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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 11/04/2013


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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


Embraer fecha contrato de R$ 16 milhões com a FAB

A Embraer Defesa e Segurança e a Força Aérea Brasileira (FAB) assinaram nesta quarta-feira um contrato de R$ 16 milhões para adequação e operacionalização de 12 aeronaves A-29 Super Tucano, do acervo do Comando da Aeronáutica na "Esquadrilha da Fumaça", informou a fabricante de aeronaves.
Conforme a companhia, o contrato inclui um pacote de serviços aeronáuticos de engenharia, projeto, pintura, modificação e reconfiguração, entre outros, que soma R$ 10,1 milhões e a opção para o fornecimento de equipamentos de apoio no solo e de serviços adicionais que somam R$ 5,9 milhões.
"O ingresso de uma aeronave moderna como o A-29 Super Tucano na operação da Esquadrilha da Fumaça contribuirá significativamente para que a FAB continue cumprindo sua missão de divulgação de seu profissionalismo e de despertar a vocação aeronáutica nos jovens brasileiros", disse o vice-presidente Sênior de Operações e COO da Embraer Defesa & Segurança Eduardo Bonini Santos Pinto, por meio de nota.
O Tenente-Brigadeiro do Ar, Helio Paes de Barros Júnior, comandante-geral de Apoio da FAB, declarou, também por meio de nota, que o ingresso do A-29 Super Tucano na Esquadrilha da Fumaça é motivo de orgulho para a FAB. "Representa uma oportunidade ímpar de divulgar um produto concebido em conjunto com a indústria aeronáutica brasileira pelo mundo e também a sua marca tecnológica", afirmou.
O contrato foi assinado nesta quarta-feira na LAAD Defence & Security, feira de negócios do setor de segurança e defesa que se realiza no Rio.


FAB terceiriza a manutenção de frota para a Embraer

Contratos assinados preveem diferentes serviços ao custo total de R$ 268 milhões

Flavia Galembeck

Nos próximos cinco anos, toda a manutenção da frota de 92 aeronaves Super Tucano A-29 da Força Aérea Brasileira (FAB) será feita pelo próprio fabricante das aeronaves. O contrato de R$ 252 milhões foi divulgado durante um evento de defesa e segurança no Rio de Janeiro.
A soma inclui todos os materiais para as manutenções programadas ou não, reparo e revisão geral de componentes, suporte aos conjuntos de trem de pouso e hélice, suporte técnico especializado e logística de materiais. Está previsto ainda uma reserva de R$ 29 milhões para a cobertura de serviços extraordinários, ou seja, que não estão previstos no contrato.
Segundo o Tenente-Brigadeiro do Ar Helio Paes de Barros Junior, Comandante Geral de Apoio da FAB, isso permitirá ao órgão a utilização mais eficiente e econômica da frota.
Os primeiros Super Tucanos começaram a ser entregues à FAB em 2007. A frota é usada na defesa do espaço aéreo brasileiro, das fronteiras e ainda em exercícios de instrução avançada dos pilotos da Força Aérea.
A empresa de São José dos Campos firmou um segundo contrato com a Força Aérea, para adequar 12 Super Tucanos para o Esquadrão de Demonstração Aérea, mais conhecido como Esquadrilha da Fumaça.
Esse pacote inclui projeto, serviços aeronáuticos de engenharia, pintura, modificação e reconfiguração, e cobertura de serviços adicionais, entre outros, ao custo de R$ 16 milhões.
Depois da conversão, que deve acontecer ainda em 2013, as aeronaves da Esquadrilha da Fumaça passam a ser cobertas pelo contrato de manutenção da frota.
No ano passado, a fabricante e a FAB já haviam formado um contrato de suporte logístico e serviços para 24 aeronaves dos modelos ERJ-145, ERJ-135, Legacy 600, RS e AEW&C. Os valores estimados da operação eram estimados entre US$ 98 milhões e US$ 130 milhões por conta de serviços especiais, que nesse novo formato de contrato passou a ter cobertura.

Batalha real

De olho na licitação para a compra de 36 caças da FAB, a Boeing trouxe para a LAAD uma cabine de simulação do voo do jato F-18 Super Hornet, que concorre com o Rafale, da francesa Dassault, e o Gripen-NG, da sueca Saab, na corrida pelos US$5 bilhões. O F-18 é um supersônico de interceptação aérea e ataque ao solo, que chega a 1.900 km/h. No simulador é possível disparar mísseis contra caças "inimigos", voar de cabeçaparabaixo e até ficar tonto por isso. Sobre a escolha da aeronave, o ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim afirmou que "o governo tem plena consciência da urgência do projeto FX-2 e espera que a escolha se dê ainda este ano."

Obras do aeroporto de Vitória serão retomadas

Paralisados desde novembro de 2008, trabalhos devem ser reiniciados em novembro

As obras de ampliação do aeroporto de Vitória, paralisadas desde 2008, deverão ser retomadas em novembro. O novo cronograma foi apresentado ontem pelo consórcio responsável pela obra, composto pelas empresas Camargo Correa, Mendes Junior e Estacon, a representantes do governo federal e parlamentares do Espírito Santo.
A obra, iniciada em 2005, foi paralisada três anos depois por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), que encontrou falhas no contrato. Segundo o consórcio, a previsão inicial do empreendimento era de R$ 337 milhões. Atualmente, 40% das obras foramconcluídas. Os valores deverão ser recalculados e aprovados pelo TCU.
O ministro da Secretaria de aviação Civil, Moreira Franco, disse que existe determinação do governo em resolver a questão do aeroporto de Vitória. "Isso é uma pedra no calo do governo: o objetivo é resolver para que essa pedra não atrapalhe a vida dos usuários do aeroporto", disse o ministro. Segundo ele, o governo está disposto a colocar os recursos extras para permitir a realização da obra.
A primeira fase do projeto, que deveria ficar pronta no ano que vem, deve ser concluída no final de 2015, para atender a uma demanda de 5 milhões de passageiros. Nessa etapa estão previstas obras de duplicação da pista de pouso e a construção de um novo terminal de passageiros, além da implantação de acesos e estacionamentos.
Reunião
Nova reunião entre o consórcio, parlamentares e o governo federal deve ser marcada para os próximos dias em Vitória.


Embraer assina contrato com FAB estimado em R$223 mi

Brad Haynes

A Embraer assinou nesta quarta-feira um contrato de apoio e manutenção dos 92 aviões de ataque leve Super Tucanos com a Força Aérea Brasileira (FAB), em um negócio de pelo menos 223 milhões de reais.
O contrato, assinado durante coletiva de imprensa em um evento de defesa e segurança no Rio de Janeiro, inclui um possível aumento de 29 milhões de reais por serviços adicionais.
A fabricante brasileira também assinou um contrato de 16 milhões de reais para converter uma dúzia de Super Tucanos para a equipe da esquadrilha da fumaça.

