NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 28/02/2013
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
EUA avaliam acordo com Embraer como crítico para Afeganistão
Acordo de US$ 427 milhões com a fabricante brasileira envolve a venda de 20 aeronaves
Washington - O Pentágono manifestou nesta quarta-feira que o contrato militar de US$ 427 milhões formalizado com a brasileira Embraer é "crítico" para apoiar a Força Aérea no Afeganistão.
Em comunicado, o Pentágono indicou que o subsecretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, ligou hoje para o ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim, para informá-lo da concessão do contrato à Embraer, que apresentou sua proposta em uma sociedade com a empresa americana Sierra Nevada Corporation.
"Essa plataforma é crítica para apoiar a Força de Segurança Nacional Afegã, como parte do apoio durável dos EUA no Afeganistão após concluída a missão da Isaf (Força Internacional de Assistência à Segurança, da Otan) no final de 2014", disse o secretário de imprensa do Pentágono, George Little.
O contrato envolve a venda de 20 unidades do avião de ataque A-29 Super Tucano à Força Aérea americana "para fornecer apoio aéreo rápido e manutenção e capacitação para a Força Aérea afegã", explicou.
Sob esse contrato, 20 aeronaves serão enviadas às bases aéreas no Afeganistão no meio de 2014 para realizar "treinamentos avançados em voo, vigilância, apoio aéreo e missões de interdição aérea", acrescentou Little.
O porta-voz disse que durante a ligação tanto Carter como Amorim demonstraram a intenção de programar o próximo Diálogo de Cooperação em Defesa de EUA e Brasil, além de "continuar a cooperação de defesa" entre ambos os países.
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Embraer vence licitação da Força Aérea dos EUA
Empresa vai fornecer 20 aviões de ataque Super Tucano, num contrato de US$ 427 mi; licitação anterior, vencida pela empresa brasileira, foi suspensa pela Justiça americana
A Embraer foi selecionada para o fornecimento de 20 Super Tucanos de ataque para a Força Aérea dos Estados Unidos. E a segunda vez que a empresa brasileira vence a escolha da aeronave do programa de apoio aéreo leve-LAS, nas iniciais em inglês.
O contrato de US$ 427 milhões estava suspenso desde o início de 2012 por causa de uma ação judicial movida pela única outra concorrente, a americana Hawker, que discordava da seleção da Embraer Defesa e Segurança, em dezembro de 2011. A subseçretaria da aviação militar tes, como a possibilidade de atingir um volume maior, envolvendo 55 aeronaves, no valor de US$ 955 milhões. Todo o empreendimento, destaca Luiz Aguiar, é conduzido com o parceiro americano, a corporação Sierra Nevada, de Sparks, no estado de Nevada.
O anúncio foi feito ontem, por americana decidiu então, primeiro suspender e depois reabrir a concorrência. Os aviões serão repassados para as forças de autodefesa do Afeganistão, compondo uma nova Aeronáutica de combate no país.
Segundo Luiz Carlos Aguiar, o presidente da Embraer Defesa, a escolha tem outras vertenvolta das 17 horas, no briefmg eletrônico do Departamento de Defesa, o Pentágono, em Washington. Em Brasília, a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Defesa, Celso Amorim, foram informados logo em seguida pelo subsecretário de Defesa americano, Ashton Carter.
A encomenda cobre o lote dos 20 aviões, mais as estações terrestres de treinamento, os componentes e peças, mais a instrução do pessoal técnico. A venda habilita o Super Tucano e a própria EDS no muito restrito mercado de Defesa dos Estados Unidos e alavanca as possibilidades de outros negócios. Para Aguiar, o potencial desse produto no mercado mundial - estimado em US$ 4,5 bilhões - agora crescerá muito. "Precisamos redimensionar o tamanho do salto."
Entregas
O A-29 Super Tucano ganhou nome novo nos EUA, onde é tratado de Super-T. A Embraer vai produzir os aviões localmente, na fábrica de Jacksonville, na Flórida. As primeiras entregas estão previstas para meados de 2014. A montagem regular começa entre agosto e setembro.
