram o abuso sexual. Para confirmar a violência, o delegado solicitou os exames de conjunção carnal. O laudo será anexado ao inquérito que será repassado ao Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria). A vítima deverá receber assistência psicológica.
“Ela estava bastante alcoolizada e inconsciente, sem poder oferecer qualquer resistência e foi forçada a praticar o ato sexual”, comentou o delegado ao explicar que os envolvidos responderão pelo crime de estupro de vulnerável. A pena prevista é de oito a quinze anos de prisão.
O comando da Capitania Fluvial do Rio Paraná, em Foz do Iguaçu, adiantou que os suspeitos responderão criminal e administrativamente pelo caso.

Chega ao Rio artilharia antimíssil para Copa das Confederações

Veículos recauchutados farão a segurança na abertura e na final do evento. Sistema custou R$ 78 milhões, e Brasil comprou também 600 mil munições.

Tahiane Stochero

ImagemChegaram ao Brasil nesta quinta-feira (16) oito carros do tipo Gepard que integram o sistema de artilharia antiaérea alemão comprado pelo Brasil para a segurança da abertura e do encerramento da Copa das Confederações, nos dia 15 e 30 de junho, respectivamente.
Os veículos são capazes de abater mísseis, aviões, helicópteros ou drones (aviões não tripulados) suspeitos a até 15 km de distância, com alcance de 3 km de altitude.
Segundo o general Marcio Roland Heise, coordenador do projeto de compra das armas, os canhões ainda estão em processo de desembaraço alfandegário junto à Receita Federal. Assim que liberados, os veículos serão levados ao Parque Regional de Manutenção do Exército, no Rio de Janeiro. A previsão é que isso ocorra na terça-feira (21).
O Brasil comprou 34 carros de combate Gepard ao preço de 30 milhões de euros (cerca de R$ 78,4 milhões).
Os blindados foram despachados de navio da Alemanha, em caráter emergencial, para que chegassem a tempo da abertura da Copa das Confederações, que acontece em Brasília, no dia 15 de junho, com a partida entre Brasil e Japão.
Quatro carros serão levados para Brasília e os outros quatro ficarão no Rio de Janeiro, para a partida de encerramento da competição, no dia 30 de junho. Os veículos não ficarão à vista do público, mas estarão posicionados perto dos estádios, em pontos estratégicos.
Em 11 de maio, o G1 divulgou com exclusividade a compra das armas para garantir a proteção dos grandes eventos. Os carros comprados do Exército da Alemanha sofreram uma remodelação, tendo sido "recuperados" em 2010, recebendo novas tecnologias para operar até 2030.
Além do sistema antiaéreo, o Brasil comprou cerca de 600 mil munições para os Gepard e três carros reservas, que serão desmontados e servirão para peças de reposição. O valor inicial do contrato não inclui esse complemento nem treinamentos e suporte técnico.
"As armas serão recebidas e incorporadas ao inventário do Exército. Além disso, faremos testes de tiro com cada um deles, para verificar o funcionamento", afirmou o general Marcio Roland Heise ao G1.
Os blindados Gepard 1A2 pesam 47,5 toneladas, têm 3,7 metros de altura, 3,4 de largura e até 7,7 metros de comprimento. São equipados com dois canhões Oerlikon de 35 mm, que trabalham em conjunto um sistema de radares com campo de visão de até 15 km de raio. A fabricante informa que eles atingem alvos até 5,5 km de altura, mas, no Brasil, serão usados a baixa altitude (até 3 km).
Visita do Papa
A previsão inicial do general Marcio era que os carros sejam usados na Jornada Mundial da Juventude, que deve reunir mais de 2 milhões de pessoas no Rio em julho durante a visita do Papa Francisco ao país.
Mas, segundo o general Guido Amin Naves, comandante da Brigada de Artilharia Antiaérea, ainda não foi decidido se o material será empregado ou não. O evento em que o sistema antiaéreo pode ser usado é a missa de encerramento, em Guaratiba, no Rio, em 28 de julho.

"Assim que os carros estiverem operando, faremos um treinamento inicial. Os blindados que já estarão no Rio para a final da Copa das Confederações poderão ser empregados para a visita do Papa, mas isso ainda está em fase de definição. Ainda não recebi nenhuma ordem de serviço sobre isso do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra)", afirma o general Amim.
Usados e reformulados
A negociação entre os Exércitos do Brasil e da Alemanha ocorreu através da empresa Krauss-Maffei Wegmann (KMW), fabricante dos veículos.
"Os carros foram reformulados, receberam novo sistema de radares e computadores, canhões de 35 mm e tecnologia de guiamento, que seguem o alvo mesmo se ele desviar. O Exército alemão iria usar os blindados, mas a Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte] mudou algumas diretrizes em relação à defesa antiaérea e eles tiveram que deixá-los de lado", afirmou o general Marcio Roland Heise.
A implantação do Gepard pelo Exército busca suprir uma carência de proteção para as duas brigadas do país que abrigam blindados, localizadas em Ponta Grossa (PR) e em Santa Maria (RS), e também de garantir a segurança de estruturas estratégicas, como usinas hidrelétricas, essenciais para o caso de uma eventual guerra.
Intenção de compra
Em fevereiro, o vice-presidente, Michel Temer, assinou uma intenção de compra para adquirir um sistema de artilharia antiaérea da Rússia que tem capacidade de atingir alvos a médio alcance – até 15 km de altitude. O Brasil não tem atualmente esta tecnologia, que é uma exigência da Fifa para a Copa do Mundo.
Em 2012, o G1 mostrou a situação do sucateamento do Exército, que possui armas antiaéreas da década de 70, classificados pelo general Heise na época como "defasados tecnologicamente".

ONU nomeia general do Brasil para comandar missão de paz no Congo

Santos Cruz chefiará 23,7 mil homens e terá missão de neutralizar rebeldes. Vamos fazer o que precisa ser feito, diz general, que já atuou no Haiti.

