NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 15/05/2013
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Azul pede mais voos para a JMJ
Rio
A Azul Linhas Aéreas Brasileiras pediu autorização à Agência Nacional de aviação Civil (Anac) para operar voos extras durante a Jornada Mundial da Juventude, (JMJ) entre os dias 23 e 28 de julho. no Rio. Quando aprovados, os clientes da companhia terão opções de destinos para Goiânia, Belo Horizonte, Salvador, Brasília, Porto Alegre, São Paulo (Guarulhos) e Campinas.
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Brasil e Bolívia preparam ações para combate ao crime organizado
Renata Giraldi
Integrantes dos governos do Brasil e da Bolívia se reúnem amanhã (15) e quinta-feira (16) em Santa Cruz (território boliviano), para adotar medidas contra o crime organizado. A região fronteiriça tem 3.423 quilômetros de extensão. Os dois países pretendem desenvolver ações contra o narcotráfico, a lavagem de dinheiro, o tráfico de pessoas, o fluxo migratório e o controle de pessoas e armas na fronteira.
As autoridades também deverão incluir propostas relativas aos roubo de veículos, aviões e meios de transporte em geral. As ações serão coordenadas pelos governos da Bolívia e do Brasil. Representantes dos governos de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia também serão chamados.
Participarão das reuniões os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo (Brasil), e do governo, Carlos Romero (Bolívia), da Defesa Social e Substâncias Controladas, Felipe Cáceres (Bolívia), assim como assessores dos dois países.
Estarão presentes a secretária nacional de Segurança Pública Regina Miki (Brasil), o secretário nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), Vitore André Zilio Maximiano (Brasil), o chefe do setor de Defesa e Luta contra o Tráfico e Delitos, Ruis Vasconcellos (Bolívia), além dos chefes da Polícia Federal.
Também deverão participar o diretor da Força Especial da Luta contra o Narcotráfico, Gonzalo Quezada (Bolívia), o coordenador-geral do Conselho Nacional de Luta contra o Tráfico Ilícito de Drogas, Sabino Mendoza, e assessores.
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Reitor do ITA defende investimento em inovação para o país crescer com qualidade
Alana Gandra
A inovação é uma peça-chave para o aumento da produtividade no país. A avaliação é do reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica e professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Carlos Américo Pacheco. Segundo ele, se o Brasil souber construir uma trajetória de futuro que privilegie uma sociedade melhor, com bons empregos, vai ter que investir em inovação, ressaltou.
Américo Pacheco disse ainda que o setor privado brasileiro investe pouco em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e em inovação. Isso ocorre, de acordo com ele, devido à ineficiência da política pública, que não consegue alavancar o gasto privado, explicou. Já os gastos públicos em P&D acompanham a média mundial, ressaltou. O reitor do ITA não acha que falte cultura em inovação por parte das empresas, "o problema são condições reais de mercado”, ressaltou. “É o mercado que puxa a inovação. E eu pergunto: será que nós temos sido eficazes em desenhar políticas que induzam o gasto privado?”.
O economista entende que a estrutura industrial e o elevado custo Brasil são alguns fatores que levam as empresas a gastar pouco em inovação tecnológica e que a “política pública também não ajuda porque o perfil do gasto que o governo faz é inadequado para alavancar o gasto privado”. Segundo ele, as melhores empresas brasileiras não estão em um ponto da cadeia de valor em que a tecnologia é decisiva para que ela possa competir e ter sucesso. “Na verdade, elas não estão apostando nisso porque não precisam. Essa é a razão. Acho que de um lado tem o problema de estrutura e, de outro, a gente precisa repensar as políticas porque elas são ineficazes no sentido de alavancar o gasto privado”.