De acordo com Eren Ozmen, o presidente da Sierra Nevada Corporation, o contrato LAS manterá 1,4 mil empregos diretos e indiretos em território dos EUA, envolvendo perto de 100 empresas do setor aeroespacial em 20 Estados.
O Super-T ganhou novidades importantes durante o ano do impasse na seleção. Desde julho, ele passou a incorporar sistemas de armas de avançada tecnologia da Boeing Defesa, Espaço e Segurança, o que eleva significativamente o perfil do produto. A empresafoi selecionada pela Embraer para participar do plano destinado a adicionar novas capacidades ao turboélice.
A Boeing fornecerá determinados equipamentos de ponta, como o Joint Direct Attack Munition (JDAMS), espécie de kit que transforma bombas ""burras" em versões "inteligentes", para ataques de precisão.
Cotado a US$ 25 mil a unidade, o conjunto será acompanhado do JDAM Laser, um acessório que permite expandir o raio de ação e reduzir a margem de erro. O pacote inclui as Small Diarrieter Bombs (SDB), modelos menores, mais leves, de última geração. Sem perda de poder de destruição, mas com maior alcance: 50 a 110 quilômetros. Cada uma sai por US$40 mil.
Os recursos passarão a ser oferecidos em todas as ações de vendas internacionais do avião.
A empresa brasileira venceu a disputa do programa da aeronave de Suporte Aéreo Leve (LAS, na sigla em inglês) em dezembro de 2011. Finalista derrotada, a Hawker Beechcraít, iniciou um processo judicial contestando o resultado.
Em fevereiro, antes da decisão da Justiça, a administração da Aeronáutica militar dos EUA decidiu cancelar o contrato. Houve grande repercussão negativa.
Pouco depois, um novo procedimento foi iniciado, habilitando as duas corporações, e solicitando novas informações.
O T-6, produto da Hawker, ainda está em desenvolvimento e não se enquadrou nos requisitos da LAS. O Super Tucano é usado por forças de nove países e acumula pouco mais de 180 mil horas de voo, das quais cerca de 28,5 mil cumprindo missões de combate. Toda a frota em atividade soma 172 turboélices de ataque e treino. A aeronave emprega 130 diferentes configurações de armamento.
Mercado
US$ 427 mi é o valor do contrato vencido pela consórcio formado pela brasileira Embraer e pela americana Sierra Nevada para 0 fornecimento de 20 Super Tucanos à Força Aérea dos Estados Unidos
US$4,5bi é a projeção de negócios em todo o mundo dentro do setor em que atua 0 Super Tucano.
Para a Embraer, com o contrato com o governo americano, o produto brasileiro ganha mais projeção e aumenta o potencial de concorrer nesse mercado
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Embraer anuncia que irá vender Super Tucano a Força Aérea dos EUA
Segundo empresa, 20 unidades serão vendidas por US$ 427 milhões. Contrato anterior, de US$ 355 milhões, foi cancelado há um ano.
A Embraer anunciou nesta quarta-feira (27) que venderá 20 unidades do avião A-29 Super Tucano à Força Aérea dos Estados Unidos por um valor total de US$ 427 milhões.
A brasileira foi selecionada em um novo processo de seleção da Força Aérea dos EUA para a aquisição de aviões de ataque leve, que deu maior peso para a experiência de combate e não pedia demonstração de voo. O primeiro havia sido "posto de lado" devido a supostos problemas com documentos.
As aeronaves serão fornecidas por uma sociedade da Embraer com a empresa americana Sierra Nevada Corporation e serão incorporadas ao programa Apoio Aéreo Ligeiro (AS, na sigla em inglês), informou a companhia brasileira.
O avião foi selecionado para o programa LAS (Light Air Support) ou Apoio Aéreo Leve, diz a Embraer em nota. A aeronave será utilizada para missões de treinamento avançado em voo, reconhecimento aéreo e apoio aéreo tático.