Brasil assina venda de três Super Tucanos para o Senegal

Vinícius Lisboa

O ministro da Defesa, Celso Amorim, e o ministro das Forças Armadas do Senegal, Augustin Tine, assinaram hoje (10) contrato de compra de três aeronaves Super Tucano da Embraer, pelo país africano, em transação que será financiada pelo BNDES.
Antes de assinar o documento, o ministro brasileiro destacou que a aquisição faz parte de um processo de intensificação das relações do Brasil com o continente africano. O ministro informou ainda que a Força Aérea Brasileira e a Embraer vão cooperar na formação dos militares que utilizarão a aeronave.
O ministro senegalês declarou que o dia era importante, por abrir um precedente para outras negociações entre o Senegal e o Brasil. Tine ainda elogiou a qualidade dos aviões e chamou atenção para outros aspectos do país, como o Sistema Único de Saúde.
O presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, que participou do anúncio oficial, disse que a procura pelo Super Tucano aumentou depois do acordo que prevê a venda de 20 aviões para os Estados Unidos, número que pode aumentar e chegar a 55. Segundo Celso Amorim, as aeronaves serão usadas até mesmo no Afeganistão.
Segundo Aguiar, no caso dos Estados Unidos, os aviões serão produzidos em território americano para facilitar a logística, pelo volume da aquisição e pela presença de fornecedores no país. Já os três aviões encomendados pelo Senegal serão produzidos em São Paulo, na unidade da empresa em Araraquara.


Embraer assina contrato de R$ 223 milhões com FAB para apoio ao Super Tucano

A Embraer assinou nesta quarta-feira (10) um contrato de apoio e manutenção para os 92 aviões de ataque leve Super Tucano da FAB (Força Aérea Brasileira), em um negócio de pelo menos R$ 223 milhões.
O valor do contrato, assinado durante um evento de defesa e segurança no Rio de Janeiro, pode aumentar em R$ 29 milhões por serviços adicionais.
A fabricante também assinou um contrato de R$ 16 milhões para converter uma dúzia de Super Tucanos para a equipe da esquadrilha da fumaça, que substituiu o modelo antigo Tucano recentemente.
A Aeronáutica brasileira é a maior operadora do Super Tucano no mundo.
ENCOMENDAS
Na terça-feira (9), a Embraer também anunciou a venda de seis unidades do avião para a Guatemala para auxiliar nos voos de combate ao tráfico de drogas. Outras três unidades foram vendidas para Senegal, na África.
O turboélice de ataque leve já é utilizado em nove países na América Latina, África e Ásia.
Recentemente, a Embraer confirmou a venda de 20 unidades da aeronave para a força aérea norte-americana por US$ 427,5 milhões. Mas o acordo poderá chegar a US$ 1 bilhão com a possível venda de outras 30 unidades.
Com as encomendas, a Embraer refez as estimativas das vendas potenciais do avião, de US$ 3,5 bilhões para US$ 4,1 bilhões até 2025, o equivalente à negociação de 344 unidades. Atualmente, há cerca de 170 Super Tucanos em operação e mais de 210 aeronaves encomendadas.

LAAD 2013: Senegal firma acordos com o Brasil para compra de aviões Super Tucano e navios-patrulha

O governo do Senegal firmou, hoje (12), dois acordos com empresas brasileiras para aquisição de aviões Super Tucano e navios-patrulha. Os equipamentos serão empregados pelas Forças Armadas daquele país, e sua compra conta com aporte financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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Para formalizar os acordos, o ministro da Defesa, Celso Amorim, recebeu em audiência o colega senegalês Augustin Tine. Durante o encontro, as duas autoridades enfatizaram a importância da parceria firmada entre os países. O ato se deu no âmbito da LAAD 2013 – Defence & Security, que ocorre essa semana no Riocentro, na capital fluminense.
“Esse acontecimento é mais um testemunho da nossa capacidade de produzir esses equipamentos”, disse Amorim durante comunicado conjunto ocorrido na sala de imprensa da feira.
No mesmo local, o ministro Augustin Tine contou que os equipamentos reforçarão as Forças Armadas do Senegal no contexto de proteção do país africano. Pelo acordo, a Embraer venderá três aviões turboélice de ataque leve e treinamento avançado A-29 Super Tucano. Segundo a empresa, o acordo contempla o apoio logístico à operação e a instalação de um sistema de treinamento para pilotos e mecânicos no Senegal.
Já a Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron) deverá vender dois navios-patrulha – sendo um de 200 toneladas e outro de 500 toneladas – para o Senegal. Os equipamentos terão um aporte financeiro de US$ 120 milhões, sendo US$ 67 milhões para os aviões e US$ 53 milhões para os navios.
Brasil-Senegal
O encontro entre Amorim e Tine ocorreu no gabinete do Ministério da Defesa (MD) no Pavilhão 3 do Riocentro. Em seguida, os dois ministros formalizaram a “Declaração de Intenções” no âmbito do acordo dos navios-patrulha. O texto informa que os dois países iniciam as negociações visando futuras aquisições dos equipamentos, bem como “as negociações bilaterais voltadas à elaboração de um programa de qualificação profissional para oficiais e praças da Marinha do Senegal”.

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O acordo diz também que a qualificação será para os componentes de cada embarcação, como também do pessoal para a manutenção dos referidos meios. O documento define os representantes do Brasil e do Senegal para acompanhar os desdobramentos da aquisição dos navios.
Super Tucano
Encerrada a cerimônia no estande do MD, os dois ministros e demais autoridades militares seguiram para outro pavilhão do Riocentro onde ocorreu o anúncio e a cerimônia de assinatura do contrato de compra de três aviões Super Tucano. Em breve pronunciamento, o ministro Amorim destacou o simbolismo que a aproximação entre os dois países representa.
Celso Amorim contou, ainda, que na última semana o navio-patrulha Apa, adquirido pela Marinha do Brasil, participou de ação de treinamento no Senegal. A missão faz parte da orientação do ministro para que as embarcações adquiridas junto ao Reino Unido participem de exercícios com os países africanos quando do deslocamento destes navios para o Brasil.
LAAD 2013: Centro de Coordenação Logística e Mobilização assegura interoperabilidade das Forças Armadas