Tahiane Stochero

ImagemO general brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz, de 60 anos, foi nomeado nesta sexta-feira (17) pela Organização das Nações Unidas como novo comandante militar da missão de paz no Congo (Monusco), que possui o efetivo de mais de 23,7 mil homens, tem caráter de imposição da paz e é a única atualmente com autorização para intervir em um conflito.
O G1 divulgou com exclusividade em 24 de abril o convite feito diretamente pela ONU ao general em reconhecimento ao trabalho desenvolvido pelo Exército na missão de manutenção da estabilidade no Haiti (Minustah), comandada pelo Brasil desde 2004.
Ao contrário das missões normais da ONU, como a do Haiti, em que as tropas buscam a imparcialidade e não podem atacar, a missão do Congo é de imposição da paz e os soldados podem ter ações "proativas", o que, no jargão militar, signfica que os soldados podem realizar operações para prender e recuperar áreas dominadas por rebeldes. 
Em 28 de março, o Conselho de Segurança autorizou a Monusco a ter uma "brigada de intervenção", com tropas de Forças Especiais e a missão de "neutralizar" grupos criminosos que provocam a violência no país.
"A brigada de intervenção tem um mandato definido, que é trazer a paz e garantir melhores situações para o povo do Congo. E a missão vai ser cumprida. Vamos fazer o que tem que ser feito para atingir os objetivos do mandato", afirmou o general ao G1 após a nomeação, salientando que ainda não definiu quais estratégias empregará para pacificar o Congo.
"É com felicidade que recebo esta missão. Devo embarcar para Nova York o mais rápido possível, talvez na próxima semana, onde terei um treinamento inicial na ONU e depois devo seguir direto para o Congo", disse. Imagem
A nomeação de Santos Cruz foi anunciada nesta sexta-feira pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. Ele vai substituir o general de divisão indiano Chander Prakash Wadhwa, cujo mandato foi concluído em 31 de março, informou a ONU.
Santos Cruz foi o comandante das forças da ONU no Haiti entre 2007 e 2009, chefiando mais de 12 mil homens. Ele foi o general brasileiro que mais tempo ficou no posto. Atualmente é general de divisão, tendo passado para a reserva do Exército em novembro de 2012, após não ter sido promovido à mais alta patente da Força. Em seguida, passou a integrar a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República.
"A situação do Congo é bem diferente da do Haiti. É um país de dimensões continentais, com vários grupos rebeldes distintos, diferenças étnicas. Uma situação extremamente complexa. Mas a comunidade internacional está apoiando a iniciativa da ONU", afirma o general.
Santos Cruz trabalhou no Haiti em conjunto com o representante da ONU na Minustah, o guatemalteco Edmond Mulet, no processo de pacificação das regiões mais violentas do país caribenho, como Cité Soleil, em que foram necessárias operações robustas para que os capacetes azuis recuperassem áreas dominadas por grupos armados.
Atualmente Mulet é subchefe do Departamento de Missões de Paz das Nações Unidas (DPKO). Em setembro de 2012, em entrevista exclusiva ao G1 no Rio de Janeiro, Mulet afirmou que havia feito a Amorim o pedido para que o Brasil enviasse tropas para outra missão de paz no mundo, além do Haiti.
O processo de negociação para que soldados do Exército integrem a força no Líbano começou em 2013, após a ONU consultar o Brasil se um batalhão poderia ser enviado.
ONU quer neutralizar rebeldes
O conflito no Congo teve início após o genocídio em Ruanda, em 1994, segundo a ONU, e em seu período mais sangrento, entre 1996 e 2003, teria resultado em 4 milhões de mortes.
Desde então, diversos grupos rebeldes se ramificaram pelo país. O maior deles é o Movimento 23 de Março (M23), formado por ex-militares e que, em 2012, tomou o controle de diversas áreas do país. Desde julho de 2010, quando a missão foi criada, 55 soldados da ONU morreram em ataques rebeldes.
Em 28 de março de 2013, uma resolução do Conselho de Segurança, em uma situação inédita na história da ONU, deu à Monusco um mandato para ocupar territórios dominados por grupos rebeldes, em especial o M23, acusado de ataques contra a população, abusos aos direitos humanos, exploração sexual e violação ao direito internacional. A ONU determinou que fosse adicionada à tropa atual no terreno uma “brigada de intervenção”, que terá três batalhões de infantaria, uma artilharia e uma companhia de Forças Especiais.
O objetivo da tropa será “neutralizar” os grupos armados no país, tendo direito a usar “todos os meios necessários” para recuperar as áreas dominadas pelos rebeldes, prendê-los e garantir a paz. A missão tem caráter ofensivo e pró-ativo e foi criticada por rebeldes disseram que a ONU estava perdendo a imparcialidade.
No mandato da Monusco que criou a brigada de internveção, o Conselho de Segurança diz que o caso tem "base excepcional", "não cria precedente" e também não prejudica os princípios que gerem as missões de paz.
Chuva causa dia de caos no RJ, com trânsito parado e aeroporto fechado

Santos Dumont só abriu no fim da tarde e 119 voos foram cancelados. Tráfego ficou congestionado durante todo o dia na cidade.


Do G1 Rio

ImagemA chuva que cai desde a madrugada desta sexta-feira (17) na Região Metropolitana do Rio provocou mais uma vez um caos na cidade. Trânsito parado, aeroporto fechado, rios cheios, bairros sem luz, ventos de até 50 km/h e árvores caídas voltaram a atrapalhar a rotina dos moradores e de quem tentava deixar a capital.
O Aeroporto Santos Dumont ficou com o saguão lotado desde o início do dia. Nenhum avião foi autorizado a pousar das 6h45 até as 17h40, e as decolagens só foram liberadas por volta das 16h. Até as 21h, dos 157 voos previstos, 119 haviam sido cancelados e 79 estavam atrasados, segundo a Infraero. Mesmo no Galeão, que operava por instrumentos, houve seis cancelamentos e 39 atrasos.
Vários passageiros perderam compromissos e foram obrigados a esperar muito no saguão do Santos Dumont. O ator e produtor Luís Carlos Miele disse que o espetáculo "O Mágico de Oz", em vive o personagem-título, teve que ser cancelado em São Paulo. "Além de mim, o [ator] Lúcio Mauro Filho e a [atriz] Heloísa Perissè não conseguiram embarcar", disse.
Alerta máximo em rios
O Rio Capivari, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, entrou em estágio de alerta máximo para risco de transbordamento às 14h55. Na Região Serrana, em Petrópolis, o Rio Quitandinha também correu risco máximo de transbordar. As informações são do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
Trânsito parou na entrada da Rua São Clemente, em Botafogo.
Parte dos bairros de Jacarepaguá e Campo Grande, na Zona Oeste, e Bonsucesso, na Zona Norte, ficaram sem energia, segundo a Light. Trechos de Mesquita e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, também foram afetados. Na área atendida pela concessionária Ampla, trechos dos municípios de Niterói e de São Gonçalo e a região de Saracuruna, em Duque de Caxias, os moradores também estavam sem energia no começo da tarde.
Árvore caiu na Praia de Botafogo, próximo ao Botafogo Praia Shopping, e quase atingiu um ponto de ônibus. Um telefone público foi danificado com a queda, mas ninguém foi atingido.
As principais vias da capital tiveram congestionamentos ao longo do dia. Uma árvore caiu na Rua São Clemente, em Botafogo, na Zona Sul, por volta de 8h10. O problema ocorreu na altura do número 213, próximo à Rua Guilhermina Guinle, que foi fechada, no trecho entre o local da queda e a Voluntários da Pátria. A reabertura da via foi às 14h30, e a interdição provocou tráfego intenso. Outra árvore caiu em frente ao Botafogo Praia Shopping, na Praia de Botafogo.
Ventos fortes
O Centro de Operações Rio informou que ventos de até 46,3 quilômetros por hora foram registrados na cidade na estação da Aeronáutica em Santa Cruz, na Zona Oeste. O registro, que é considerado de intensidade moderada, foi feito às 6h, de acordo com o órgão.
Acesse o Radar G1 e saiba como está o trânsito no Rio de Janeiro agora, com câmeras nas principais vias e indicações de onde o fluxo de carros está lento, intenso ou livre. Tenha o Radar G1 também no seu celular. O aplicativo é gratuito e pode ser baixado na App Store e no Google Play.
No AM, homem é encontrado morto na fronteira do Brasil com a Colômbia

