NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 04/04/2013
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
DCTA recebe inscrições para concurso até o dia 18
Há vagas para nível médio e superior em São José dos Campos; salários variam de R$ 2.867,31 a R$ 9.490,33.
O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da Aeronáutica recebe entre os dias 18 de março e 26 de abril as inscrições para o concurso que oferece 241. Há oportunidades para profissionais com ensino médio, técnico e superior em São José dos Campos, Parnamirim (RN) e Alcântara (MA).
Há oportunidades para profissinais com ensino nédio/técnico e superior. Os salários oferecidos variam de R$ 2.867,31 a R$ 9.490,33.
As inscrições devem ser feitas até o dia 26 de abril pelo site da Vunesp. As taxas são de R$ 60 para técnico e assistente e de R$ 90 para os cargos de nível superior.
As vagas para os cargos de nível médio/técnico são para os seguintes cargos:
- Técnico 1 nas áreas de edificações, elétrica, eletrônica, eletrotécnica, hidráulica, informática, mecânica, mecânica de manutenção aeronáutica, meteorologia, química, refrigeração e de segurança do trabalho.
- Assistente em C&T Júnior/assistente 1 nas áreas de administração, almoxarifado, contabilidade, recursos humanos, saúde bucal, secretariado e treinamento e desenvolvimento.
As vagas para cargos de nível superior são para os seguintes cargos:
- Pesquisador assistente de pesquisa nas áreas de aerodinâmica, aerodinâmica e combustão, geointeligência, laser/fotônica, propulsão hipersônica e de sistemas térmicos. - Tecnologista pleno 1 nas áreas de aeronáutica, computação, elétrica/eletrônica, ensaios não destrutivos, física de plasmas, gerência de projetos, materiais, mecânica, meteorologia, normalização técnica, qualidade, qualidade e metrologia, química e de proteção radiológica.
- Tecnologista júnior nas áreas de aeronáutica, elétrica/eletrônica, eletrônica, engenharia civil, engenharia de telecomunicações, materiais, mecânica, mecatrônica, meteorologia, qualidade e química.
- Analista em C&T nas áreas de administração, biblioteconomia, engenharia civil, fonoaudiologia, nutrição, recursos humanos e de segurança do trabalho.
A prova objetiva tem data prevista para 9 de junho, às 8h para cargos de nível médio e às 14h para cargos de nível superior.
As provas objetivas, de títulos, análise de currículo e de defesa pública de memorial serão realizadas nas cidades de Natal (RN), São José dos Campos (SP) e São Luís (MA), conforme opção do cargo efetivada pelo candidato no ato da inscrição. As provas práticas para os cargos de técnicos – (mecânico, hidráulico e elétrico) e tecnologista pleno (proteção radiológica), e as de defesa pública de memorial serão aplicadas, preferencialmente, nas cidades de São José dos Campos (SP), Natal (RN) e São Luís (MA). |
Farcs têm misseis capazes de derrubar aviões
Leandra Felipe
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farcs) teriam adquirido misseis terra-ar capazes de derrubar aviões, segundo o general John Kelley, chefe do Comando Sul dos Estados Unidos (EUA).
A informação foi divulgada em estudo apresentado pelo general nesta terça-feira (2), ao Congresso norte-americano. O exército colombiano confirmou hoje ter conhecimento da existência do armamento.
Embora não tenha tido acesso ao documento dos EUA, o general Alejandro Navas, comandante das Forças Armadas da Colômbia, disse que ano passado, o exército colombiano encontrou pedaços dos misseis.
"Não sabemos aonde e nem de quem os misseis foram adquiridos, mas é certo que passaram por muitas mãos. São armas da Segunda Guerra Mundial e foram usados no Afeganistão", acrescentou Navas, em entrevista ao jornal colombiano El Tiempo.
Segundo o general, os misseis não podem ser subestimados. "É preciso estar em alerta, mas sabemos que este armamento nunca foi usado pelas Farcs", declarou.
O ministro da Defesa do país, Juan Carlos Pinzón, falou sobre os misseis, em tom diferente, desqualificando o potencial do arsenal. "Nossa inteligência encontrou este tipo de material bélico inútil, que já está destruído", afirmou na manhã de hoje.
O estudo apresentado nos Estados Unidos afirma que os misseis teriam sido adquiridos pelas Farcs na tentativa de "equilibrar" o conflito, porque o exército colombiano tem levado vantagem aérea nos combates.
"Os bilhões de dólares que as Farcs arrecadam com o tráfico de drogas permite a compra deste tipo de misseis e financiar a construção de submarinos para o transporte da cocaína", disse John Kelley durante a audiência.
Quanto ao processo de paz entre as Farcs e o governo colombiano, o general americano mostrou ceticismo. "O conflito interno está longe de terminar e um acordo na mesa de negociação não está garantido", opinou Kelley.