A criação do Centro de Coordenação Logística e Mobilização pelo Ministério da Defesa deverá contribuir, decisivamente, para assegurar a interoperabilidade entre Marinha, Exército e Aeronáutica. Sob o comando da Chefia de Logística do Estado Maior-Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), o funcionamento do centro será colocado a teste dentro dos próximos dias, quando vai ser deflagrada a Operação Ágata 7/8 – mobilização militar nos 16.880 quilômetros de fronteira do Brasil com dez países sul-americanos.
A novidade foi revelada pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, em discurso de abertura do VI Simpósio Internacional de Logística Militar, que ocorre no âmbito da LAAD 2013 – Defence & Security, no Riocentro, na capital fluminense. 
“O funcionamento desse centro propiciará uma oportunidade para a verificação e o aperfeiçoamento da doutrina de logística e mobilização desenvolvida pelo ministério”, disse Amorim.
Logística militar
O MD aproveitou a realização da LAAD 2013 para realizar um simpósio com o objetivo de debater a logística militar. O ministro Amorim foi convidado para o discurso de abertura do evento que se encerra na próxima sexta-feira (12), junto com a feira internacional que reúne cerca de 680 expositores de 40 países.
Celso Amorim iniciou sua exposição explicando que o país vive “um momento de significativos avanços na Defesa, com implicações positivas para a discussão sobre a logística militar”. Disse também que o ministério, nesse sentido, “atravessa uma etapa de fortalecimento institucional, com a expansão de seus quadros e a consolidação de suas competências”.
Mais adiante, o ministro tocou nos investimentos em defesa. São recursos para custeio e investimento que, no ano passado, atingiram cerca de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB). “Esses investimentos têm um impacto direto sobre a indústria nacional de defesa, que está sendo estimulada pela ação firme do governo da presidenta Dilma Rousseff”, contou.
Amorim lembrou que há poucos dias “foi editado o decreto de regulamentação da Lei nº 12.598, que permitirá o credenciamento da Empresa Estratégica de Defesa, a homologação de Produtos Estratégicos de Defesa, a desoneração fiscal das cadeias produtivas econômicas do setor, além do incremento da exportação de nossos produtos de defesa”. Mencionou, ainda, que na Marinha, no Exército e na Aeronáutica “vários programas vão avançando uma agenda de modernização e transformação da defesa brasileira”.
O ministro mantém um gabinete montado no pavilhão 3 do Riocentro. Nessa semana, Amorim tem recebido ministros e vice-ministros de Defesa no âmbito da LAAD.

Desonerações de impostos vão somar R$ 70 bi

Ministros da área econômica se reúnem com empresários e anunciam mais áreas contempladas

O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, aproveitou ontem uma reunião com grandes empresários para afirmar que os setores sucroalcooleiro, químico e de defesa, Aeronáutica e espacial serão beneficiados por um conjunto de estímulos, como desonerações de impostos e incentivos ao investimento, com o objetivo de acelerar o crescimento econômico.
O governo estuda, ainda, medidas para incentivar o setor têxtil, um dos mais afetados pela crise mundial, embora sem o mesmo nível de “maturidade” em relação aos demais pacotes, que estão praticamente prontos.
Os benefícios que estão prestes a sair do papel foram antecipados na edição de ontem do Estado. Tendo novos cortes de tributos em perspectiva, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que as desonerações de impostos neste ano vão somar R$ 70 bilhões, patamar muito superior aos R$ 50 bilhões inicialmente previstos no Orçamento.
Para o ano eleitoral de 2014, as desonerações serão ainda maiores e devem totalizar R$ 88 bilhões.
“Nós vamos continuar com as desonerações de investimento, da folha de pagamentos e, além disso, faremos a reforma do PIS/ Cofins, o que também criará desoneração, mas com efeito somente em 2014”, disse Mantega, ao deixar a reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI).
O pacote para a indústria química e petroquímica deve contar com a criação de dois regimes especiais de tributação, com forte redução de impostos em contrapartida a investimentos e maior utilização de insumos na-cionais.
Além disso, o governo deve cortar os dois principais tributos - o PIS e a Cofins - que incidem sobre o faturamento das empresas que fabricam matérias-primas petroquímicas. O governo espera que esses incentivos façam deslanchar investimentos de R$ 14 bilhões.
Já as usinas sucroalcooleiras devem obter seu pacote de estímulos ainda neste mês. De acordo com o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Mauro Borges, as medidas para dar impulso à produção de etanol “já têm um grau elevado de maturidade no governo, aguardando apenas o momento certo para o anúncio”.
Etanol
O setor sucroalcooleiro terá a redução do PIS e da Cofins, a desoneração da folha de pagamentos, e também medidas regulatórias, A ideia é aumentar a pesquisa de etanol de segunda geração, que aproveita toda a cana-de-açúcar, inclusive seu bagaço, na produção do combustível.
Após a reunião com empresários, os ministros e técnicos não deram detalhes sobre as medidas voltadas ao setor de Aeronáutica e espacial, mas o Estado apurou que os últimos detalhes desse terceiro pacote estão sendo fechados pelos Ministérios da Defesa e de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Nesse pacote, o governo deve criar, ainda neste semestre, uma nova empresa mista - com participação privada, mas controle do Ministério da Defesa - para funcionar como trading nas compras e vendas ao exterior do setor de defesa. A ideia é dinamizar o segmento, melhorando a mediação dos negócios.
O pacote vai contar, ainda, com financiamento para os fabricantes do setor e a criação do sistema para homologar produtos da área.

Lançamento do CBERS-3 fica para outubro

Herton Escobar

O lançamento do satélite sino-brasileiro CBERS-3 foi agendado para outubro, segundo informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), confirmadas hoje pelo Estado.
A nova data, que ainda não foi anunciada oficialmente, foi citada ontem (terça-feira, 9) pelo ministro Marco Antonio Raupp em um encontro com lideranças da comunidade científica na sede da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) em São Paulo.
O lançamento do satélite, que é peça crucial no planejamento do Programa Espacial Brasileiro, estava previsto para ocorrer no fim do ano passado. Problemas técnicos detectados em algumas peças (conversores de energia) compradas de uma empresa norte-americana, porém, forçaram um adiamento. Em entrevista ao Estado em 17 de janeiro, o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Leonel Perondi, disse que a nova previsão era de lançar o CBERS-3 em meados deste ano, por volta de maio ou junho — desde que novos testes confirmassem a segurança de operação dos conversores. (Para mais detalhes, veja a reportagem anterior sobre o tema, publicada em janeiro.)
O novo cronograma, com lançamento previsto para outubro, foi acertado com os chineses na semana passada, durante uma viagem de Perondi e do presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Coelho, ao país asiático. O projeto é desenvolvido em parceria pelo Brasil e a China, dentro de um programa conjunto de desenvolvimento e lançamento de satélites de observação da superfície terrestre, iniciado em 1988 (histórico completo na página do Inpe). O CBERS-3 é o quarto da série, depois do CBERS-1, CBERS-2 e CBERS-2B. O custo do satélite é de US$ 125 milhões para cada país, aproximadamente.
O Inpe e a AEB foram procurados pelo Estado, mas não confirmaram (nem desmentiram) a nova data de lançamento, apesar da confirmação dada pelo MCTI ao jornal.