"Após um rigoroso processo licitatório, a USAF considerou que a Embraer Defesa e Segurança e a SNC apresentaram a melhor proposta para cumprir a missão LAS", diz a Embraer. “Nosso compromisso é avançar com a estratégia de investimentos nos Estados Unidos e entregar o Super Tucano no prazo esperado e conforme o orçamento contratado”, disse Luiz Carlos Aguiar, Presidente e CEO da Embraer Defesa e Segurança.
O contrato, no valor de US$ 427 milhões, inclui 20 aeronaves de apoio aéreo tático, equipamentos para treinamento de pilotos no solo, peças de reposição e apoio logístico. A aeronave selecionada para o programa LAS será construída em Jacksonville, Flórida.
Super Tucano
O Super Tucano é um avião turboélice capaz de executar missões como ataque aéreo leve, vigilância, interceptação aérea e contra-insurgência. Segundo a Embraer, a aeronave está em operação em nove forças aéreas ao redor do mundo.
Com mais de 190 encomendas e mais de 170 unidades entregues, o Super Tucano tem mais de 180 mil horas de voo e 28 mil horas de combate.
A aeronave tem sistemas eletrônicos, eletroópticos, infravermelho e laser e sistemas de rádios seguros com enlace de dados e capacidade de armamentos.
Contrato cancelado
Há cerca de um ano, a Embraer havia sido selecionada como fornecedora de aviões de ataque leve, mas o contrato foi "posto de lado", devido a supostos problemas com documentos. A vitória da Embraer no contrato, de US$ 355 milhões, foi contestada na Justiça dos EUA pela norte-americana Hawker Beechcraft.
Em 30 de dezembro de 2011, a Força Aérea dos Estados Unidos definiu que a Embraer, junto com sua parceira norte-americana Sierra Nevada Corp, tinha obtido o contrato para venda de 20 aviões Super Tucano, assim como fornecimento de treinamento e suporte.
Entretanto, a licitação foi paralisada em janeiro, quando a Hawker Beechcraft entrou na Justiça questionando a decisão.
Na ocasião, a Força Aérea disse que acreditava que a competição e a avaliação para seleção do fornecedor tinham sido justas, abertas e transparentes. O Super Tucano foi desenvolvido para missões de contra-insurgência e está em uso em seis nações, incluindo a Colômbia, o Equador e Burkina Fasso, na África.
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Polícia intercepta avião e prende envolvidos com tráfico em MG
Operação foi em Campo Florido e 115 kg de pasta base foram apreendidos. Avião explodiu durante confronto entre polícia e quadrilha.
A Polícia Federal (PF) de Uberaba prendeu na noite desta terça-feira (26), em Campo Florido, no Triângulo Mineiro, uma quadrilha suspeita de tráfico internacional de drogas. Uma pessoa morreu durante ação e outras quatro ficaram feridas, todas pertencentes ao grupo. Foram apreendidos 115 quilos de pasta base de cocaína, dois fuzis, um com um lançador de granadas com selo das Forças Armadas da Colômbia e munição. A droga, segundo a PF, seria distribuída na região e em outras cidades.
A abordagem ocorreu durante pouso de uma aeronave em Campo Florido durante a noite. Segundo a polícia, o avião monomotor vinha do Paraguai e dentro dele estava o piloto e o co-piloto, ambos paraguaios. Em solo, um grupo aguardava para receber a droga, quando foram abordados pela polícia. Teve troca de tiros e no confronto o avião explodiu.
“Uberaba serve de logística em razão da facilidade de locomoção nas estradas, do seu acesso, o que demanda uma atenção muito grande das autoridades, em especial das federais, já que se trata de tráfico internacional”, explicou o delegado chefe da Polícia Federal, Carlos Henrique Cotta Dângelo.