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ONU aprova controle a comércio de armas
Texto considerado histórico manda países evitarem que elas sejam usadas, por exemplo, em crimes contra humanidade Acordo valerá quando 50 países o tiverem ratificado; Brasil vota a favor; Coreia do Norte, Irã e Síria são contra
JOANA CUNHA - DE NOVA YORK
Após quase dez anos de negociações, o primeiro tratado internacional para regular o comércio de armas foi aprovado ontem pela Assembleia-Geral da ONU, em Nova York.
Com 154 votos a favor, 3 contrários e 23 abstenções, o acordo tem o objetivo de controlar um mercado estimado em US$ 70 bilhões anuais, que abrange de navios e tanques a armas pequenas.
Armas não convencionais (nucleares, químicas e biológicas) não estão cobertas pelo novo acordo.
Pelo documento, os países terão de impedir que armas exportadas violem embargos, cheguem ao mercado ilegal ou sejam usadas em terrorismo, genocídio ou crimes contra a humanidade.
O texto foi classificado de histórico, apesar de fragilidades: a principal, o fato de não haver penalidade a quem não cumprir o acertado. Além disso, grande parte do comércio internacional de armas é feito por via informal, como contrabando.
Os signatários precisam ratificar o tratado, que entrará em vigor quando isso tiver sido feito por 50 países.
Votaram contra Estados envolvidos em controvérsias globais ligadas ao tema: Coreia do Norte, Irã e Síria já haviam bloqueado decisão consensual na semana passada.
A Rússia, que ficou entre os que se abstiveram, é um dos maiores exportadores mundiais do setor e tem seu fornecimento à Síria questionado pelas potências ocidentais.
Outro peso-pesado da indústria bélica, a China também se absteve, assim como Índia, Egito, Venezuela e Cuba. Apesar do voto favorável do Brasil, o país considerou que restaram lacunas.
A embaixadora brasileira na ONU, Maria Luiza Viotti, afirmou em seu discurso que o país participou do "processo de negociação do tratado desde seus primeiros momentos". Disse, porém, que a inclusão de alguns elementos teria contribuído para um resultado mais significativo.
Segundo o Brasil, o documento poderia ter sido mais preciso com relação à logística do comércio de munições, que recebeu tratamento menos severo. Uma pessoa próxima aos negociadores disse à Folha que essa medida não teve apoio de alguns dos grandes produtores como EUA e Rússia.
CERTIFICADOS
Outro ponto defendido pelo Brasil era o de que fossem exigidos certificados dos governos sobre quem seriam os usuários finais dos produtos bélicos. Mas a medida foi considerada de difícil implementação por alguns de seus pares na ONU.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, tratou-se de uma negociação que envolveu muitos países, o que tornou complexa a inclusão de todos os aspectos.
Para o presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Peter Maurer, apesar da maioria, o consenso teria sido importante para fortalecer o combate à violência.
Já a Anistia Internacional, que classificou de "cínicas" as votações de Irã, Coreia do Norte e Síria, afirmou que, a despeito das posições contrárias, a grande maioria das nações demonstrou apoio a um tratado histórico.
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Para o Brasil, maior impacto deve ser quanto à transparência
EDUARDO VASCONCELOS - DE SÃO PAULO
O maior impacto do Tratado de Comércio de Armas no Brasil deve ser a transparência na venda de armamentos, segundo especialistas.
Para Daniel Mack, coordenador internacional do Instituto Sou da Paz, o tratado é um "ganho estratosférico" para um setor que convive com uma lacuna de regulamentação internacional.
"Exportações hoje são quase secretas. Agora, os critérios para venda de armas estão bem definidos", disse.
O Brasil é um dos maiores exportadores de armas leves (revólveres e pistolas), segundo o Small Arms Survey, o principal estudo a respeito do assunto, realizado pelo Instituto de Estudos Internacionais e de Desenvolvimento em Genebra.
Álvaro Gullo, do departamento de sociologia da USP, diz que, com o tratado, empresas do setor terão de se questionar "para quem e como vamos vender".
"Todos os conflitos na África são resultado de armas vendidas em troca de recursos naturais do continente, como diamantes", afirmou.
No ano passado, a Folha revelou, através da Lei de Acesso à Informação, depois de dois pedidos negados pelo Ministério da Defesa, que o Brasil vendeu ao Zimbábue nos anos de 2001 e 2002 uma bomba proibida pela comunidade internacional.
O país era acusado de ajudar o vizinho Congo, que enfrentava uma guerra civil.
Também no ano passado, em um comunicado enviado à ONU, o Brasil se mostrou contrário à transparência no setor de armas.
Para Gullo, outro problema a ser enfrentado no Brasil é o comércio ilegal. "Sem um controle efetivo das fronteiras, não há como controlar o tráfico de armas".
Membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato de Lima vê avanços no tratado e também defende maior transparência na indústria nacional.
"Por mais que seja um mercado estratégico, sem dúvida o mecanismo de controle transnacional faz com que tenhamos mais clareza sobre o mercado de armas leves no Brasil."
Estima-se que o faturamento da Taurus, maior empresa do ramo de armamentos do País, tenha ficado em torno de R$ 700 milhões em 2012. Exportações seriam responsáveis por 60% desse total.