Aeronáutica encerra inscrições para 265 vagas

Oportunidades são para formação de sargentos. Candidatos devem ter entre 18 e 24 anos.

A Aeronáutica encerra nesta quarta-feira (10) as inscrições de dois concursos para o Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento (EAGS-B 2014) e o Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento – modalidade especial – eletrônica (EAGS-ME-BET 2014), que oferecem o total de 265 vagas.

São 215 vagas para Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento e 50 para Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento – modalidade especial – Eletrônica.
As inscrições devem ser feitas no site http://www.eear.aer.mil.br/ no período de 19 de março a 10 de abril. A taxa de inscrição é de R$ 60.
Os candidatos ao Estágio de Adaptação à Graduação de Sargentos (EAGS-B) precisam comprovar, no ato da matrícula, que possuem ensino médio no caso dos candidatos à especialidade de música; ou curso técnico (nível médio) para os candidatos às demais especialidades.
É exigido ainda não ter menos de 17 anos e nem completar 25 anos de idade até 31 de dezembro do ano da matrícula no estágio.
O quadro de suboficiais e sargentos da Aeronáutica, estabelecido pelo regulamento do Corpo do Pessoal Graduado da Aeronáutica, aprovado pelo Decreto nº 3.690, de 19 de dezembro de 2000, e normatizado pela Instrução Reguladora do Quadro de Suboficiais e Sargentos da Aeronáutica (ICA 39-10), destina-se a suprir as necessidades de graduados de carreira para o preenchimento de cargos e para o exercício de funções técnico-especializadas de interesse do Comaer.
O concurso é composto de exame de escolaridade (língua portuguesa) e de conhecimentos especializados (relativos à especialidade à que concorre o candidato), inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, prova prática da especialidade e análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para a matrícula.
O EAGS-B tem a duração aproximada de 21 semanas. Já o EAGS-ME-BET tem duração de um ano.
O curso e estágios são ministrados pela Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP).
As provas serão realizadas nas cidades de Belém, Recife, Fortaleza, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, São José dos Campos (SP), Campo Grande, Porto Alegre, Curitiba, Brasília e Manaus, no dia 9 de junho.
Especialidades e vagas:
Estágio de Adaptação à Graduação de Sargentos (EAGS-B)
Administração: 100
Enfermagem: 48
Eletricidade: 13
Sistemas de Informação: 19
Laboratório: 4
Música – Flautim/Flauta: 1
Música – Clarinetas: Soprano – Baixo: 3
Música – Saxofone: Soprano / Contralto / Tenor / Barítono: 2
Música – Trompa: 1
Música – Trompete e Flugelhorn: 2
Música – Trombone Tenor e Trombone Baixo: 2
Música – Bombardino e Barítono: 1
Música – Tuba e Sousafone: 2
Música – Lira e Teclado: 1
Laboratório: 4
Pavimentação: 2
Radiologia: 4
Topografia: 4
Obras: 6
Estágio de Adaptação à Graduação de Sargentos – Modalidade Especial – Eletrônica (EAGS-ME-BET)
Eletrônica – 50 vagas
Embraer confirma venda de três Super Tucano para o Senegal


Valor OnLine

A Embraer confirmou hoje a venda de três aviões Super Tucano para a força Aérea do Senegal. Com valor não divulgado, a venda teve o financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Esta é a segunda venda do modelo anunciada em uma semana. Ontem a empresa confirmou a venda de seis aeronaves para a Guatemala, conforme o Valor adiantou.
O turboélice de ataque leve já é utilizado em nove países na América Latina, África e Ásia. Recentemente, a Embraer confirmou a venda de 20 unidades para a força aérea norte-americana por US$ 427,5 milhões. Mas poderá chegar a US$ 1 bilhão com a possível venda de outras 30 aeronaves.
Com as encomendas recentes, a Embraer refez as estimativas das vendas potenciais do avião, de US$ 3,5 bilhões para US$ 4,1 bilhões até 2025, o equivalente à negociação de 344 unidades. Atualmente, há cerca de 170 Super Tucanos em operação e mais de 210 aeronaves encomendadas.
O financiamento do BNDES foi o que possibilitou a compra pelos senegaleses, de acordo com o ministro da Defesa do Senegal, Augustin Tine. "O BNDES nos deu a coragem por nos engajar na compra dos aviões Super Tucano", disse o senegalês.
Recentemente, outras duas participações do banco de fomento brasileiro foram nas vendas de Super Tucanos para a Guatemala e a República Dominicana. Devido ao baixo número de unidades negociadas, os aviões vendidos para o Senegal serão fabricados no Brasil.
"É natural que para alguns determinados mercados haja esse tipo de financiamento", afirmou Aguiar. "Países mais desenvolvidos têm um sistema próprio cercando a venda do avião, mas é padrão internacional você ter esse apoio do Estado ajudando os financiadores. Tivemos nos últimos anos várias vendas financiadas pelo BNDES".
De acordo com o ministro da Defesa, Celso Amorim, o contrato com o Senegal é parte da intenção do governo brasileiro em aprofundar as relações com o Senegal na área de defesa. A força aérea brasileira vai aprimorar a formação dos pilotos senegaleses que irão operar as aeronaves.
FAB
Segundo o vice-presidente de Operações da Embraer Defesa e Segurança, Eduardo Bonini, a Embraer também dará apoio à FAB no processo de adaptação das aeronaves à Esquadrilha da Fumaça, que recentemente substituiu o modelo de treinamento Tucano, pelo Super Tucano. O contrato tem a duração de cinco anos e está avaliado em pouco mais de US$ 100 milhões.
BNDES apoia vendas internacionais de Super Tucanos da Embraer

Brad Haynes
Reuters

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ajudou a financiar as vendas recentes de aviões militares da Embraer para Guatemala e Senegal, disse um executivo nesta quarta-feira, ressaltando um compromisso de projetar a influência militar do país em mercados emergentes.
O presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, disse que o BNDES ajudou a financiar os seis Super Tucano, modelo de ataque leve, vendidos à Guatemala e outros três do mesmo tipo comprados pelo Senegal.
"Há uma linha de crédito como parte da estratégia destinada à defesa", disse Aguiar a jornalistas em evento no Rio de Janeiro.
"Não é muito diferente do que vemos em todo o mundo", adicionou, comparando com o programa de garantias financeiras sobre as exportações europeias de defesa.
O financiamento estatal ajuda a Embraer a encontrar compradores para seus modelos comerciais há muito tempo, mas empréstimos do BNDES para equipamentos militares para países com acesso limitado aos mercados de crédito destacam um foco diplomático mais forte.
"Do ponto de vista de nossa estratégia de defesa, este é um momento de relações mais próximas com o continente africano e especialmente com o Senegal", disse o ministro da Defesa, Celso Amorim, em cerimônia de assinatura com o chefe das forças armadas do Senegal.
Embraer assina contrato com FAB estimado em R$ 223 milhões

Contrato de apoio e manutenção de 92 Super Tucanos foi assinado nesta 4ª. Valor pode ter aumento de R$ 29 milhões por serviços extraordinários.