Apesar disso, Américo Pacheco elogiou o Programa Inova Empresa, lançado recentemente pelo governo federal para estimular o investimento empresarial em inovação tecnológica, operado conjuntamente pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). “O fato de o governo sinalizar que quer apoiar o esforço privado e que vai encontrar mecanismos de fazer isso é muito positivo. O diabo mora nos detalhes”, disse ao se referir a problemas de operacionalização do programa e de orçamento de subvenção. “Uma série de coisas que precisa ser melhor detalhada”, completou.
Em sua palestra no 25º Fórum Nacional, no Rio, o economista ressaltou que, além da correção dos fatores sistêmicos que reduzem a competitividade da empresa brasileira, a questão da inovação tem de ser enfrentada com determinação pelo Brasil a fim de impedir que a economia industrial do país não tenha condições de competir em igualdade com seus concorrentes internacionais. O economista reiterou que isso implica renovar as bases da indústria nacional em setores intensivos em tecnologia e inovação. “Nesse campo será decidido o papel que o Brasil desempenhará no plano internacional nas próximas décadas”, disse.
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Defesa cria assessoria
Edson Luiz
A proximidade dos grandes eventos fez o Ministério da Defesa criar uma assessoria especial para atuar nas áreas de inteligência e segurança pública. O novo órgão chega em um momento em que outros setores do governo, que estarão trabalhando nos mega eventos, reclamam que a maior parte dos recursos está sendo deslocada para os militares. A assessoria ficará ligada ao Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e será extinta em dezembro de 2016, depois da realização das Olimpíadas.
Há duas semanas, o delegado federal Valdinho Caetano entregou o cargo de secretário Extraordinário de Grandes Eventos do Ministério da Justiça. Segundo fontes da pasta, um dos motivos foi um suposto direcionamento, para as Forças Armadas, dos recursos para a realização da Jornada Mundial da Juventude, da Copa das Confederações, da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Com um orçamento de R$ 1,8 bilhão, a secretaria foi criada há dois anos.
Segundo a portaria do ministro da Defesa, Celso Amorim, a assessoria tem como finalidade facilitar a coordenação das ações com os demais órgãos que estão na organização dos grandes eventos. Além disso, quando solicitado atuará nas áreas de segurança pública e inteligência e também ficará encarregado de interagir com a secretaria do MJ.
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Avança projeto que dificulta venda de sinalizador náutico
A venda de sinalizadores náuticos poderá ser proibida para menores de 18 anos, podendo ainda ser exigido o credenciamento da loja que comercializa o produto e a identificação do comprador.
As medidas constam de projeto de lei que foi aprovado ontem pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). O autor da proposta (PLS 74/2013), Vital do Rêgo (PMDB-PB), explica que o objetivo é evitar acidentes como o que causou a morte de torcedor do time boliviano San José, em fevereiro, durante jogo contra o Corinthians na Bolívia. |
Mulher é expulsa de avião por se recusar a para de cantar
Tripulantes do avião se irritam com a passageira cantando loucamente
Um piloto da American Airlines foi forçado a fazer um pouso de emergência depois que uma passageira se recusou a parar de cantar um hit de sucesso da cantora Whitney Houston - "I will Always love you". A performance solo começou logo no início de um vôo doméstico de Los Angeles para Nova York, na última quinta-feira. A mulher ao cantar sem parar, rapidamente tornou-se excessiva e irritante para os tripulantes do avião. O piloto foi forçado a mudar de rumo no meio do vôo de seis horas e fazer uma parada não programada na cidade do Kansas, para oficiais poderem escoltar e retirar a passageira do avião. O porta-voz do aeroporto, Joe McBride disse à WBTV: "A mulher estava sendo perturbadora e foi retirada do avião por interferir na viagem da tripulação do avião". Um Marechal do Ar federal, subjulgou a mulher colocando-a em algemas e romovendo-a do avião.
Apesar de os passageiros não poderem tirar fotografias enquanto aeronave está a bordo, um conseguiu filmar brevemente a mulher, sendo escoltada pelo corredor do avião, algemada ainda cantando a música pop dos anos 1990.