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EUA protegem ilha no Pacífico com escudo antimísseis
Washington enviará navios ao território americano de Guam, alvo de ameaças norte-coreanas consideradas um "perigo real" pelo Pentágono
Cláudia Trevisan
O Pentágono anunciou ontem o envio de um avançado sistema de defesa antimísseis balísticos para a Ilha de Guam, no Pacífico. O território americano, assim como o Havaí, foi alvo das ameaças de Pyongyang nas últimas semanas. O reforço militar indica uma mudança na posição de defesa e no planejamento antimísseis dos EUA.
A informação foi divulgada pouco depois de o secretário de Defesa, Chuck Hagel, mencionar um risco "real e claro" vindo da Coreia do Norte. "Algumas das ações que eles tomaram nas últimas semanas apresentam um perigo real e claro", disse Hagel em Washington. "Estamos fazendo tudo que podemos, trabalhando com os chineses e outros para acalmar a situação na península."
Na manhã de hoje, fim da noite de ontem no Brasil, a imprensa sul-coreana afirmou que o Norte movimentou equipamento que parecia ser um míssil de médio alcance Musudan para a costa leste norte-coreana, citando fontes com acesso a informações de inteligência de Seul e Washington. O armamento teria alcance para atingir o Sul, Guam e o Japão. Pyongyang declara que seus militares estão autorizados a atacar preventivamente os EUA usando armas nucleares "pequenas, leves e diversificadas".
A Coreia do Norte proibiu ontem a entrada de sul-coreanos no complexo industrial conjunto de Kaesong, o único símbolo remanescente de diálogo e cooperação entre os dois países. Cerca de 50 mil norte-coreanos trabalham no local em 123 empresas criadas com investimentos do Sul. O Ministério da Reunificação de Seul disse que 480 sul-coreanos em caminhões de transporte foram barrados.
O governo de Pyongyang anunciou que os 861 funcionários do Sul que estavam no local desde o dia anterior poderiam deixar o país. Mas sem substitutos para assumir seus lugares nas linhas de produção, apenas 33 haviam retornado à Coreia do Sul.
Na manhã de hoje, o Norte deu prazo até 10 de abril para que as empresas de capital sul-coreano encerrem suas atividades em Kaesong.
Idealizado no ano 2000 e inaugurado em 2004, Kaesong produziu o equivalente a US$ 470 milhões no ano passado, em fábricas que se beneficiam do baixo custo da mão de obra local. O complexo foi concebido no melhor momento das relações entre os países, quando o governo de Seul empreendia a chamada "política do sol nascente", que defendia a cooperação como caminho para tornar viável a reunificação pacífica da península.
A estratégia foi revista pela administração conservadora de Lee Myung-bak (2008-2013), que abandonou todos os planos de ampliar investimentos no norte depois do naufrágio do navio de guerra Cheonan, em 2010, no qual 46 marinheiros morreram.
O bloqueio aos sul-coreanos foi adotado um dia depois de a Coreia do Norte ter anunciado que reabilitará o reator nuclear e a planta de enriquecimento de urânio do complexo Yongbyon, desativado em 2007 após negociação com os EUA e mais quatro países.
O eventual fechamento de Kaesong será um sinal de que o governo de Pyongyang está disposto a sacrificar os benefícios econômicos do projeto para cortar todos os vínculos com o Sul.
No início de março, a ditadura de Kim Jong-un anunciou que deixaria de reconhecer o armistício que pôs fim à Guerra da Coreia, há quase 60 anos, bem como os tratados de não agressão firmados com o Sul desde então. / COM REUTERS
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Chuva destrói teto de hangar do Campo dos Afonsos, no Rio
Em nota, Aeronáutica diz que três aviões desativados foram atingidos. Hangar era utilizado para lavagem e pintura de aeronaves.
Do G1 Rio
A chuva que caiu por volta das 20h de terça-feira (2), em Jardim Sulacap, na Zona Oeste do Rio, destruiu a cobertura de um dos hangares dda Base Aérea do Campo dos Afonsos. De acordo com nota da Aeronáutica, ninguém ficou ferido, mas três aeronaves que estavam no local foram atingidas.
Ainda segundo a nota, o hangar era utilizado para lavagem e pintura de aeronaves. Os três aviões atingidos – dois Xingu e um Bandeirante – já estavam desativados.
Um processo administrativo foi instaurado para apurar o incidente.
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Avião com quatro ocupantes faz pouso de emergência em lavoura
Aeronave desceu em uma plantação próxima a cidade de Formosa (GO). Dois passageiros foram encaminhados para um hospital e passam bem.
Um avião fez um pouso forçado em uma lavoura de milho no km 57 da BR-020, próximo ao município de Formosa, a 282 km de Goiânia, na tarde desta quarta-feira (3). A aeronave tinha quatro ocupantes e três deles sofreram ferimentos. O piloto teve uma lesão no ombro e um dos passageiros se feriu na perna. Os dois foram encaminhados para o Hospital Municipal de Formosa, mas nenhum deles em estado grave. O terceiro sofreu escoriações na cabeça e não precisou ser levado à unidade de saúde.