A Embraer assinou nesta quarta-feira (10) um contrato para fornecimento de suporte logístico e serviços para a frota de 92 aeronaves de ataque leve A-29 Super Tucanos com a Força Aérea Brasileira (FAB), em um negócio cujo valor total pode chegar a R$ 252 milhões.
O contrato, assinado durante coletiva de imprensa em um evento de defesa e segurança no Rio de Janeiro, inclui um pacote de serviços básicos, que soma R$ 223 milhões, mais a cobertura de serviços extraordinários, no valor de R$ 29 milhões, por um período de cinco anos.
A fabricante brasileira também assinou um contrato de R$ 16 milhões para converter uma dúzia de Super Tucanos para a equipe da esquadrilha da fumaça.
Embraer diz que preço de jato KC-390 irá "incomodar a concorrência"

Fabricante está desenvolvendo aeronave sob contrato com a FAB. Expectativa é fazer o primeiro voo teste no segundo semestre de 2014.


Reuters

O preço do jato de transporte militar da Embraer KC-390 será competitivo e irá "incomodar a concorrência", disse o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, nesta terça-feira (9).
A fabricante de aviões brasileira está desenvolvendo o KC-390 sob contrato com a Força Aérea Brasileira (FAB) e espera fazer o primeiro voo teste no segundo semestre de 2014. No fim de março, a Embraer concluiu com a FAB a revisão crítica de projeto, para iniciar a fase de produção do protótipo.
"O que a gente pode falar é que é um preço competitivo. Em termos de preço, nós vamos incomodar", afirmou Aguiar à Reuters, antes da participação da empresa em uma feira de defesa e segurança no Rio de Janeiro.
"O preço depende da configuração do avião, da demanda específica de cada cliente. É muito difícil a gente dizer um preço. Tem uma série de detalhes que muda o preço do avião", acrescentou.
O KC-390 é visto como um possível substituto a versões mais antigas do C-130 Hercules, da Lockheed Martin.
Em coletiva de imprensa no Rio de Janeiro nesta terça-feira, Aguiar também não deu detalhes sobre o preço do cargueiro da Embraer, mas afirmou que será inferior ao valor que a Lockheed vem cobrando recentemente para o C-130, que ele estimou entre US$ 90 milhões e US$ 120 milhões.
Um porta-voz da Lockheed Martin não comentou de imediato preços para o C-130 Hercules. Recentemente, a empresa norte-americana anunciou uma versão mais barata do Super Hercules e ofereceu um kit para atualizar aviões mais antigos por um custo menor.
Potencial de mercado
A Embraer atualizou nesta terça-feira sua avaliação do mercado potencial no segmento de transporte militar, estimando uma demanda mundial por 728 aviões cargueiros até 2025, no valor de mais de US$ 50 bilhões.
Quando apresentou o projeto de seu cargueiro, em abril de 2009, a Embraer via demanda global de 700 unidades para a aeronave num período de 15 anos e disse que pretendia ter um terço do total.
Em junho do ano passado, a Embraer fez um acordo com a Boeing para que a gigante norte-americana dê suporte comercial para a venda do KC-390.
A Embraer tem assinadas algumas cartas de intenção de compra do cargueiro, além da FAB, por outras forças aéreas de países que são parceiros no projeto, como Argentina, Portugal e República Tcheca.
A fabricante de aviões espera anunciar a primeira encomenda do jato de transporte militar KC-390 no primeiro trimestre de 2014, segundo Aguiar.
"O KC-390 tem mercado em mais de 70 países. Os países da América Latina em geral, da África e do sudeste asiático são metas nossas a perseguir em um primeiro momento", disse o executivo.
Aeronáutica confirma venda de Super Tucanos para Guatemala e Senegal


Valor OnLine

O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, confirmou a venda de nove Super Tucanos pela Embraer para a Guatemala e o Senegal.
Segundo ele, o interesse pelo modelo turboelice de ataque leve, produzido pela Embraer, aumentou recentemente depois que a Força Aérea dos EUA confirmou a compra de 20 aeronaves.
A força Aérea americana, de acordo com o brigadeiro, também já autorizou a compra de mais 35 Super Tucanos, o que eleva o valor do contrato de US$ 427 milhões para cerca de US$ 1 bilhão.
"O comandante da Força Aérea das Filipinas me procurou hoje, durante a realização da feira internacional Laad para falar do seu interesse em adquirir o Super Tucano", revelou o Comandante.
O brigadeiro disse que vai se reunir com o comandante das Filipinas para falar sobre a experiência da FAB com a aeronave. A Aeronáutica brasileira é a maior operadora de Super Tucano no mundo, com uma frota de 99 aeronaves.


RS: Banda dos Fuzileiros abre o dia de homenagens para vítimas da Kiss

Banda Marcial fará três apresentações em Santa Maria nesta quarta-feira, em memória aos mortos na tragédia da Boate Kiss

Luiz Roese

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Além do Hino Nacional, a banda apresentou as músicas "Amazing Grace"e "You Raise me Up"
Foto: Luiz Roese / Especial para Terra

O dia começou em Santa Maria (RS) com a música da Banda Marcial dos Fuzileiros Navais, que está na cidade para três apresentações em homenagem às vítimas da tragédia da Boate Kiss e em agradecimento aos voluntários que auxiliaram no resgate das vítimas e no atendimento aos sobreviventes do incêndio. O primeiro concerto começou pontualmente às 8h, na Praça Saldanha Marinho, no centro.
Antes da apresentação dos fuzileiros, a Banda da 3ª Divisão do Exército tocou o Hino Nacional para o hasteamento das bandeiras do Brasil, do Rio Grande do Sul e de Santa Maria por integrantes da Associação dos Familiares das Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM). Cerca de 300 pessoas acompanharam a atividade na principal praça da cidade.
A Banda dos Fuzileiros Navais apresentou duas músicas na manhã desta quarta-feira: Amazing Grace e You Raise Me Up. Um trecho de Amazing Grace (em português, "Graça Maravilhosa"), conhecido hino gospel, diz "O Senhor me prometeu o bem / Sua palavra assegura a minha esperança / Ele vai ser o meu escudo e porção / Enquanto a vida durar".
Já a letra de You Raise Me Up (em português, "Você me eleva") diz: "Quando estou triste, e minha alma, está cansada / Quando os problemas fazem o coração pesar / Então, eu paro no meio do silêncio até que venhas ao meu lado sentar / Até você vir e sentar-se por um instante comigo".
À tarde, a banda marcial, que está em Santa Maria com 98 integrantes, fará um concerto no campus da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Largo do Planetário, às 13h30. O grupo promete uma "surpresa" para esta apresentação.
A última apresentação do dia, que terá a duração mais longa, será na Praça General Osório, conhecida popularmente como Praça do Mallet, no bairro Passo D Areia. Esse concerto, marcado para começar pontualmente às 19h30, tem um sentido de levar alegria e entusiasmo às pessoas.
Todos os concertos são gratuitos e abertos ao público em geral. As apresentações são promovidas pelo sistema Fecomércio-RS, em parceria com a Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM) e a UFSM.

