NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 28/04/2013
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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
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Brasília-DF
Luiz Carlos Azedo
Caçadores
O tenente-brigadeiro-do-ar Marco Aurélio Gonçalves Mendes assumiu a chefia do Estado-Maior da Aeronáutica (Emaer), o segundo cargo da Força. Ele é ex-diretor de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e substitui o tenente-brigadeiro-do-ar Aprígio Eduardo de Moura Azevedo, que deixou a caserna após de 46 anos de serviço e 4.800 horas de voo. São pilotos de caça. |
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Plano antiterror brasileiro é questionado
Tânia Monteiro
A preocupação em diversos
setores do governo brasileiro com o terrorismo, em razão da realização
de quatro grandes eventos no Brasil, a partir de junho, aumentou depois
do atentado em Boston, na segunda-feira.
Especialista em contraterrorismo, o
espanhol Marcus Reis disse ao Estado que falta coordenação entre áreas
preventivas. "Onde está a legislação que define o terrorismo e
possibilita a ivestigação e a tipificação desse crime? Onde está a
legislação que define a competência dos órgãos? E a cadeia de comando e
gerência?", questiona.
Há preocupação também entre
autoridades das Forças Armadas e da Agência Brasileira de Inteligência
(Abin) - que não se manifestam publicamente em razão do cargo que
ocupam. Um problema, segundo elas, é a disputa de poder e de recursos
pelo controle das operações nos eventos. A Secretaria de Grandes
Eventos, ligada ao Ministério da Justiça, de acordo com esses
especialistas, "não promove a integração que precisa ser feita".
A secretaria diz que montou um plano para
eventos até 2016 e sua meta é "promover a integração entre as Forças de
segurança brasileiras, nos três níveis de governo, e entre elas e a
Interpol". E ressalta a construção de uma rede integrada formada por 14
centros de comando e controle (12 regionais, nos Estados-sede, e dois
nacionais, um em Brasília e outro no Rio de Janeiro). Ainda segundo a
secretaria, houve troca de informações e de experiências com países como
EUA, Israel, França e Grã-Bretanha.
Algo que preocupou os especialistas foi a
extinção do núcleo do centro de coordenação das atividades de prevenção
e combate ao terrorismo,vinculado ao Gabinete de Segurança
Institucional,criado em 2009. Especialista em terrorismo e conflitos de
baixa e médiaintensidade, Andre Luís Woloszyn questionou a dissolução.
"Se é apenas um passo de um planejamento estratégico, de inteligência
mais elaborado e de caráter sigiloso, ótimo. Mas sefor simplesmente um
ato político, estaremos cometendo um terrível equívoco em subestimar
essas ameaças."
Se houver algum atentado, o
Exército tem o Comando de Operações Especiais, unidade de elite
localizada em Goiânia. Existe ainda a Companhia de Defesa Química,
Biológica e Nuclear, especializada em controle e descontaminação de
armas, locais e equipamentos militares.
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No País, ainda há obstáculos ao projeto
As
negociações para a aquisição de um supercomputador da Buli e para a
transferência de tecnologia já duram quatro anos entre os governos do
Brasil e da França. Mas não é o lado francês que resiste a ceder
know-how e, sim, o governo brasileiro que encontra dificuldades para
articular os Ministérios que poderiam se beneficiar do equipamento.
Além dos Ministérios das Relações Exteriores e da Ciência e Tecnologia, várias outras pastas deveriam ter interesse na aquisição da máquina, como o Ministério da Defesa, por exemplo. O
Estado apurou, porém, que a missão mais difícil nas negociações tem
sido conscientizar diferentes órgãos do governo brasileiro sobre o
impacto do projeto para a pesquisa e a indústria nacionais.
Outro obstáculo é a concorrência. É
grande a pressão para que o acordo estratégico entre os dois países não
seja assinado, porque em tese o governo e empresas do Brasil passariam a
dominar a tecnologia necessária para a construção e, posteriormente, a
venda de máquinas similares ao exterior.