A mulher foi entrevistada e mais tarde libertada sem acusações. A música que ela escolheu para entreter seus companheiros de viagem, é mais conhecida por cobertura de Whitney Houston no filme O Guarda-Costas que foi originalmente lançado pela cantora e compositora country Dolly Parton em 1974.
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Dilma prorroga a Comissão da Verdade até o fim de 2014
Presidente recebeu membros do colegiado e demonstrou satisfação com o início de interrogatórios; grupo terá mais sete meses de atuação.
Leonencio Nossa
A presidente Dilma Rousseff decidiu ontem prorrogar até dezembro de 2014 os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade, que investiga crimes políticos cometidos por agentes do Estado entre 1946 e 1988. Instalado há um ano, que se completa amanhã, o grupo atuaria, a princípio, por dois anos e encerraria sua pesquisa em maio do ano que vem.
Em encontro no fim da tarde no Palácio do Planalto com cinco dos atuais seis membros da comissão, Dilma disse ter recebido pedidos de entidades estudantis para prorrogar as investigações. A presidente também demonstrou satisfação com a nova etapa dos trabalhos do grupo, com o início dos interrogatórios de militares envolvidos com a máquina da repressão. Ela disse que "se impressionou" com o depoimento à comissão, na última sexta-feira, do coronel reformado do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra, que comandou um dos principais centros de repressão política e tortura do País nos anos 1970,0 DOI-Godi de São Paulo. Os membros da comissão aproveitaram para mostrar a Dilma detalhes do interrogatório de Ustra.
A avaliação da presidente é que a "publicidade" dos depoimentos de agentes influentes como Ustra é importante para o esclarecimento do que ocorreu nos porões da ditadura. À comissão, Ustra - reconhecido como torturador pela Justiça de São Paulo desde 2008 ~ tentou reduzir o impacto das perguntas sobre as mortes e torturas que lhe são atribuídas, muitas delas reconhecidas pelos tribunais, usando a estratégia midiática de atacar a trajetória de Dilma em grupos guerrilheiros. Não há registros de que Dilma tenha sido investigada pelo coronel na época ou tenha ficado presa em unidades chefiadas por ele.
Relatório. No encontro de ontem, os integrantes da comissão anteciparam para a presidente resultados de um levantamento dos primeiros 12 meses de trabalho, que será apresentado ao público no próximo dia 21. "Vai haver surpresa", disse Paulo Sérgio Pinheiro, atual coordenador do grupo. ""Vamos oferecer informações concretas". A comissão divulgará um levantamento "quantitativo" e "qualitativo" com informações obtidas por 14 grupos internos de trabalho.
Pinheiro avaliou que o novo prazo da comissão permitirá ouvir um número maior de agentes da repressão e uma análise da grande quantidade de documentos oficiais sobre o período militar obtidos pelo grupo. Ele ressaltou que a comissão irá manter o esforço investigativo atual, como se não tivesse à disposição mais seis meses. Pinheiro observou que na Argentina a comissão montada para investigar crimes da ditadura ocorrida entre 1976 e 1983 durou nove meses. Ele próprio chegou a sugerir um ano de trabalho.
Díálogo. Um dos entraves das investigações do grupo é a negativa das Forças Armadas em abrir os arquivos secretos dos três centros de inteligência - Cenimar (Marinha), Ciex (Exército) e Cisa (Aeronáutica). Em tom diplomático, Pinheiro disse que existe um "diálogo construtivo" com os militares. "É importante dizer que pela primeira vez em 40 anos uma comissão dialoga com os comandos." Ele destaca que a comissão já conseguiu ultrapassar a fase em que os militares insistiam que os arquivos tinham sido queimados - uma inverdade anunciada à exaustão nas últimas duas décadas. "É claro que refutamos a base legal de que todos os documentos foram queimados. Ultrapassamos esse debate legal e caminhamos para o diálogo."