Incêndio na Boate Kiss
Na madrugada do dia 27 de janeiro, um incêndio deixou 241 mortos em Santa Maria (RS). O fogo na Boate Kiss começou por volta das 2h30, quando um integrante da banda que fazia show na festa universitária lançou um artefato pirotécnico, que atingiu a espuma altamente inflamável do teto da boate.
Com apenas uma porta de entrada e saída disponível, os jovens tiveram dificuldade para deixar o local. Muitos foram pisoteados. A maioria dos mortos foi asfixiada pela fumaça tóxica, contendo cianeto, liberada pela queima da espuma.
Os mortos foram velados no Centro Desportivo Municipal, e a prefeitura da cidade decretou luto oficial de 30 dias. A presidente Dilma Rousseff interrompeu uma viagem oficial que fazia ao Chile e foi até a cidade, onde prestou solidariedade aos parentes dos mortos.
Os feridos graves foram divididos em hospitais de Santa Maria e da região metropolitana de Porto Alegre, para onde foram levados com apoio de helicópteros da FAB (Força Aérea Brasileira). O Ministério da Saúde, com apoio dos governos estadual e municipais, criou uma grande operação de atendimento às vítimas.
Quatro pessoas foram presas temporariamente - dois sócios da boate, Elissandro Callegaro Spohr, conhecido como Kiko, e Mauro Hoffmann, e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Luciano Augusto Bonilha Leão e Marcelo de Jesus dos Santos. Enquanto a Polícia Civil investiga documentos e alvarás, a prefeitura e o Corpo de Bombeiros divergem sobre a responsabilidade de fiscalização da casa noturna.
 A tragédia fez com que várias cidades do País realizassem varreduras em boates contra falhas de segurança, e vários estabelecimentos foram fechados. Mais de 20 municípios do Rio Grande do Sul cancelaram a programação de Carnaval devido ao incêndio.
No dia 25 de fevereiro, foi criada a Associação dos Pais e Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia da Boate Kiss em Santa Maria. A associação foi criada com o objetivo de oferecer amparo psicológico a todas as famílias, lutar por ações de fiscalização e mudança de leis, acompanhar o inquérito policial e não deixar a tragédia cair no esquecimento.
Indiciamentos
Em 22 de março, a Polícia Civil indiciou criminalmente 16 pessoas e responsabilizou outras 12 pelas mortes na Boate Kiss. Entre os responsabilizados no âmbito administrativo, estava o prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer (PMDB). A investigação policial concluiu que o fogo teve início por volta das 3h do dia 27 de janeiro, no canto superior esquerdo do palco (na visão dos frequentadores), por meio de uma faísca de fogo de artifício (chuva de prata) lançada por um integrante da banda Gurizada Fandangueira.
O inquérito também constatou que o extintor de incêndio não funcionou no momento do início do fogo, que a Boate Kiss apresentava uma série das irregularidades quanto aos alvarás, que o local estava superlotado e que a espuma utilizada para isolamento acústico era inadequada e irregular. Além disso, segundo a polícia, as grades de contenção (guarda-corpos) existentes na boate atrapalharam e obstruíram a saída de vítimas, a boate tinha apenas uma porta de entrada e saída e não havia rotas adequadas e sinalizadas para a saída em casos de emergência - as portas apresentavam unidades de passagem em número inferior ao necessário e não havia exaustão de ar adequada, pois as janelas estavam obstruídas.
Já no dia 2 de abril, o Ministério Público denunciou à Justiça oito pessoas - quatro por homicídios dolosos duplamente qualificados e tentativas de homicídio, e outras quatro por fraude e falso testemunho. A Promotoria apontou como responsáveis diretos pelas mortes os dois sócios da casa noturna, Mauro Hoffmann e Elissandro Spohr, o Kiko, e dois dos integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Augusto Bonilha Leão.
Por fraude processual, foram denunciados o major Gerson da Rosa Pereira, chefe do Estado Maior do 4º Comando Regional dos Bombeiros, e o sargento Renan Severo Berleze, que atuava no 4º CRB. Por falso testemunho, o MP denunciou o empresário Elton Cristiano Uroda, ex-sócio da Kiss, e o contador Volmir Astor Panzer, da GP Pneus, empresa da família de Elissando - este último não havia sido indiciado pela Polícia Civil.
Os promotores também pediram que novas diligências fossem realizadas para investigar mais profundamente o envolvimento de outras quatro pessoas que haviam sido indiciadas. São elas: Miguel Caetano Passini, secretário municipal de Mobilidade Urbana; Belloyannes Orengo Júnior, chefe da Fiscalização da secretaria de Mobilidade Urbana; Ângela Aurelia Callegaro, irmã de Kiko; e Marlene Teresinha Callegaro, mãe dele - as duas fazem parte da sociedade da casa noturna.