"Há uma grande competição das
multinacionais da computação para que não tenhamos esse acordo, porque
passaremos a ter autonomia em relação a elas", alerta José Maurício
Bustani, embaixador de Paris. / A.N.
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Crise provoca troca de comando na segurança da Copa
FÁBIO FABRINI
O
delegado da Polícia Federal Vadinho Jacinto Caetano, chefe da
Secretaria Extraordinária de Segurança de Grandes Eventos (Sesge),
confirmou neste sábado sua renúncia em meio a uma crise e disse que a
decisão é irreversível. "Meu pedido de exoneração é definitivo",
afirmou, sem dar detalhes de sua saída.
Caetano comunicou seu afastamento do
cargo na quinta-feira ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, após
uma ríspida discussão, na véspera, com o chefe do Estado Maior do
Conjunto das Forças Armadas, general Carlos José De Nardi, que coordena
ações dos órgãos de Defesa para a segurança na Copa de 2014 e na
Olimpíada de 2016. O bate-boca ocorreu em reunião com a ministra da Casa
Civil, Gleisi Hoffmann, na qual seriam apresentados projetos dos dois
setores.
A PF estaria insatisfeita com o
papel privilegiado dado pela presidente Dilma Rousseff aos militares na
área e uma suposta inclinação da ministra da Casa Civil em favor das
posições do general e sua equipe. "Qual é o problema da Sesge desta
vez?", teria perguntado Gleisi na reunião, segundo fontes que
participaram do encontro.
O clima azedou tanto que as apresentações
marcadas para o dia não ocorreram. A chefe da Casa Civil teria se
retirado e a discussão com o general, com dedos em riste, continuado.
"Não falo a respeito", reagiu Caetano neste sábado, ao ser questionado
pela reportagem sobre o desentendimento.
A divisão de responsabilidades
entre a PF e a Defesa na segurança dos grandes eventos é motivo de
desgaste desde o início do governo Dilma. Uma das fontes de atrito é o
combate ao terrorismo, posto sob o guarda-chuva dos militares, embora
eles não tenham prerrogativa constitucional de investigar crimes dessa e
de outras naturezas. A PF resiste em receber ordens da caserna numa
área em que, no seu entendimento, deveria atuar de forma autônoma. "Na
questão da segurança do Estado, o combate ao terrorismo tem a ver, sim,
com as atribuições da Defesa, mas não a investigação", queixa-se uma
fonte policial.
Outro problema são questões de segurança e
organização. Os militares querem controlar todos os meios aéreos em
grandes eventos, inclusive helicópteros, o que significa que as polícias
de todo o País precisariam de autorização da Aeronáutica para decolar.
Cotado para a cadeira de Caetano, o
também delegado da PF Andrei Augusto Passos Rodrigues se aproximou de
Dilma quando chefiava a equipe responsável pela segurança dela na
campanha de 2010. Hoje, ele ocupa o cargo de oficial de ligação em
Madri, na Espanha. Em novembro, os dois teriam jantado na cidade, fora
da agenda oficial da presidente.
Tanto a demissão de Caetano quanto a provável ascensão de Andrei ao comando da Sesge ainda não foram confirmadas pelo governo.
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Embraer vira inspiração
Após a privatização, em 1994, governo federal manteve poder de veto no conselho da fabricante de aviões
A transição da Ceitec de uma
empresa pública para a gestão privada tem até um modelo de trajetória. A
inspiração é outra organização que começou estatal, gerou tecnologia e
formou mão de obra no setor onde atua e hoje é uma das maiores
fabricantes de aeronaves do mundo.
– O meu sonho de consumo para a Ceitec é
que venha a ser uma espécie de Embraer. É uma empresa na qual o governo
preserva o controle estratégico, mas a operacionalização é privada –
compara o presidente da Ceitec, Cylon Gonçalves da Silva, ponderando
existirem diferenças, como o fato de o ramo da Embraer ter poucos
concorrentes.