A uma pergunta sobre os documentos relativos à morte de guerrilheiros no Araguaia e nas cidades, no começo dos anos 1970, a parte mais importante do acervo das Forças Armadas, Pinheiro respondeu que, nos últimos meses, os militares atenderam a "Várias demandas precisas de documentos".
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Sonia Racy
Menos de 50% dos órgãos públicos respeitam a Lei de Acesso à Informação. É o que revela levantamento inédito da Article 19, ONG sediada em Londres. Dos 141 pedidos feitos por cidadãos e ONGs entre junho de 2012 e abril deste ano, apenas 62 (44%) tiveram resposta adequada.
A pesquisa será divulgada dia 22, em São Paulo.
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Pássaro atinge turbina de avião e cancela voo em Parintins, no AM
Turbina da aeronave ficou avariada na colisão durante decolagem. Catalogação das espécies será utilizada para manejo das aves no local.
Uma ave colidiu com um avião durante decolagem na madrugada de segunda-feira (14), no Aeroporto Júlio Belém, em Parintins, 369 km distante de Manaus. Depois da colisão, a turbina da aeronave modelo ATR apresentou problemas e o voo da companhia Trip foi suspenso. Durante quase três anos, o aeroporto permaneceu com autorização somente para voos noturnos devido ao risco aviário.
De acordo com a direção do aeroporto, um pequeno e popular pássaro conhecido como "quero-quero" colidiu contra a turbina direita da aeronave. Após colisão, que ocorreu por volta de 1h20 da madrugada, a companhia aérea responsável pelo voo enviou outro avião para levar para Manaus os 65 passageiros que estava a bordo.
O departamento de comunicação da Azul Linhas Aéreas Brasileiras informou ao G1 que o problema foi registrado durante o procedimento de decolagem e que o comandante do voo, ao perceber o problema, cancelou o procedimento retornando com a aeronave para o pátio do aeroporto. Ainda segundo a assessoria, o avião envolvido no incidente passou por vistoria e foi liberado para novos voos.
Interdição
Em 2010, o risco aviário no Aeroporto Júlio Belém resultou na interdição parcial para pousos e decolagens, sendo as operações realizadas entre as 19h e 5h. Entretanto, após investimentos milionários da Prefeitura de Parintins para amenizar presença de urubus nas proximidades do aeroporto o juiz federal da 7ª Vara Criminal, Dimis da Costa Braga, autorizou o funcionamento em horário integral no último dia 25. A administração do aeroporto afirmou que procedimentos de segurança das operações aéreas estão sendo realizados. Segundo o administrador do Aeroporto Júlio Belém, Paulo Pessoa, a pedido do juiz que autorizou a reabertura um especialista está catalogando as espécies de aves que habitam na área do aeroporto para nortear o plano de manejo. "Com o plano de manejo poderemos criar mecanismos para diminuir ou até mesmo eliminar todos os focos de aves no aeroporto. O incidente é atípico porque fazemos uma vistoria na pista quinze minutos antes do horário de pousos ou decolagens de cada aeronave para verificar se ficou algum objeto estranho, que podem resultar em colisões", explicou Paulo Pessoa. |
Brasil garante apoio ao Haiti, mas "sem perpetuar" presença
O ministro da Defesa, Celso Amorim, recebeu nesta terça-feira Nigel Fisher, chefe da Missão da ONU para a Estabilização do Haiti (Minustah), e garantiu ajuda ao país caribenho, mas "sem perpetuar" a presença das tropas do Brasil. "Queremos que a situação melhore para que possamos sair do Haiti e também queremos que nossa presença nesse país contribua para melhorar a situação", disse Amorim ao lado do canadense.
O Brasil, que tem a chefia militar da Minustah, é o país com maior número de soldados estrangeiros no Haiti, tendo o aumentado em janeiro de 2010 para 2.300 após o terremoto que deixou cerca de 220.000 mortos nessa nação. Em abril, o Brasil iniciou uma redução gradual de tropas, retirou cerca de 430 soldados e prevê que ficarão no Haiti cerca de 1.200 militares para meados deste ano.