Homem estava em prédio abandonado, na divisa do Brasil com a Colômbia. Vítima tinha cortes no pescoço, segundo a Polícia Militar.

Um homem ainda não identificado foi encontrado morto e um prédio abandonado na Avenida da Amizade, no município de Tabatinga, distante 1.105km de Manaus, na fronteira com a cidade de Letícia, na Colômbia. Segundo a Polícia Militar (PM), a perícia ainda não foi feita para identificar a causa da morte.
Ainda de acordo com a PM, foram detectados vários cortes no pescoço da vítima. O corpo foi levado para o hospital do Exército. Somente em 2013, este é o oitavo homicídio registrado pela Policia Civil em tabatinga e até o momento ninguém foi preso.
Avião da TAM retorna a Porto Alegre após problema, dizem passageiros

Voo 3072 tinha como destino Brasília; nenhum passageiro ficou ferido. Problema se deu devido à colisão do avião com pássaro, diz empresa.

Um avião da empresa TAM precisou retornar a Porto Alegre no início da noite desta sexta-feira (17) após apresentar um problema no ar. O voo 3072 decolou do Aeroporto Salgado Filho por volta das 17h40 com destino a Brasília, mas teve de retornar cerca de 40 minutos depois. 
Segundo passageiros que estavam a bordo da aeronave, o problema foi causado em umas das turbinas. Entre eles estavam políticos do PSDB, que se deslocavam para uma convenção do partido, incluindo a ex-governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius.
O advogado e professor universitário Wambert Di Lorenzo, que se candidatou a prefeito de Porto Alegre pelo partido no ano passado, relatou no seu perfil no Twitter ter visto um “estouro” em uma das turbinas.
“Voo 3072 da TAM voltou para o aeroporto depois de estouro e clarão na turbina. Eu e mais dois passageiros vimos e avisamos a tripulação”, escreveu o político.
Segundo Wambert, o comandante do voo afirmou que o problema se deu porque um pássaro se chocou com a turbina. Ele relatou ainda que o susto foi grande, mas que os demais passageiros não perceberam a situação
“Nas minhas orações, além de pedir proteção, rezei o ato de contrição e preparei minha alma para o definitivo inevitável”, contou Wambert na rede social. Ainda conforme o advogado, a companhia área embarcou os passageiros em outro voo para a capital federal. Ninguém ficou ferido.
Por meio de nota, a TAM informou que o problema se deu devido à colisão com um pássaro. A aeronave voltou ao Salgado Filho e os passageiros foram acomodados em um voo , com previsão de decolagem às 19h40.

Avião que ia de São Paulo para Miami faz pouso de emergência em Aruba

Avião chegou com cerca de quatro horas de atraso nos EUA. American Airlines não informou os problemas ocorridos durante o voo.

ImagemUm avião da American Airlines que decolou no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e seguia para Miami, no estado da Flórida (EUA) fez um pouso de emergência na ilha de Aruba, no Caribe, depois que foi descoberto um problema técnico.
Equipes de manutenção checaram o avião e conseguiram fazer o reparo. A companhia americana, no entanto, não informou os problemas que obrigaram o piloto a fazer o pouso de emergência em Aruba.
O avião chegou com cerca de quatro horas de atraso em Miami.


Página 10 :: Rosane de Oliveira

Susto em voo para Brasília

Sentado na poltrona 25-C, no corredor do avião da TAM em que iria para a convenção do PSDB em Brasília, o professor Wambert Di Lorenzo viu quando uma labareda saiu da turbina esquerda, depois de um estouro. Avisou a tripulação e começou a rezar, como contou em seu perfil no Twitter:  "Nas minhas orações, além de pedir proteção, rezei o ato de contrição e preparei minha alma para o definitivo inevitável".
A ex-governadora Yeda Crusius também estava no voo. Brigados, ela e Wambert não se falam desde a eleição de 2012.

Autoanistia, até quando?

Lucio Barcelos

Acabo de ler uma matéria em um site da internet, na qual o ex-delegado e torturador confesso Claudio Guerra se declara como o autor da explosão de uma bomba no jornal O Estado de S. Paulo, na década de 1980. Esse ex-delegado é o mesmo que, em 2012, em um programa de televisão (Observatório da Imprensa, da TV Brasil), declarou, ao vivo, ser o responsável pela morte de mais de cem militantes de esquerda e ter participado da incineração de 10 militantes em um forno de uma usina localizada na área da Grande Rio de Janeiro.
Agora, além de se declarar o acionador da bomba, ele declara que, a partir dos anos de 1973/74, os assassinados pelo regime civil- militar passaram a ser cremados, para evitar "problemas". Reais ou não, tais informações necessitam de uma investigação e um esclarecimento completos. E o ex-delegado e torturador confesso deveria, ao menos, ficar detido até a total averiguação dos fatos.
Mas isso não vai acontecer, pelo simples fato de o ex-delegado estar protegido pela interpretação absurda da Lei da Anistia (Lei nº 6.683, de 28 de agosto de 1979) no Brasil, onde os militares e o Estado se autoanistiaram.
Esta interpretação foi contestada pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, posteriormente ao Acórdão do STF, que, de uma forma equivocada, dá guarida à autoanistia. Diz a Corte Interamericana de Direitos Humanos "as disposições da Lei de Anistia brasileira, que impedem a investigação e sanção de graves violações de direitos humanos, são incompatíveis com a Convenção Americana, carecem de efeitos jurídicos e não podem seguir representando um obstáculo para a investigação [...], nem para a identificação e punição dos responsáveis[...]".
Agregue-se a esse fato a apresentação, na Câmara Federal, de um projeto de lei, de autoria da deputada Luiza Erundina (PL 573/2011) que objetiva a revisão da Lei da Anistia. Surpreendentemente (ou nem tanto), os deputados governistas rejeitaram o PL, na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da CF, com o argumento de que, com a existência das Comissões da Verdade, não seria necessário rever a Lei da Anistia. Só esqueceram de informar que a Comissão da Verdade não prevê o julgamento dos agentes do Estado responsáveis pelos referidos crimes.
Para finalizar, estamos (um grupo de entidades sindicais, ex-presos políticos e personalidades) engajados em um processo que objetiva dar vida a um projeto de lei de iniciativa popular com vistas à revisão da lei da anistia. Aquilo que parecia consenso e de fácil veiculação tem se mostrado um processo de difícil execução. Mas nós não desistiremos.
*Médico sanitarista