Airbus Military busca parceiros no Brasil

Virgínia Silveira

A Airbus Military busca parcerias com empresas brasileiras do setor aeroespacial e de defesa para ter uma presença industrial do grupo no país. A empresa europeia não descarta a aquisição de companhias nacionais de pequeno porte que atuam na área de manutenção e reparos de aeronaves.
O primeiro passo na estratégia da companhia europeia será dado com a instalação de um centro de serviços e manutenção para a frota de aeronaves da marca, operadas pela Força Aérea Brasileira (FAB), informou o diretor regional de Vendas da companhia para a América Latina, Eduardo Pérez Valverde. O centro deverá ser instalado em São Paulo ou no Rio de Janeiro e, em um segundo momento, poderá atender a frota de 110 aeronaves da companhia na América Latina.
A FAB adquiriu, em 2005, um lote de doze aeronaves de transporte logístico C-295, fabricados pela unidade da Airbus Military na Espanha. A divisão militar da Airbus também fez a modernização de nove aeronaves de patrulha marítima P-3 para a FAB. A entrega do primeiro P-3 modernizado foi realizada em dezembro de 2011. "Já entregamos seis aeronaves até o momento e o restante será entregue até o fim deste ano", disse o executivo.
Valverde estima que, num prazo de cinco anos, o potencial de vendas das aeronaves militares da Airbus no mercado latino-americano seja de 25 a 30 unidades. "Temos a expectativa de concretizar, até o fim deste ano, a venda de um segundo lote de aeronaves C-295 para a FAB", afirmou.
Os contratos de vendas para a FAB, avaliados em mais de US$ 700 milhões, incluíram acordos de transferência de tecnologia. Uma das empresas beneficiadas por esses acordos, segundo o diretor da divisão militar da Airbus, foi a brasileira Atech, hoje controlada pela Embraer.
Os engenheiros da Atech participaram do desenvolvimento do sistema de missão do P-3. Parte desse conhecimento vem sendo usado hoje pela Atech no desenvolvimento de sistemas críticos. A Airbus desenvolveu um projeto com a brasileira Sobraer, que capacitou a empresa para a produção de várias parte da fuselagem dos jatos da Embraer 170/190, assim como dos Legacy 450/500/600. Está previsto um plano de produção até 2015. A Sobraer tem fábrica em São José dos Campos..
Outro resultado do acordo de compensação tecnológica originado da compra dos aviões da Airbus Military, segundo Valverde, foi a área médica brasileira, através da investigação com pesquisadores e universidades espanholas sobre a leishmaniose.
No Brasil, a Airbus Military tem um escritório comercial desde 2010, mas o relacionamento da empresa com a FAB foi iniciado em 2005. "O Brasil é hoje um dos países mais ativos do mundo na área de defesa e também um dos que mais interessa para a Airbus Military se estabelecer a longo prazo", afirmou o executivo.
Sobre a concorrência que a companhia acaba de perder para o fornecimento de duas aeronaves de reabastecimento para a FAB, vencida pela israelense IAI, o diretor da empresa disse que a decisão não afetou a parceria sólida que o grupo europeu possui com a Aeronáutica brasileira.
"Nosso projeto com o Brasil é de longo prazo. Viemos para ficar", disse. A Airbus disputou o contrato com o modelo A330 MRTT, que entrou em serviço em outubro de 2010 e possui 28 unidades vendidas para a Força Aérea da Austrália, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Inglaterra, além da França, que já confirmou a sua intenção de comprar o avião. Até o momento, a empresa entregou 12 aviões.

Espanha define país como estratégico para ampliar venda de seus produtos

Virgínia Silveira

O secretário de Estado de Defesa da Espanha, Pedro Argüelles, disse que existe uma boa expectativa para a assinatura do contrato de venda do segundo lote de aeronaves de transporte logístico C-295, para a Força Aérea Brasileira (FAB), ainda este ano.
O acordo deve envolver seis aeronaves, o que aumentaria para 18 o total de unidades do modelo adquiridas pela FAB desde 2005, afirmou o secretário em entrevista ao Valor, no estande que o governo da Espanha montou na feira internacional de defesa e segurança Laad, que está sendo realizada esta semana no Rio de Janeiro.
O C-295 substituiu o C-115 Búfalo em missões na região Amazônica. "A EADS -CASA (controladora da Airbus Military) está preparada para atender ao novo pedido e acreditamos que o governo brasileiro está satisfeito e tem o desejo de ampliar a frota." Argüelles ressalta, no entanto, que entende que as circunstâncias podem, eventualmente, não ser tão fáceis para o governo justificar a compra de material de defesa.
O intercâmbio da Espanha na área de equipamentos e material de defesa inclui a transferência de tecnologia ao Brasil do simulador de tiro de artilharia para o Exército brasileiro. "A empresa Tecnibit vai criar dois centros de simulação de artilharia para o Exército", comentou o secretário.
O governo espanhol, segundo conta Argüelles, considera o Brasil um país estratégico em todos os âmbitos, além da defesa. Em março, os ministros da Defesa da Espanha, Pedro Morenés Eulate, e do Brasil, Celso Amorim, se reuniram em Brasília e acertaram para o mês de junho a realização do primeiro encontro do grupo de trabalho bilateral sobre a cooperação industrial em material de defesa.
A transferência de tecnologia no setor de defesa, segundo o secretário espanhol, foi colocada como um dos pontos principais da cooperação de longo prazo entre os dois países.