De acordo com o Corpo de Bombeiros de Formosa, a guarnição foi chamada por um homem que também é piloto. Segundo ele, logo após a decolagem, a aeronave, do modelo Cessna 210L Ceturion II e prefixo PR-LYD, fez um barulho estranho e começou a soltar uma fumaça preta.
Comandante da operação, o capitão Bráulio Flores informou ao G1 que o avião saiu de Formosa, onde estava em manutenção. Ao que parece, a aeronave estava fazendo um voo de checagem, mas essa informação não foi confirmada pelo capitão. Segundo Bráulio, o avião ainda está no local e passará por uma perícia da Aeronáutica para saber por que um pouso forçado teve de ser realizado.
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Empresa aluga drone e faz promoção "pague um, leve dois" de aviões-robô
Indústria não é autorizada a operar drones sem homologação, afirma Anac. AGX, de SP, diz que já ingressou com processo para regularizar o trabalho
Tahiane Stochero
A empresa AGX Tecnologia, de São Carlos, no interior de São Paulo, começou a oferecer em abril o serviço de locação de "drones", como são chamados os veículos aéreos não tripulados (vant, na sigla em português). A empresa também está fazendo uma promoção para a venda de aviões-robô no estilo "pague um, leve dois".
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que regulamenta o setor, diz que é proibida a operação de aeronaves sem homologação e que, "até o momento, não foi procurada pela empresa (AGX) para registro dos vants".
O uso comercial civil de aviões-robô no país não é autorizado pela Anac, pois ainda não há uma legislação sobre o tema. Somente dois aviões não tripulados civis – usados pela Polícia Federal – são certificados e podem estar em operação. Um levantamento inédito divulgado pelo G1 no dia 25 de março, no entanto, apontou que mais de 200 aviões não tripulados voam nos céus do país sem regras definidas.
A agência informou que não proíbe a produção, mas que irá apurar o caso da AGX. "As possíveis irregularidades serão averiguadas e, se for o caso, as ações fiscalizatórias pertinentes serão tomadas".
A empresa afirma que os compradores são orientados a procurar a Anac para regularização dos equipamentos. "Estou em processo de certificação de dois modelos com a Anac desde outubro. E estamos aguardando o resultado. Todo avião que eu vendo, eu oriento o cliente a procurar a Anac para registrar", diz o diretor da AGX, Adriano Kancelkis.
"Vamos tanto fazer o aluguel do avião por períodos maiores, como um mês ou até um ano – e quem quiser operar terá que fazer o curso –, quanto estamos prestando serviço: vamos ao local, fazemos o voo, a filmagem e toda a análise", afirmou Kancelkis.
Outra promoção da empresa é no estilo "pague um, leve dois". Na compra de um drone do modelo Tiriba, de R$ 60 mil, o cliente leva outro avião-robô do modelo Ararinha, de menor porte. Já quem comprar um vant Arara II, que custa R$ 180 mil, ganhará dois Ararinhas de presente.
Movido a gasolina de aviação, o Arara tem autonomia de até 7 horas e leva até 5 kg de equipamentos. Já o Tibira é um drone elétrico que tem 2 metros de envergadura e pode voar até 40 minutos, com peso médio de 4 kg. "Queremos difundir o produto, que é feito 100% com tecnologia nacional. Temos no estoque hoje 20 unidades de cada um dos dois modelos (o Tiriba e o Arara), e o contrato para locação pode ser negociado ao gosto do freguês", diz Kancelkis.
Limitação de voo
Além de certificação, os aviões também precisam de autorização da Aeronáutica para cada voo. Para isso, é necessário expedir uma notificação, chamada de Notam, que avisa os pilotos de aviões tripulados a região sobre a qual o avião-robô estará voando. Isso porque, no Brasil, o espaço aéreo de drones e aviões e helicópteros tripulados não é compartilhado. Um avião-robô só pode voar em espaço aéreo segregado – com altitude, área e períodos delimitados – para que não haja risco de acidentes. Aulas de pilotagem A AGX também irá realizar, a partir de maio, três cursos sobre operação com drones, um deles sobre pilotagem. Segundo a Anac, a empresa também não é autorizada a ensinar pilotos a operar drones. Isso porque também não há ainda no Brasil uma definição sobre quais conhecimentos técnicos um piloto de drone deve ter. A Anac informou que sugere "ao proprietário que queira operar qualquer aeronave deste tipo entre em contato com a Anac para saber quais os procedimentos necessários para registro, tendo em vista que o assunto continua em estudo pela agência". Segundo Adriano Kancelkis, a AGX vai esperar o governo definir os critérios didáticos de pilotagem de drones para ter o curso autorizado pela Anac.