CORREIO DE CORUMBÁ

Brasil terá 25 mil militares em ação inédita em fronteiras

ImagemO Ministério da Defesa deve enviar até 25 mil militares para patrulhar toda a fronteira terrestre do país simultaneamente em uma operação inédita, relacionada à segurança da Copa das Confederações. A ação deve afetar diretamente cerca de seis milhões de brasileiros que vivem próximo às fronteiras.
A operação Ágata 7 será a maior ação militar voltada à segurança pública realizada no governo Dilma Rousseff em número de participantes, equipamentos e abrangência.
As dimensões da ação também superam todas as operações do gênero realizadas desde a criação, em 2009, do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas - o órgão tem a missão de integrar e coordenar as ações do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.
Serão cobertos 16.886 quilômetros de fronteira com dez países, segundo o brigadeiro Ricardo Machado Vieira, chefe de operações conjuntas do Ministério da Defesa. "Vai ser a maior operação que já fizemos", afirmou. Operações do gênero realizadas no passado eram capazes de cobrir apenas pedaços da fronteira.
Sua realização foi anunciada na terça-feira pela presidente Dilma. Será primeira vez que os comandos militares da Amazônia, do Oeste e do Sul trabalharão integrados em uma mesma operação.
"Mas não vamos ter um homem a cada 100 metros. Já identificamos posições que sabemos que são mais críticas", disse Vieira.
Isso significa que as tropas serão espalhadas em pontos da fronteira que já vêm sendo investigados há cerca de um mês por cem militares dos setores de inteligência das Forças Armadas.
Os locais específicos não foram revelados, mas as maiores concentrações de tropas devem acontecer nas regiões de Tabatinga (AM), Assis Brasil (AC), Ponta Porã, Corumbá (MS) e Foz do Iguaçu (PR), entre outras.
Centenas de aeronaves e veículos devem ser usados. Os principais meios de transporte das tropas e agentes ligados a diversos ministérios para as regiões mais remotas devem ser helicópteros Black Hawk, Pantera, Cougar e Esquilo. Caças Super Tucano da Aeronáutica serão usados para interceptar aviões suspeitos e drones (aviões não tripulados) farão vigilância aérea.
Embarcações de patrulha da Marinha devem interditar os principais rios que cruzam a fronteira e blindados do Exército ocuparão as estradas que dão acesso ao país. Todos os militares envolvidos levarão armamento letal e terão poder de polícia.
Combate ao crime
O objetivo da ação será combater diversos tipos de atividades criminosas. Alguns exemplos são os garimpos irregulares na fronteira com as Guianas, pistas de pouso irregulares e tráfico de drogas na região amazônica, contrabando de armas e mercadorias ilícitas no oeste e sul da fronteira e a entrada de explosivos pelo sul, entre outras.
Segundo Vieira, não há foco específico em um determinado tipo de atividade criminosa. A ideia do governo é combater os diversos tipos de crime na fronteira para beneficiar o país como um todo - combatendo, por exemplo, a entrada de drogas, armas e mercadorias irregulares nas capitais.
A estratégia do governo em operações semelhantes realizadas no passado foi interromper e sufocar o as atividades de traficantes e contrabandistas na fronteira para prejudicar suas finanças. Quando os militares saíram da região, operações específicas da Polícia Federal e da Receita Federal tentaram capturar criminosos que voltaram à região para tentar se recuperar do "prejuízo" dos dias de bloqueio.
A data específica de início da ação é tratada como informação sigilosa. Foi anunciado apenas que a operação deve começar em maio e durar cerca de três semanas - terminando antes da Copa das Confederações da Fifa. O torneio ocorrerá entre os dias 15 e 30 de junho e reunirá equipes de oito países.
Essa será a sétima edição da operação Ágata, um esforço militar iniciado em 2011 para patrulhar a fronteira brasileira com ações militares massivas. As operações anteriores aconteceram em regiões específicas do país. A última levou mais de 12 mil militares para os Estados de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Acre no fim do ano passado.
Nas seis edições anteriores foram apreendidos mais de 750 veículos e embarcações e 12 toneladas de drogas. Os militares aproveitam a presença na região para oferecer tratamento médico e odontológico em povoados e cidades isoladas. Cerca de 63 mil pessoas foram atendidas.