Fisher, por sua vez, apresentou a Amorim os planos da ONU para consolidar a estabilização do Haiti, que contemplam, entre outros pontos, fortalecer a Polícia Nacional e os sistemas judicial e político locais. O chefe da Minustah destacou a importância das eleições legislativas que serão realizadas neste ano no país e afirmou que as previsões do governo haitiano indicam que a Polícia Nacional, que está em processo de incorporar novos membros, contará com 15.000 policiais para 2016.
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Gol reduz dívida e planeja voos aos EUA
Alberto Komatsu
São Paulo
No mesmo dia em que divulgou dívida financeira próxima a zero, a Gol Linhas Aéreas confirmou ontem a possibilidade de lançar uma companhia aérea na República Dominicana, de olho nos Estados Unidos. Essa informação foi antecipada pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor, no dia 23 de abril.
O presidente da Gol, Paulo Kakinoff, afirmou que, numa primeira etapa, a Gol vai avaliar o desempenho do mercado dominicano e crescer organicamente. No segundo semestre, a empresa planeja abrir mais dois destinos internacionais a partir de Santo Domingo, capital dominicana. A Gol já vende voos para Miami e Orlando com decolagens daquela cidade.
"Existe a possibilidade [de lançar uma companhia dominicana], mas depende muito da atratividade econômica do negócio", disse Kakinoff, acrescentando que qualquer projeto nesse sentido ficaria para a partir de 2014.
O presidente dominicano, Danilo Medina, sancionou no fim de abril a lei que muda regras da legislação Aeronáutica daquele país. Uma das mudanças permite que uma empresa controlada por capital estrangeiro possa ser reconhecida como companhia aérea dominicana, por meio de autorização do Poder Executivo.
Como parte do plano de aumentar sua receita em dólares, Kakinoff disse que a Gol quer aumentar a participação dos voos para o mercado internacional na sua receita em dólares dos atuais 8% para até 17%. O prazo para a empresa alcançar essa meta não foi estimado.
A oferta pública inicial de ações (IPO) da empresa de programas de fidelidade Smiles contribuiu para a Gol reduzir o seu endividamento próximo a zero. A informação foi divulgada ontem, após a apresentação dos resultados da Gol no primeiro trimestre, quando o prejuízo líquido foi de R$ 75 milhões, valor recorde para esse período.
Com o IPO, realizado no mês passado, o caixa da Gol recebeu R$ 1,1 bilhão. Após a operação, 27,6% das ações da Smiles estão pulverizadas no mercado. Outros 15,1% estão nas mãos do fundo General Atlantic e 57,3% do capital ficou com a Gol Linhas Aéreas (Glai).
"O total em caixa é próximo do que a gente tem de dívida financeira. Se o dólar variar um pouco teremos dívida financeira líquida igual a zero", disse o diretor de finanças da Gol, Edmar Lopes. Segundo ele, o caixa da Gol tem aproximadamente R$ 3 bilhões e a Gol encerrou o primeiro trimestre com dívida financeira (empréstimos e financiamentos) de R$ 3,3 bilhões. "Estamos encerrando um ciclo de reestruturação financeira que coloca a Gol num patamar muito confortável, não só no curto, mas no médio e longo prazos", acrescentou Kakinoff.
O IPO da Smiles também vai contribuir para a relação entre a dívida líquida da Gol e o seu lucro antes de juros, impostos, amortização, depreciação e arrendamento de aeronaves (Ebitdar) diminuir - de 23,3 vezes, resultado registrado no primeiro trimestre, para entre 5 a 6 vezes até o fim de 2013 -, estimou Lopes. Esse indicador mede a quantidade de geração anual de caixa necessária para pagar as dívidas da companhia.