Criada em 1969 pelo governo federal
em São José dos Campos (SP), a Embraer nasceu como uma companhia de
capital misto mas de controle estatal, com 500 funcionários e capacidade
de produzir apenas duas aeronaves modelo Bandeirante por mês. Foi
privatizada em 1994 e hoje é a terceira maior fabricante de aviões do
mundo, com R$ 12,2 bilhões de receita líquida no ano passado e 18 mil
colaboradores. Apesar de ser sócia minoritária por meio do Banco
Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a União mantém
direito a veto em questões estratégicas, como transferência do controle
acionário da companhia.
Secretário estadual da Ciência e
Tecnologia durante o governo Olívio Dutra (1999-2003), quando um
convênio com a Motorola esboçou o primeiro desenho da Ceitec, o deputado
estadual Adão Villaverde (PT) é outro filiado à tese de que a empresa
precisa de uma alteração no regime jurídico para ganhar agilidade e
competir em um setor com transformações tão rápidas.
– Estou convencido de que o norte da
Embraer é um bom caminho. Amplifica a dinâmica da Ceitec, mas é mantida a
relação com o Estado. É um negócio de tecnologia de ponta, necessita de
grande agilidade para se movimentar rápido, ainda mais em um setor em
que as mudanças ocorrem de forma acelerada, mas precisa de algum suporte
do governo – avalia o deputado, que não acredita em oposição ideológica
a uma eventual privatização da estatal.
Para Villaverde, a Ceitec ainda tem o
potencial de representar para o Rio Grande do Sul o mesmo que o polo
petroquímico simbolizou na década de 1970 – outro exemplo de
empreendimento que nasceu pela mão estatal e criou musculatura após
passar para a gestão privada.
Verba pública ajuda a impulsionar o setor
Um pouco mais resistente é o deputado
federal Beto Albuquerque (PSB), uma das lideranças políticas que lutaram
por recursos para a Ceitec quando coordenava a bancada gaúcha e o
Ministério da Ciência e Tecnologia era comandado pelo seu partido.
Apesar de concordar que o engessamento estatal não serve para a empresa,
prega a manutenção do controle pelo governo federal, nos moldes do que
ocorre com a Petrobras.
– A Ceitec poderia abrir o seu capital e conquistar parceiros, mas deve manter o controle estatal – sugere Beto.
Para o parlamentar, a Ceitec precisa ser
centrada no design de chips e na formação de mão de obra e não concorrer
globalmente como uma fábrica.
Jacobus Swart, especialista em
semicondutores da Unicamp, avalia que, a despeito das dificuldades para
deslanchar, a Ceitec teve a contribuição de forçar o país a ingressar em
uma área que precisa de uma política de apoio persistente.
– O valor investido ainda não trouxe
recompensa se considerar apenas o financeiro, mas é um caminho para
chegar num cenário com retorno financeiro e tecnológico para o país.
Trata-se de uma fábrica não no estado da arte, mas que certamente poderá
cobrir um nicho de mercado importante e estratégico para o país –
define Swart.
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PLANALTO.GOV
A 50 dias da Copa Das Confederações cidades-sedes se preparam para sediar jogos do campeonato
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GAZETA DO POVO
Aeronáutica prorroga prazo para engenheiros e farmacêuticos
Foram prorrogadas até 7 de maio as
inscrições aos dois processos seletivos abertos pelo Departamento de
Ensino da Aeronáutica para preparar 57 candidatos aos cargos de
engenheiro e farmacêutico. O candidato deve acessar o site da
Força Aérea Brasileira, no endereço eletrônico www.fab.mil.br, até às
15h do último dia de inscrições. A taxa é de R$ 120. Para engenheiros
(diversas áreas), há postos no Rio de Janeiro, São José dos Campos (SP),
Belém, Recife, Manaus, Brasília, Guarulhos (SP), Belo Horizonte, Lagoa
Santa (MG), Confins (MG) e Anápolis (GO). Para farmacêuticos, as
colocações estão no Rio de Janeiro, Curitiba, São José dos Campos,
Recife, Fortaleza, Manaus, Brasília e Guarulhos. O estágio e o curso de
adaptação serão ministrados em Belo Horizonte.
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