DIARIODARUSSIA.COM.BR

América Latina se apoia na Rússia para realizar programas espaciais

Brasil está à frente das demais nações latino-americanas no setor
Como parte da sua estratégia de desenvolvimento e crescimento muitos países de América Latina estão apostando, cada um a seu modo, em unir-se na corrida espacial. Para alcançar este objetivo, algumas nações começaram a se apoiar na experiência e no conhecimento russos. Especialistas da Academia de Ciências da Rússia revelam que, atualmente, a Agência Espacial Russa (Roskosmos) mantem vínculos com Brasil, Argentina, Colômbia, México, Peru e Chile.
México
Os mexicanos estão se preparando para ir ao espaço. Em 31 de julho de 2010, foi constituída a Agência Espacial Mexicana (AEM), órgão oficial que tem por objetivos principais regular a política espacial do México e enviar ao espaço um astronauta do páis.
Em toda a história, um único mexicano foi ao espaço. O engenheiro eletrônico Rodolfo Neri Vela esteve a bordo da nave Atlantis, em 1985, para dentro da qual levou muitos experimentos científicos criados por pesquisadores do México.
Desde então, a atividade espacial mexicana foi muito discreta. Entre os anos de 1985 e 2013, o México colocou em órbita um total de nove satélites artificiais. Todos foram utilizados na política de segurança do Estado e também nas telecomunicações do país.
A Agência Espacial Mexicana lida com um pequeno orçamento se comparado às dos gigantes do setor. O governo do país destinou US$ 8,34 milhões para a AEM, quantia bem abaixo dos US$ 17,7 bilhões que a NASA recebeu do governo dos Estados Unidos e dos US$ 500 milhões que o Irã utilizou na sua Agência Espacial (ISA).
Desde que a Agência Espacial Mexicana se tornou operacional, a Rússia decidiu apoiá-la, apesar do país ser vizinho da Agência Espacial Norte-Americana (NASA) e dos governos do México e dos Estados Unidos manterem excelentes relações. Mesmo assim, o governo russo vem apoiando o mexicano em matéria de pesquisa em tecnologias de satélites para o estudo da atmosfera.
Em uma visita recente à Cidade do México, o número dois da Roskosmos, Sergei Saveliev, disse que "a Rússia pode colaborar e compartilhar a sua experiência já que participou de 40% dos lançamentos mundiais”.
Peru
O México não é o único país da América Latina com o qual a Rússia vem colaborando. Ela está, por exemplo, assessorando o Peru em seu programa de lançar ao espaço o satélite de observações Chasqui II, no dia 30 de setembro de 2013. Desenvolvido pela Universidade Nacional de Engenharia peruana, o equipamento terá um peso estimado entre 25 kg e 30 kg e foi desenvolvido com ajuda da Rússia.
Segundo o Reitor da Universidade Nacional de Engenharia do Peru, Aurelio Padilla, os principais objetivos do satélite Chasqui II serão os de determinar os níveis de perdas florestais, quantificar os desastres provocados por causas naturais e vigiar a costa peruana. A fabricação do equipamento contou com a ajuda efetiva dos engenheiros e cientistas da Universidade Estatal de Kursk na Rússia.
Nicarágua
Outro exemplo de colaboração russa na área da pesquisa espacial na América Latina é o da Nicarágua. No final de 2008, durante uma visita de Estado do Presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, a Moscou, a Roskosmos e o Instituto Nicaraguense de Telecomunicações e Correios firmaram um acordo para que Manágua fosse incluída no sistema russo de navegação por satélite GLONASS, o concorrente do GPS dos Estados Unidos.
Brasil
Sem qualquer dúvida, o Brasil é o país da América Latina que possui relações mais próximas com a Rússia na pesquisa espacial. Na região, é a nação com mais tradição no setor. Além disso, a parceria começou a ser formada ainda na época da extinta União Soviética, quando diversos programas de cooperação foram firmados entre os dois países.
A cooperação com a Rússia e com outros países permitiu ao Brasil ser o único da América Latina a possuir sua própria base de lançamento de foguetes, no município de Alcântara, no Maranhão, distante 32 quilômetros da capital do estado, São Luíz.
Atualmente, somente dez países em todo o mundo possuem base própria para lançamento de foguetes. Além de Rússia e Brasil, fazem parte da lista China, Estados Unidos, França, Índia, Irã, Israel, Japão e Ucrânia.
No ano de 2004, o Brasil lançou o seu próprio foguete, o VSB-30 e, em 2006, o tenente-coronel da Aeronáutica, Marcos Pontes, tornou-se o primeiro astronauta brasileiro, fazendo parte da Missão Centenário que partiu do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão e, no mesmo ano, retornou ao país. O Brasil está trabalhando, atualmente, para criar toda uma família de veículos de lançamento com base nos russos Angara.
Cuba e Equador
Cuba é o mais recente país da América Latina a se somar à Rússia na pesquisa espacial. Em fevereiro deste ano de 2013, representantes dos governos russo e cubano assinaram diversos acordos para pesquisa científica espacial.
Mais recentemente, foi a vez do Equador entrar para a corrida espacial. No dia 26 de abril, foi lançado, na base de Jiuqan o, satélite NEE-01 Pegaso, de apenas 70 centímetros. Segundo as autoridades equatorianas, trata-se de um pequeno equipamento de observações e pesquisas científicas.

PARANASHOP.COM.BR (PR)

Jovens participam de Seminário de Profissões neste sábado em Curitiba

O leque de opções no mercado de trabalho não para de crescer, assim como as dúvidas na hora de escolher que carreira seguir e o que esperar dela. Para orientar jovens prestes a encarar o vestibular, os Colégios Marista Santa Maria e Paranaense promovem, neste sábado (18), das 8h às 17h, o X Seminário Marista de Profissões.
Jovens do Ensino Médio de escolas públicas e privadas de Curitiba e região terão a oportunidade de participar de aproximadamente 50 palestras sobre carreiras e ainda poderão contar com outras informações nos estandes e oficinas oferecidos por instituições de ensino superior do Paraná, entre elas CINDACTA II – Força Aérea Brasileira, Instituto Tecnológico de Aeronáutica – ITA, Faculdade Dom Bosco, Faculdade Evangélica do Paraná, Faculdades Pequeno Príncipe, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, SENAI PR, UniBrasil, UNICURITIBA, Universidade Positivo, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Faculdade de Ciências Aeronáuticas da Universidade Tuiuti do Paraná e Universidade Federal do Paraná.
Letícia Eugênia de Moraes, 16, só tem uma certeza, por enquanto, a de que não quer atuar na área de exatas. Porém, sobram dúvidas sobre a carreira a seguir. “Jornalismo, Ciências Biológicas, Pedagogia, ainda não sei. Quero entender mais sobre esses cursos e as oportunidades que oferecem, pois é uma grande decisão na vida da gente”, diz. Decisão que precisa ser rápida para Gabriel Macarini, 18. “A jornada de vestibulares começa em breve e ainda preciso escolher o curso. Ano passado, prestei Engenharia Mecânica, mas quero mudar”. Na mesma incerteza permanece a estudante Fernanda Rodrigues da Silva, 17. “Estou entre Publicidade e Direito. Preciso compreender melhor o perfil desses profissionais e as perspectivas de carreira”, conta.
Para especialistas na área, este momento de questionamentos, ansiedade e preparação é muito natural, uma vez que a tomada de decisão influenciará a vida adulta e profissional desses estudantes. Daí a importância do suporte da família, dos amigos e dos educadores. “O Seminário de Profissões é uma forma de contribuir com informação, orientação, planejamento e todo o apoio necessário para que os jovens realmente descubram sua vocação e façam a melhor escolha para o seu futuro”, enfatiza o diretor educacional do Colégio Marista Santa Maria, Everson Caleff Ramos.
Serviço:
X Seminário Marista de Profissões - Aberto à comunidade
Palestras, oficinas e estandes com especialistas de mercado
Data: 18/5 (sábado)
Horário: das 8h às 17h
Local: Colégio Marista Santa Maria (Rua Professor Joaquim de Matos Barreto, 98 – Parque São Lourenço)