Pressão da indústria
Nesta quinta-feira (4), representantes de 15 empresas que produzem vants no país irão se reunir com a Anac para discutir uma legislação sobre o tema. A objetivo do setor é classificar os diferentes tipos de vants e flexibilizar as regras de operação para modelos de menor porte. Querendo lucrar, depois dos investimentos de mais de R$ 100 milhões nos últimos anos, a Associação Brasileira de Indústria de Defesa (Abimde) entregou à Anac um requerimento pressionando a agência a permitir voos com fins comerciais e até que vants operem sobre cidades, duas coisas que não são autorizadas atualmente. As empresas brasileiras querem ainda que os aviões não tripulados de até 7 kg possam voar sem certificação e sem expedir notificação à Aeronáutica. A chegada dos "drones" Os drones – zangão ou zumbido, em inglês – desempenham funções que antes dependiam de aviões e helicópteros tripulados, buscando maior eficiência e alcance, redução de custo e mais segurança (veja nos vídeos ao lado drones em ação no Brasil e voos dos dois tipos mais comuns). A nova tecnologia virou polêmica nos Estados Unidos e em todo o mundo depois que o país desenvolveu avançados modelos armados e passou a usar regularmente os "aviões-robôs" para destruir alvos no Oriente Médio. Milhares de pessoas já foram mortas em ataques de drones, muitas delas inocentes, todas sem julgamento ou chance de defesa. Entre membros da Organização das Nações Unidas (ONU), a preocupação é de que mais países passem a utilizar os drones como arma, numa escalada das mortes à distância. Apesar de popularizado pela controversa utilização militar, é o uso civil dos drones que pode transformar inúmeros serviços. Com formatos e tamanhos variados, o número de máquinas voadoras controladas remotamente deve crescer em ritmo acelerado nos próximos anos no país e no mundo, devido à facilidade de voo, ao baixo custo e às inovações tecnológicas preparadas para cada modelo, como uso de câmeras, filmadores, sensores de raio-x, entre outros. |
EUA enviarão mísseis a Guam por causa de ameaça norte-coreana
Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira o envio de um sistema de defesa antimísseis a Guam para defender esse território de um eventual ataque norte-coreano, algo que o secretário de Defesa, Chuck Hagel, qualificou como "perigo real e claro".
Ao mesmo tempo, a Coreia do Norte repetiu sua ameaça de realizar um ataque nuclear contra os Estados Unidos. Pyongyang disse ter ratificado um ataque potencial, em reação à atual mobilização militar norte-americana na península da Coreia e arredores.
Um porta-voz militar norte-coreano afirmou, segundo relato da agência estatal KCNA, que os Estados Unidos foram informados da ameaça de Pyongyang. Não está claro como o aviso foi feito, já que a Coreia do Norte não mantém relações diplomáticas com os Estados Unidos.
Especialistas dizem que a Coreia do Norte está a anos de conseguir atingir o território continental dos Estados Unidos com uma arma nuclear, apesar de há décadas estar desenvolvendo sua capacidade atômica.
Anteriormente, o regime norte-coreano já havia ameaçado realizar um ataque nuclear contra os EUA e usar mísseis contra bases norte-americanas no Pacífico, inclusive em Guam.
Essas ameaças foram proferidas em reação a novas sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) por causa do terceiro teste de armas nucleares norte-coreanas, em fevereiro.
"Algumas das ações que eles tomaram nas últimas semanas representam um perigo real e claro", disse Hagel em conferência na Universidade Nacional de Defesa, em Washington.
As bolsas dos EUA registraram a mínima do dia após as declarações de Hagel e a notícia sobre a mobilização de um sistema antimísseis em Guam.
Após o discurso de Hagel, o Pentágono disse que estava deslocando para Guam um sistema conhecido como Defesa Aérea Terminal de Alta Altitude (THAAD, na sigla em inglês), que inclui um lançador montado em caminhão, interceptadores de mísseis, um radar de rastreamento AN/TPY-2 e um sistema integrado de controle de fogo.
O rendimento do título de dez anos do Tesouro norte-americano, que é a referência do mercado, chegou a cair abaixo de 1,8 por cento pela primeira vez desde janeiro, já que os investidores buscaram segurança em títulos públicos, elevando seus preços. O dólar se valorizou modestamente frente ao euro e ao iene.
Também nesta quarta-feira, o won sul-coreano atingiu sua menor cotação em seis meses.
"Eu diria que as pessoas estão levando isso bem mais a sério do que costumavam", disse o estrategista de renda fixa da Calvert Investments, Steve Van Order, em Maryland, referindo-se às tensões com a Coreia do Norte.
Apesar da retórica, Pyongyang não tomou qualquer ação militar e não tem mostrado sinal de que está preparando suas Forças Armadas de 1,2 milhão de militares para a guerra, disse a Casa Branca na segunda-feira.