DIÁRIO DA RUSSIA

Rússia e Brasil podem produzir novos sistemas de defesa antiaérea

Diretor da Rosoboronexport avalia mercado de armas russas na América Latina
Segundo a maioria dos especialistas, a cooperação militar entre a América Latina e a Rússia chegou a um nível sem precedentes. Nos anos 1990, parecia que país havia perdido para sempre suas posições no mercado latino-americano de armamentos. O fato de Moscou não só conseguiu manter suas posições na região, mas também elevá-las a um patamar mais alto, é mérito das autoridades da Rússia e de centenas de especialistas militares que promovem as armas russas no continente.
O diretor do Departamento Regional da exportadora de armas russas Rosoboronexport, Sergei Ladiguin, que chefia a delegação desta entidade na feira internacional de defesa e segurança LAAD 2013, que acontecerá até a sexta-feira, 12, no Rio de Janeiro, concedeu uma entrevista à agência de notícias RIA Novosti em que descreveu as tarefas que enfrentam os especialistas russos que trabalham na região.
RIA Novosti – Qual é sua opinião sobre a cooperação militar da Rússia com os países latino-americanos?
Sergei Ladiguin – Esta região é muito promissora, mas o atual nível de cooperação militar não corresponde ao enorme potencial que poderia se desenvolver. Aplicamos paulatinamente uma política especial para aprofundar as relações com os nossos parceiros da América Latina. Atualmente, nós cooperamos com quase todos os países da região. Nos últimos anos, intensificamos a cooperação com a Venezuela, Cuba, Colômbia, México, Peru, Equador e Uruguai. Assinamos grandes contratos com o Brasil e a Argentina para o fornecimento de helicópteros. O Chile também mostra interesse, mas até agora os contatos com este país não se transformaram em algo prático. Se há dez anos o atual nível de cooperação teria sido inatingível, hoje mesmo os projetos mais ambiciosos parecem viáveis. Nossos esforços são apoiados pela atenção das autoridades russas, que está muito focada na América Latina. O grande número de visitas a esta região é evidência disto.
RN – Uma das últimas notícias é o interesse demonstrado pelo Brasil em relação aos sistemas de defesa antiaérea de fabricação russa. Para quando se pode esperar a assinatura de um contrato para o fornecimento dos sistemas Pantsir-S1 e Igla-S?
SL – O Brasil de fato mostra interesse na aquisição dos sistemas mencionados de defesa antiaérea. As partes já realizaram negociações preliminares. Foram demonstrados aos especialistas brasileiros os sistemas que lhes interessam durante sua visita à Rússia no início deste ano. No momento, o projeto de contrato ainda está sendo desenvolvido, por isso é prematuro falar sobre prazos. Este contrato hipotético é muito importante para a Rússia. Se for assinado, a cooperação russo-brasileira passará a um novo nível.
RN – Que quantidade dos sistemas Pantsir-S1 foi discutida nas negociações preliminares? Os meios de comunicação também falaram sobre uma possível participação de empresas brasileiras na fabricação desses sistemas.
SL – Ainda não foram abordados os detalhes sobre o número de sistemas. Quanto à participação de empresas brasileiras na fabricação deles, posso confirmar que isso foi algo que foi discutido. E não apenas sobre os sistemas Pantsir-S1, mas também os Igla-S. Estamos dispostos a desenvolver uma estreita cooperação com a indústria brasileira e com seus centros de pesquisa e desenvolvimento. Temos a experiência de cooperar estreitamente, por exemplo, com a Índia. No caso do Brasil, poderíamos também realizar projetos conjuntos. A Rússia está disposta a conceder licenças para fabricação e desenvolver projetos com o Brasil, bem como transferir tecnologia. Não se trata apenas de sistemas de defesa antiaérea. Isso também é possível na indústria aeronáutica e naval.
RN – Em quais países latino-americanos poderão ser fabricadas sob licença russa armas e equipamento militar no futuro?
SL – As negociações a este respeito são realizadas com vários países no âmbito da construção de helicópteros, sistemas de defesa antiaérea, armas de fogo e munições, incluindo sistemas de artilharia. Entre estes países estão Brasil e Argentina. As propostas para organizar ali a produção licenciada é uma das ferramentas mais importantes para aumentar a participação dos países latino-americanos na estrutura das exportações de armas russas.
RN – A Rússia planeja construir no Brasil centros de reparação ou manutenção do equipamento militar já fornecido anteriormente? Quando pode ter início esta construção?
SL – Em virtude de um acordo-quadro, prevê-se criar no Brasil um centro de reparação e manutenção de helicópteros Mi-35 até o final de 2015. Estamos cooperando neste campo com a Força Aérea Brasileira. Estou certo de que junto com o Brasil poderemos garantir um nível muito elevado de manutenção pós-venda do equipamento militar russo.
RN – A intensificação da cooperação entre a Rússia e a América Latina em geral, e o Brasil em particular, se reflete na seção russa da LAAD?
SL – A seção russa desta feira será maior e mais representativa do que em anos anteriores. Acredito que aqueles que visitaram o Rio de Janeiro no ano passado verão a diferença. A Rosoboronexport apresenta aqui mais de 200 modelos de armas e equipamento militar para todos os Exércitos. Os demais participantes também apresentam exposições interessantes.
RN – Quais os modelos de armamento e material bélico suscitarão maior interesse dos clientes latino-americanos na feira?
SL – Obviamente serão os sistemas de defesa antiaérea. Desta vez, apresentamos todos os modelos para exportação, incluindo os sistemas modernizados Pechora-2, cujas características foram consideravelmente melhoradas, assim como sistemas de localização em navios, como por exemplo o Palma. Gostaria de chamar sua atenção para um outro projeto interessante em matéria de defesa antiaérea. Trata-se do sistema Paraná, que a Rússia pretende coproduzir com a indústria brasileira. Em relação ao setor de aviação, o interesse maior será voltado para os helicópteros: helicópteros de transporte militar Mi-17, helicópteros de combate Mi-35, helicópteros de transporte pesado, que podem transportar volumes extraordinários, como o Mi-26/2. Além disso, há interesse pelos veículos blindados, como os Tigr, e pelos sistemas de artilharia, incluídos aí os mísseis anti-tanque da família Kornet, assim como pelas fragatas do projeto 22356 e 11356, e pelos submarinos diesel-elétricos de fabricação russa.
RN – Um ano atrás, foi revelado que os veículos blindados Tigr foram testados em uma unidade policial do Rio de Janeiro. Será assinado um contrato para o fornecimento destes veículos?
SL – Estes veículos passaram com êxito nos testes, inclusive nos testes de resistência balística. Estamos aguardando a decisão da parte brasileira. De acordo com avaliações de especialistas, os veículos Tigr podem atender a toda gama de missões colocadas ante as unidades de operações especiais da polícia. Além disso, na América Latina, estes veículos são utilizados com sucesso pela polícia do Uruguai.
RN – Planeja-se assinar um contrato com Cuba para o fornecimento das tecnologias de fabricação de munição para armas de calibre 7,62 milímetros? Existem planos para transferir as licenças e tecnologias de reciclagem de munição, no âmbito deste contrato?
SL – O contrato para o fornecimento de uma parte do equipamento para a fabricação de munições já foi assinado. Quanto às tecnologias de reciclagem de munição, o assunto está sendo negociado agora. Cuba está interessada em organizar este processo.
Cavok

LAAD: Sikorsky associa-se a acadêmicos da Força Aérea Brasileira para ensinar tecnologia de helicópteros

A Sikorsky Aircraft Corp, uma subsidiária da United Technologies Corp, anunciou hoje a assinatura de uma carta de interesse (LOI, em inglês) com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) para estabelecer uma Equipe de Inovação de Helicópteros. Classificado como uma das melhores universidades do Brasil em engenharia e áreas correlatas, o ITA é uma instituição do Governo Federal dedicada a oferecer educação de alto nível e pesquisa nas áreas de Ciência e Tecnologia Aeroespacial. A Sikorsky Aerospace Services fez o anúncio durante a Feira Internacional LAAD de Defesa e Segurança no Rio de Janeiro.
A colaboração vai acelerar o desenvolvimento de técnicos em helicópteros no Brasil, país cujo serviço militar já voa com helicópteros Black Hawk e Seahawk, e vai aumentar a exposição dos helicópteros a alunos e professores. A Sikorsky irá fornecer orientação para ajudar nas aulas dos níveis de graduação e pós-graduação.Tambémirá apoiar a aquisição de hardware e software relevante para permitir pesquisa de helicópteros.
Como parte da colaboração, o ITA vai aumentar seu já robusto programa de engenharia aeroespacial para oferecer currículo relacionado a helicópteros, incluindo pessoal experiente para ensinar esta nova matéria, e vai fornecer apoio para o corpo docente e alunos para a pesquisa relacionada a helicópteros.
“Estamos muito satisfeitos em colaborar com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica no Brasil e ajudar na formação da próxima geração de líderes aeroespaciais. A Sikorsky comemora o seu 90ºaniversário de inovação na aviação, e estamos animados em incentivar ainda mais a inovação e permitir o crescimento da inovação em helicópteros com um líder acadêmico reconhecido no Brasil”, diz o Presidente da Sikorsky, Mick Maurer.
“Nós agradecemos a participação da Sikorsky em trabalhar conosco no crescimento donosso currículo de educação para incluir design de helicópteros”, diz o reitor do ITA, Carlos Américo Pacheco. “Estamos ansiosos para trabalhar com uma das maiores empresas de helicópteros do mundo, no ensino aos nossos excelentes alunos de engenharia”.








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