BANDSC.COM.BR

Lançada em todo país a Operação Ágata 7 que começa amanhã em 11 estados brasileiros

A meta em Santa Catarina é fiscalizar quase 300 km de fronteira
Na tarde desta sexta-feira (17) autoridades catarinenses conheceram o plano de ação que deverá fiscalizar cerca de 246km que estão na faixa de fronteira.
Cerca de 1000 homens do exercito, policias civil, militar e federal devem combater diversos crimes em aproximadamente 50 barreiras fixas e móveis que estão sendo instaladas em Santa Catarina.
ImagemA Operação Ágata 7 deverá ser realizada em 11 estados brasileiros. A meta é coibir o tráfico de drogas, pessoas, armas contrabando e descaminho de mercadorias. Além de intensificar a segurança com a presença do exercito nas faixas de fronteira.
No 14º RCMEC de São Miguel do Oeste os carros blindados já estão prontos para iniciar a operação. A tropa também já foi orientada.

MDEMULHER.COM.BR

Thiago Martins: "Sempre sonhei em fazer cinema lá fora"

Thiago Martins planeja passar seis meses fora do Brasil, para estudar inglês. O ator quer seguir carreira em Hollywood!
Por Bruno Dias Barbosa
Ele está totalmente focado em seu novo personagem na TV: o tenente Rodrigo de Flor do Caribe. E no que depender de Thiago Martins será assim até o fim da novela de Walther Negrão! Mas depois... O carioca, de 24 anos, tem planos ambiciosos para sua carreira. Thiago pretende viajar para o exterior no início do próximo ano para estudar inglês. E a busca pelo idioma tem um motivo: o bonitão quer buscar um lugar ao sol em Hollywood.
Está curtindo Flor do Caribe?
Está sendo muito prazeroso, principalmente por poder trabalhar com um cara que eu sempre admirei, que é o Jayme (Monjardim, diretor-geral). Os últimos quatro anos da minha vida foram muito produtivos. Fiz Insensato Coração (2011), emendei com Avenida Brasil (2012) e, agora, Flor do Caribe. E sempre fui convidado por diretores e autores. Acho que isso mostra o resultado do meu trabalho. Só tenho que agradecer a Deus pelas boas oportunidades.
ImagemE como foi a preparação para viver um piloto da Força Aérea Brasileira?
É a minha segunda novela com o Walther Negrão (autor também de Desejo Proibido, de 2007) e ele me explicou bem o que queria. Além disso, ficamos uma semana na Base Aérea de Natal (RN) e convivemos muito com os pilotos. E isso foi fundamental. Voar nos aviões-caça foi um momento de aprendizado. Tenho medo de altura, mas foi ótimo. Os pilotos lhe dão segurança, então, lá no alto, fazia minhas orações e confiava em quem estava me levando... (risos). Foi divertido!
E como anda o assédio feminino com esse uniforme de tenente?
Ah, é verdade, tem esse fetiche. Eu comecei a ver isso com a novela...
Sua namorada (a atriz Paloma Bernardi) gostou?
A minha mulher ama. E ela vai amar de qualquer maneira. Paloma é muito companheira.
E como está o namoro?
Eu torço muito pela Paloma. Eu aprendi a admirá-la antes mesmo de começar a namorá-la. Acho que é por isso que a nossa história é tão bonita.
E está gostando do trabalho dela em Salve Jorge?
Estou adorando! Acho que é totalmente diferente de tudo o que ela já fez. Paloma está linda e feliz. Ela está amando fazer essa personagem. É uma oportunidade de ouro. Eu só tenho que aplaudir. É fruto de um trabalho benfeito. Paloma é muito estudiosa e competente.
Depois de tanto tempo à frente da banda Trio Ternura, você decidiu sair do grupo. Por quê?
Foram quatro anos no Trio Ternura. A vida é feita de escolhas. Eu vi que precisava me dedicar mais ao meu lado ator. Foi uma decisão tomada há mais de um ano. Avisei com antecedência. Está tudo em paz e o Trio continua (com o cantor Rafah Garcez, revelado no The Voice Brasil no lugar dele). Quero me dedicar mais à atuação. Em janeiro do ano que vem, eu viajo para ficar seis meses fora do Brasil, estudando inglês.
Vai seguir carreira no exterior?
Sempre sonhei em fazer cinema lá fora. Eu vou tentar, já que o não eu já tenho. É um sonho. Cada filme que vejo, eu me imagino fazendo... O que aparecer será benvindo. Mas é claro que eu desejo ser reconhecido pelo meu trabalho, pelo talento. Quero chegar lá preparado.
Não vai mais fazer novelas?
Não. Eu não almejo isso. Já me perguntaram se era uma estratégia eu estar fazendo tantas novelas nos últimos quatro anos... Não é mesmo! Eu sou muito grato porque tenho vários convites. Eu amo fazer cinema, foi lá que eu cresci. A televisão foi o último meio que eu conheci. Primeiro foi o teatro e depois o cinema. Confesso que eu amo os três e se eu puder conciliar os três, eu quero fazer sempre.
De vez em quando, surgem notícias na imprensa de que você teria traído a Paloma... Como você lida com o assédio da mídia em relação à sua vida pessoal?
Não vou negar. No início, foi muito assustador. Mas eu percebi que isso faz parte da minha carreira. Quem tem boca fala o que quer... E quem tem mão vai escrever o que quer. Eu não procuro notícias que saem sobre mim, não vejo mesmo e não me interessa. Sei das coisas porque os meus amigos me contam. Isso não me interessa mesmo. O que me interessa é fazer o meu trabalho benfeito. Sei quem eu sou e as pessoas que lidam comigo também sabem. Falem o que quiser, mas falem de mim (risos).
PORTALDAILHA.COM.BR (SC)

Operação Ágata 7 é lançada para combater os crimes em áreas de fronteira em SC

ImagemA sétima edição da Operação Ágata foi lançada nesta sexta-feira, 17, em São Miguel do Oeste. O trabalho operacional inicia nas primeiras horas deste sábado, 18.