(Reportagem adicional de David Alexander, em Washington; e de Caroline Valetkevitch, em Nova York)
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RJ: suposto autor de chute em motorista está no hospital em estado grave
Cirilo Junior
O suposto agressor do motorista do ônibus da linha 328, que caiu de um viaduto sobre a avenida Brasil na terça-feira, está internado em estado grave no hospital Miguel Couto, no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro. Identificado como Rodrigo Freire, 25 anos, ele é estudante de engenharia da UFRJ e passou por uma cirurgia na face para corrigir uma fratura na mandíbula. Por precaução, policiais militares reforçaram a segurança no hospital - o estudante, no entanto, não está sob cautela policial.
De acordo com informações de pessoas que estiveram no hospital, o estudante está em observação e tem dificuldades para falar. Até a manhã desta quarta-feira, ele não havia comentado nada a respeito do acidente.
Outro homem segue internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do mesmo hospital, com fratura no tórax. Ele também foi operado na noite passada e segue em estado grave.
Nenhum dos dez feridos no acidente teve alta ainda. No Souza Aguiar, um homem está internado em estado estável com lesões nos braços e nas pernas. Uma mulher, que também tem estado de saúde considerado estável, deslocou o joelho e tem uma lesão no braço direito. No hospital Getúlio Vargas, na Penha, um jovem não identificado de cerca de 18 anos sofreu traumatismo craniano e está em estado grave. Uma adolescente de 17 anos sofreu fraturas na coluna e está estável. O outro internado é o motorista André Silva de Oliveira, 33 anos, que teve uma fratura no fêmur - ele está com amnésia, mas tem estado considerado estável. Um homem de 86 anos teve traumatismo craniano leve, foi atendido no Getúlio Vargas e transferido para o Hospital da Aeronáutica. Seu estado é declarado como estável. No hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, segue internada em estado grave uma mulher de aproximadamente 30 anos. Ela sofreu diversas lesões no tórax. Outra mulher que estava no Hospital Geral de Bonsucesso foi transferida para o Hospital Naval Marcílio Dias. Ela teve lesões nas pernas. |
IAI entra no capital de brasileiras para disputar projetos estratégicos
Virgínia Silveira
Escolhida para fornecer dois aviões cargueiros e de reabastecimento em voo para a Força Aérea Brasileira (FAB), a empresa IAI (Israel Aerospace Industries) está pronta para dar mais um passo no sentido de consolidar a sua presença no mercado brasileiro de defesa. Na próxima semana, anunciará a compra de participação no capital de duas empresas brasileiras que atuam nos segmentos de Aeronáutica, eletrônica e tecnologia.
"O investimento da IAI nessas duas aquisições será superior a US$ 50 milhões", disse o presidente da IAI do Brasil, Henrique Gomes. Os detalhes finais dos novos negócios estão sendo definidos esta semana. "Vamos adquirir até o percentual máximo de 40% previsto pela em lei, de forma que o controle continue sendo da empresa brasileira", disse. A partir da publicação da lei 12.598, de março de 2012, as licitações de projetos e serviços estratégicos passaram a ser restritos a companhias credenciadas como empresa estratégica de defesa (EED), onde o controle deve ser de companhia brasileira.
A IAI, afirma Gomes, tem interesse em participar dos principais programas das Forças Armadas Brasileiras, com destaque para o Sisfron (Sistema de Monitoramento de Fronteiras), SisGAAz (Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul), Proteger (Sistema Integrado de Proteção das Estruturas Estratégicas Terrestres), além do programa espacial brasileiro e de projetos de comando e controle para grandes eventos.
Com 100% de participação do governo de Israel e 17 mil funcionários em todo o mundo, a IAI obteve receita superior a US$ 4 bilhões em 2012. Seus produtos, envolvendo sistemas aeroespaciais e de defesa, comerciais e militares, são exportados para mais de 50 países. A companhia, considerada a maior indústria aeroespacial e de defesa de Israel, está presente em 30 países por meio de subsidiárias.
A empresa já desenvolve projetos de radares e motores com a Marinha brasileira, além da manutenção de motores para o mercado de aviação civil. Também forneceu dois veículos aéreos não tripulados para a Política Federal. "Este mês devemos formalizar um novo contrato de manutenção desses equipamentos com a PF", disse.
No Brasil a IAI possui um escritório em Brasília mas, de acordo com seu presidente, para apoiar a construção dos dois aviões da FAB, pretende instalar no país um centro de suporte tecnológico e formação de mão de obra. O centro ficará no Estado de São Paulo.
A IAI foi a vencedora do processo de seleção da FAB para substituir os atuais KC-137, conhecidos como Sucatões. Além da IAI, participaram da disputa as empresas Airbus Military e a Boeing Military. A oferta da IAI não contemplava a opção de uma versão para transporte da Presidência da República. "Isso dependerá de requerimentos futuros da FAB", comentou.
O primeiro avião será produzido em Israel e o segundo no Brasil, pela Tap Manutenção e Engenharia Brasil, em Porto Alegre. O valor do contrato não foi revelado, pois será negociado a partir de agora.
As empresas brasileiras, de acordo com o presidente da IAI, terão a oportunidade de participar do desenvolvimento e produção dos dois aviões que serão entregues à FAB. "O contrato com a FAB inclui transferência de tecnologia para a fabricação local de vários elementos, num grande pacote que beneficiará empresas brasileiras."