A participação da Gol na emissão de pontos da Smiles tende a recuar, com a estratégia da Gol de reduzir a oferta no mercado doméstico para aumentar a rentabilidade de sua operação. A informação é do presidente da Smiles, Leonel Andrade, que comentou ontem o balanço do primeiro trimestre, o primeiro após o IPO.
A Smiles teve lucro líquido de R$ 29,8 milhões de janeiro a março, período em que a Gol respondeu por 23% da emissão de pontos da Smiles, com os 77% de outros segmentos não aéreos, como bancos e varejo. No total, foram 10,8 bilhões de pontos emitidos.
"A gente enxerga o crescimento financeiro aumentando mais do que o setor aéreo. A tendência, quando olhamos para o médio prazo, é a participação do aéreo menos relevante", disse Andrade, sem dar projeções para as participações da Gol e de demais segmentos na emissão de pontos do Smiles em 2013. Segundo ele, nos últimos anos, a aviação cresceu 2,5 vezes o crescimento do PIB, enquanto o segmento de cartões de crédito cresceu até 5,5 vezes o PIB.
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Poder Naval
Momento histórico: X-47 decola pela primeira vez de um navio-aeródromo!
O demonstrador X-47B Unmanned Combat Air System (UCAS) decolou hoje (14/5) do convoo do navio-aeródromo USS George H.W. Bush (CVN 77). Segundo a USN (Marinha dos EUA), trata-se da primeira vez na história em que uma aeronave não tripulada é catapultada de um navio-aeródromo.
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Correio do Estado (MS)
Defesa iniciará movimentação de tropas para Ágata
O Ministério da Defesa e as Forças Armadas iniciam nos próximos dias a movimentação de tropas para a megaoperação Ágata Brasil, que representa a sétima edição a Operação Ágata. O diferencial dessa mobilização, de aproximadamente 25 mil militares do Exército, Aeronáutica e Marinha, além de orgãos federais e estaduais de apoio, será a atuação simultânea nas três grandes áreas de fronteira - norte, oeste e sul, numa extensão de mais de 16 mil quilômetros. Antes, a operação era executada por região e a última edição aconteceu em outubro passado, contemplando a região oeste.
Os detalhes da ofensiva ainda estão sendo mantidos sob sigilo. Ontem, questionado sobre o início da megaoperação, o responsável pelo Comando Militar do Oeste (CMO), general de exército João Francisco Ferreira, limitou-se a dizer “em breve”.
Mas , fontes ouvidas pelo Correio do Estado dão conta de que, na próxima semana, possivelmente, militares já estejam ocupando áreas estratégicas terrestres, com barreiras e pontos de bloqueios em trechos sensíveis de rodovias e vicinais, apoiados por unidades da Marinha em ações fluviais, com patrulhamento ao longo da calha dos rios; e da FAB, com aeronaves reforçando a fiscalização contra voos clandestinos.
Caracterizada como uma operação interagências, a Ágata Brasil terá o envolvimento da Receita, Defesa Civil, polícias Rodoviária Federal, Federal, Militar e Civil , Anvisa, Ibama e Iagro.
Os detalhes da ofensiva ainda estão sendo mantidos sob sigilo. Ontem, questionado sobre o início da megaoperação, o responsável pelo Comando Militar do Oeste (CMO), general de exército João Francisco Ferreira, limitou-se a dizer “em breve”.
Mas , fontes ouvidas pelo Correio do Estado dão conta de que, na próxima semana, possivelmente, militares já estejam ocupando áreas estratégicas terrestres, com barreiras e pontos de bloqueios em trechos sensíveis de rodovias e vicinais, apoiados por unidades da Marinha em ações fluviais, com patrulhamento ao longo da calha dos rios; e da FAB, com aeronaves reforçando a fiscalização contra voos clandestinos.
Caracterizada como uma operação interagências, a Ágata Brasil terá o envolvimento da Receita, Defesa Civil, polícias Rodoviária Federal, Federal, Militar e Civil , Anvisa, Ibama e Iagro.