Mais de 25 mil agentes públicos estão envolvidos no patrulhamento de toda a fronteira terrestre com mais de 10 países vizinhos. Esta é a maior operação militar voltada à segurança pública, organizada pelo Ministério da Defesa e coordenada pelo Exército.
O objetivo básico é combater os crimes ocorridos em áreas de fronteira e promover uma ação conjunta e integrada dos órgãos públicos. Em Santa Catarina, todos os setores de competência da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) estão envolvidos neste trabalho, auxiliando em cada etapa da operação.
A cerimônia de lançamento contou com a presença secretário de Estado da Segurança Pública, César Augusto Grubba, acompanhado do comandante-geral da Polícia Militar, coronel PM Nazareno Marcineiro e o delegado geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D’Ávila.
O plano operacional foi apresentado na sede do 14º Regimento de Cavalaria Mecanizado, em São Miguel do Oeste. Na ocasião, o general Fernando José Lavaquial Sadenberg, general de Brigada e comandante da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada de Florianópolis, ressaltou a importância da integração com a SSP e a contribuição que essa interação poderá trazer no resultado final da operação, que deve durar até meados de junho.
Santa Catarina possui 246 quilômetros de fronteira com a Argentina, com 82 municípios localizados na faixa de fronteira, sendo que 10 cidades em linha de fronteira. Sua população fixa chega a 828 mil habitantes.
Ainda de acordo com o general Sadenberg, “o diferencial da Ágata 7, em relação às operações realizadas anteriormente é o número expressivo do efetivo envolvido. Ele também destacou a participação de diversos órgãos públicos, o mapeamento feito pela SSP de todas as regiões do Estado, além experiência adquirida em edições anteriores.
O secretário Cesar Augusto Grubba exaltou o trabalho de integração e a participação dos órgãos de segurança do Estado na operação.

RONDONIADINAMICA

Soldados do exercito de Rondônia seguem para a maior ação militar do governo Dilma

Os militares especialistas em guerra na selva fazem parte da primeira turma de Rondônia
Imagem
Um comboio com 80 homens do exercito brasileiro da 17ª Brigada de Infantaria de Selva de Porto Velho, Rondônia, que seguiam com destino a fronteira de Rondônia com a Bolívia, próximo à cidade de Vilhena, fez uma parada na manha desta quinta feira (16) em Jaru.
Os militares especialistas em guerra na selva fazem parte da primeira turma de Rondônia enviada para compor os 25 mil homens do exercito brasileiro que realizarão a operação denominada Ágata 7, que tem por objetivo fazer a segurança das fronteiras terrestres do país em operação ligada à segurança da Copa das Confederações. A expectativa é que aproximadamente seis milhões de brasileiros que vivem próximo às fronteiras sejam afetados pela ação.
A operação será a maior ação militar do governo Dilma Rousseff direcionada à segurança pública, considerando tanto o número de participantes quanto de equipamentos e área de abrangência. A Ágata 7 também irá superar todas as operações realizadas desde a criação do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas em 2009, com o objetivo de integrar e coordenar ações da Marinha, Aeronáutica e Exército.
De acordo com o brigadeiro Ricardo Machado Vieira, chefe de operações conjuntas do Ministério da Defesa, a área de abrangência dessa ação corresponde a 16.886 quilômetros de fronteira com dez países. Ele afirma que essa será a maior operação feita, já que as demais realizadas cobriam apenas pedaços da fronteira.
Anunciada ontem (23) pela presidente Dilma, a operação Ágata 7 unirá, pela primeira vez, os comandos militares da Amazônia e das regiões Oeste e Sul. "Mas não vamos ter um homem a cada cem metros", disse o chefe de operações, lembrando que os locais mais críticos já foram identificados. Apesar de as localidades específicas não terem sido reveladas, os pontos de maior concentração de tropas devem ser Tabatinga, no Amazonas; Assis Brasil, no Acre; Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul; e Foz do Iguaçu, no Paraná.
Os principais meios de transporte desses 25 mil homens para as regiões de acessos mais difíceis devem ser os helicópteros Black Hawk, Pantera, Cougar e Esquilo. Também devem ser utilizados os caças Super Tucano da Aeronáutica para interceptar aviões suspeitos. Além disso, embarcações da Marinha devem interditar os principais rios que cruzam as fronteiras brasileiras e o Exército ocupará as estradas de acesso ao país.
Combate à criminalidade
O objetivo da operação é combater atividades criminosas diversas. Foram citados como exemplo o combate ao garimpo irregular na fronteira com as Guianas; combater pistas irregulares além do tráfico de drogas na região do Amazonas; e evitar contrabando de armas e mercadorias pelo Oeste e Sul.
Segundo o chefe de operações conjuntas do Ministério da Defesa, não existe um tipo de crime específico a ser combatido. De acordo com o brigadeiro Ricardo Vieira, em outras operações semelhantes, após a saída das tropas das fronteiras a Polícia e a Receita Federal entram com ações de combates a crimes específicos.
A data certa da ação não foi anunciada, apenas que deve ter início neste mês de maio e durar, aproximadamente, três semanas, terminando antes da Copa das Confederações, que ocorre de 15 a 30 de junho.
A operação
A operação Ágata, que teve início em 2011 para dar reforço militar às fronteiras brasileiras, fará sua sétima edição. As demais anteriores costumaram ocorrer em regiões específicas do país. A última, no fim de 2012, levou 12 mil militares aos estados de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, e Acre.
As apreensões de edições anteriores somaram mais de 750 veículos e 12 toneladas de drogas. Militares aproveitam a presença nas regiões mais remotas e oferecem tratamento médico e odontológico, chegando a atender cerca de 63 mil pessoas em anos anteriores.