Os aviões comprados pela FAB são do modelo Boeing 767-300 usados. "A IAI primeiro realiza a conversão da aeronave para cargueiro para depois transformá-la em aeronave de abastecimento". As aeronaves serão utilizadas em missões de reabastecimento em voo, transporte estratégico de carga e tropa e evacuação aeromédica.
A IAI não é fabricante de aeronaves de grande porte, mas faz a customização de aviões usados, sobretudo o Boeing 767, conforme especificações do cliente. Segundo o presidente da IAI, uma das principais vantagens desse trabalho de conversão feito pela empresa é o tempo rápido de entrega e o preço da aeronave, que sai pela metade do valor de uma nova, que custa em torno de US$ 200 milhões.
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DIÁRIO DA RÚSSIA
Corporação aeronáutica russa Irkut acumula contratos de US$ 9 bilhões
Empresa está na lista das maiores exportadoras de armas do mundo
A fabricante de aeronaves russas Irkut acumula contratos para o fornecimento de mais de uma centena de aviões de combate no valor de US$ 9 bilhões, segundo anúncio feito pela empresa na terça-feira, 2. No final de 2012, as vendas da empresa totalizaram US$ 1,55 bilhões, e o lucro líquido chegou a US$ 32 milhões, um acréscimo de 27,7% em relação ao ano anterior.
Em fevereiro, o Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo publicou a lista dos 100 maiores exportadores de armas em 2011. A companhia russa ficou em 68º lugar, com US$ 1,07 bilhões. A Irkut é especializada tanto na construção de aeronaves civis quanto militares, como os caças da série Su-30MK, os aviões de treinamento e combate Yak-130 e os anfíbios Be-200.
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DIÁRIO DO SUDOESTE
Marcelo Rubens Paiva quer que governo de SP peça desculpas por assessor
Patrícia Britto
O escritor Marcelo Rubens Paiva, 53, disse hoje que espera um pedido de desculpas do governo de São Paulo pela participação do assessor Ricardo Salles em evento que marcou, na última segunda-feira, a publicação na internet de documentos do extinto Dops, um dos órgãos da repressão durante a ditadura militar (1964-1985).
Nomeado como secretário particular do governador Geraldo Alckmin (PSDB), Salles é um dos fundadores do movimento "Endireita Brasil" e já criticou publicamente os militantes que lutaram contra a ditadura no país. Marcelo criticou em seu blog pessoal uma frase atribuída a Salles, em que o assessor teria dito: "Não vamos ver generais e coronéis acima dos 80 anos presos por crimes de 64, se é que esses crimes ocorreram". Filho do deputado federal cassado pela ditadura Rubens Paiva, Marcelo tinha 11 anos quando viu agentes da Aeronáutica invadirem sua casa, em 1971, e levarem seu pai para depor no extinto DOI-Codi, no Rio de Janeiro. Desde então, Paiva nunca mais foi visto por seus familiares. "Está uma palhaçada a reação da direita em relação à forma como eles defendem a ditadura. A minha família se sente completamente ultrajada", disse o escritor. Marcelo também criticou o fato de o governo manter o assessor em seu quadro de funcionários. "Eu quero que o Alckmin me peça desculpas, pela história do partido que ele representa, um partido que foi fundado por pessoas que foram perseguidas pela ditadura", disse, em referência ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e ao ex-governador José Serra. "Ele [Alckmin] é o governador do Estado de São Paulo, não pode ser aliado a esse grupo bizarro", acrescentou. Salles já publicou em seu blog textos e vídeos em que acusa o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de promover uma revanche contra militares após levar "terroristas" ao "poder". Em um dos vídeos, publicado em 2010, diz: "Esses que estão no poder, que no passado assaltaram, sequestraram, mataram pessoas na tentativa de instaurar uma ditadura de esquerda, querem o revanchismo." "Não podemos permitir que essas pessoas tentem fraudar a história [...] para premiar os terroristas de ontem que hoje estão no poder", diz em outro trecho do vídeo. Procurada, a assessoria de imprensa do governo de São Paulo não se manifestou até a publicação desta notícia. |
BOAS NOTÍCIAS
Empresa lusa quer facilitar acesso a imagens aéreas
Há uma nova empresa de captação de imagens aéreas no mercado. Através dos seus equipamentos não tripulados, a portuguesa SkyEye quer democratizar o acesso do público, empresas e instituições a imagens aéreas de qualidade.
Patrícia Maia
Obter fotos aéreas de paisagens ou edifícios, filmar eventos ou estradas a partir do céu, monitorizar incêndios ou acidentes. Estas são apenas algumas das possibilidades oferecidas pelos serviços da SkyEye, uma das poucas empresas em Portugal que apresenta um serviço profissional de captação de imagens aéreas através de UAV (“unmanned aerial vehicle”, em inglês, ou “veículos aéreos não tripulados”, em português).