OVALE (São José dos Campos)

Obra em aeroporto ameaça congestionar bairros vizinhos

Moradores reclamam que principal via de acesso ao terminal já está entre ruas mais congestionadas de São José; meta da Infraero é triplicar movimento do aeroporto e concluir obra para Copa do Mundo 2014 
Xandu Alves
São José dos Campos
O otimismo da Prefeitura de São José dos Campos com a ampliação do aeroporto da cidade contrasta com a preocupação de moradores que vivem ao redor do terminal e temem um crescimento desordenado no tráfego de veículos e na poluição sonora a partir de 2014.
Principal ligação da região central com bairros da zona sudeste, como Jardim Souto, Jardim da Granja, Chácara São José e Jardim Uirá, a avenida dos Astronautas é uma das mais congestionadas da cidade.
Por dia, a via recebe 50 mil veículos, sendo 8.700 nos horários de pico, entre 7h e 8h30 e 17h e 19h30, quando a avenida fica congestionada.
A Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) anunciou ontem que vai ampliar o aeroporto de São José para atender a demanda da Copa do Mundo de 2014.
O atual terminal, que tem 814 metros quadrados, passará a 5.000 m² e poderá ampliar o atendimento anual de passageiros de 190 mil para 600 mil. A obra deve estar pronta em maio de 2014.
Obras. O anúncio da ampliação do aeroporto, comemorado pelo prefeito Carlinhos Almeida (PT), que disse que a cidade terá um “terminal decente”, não foi bem recebido pela população que mora no entorno do aeródromo.
Para eles, sem obras de infraestrutura viária, a região se transformará num “caos” de veículos.
“Tem gente que perde quase uma hora para cruzar toda a avenida e chegar em casa no final da tarde. Não dá”, reclamou o comerciante Antero Augusto de Lima, 53 anos, morador do Parque Martim Cererê.
Para ele, se não houver alternativa à avenida dos Astronautas para acesso ao aeroporto, a ampliação do terminal irá prejudicar os moradores.
“Se hoje já temos um trânsito muito complicado, mesmo com a baixa movimentação no aeroporto, não quero nem pensar quando houver maios voos”, afirmou João Carlos de Moraes, 58 anos, comerciante do Jardim da Granja.
Reivindicação. Ele e outros 50 moradores do bairro estão criando um grupo para reivindicar da prefeitura melhorias viárias na região sudeste antes da ampliação do aeroporto.
“A tendência é triplicar o número de pessoas em direção ao aeroporto. Isso vai criar um grande problema para nós”, disse o jornalista Bento Luis da Silva, 47 anos, também do Jardim da Granja. “Se houver uma gestante prestes a dar à luz no horário de pico, ela não vai conseguir sair de casa”.
Barulho. Outra temor dos moradores, mas da região central, é com o tráfego de aviões. Quem mora na rota usada pelas aeronaves para o pouso no aeroporto encabeça a lista dos reclamantes.
Eles temem um aumento do barulho e da trepidação que as aeronaves causam nos prédios quando passam a baixa altitude antes do pouso.
Prefeitura diz que avalia projetos na área
São José dos Campos
A Secretaria de Transportes informou que está trabalhando em dois projetos para melhorar a fluidez do tráfego para os bairros da região sudeste, que sofrerão os impactos com o futuro aumento de movimento no aeroporto.
Em nota, a pasta explicou que duas novas vias serão construídas naquela região para reduzir a dependência das avenidas dos Astronautas e Brigadeiro Faria Lima.
A primeira é a ligação da Embraer com a Rodovia dos Tamoios. A segunda é a via Cambuí.
Projetos. Sobre a via Embraer-Tamoios, a prefeitura informou que está com “as tratativas avançadas com a empresa responsável pela obra”.  A construção da ligação entre a avenida Amin Simão, da Embraer, até o trevo do Putim, às margens da Tamoios, começaram em agosto de 2011. A expectativa é que o novo acesso absorva um fluxo de 9.000 carros por dia e desafogue a avenida dos Astronautas.
A via Cambuí, segundo a nota oficial, está na etapa do projeto básico e executivo. Os projetos serão concluídos até o final do ano e a obra será licitada em 2014.
SAIBA MAIS
Aeroporto
A Infraero vai ampliar o aeroporto de São José, que passará de 814 m² para 5.000 m² e terá capacidade de atendimento de passageiros por ano aumentada de 190 mil para 600 mil
Cetesb
A agência ambiental do governo estadual deu parecer positivo à obra, que deve estar concluída em um ano
Impactos
Moradores da região sudeste de São José temem os impactos que a ampliação do aeroporto possa trazer no trânsito e na poluição sonora
Trânsito
Hoje, a única via de acesso ao aeroporto é pela avenida dos Astronautas, que congestiona nos horários de pico (entre 7h e 8h30 e 17h e 19h30). Por dia, a via recebe 30 mil veículo no sentido centro-bairro e 20 mil, na direção oposta
Segredo
Infraero faz obra sem revelar valor
A Infraero aproveitou o RDC (Regime Diferenciado de Contratação) criado pelo governo federal para acelerar as obras para a Copa do Mundo de 2014 e fará a contratação das obras do aeroporto de São José com o custo mantido em sigilo. Trata-se de regra do RDC. A meta da estatal, que lançou o edital anteontem, é entregar a ampliação até maio de 2014.
Ambiente
Para Cetesb, obra não terá impacto
Após ser consultada pela Infraero, a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) informou que as obras de ampliação do aeroporto de São José “não são passíveis de licenciamento ambiental avaliação de impacto ambiental”. Segundo a Cetesb, as obras “referem-se a intervenções que consistem na remodelação e reforma em áreas já utilizadas pelo aeroporto”.
PORTAL REDECOMSC

Operação Ágata será lançada hoje

Chapecó – Inicia nesta sexta-feira (17) a Operação Ágata 7, que vai unir todos os órgãos de segurança da região para coibir crimes de fronteira. O lançamento será às 10h, na sede do Exército em São Miguel do Oeste. 
Como publicado ontem pelo Diário do Iguaçu, militares estão acampados no aeroporto Serafim Enoss Bertaso de Chapecó. Além da cidade, Xanxerê e São Miguel do Oeste também são utilizados como locais estratégicos da operação, criada em 2011 pelo Ministério da Defesa.
O objetivo quer combater principalmente o tráfico de drogas e contrabando de armas e mercadorias ilícitas. Santa Catarina possui 246 quilômetros de fronteira com a Argentina, com 82 municípios localizados na faixa de fronteira, sendo que 10 cidades em linha de fronteira. Sua população fixa chega a 828 mil habitantes.
Bases estratégicas
O aeroporto de Chapecó começou a receber esta semana a estrutura militar que vai abrigar a Operação Ágata 7. A ação inicia oficialmente hoje e deve ser realizada por cerca de 20 dias. Parte da estrutura do aeródromo é utilizada para armar barracas, instalar antenas para comunicação e demais equipamentos necessários.
“O aeroporto continua funcionando normalmente, mas disponibilizou parte da estrutura para a Operação Ágata. Eles escolheram o local como base por várias questões, como a segurança 24 horas, iluminação com gerador e abastecimento próprios”, explica o administrador do aeroporto, Eglon Buraseska. Segundo ele, a última vez que os militares utilizaram a estrutura do Serafim Enoss Bertaso foi em 2005.









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