A jovem empresa – que este mês fez uma apresentação dos seus serviços na área da Defesa Nacional (Marinha, Força Aérea, Exército e PSP) - quer distinguir-se por oferecer equipamentos “mais fáceis de operar” e preços “mais vantajosos” pela utilização dos serviços.
Os UAV (ou drones) da SkyEye podem “transportar qualquer tipo de câmaras até 1,5 kg - desde câmaras fotográficas e de filmar até câmaras termográficas ou de infra-vermelhos, entre outras - e foram desenvolvidos por uma empresa de engenharia alemã embora integrem alguns componentes de origem portuguesa e espanhola”, explica David mota, gerente da SkyEye, ao Boas Notícias.
Os mini-drones da SkyEye, os MD4-1000, são ágeis demorando cerca de 15 minutos a montar e desmontar, têm uma autonomia de cerca de 40 minutos e atingem alturas que variam entre os 500 metros – para drones telecomandados – ou 1.000 metros no caso dos drones pré-programados. Em termos de velocidade, estes equipamentos chegam aos 15 metros por segundo.
O preço diário do serviço com tudo incluído (equipamento UAV com controlador, e operador ou operadores de câmara) varia entre 850 euros e 1.500 euros, dependendo da duração e do tipo de serviço. Mas quem quiser ficar com este drone na sua mão, poderá adquirir o equipamento completo (incluindo formação, assistência técnica e uma garantia de dois anos) por cerca de 40.000 euros.
Aposta internacional
Obter fotos aéreas de paisagens ou edifícios, filmar eventos ou estradas a partir do céu, monitorizar incêndios ou acidentes. Estas são apenas algumas das possibilidades oferecidas pelos serviços da SkyEye, uma das poucas empresas em Portugal que apresenta um serviço profissional de captação de imagens aéreas através de UAV (“unmanned aerial vehicle”, em inglês, ou “veículos aéreos não tripulados”, em português).
A jovem empresa – que este mês fez uma apresentação dos seus serviços na área da Defesa Nacional (Marinha, Força Aérea, Exército e PSP) - quer distinguir-se por oferecer equipamentos “mais fáceis de operar” e preços “mais vantajosos” pela utilização dos serviços.
Os UAV (ou drones) da SkyEye podem “transportar qualquer tipo de câmaras até 1,5 kg - desde câmaras fotográficas e de filmar até câmaras termográficas ou de infra-vermelhos, entre outras - e foram desenvolvidos por uma empresa de engenharia alemã embora integrem alguns componentes de origem portuguesa e espanhola”, explica David mota, gerente da SkyEye, ao Boas Notícias.
Os mini-drones da SkyEye, os MD4-1000, são ágeis demorando cerca de 15 minutos a montar e desmontar, têm uma autonomia de cerca de 40 minutos e atingem alturas que variam entre os 500 metros – para drones telecomandados – ou 1.000 metros no caso dos drones pré-programados. Em termos de velocidade, estes equipamentos chegam aos 15 metros por segundo.
O preço diário do serviço com tudo incluído (equipamento UAV com controlador, e operador ou operadores de câmara) varia entre 850 euros e 1.500 euros, dependendo da duração e do tipo de serviço. Mas quem quiser ficar com este drone na sua mão, poderá adquirir o equipamento completo (incluindo formação, assistência técnica e uma garantia de dois anos) por cerca de 40.000 euros.
Aposta internacional
O único entrave ao crescimento desta startup nacional parece ser, conta o responsável, a certificação, já que em Portugal - ao contrário de países como a Inglaterra e a Alemanha - há um vazio legal relativamente à utilização de equipamentos não tripulados em ambiente civil. Contudo, a sua utilização "é permitida sob determinadas condições de segurança definidas pelo Instituto Nacional de Aviação Civil e pela Força Aérea", assegura o responsável.
Mesmo assim, diz David Mota, os MD4-1000 estão a ditar o crescimento da SkyEye, sobretudo nas áreas das “indústrias da comunicação e entretenimento, das energias renováveis, construção, engenharia e arquitetura”. Entre os clientes da Skyeye há várias empresas ligadas ao Estado, como a REN e a EDP Renováveis.
Ainda na senda do crescimento, a empresa pretende, diz o responsável, reforçar a aposta na área da Defesa e, também, no mercado externo sendo que já prestou “vários serviços fora de Portugal, nomeadamente em Angola, Espanha, Itália, Roménia e Brasil”.
Mesmo assim, diz David Mota, os MD4-1000 estão a ditar o crescimento da SkyEye, sobretudo nas áreas das “indústrias da comunicação e entretenimento, das energias renováveis, construção, engenharia e arquitetura”. Entre os clientes da Skyeye há várias empresas ligadas ao Estado, como a REN e a EDP Renováveis.
Ainda na senda do crescimento, a empresa pretende, diz o responsável, reforçar a aposta na área da Defesa e, também, no mercado externo sendo que já prestou “vários serviços fora de Portugal, nomeadamente em Angola, Espanha, Itália, Roménia e Brasil”.