Segundo a polícia, a quadrilha estava sendo investigada desde dezembro do ano passado. O delegado chefe disse que a pista usada para o pouso é de uma propriedade particular.
“Durante a abordagem eles tentaram arremessar o avião em cima dos policiais, inclusive em cima das viaturas, e aí se fez necessário disparo em direção a aeronave” contou o delegado. Os quatro suspeitos feridos permanecem internados no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), sob escolta policial. Dois deles passaram por cirurgia na manhã desta quarta-feira, mas não correm risco de morrer.
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Queda de monomotor mata fazendeiro e deixa piloto gravemente ferido
Homem ficou com 40% do corpo queimado em acidente aéreo em Tiros
Enzo Menezes
A queda de um monomotor em um cafezal matou um fazendeiro e deixou um piloto gravemente ferido na zona rural de Tiros, no Alto Paranaíba, na tarde desta quarta-feira (27). A aeronave havia decolado às 16h da Fazenda Platô Azul e, poucos minutos depois, funcionários ouviram um estrondo. O piloto tentou voltar à pista, mas não foi possível realizar o pouso forçado. O monomotor caiu às margens da pista e explodiu.
Guilherme Carneiro, 50 anos, morreu com a explosão. Marcos Adriano Emanuel de Camargo Paulino, 27 anos, conseguiu sair a tempo e foi atendido no Hospital Municipal Conceição Palhares. Ele teve 40% do corpo queimado e foi transferido para o Hospital João 23, em Belo Horizonte. Ainda não se sabe quem pilotava, já que as duas vítimas possuíam autorização, segundo funcionários.
O sargento Stefano Henrique, do 15º Batalhão da PM, explica o relato de testemunhas da queda.
— Eles haviam acabado de sair quando ocorreu o acidente e iam para Poços de Caldas, onde o Guilherme morava, era um trajeto feito com regularidade. Logo após a decolagem, o monomotor apresentou uma pane e ele não conseguiu retornar.
O monomotor prefixo PR-SLS explodiu. Agentes da Polícia Civil realizam perícia no local. Na manhã de quinta (28), funcionários do Cenipa (Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos) devem ir à fazenda para começar a apuração sobre o acidente.
Ainda segundo funcionários, Guilherme já havia sofrido um acidente aéreo em 2010. Ele precisou realizar um pouso forçado em Poços de Caldas quando o trem de pouso não abriu. Para auxiliar a descida, militares precisaram jogar espuma na pista.
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Polícia prende integrantes de quadrilha de tráfico internacional de drogas no Triângulo Mineiro
Suspeitos estavam com armamento pesado e 113 kg de pasta base de cocaína
Uma quadrilha que agia no tráfico internacional de drogas foi desarticulada na noite desta terça-feira (26), em Campo Florido, no Triângulo Mineiro. Os suspeitos foram detidos em uma fazenda onde uma aeronave que trazia drogas e armas do Paraguai havia acabado de pousar.
Segundo a Polícia Federal, no local haviam duas equipes de criminosos esperando para descarregar a droga. No momento em que a tarefa era realizada, os agentes da corporação apareceram e os bandidos atiraram. Os policiais revidaram e, na troca de tiros, o avião acabou incendiado, sendo completamente destruído. Dentro dele foram localizadas, consumidas pelo fogo, centenas de munições de vários calibres, drogas e granadas. Um bandido morreu e outros quatro ficaram feridos, sendo levados para hospitais de Uberaba, também no Triângulo Mineiro. Dois suspeitos conseguiram fugir em duas caminhonetes. Em uma delas, que foi perseguida por um helicóptero da corporação, estava parte da droga. Ao todo, foram apreendidos dois fuzis, um lança granada, três granadas e 113 kg de pasta base de cocaína. Os suspeitos vão responder pelos crimes de tráfico internacional de drogas, tráfico de armas, tentativa de homicídio e formação de quadrilha. |
BRASIL ECONÔMICO
Expansão da aviação para o interior faz “caçulas” ganharem mercado
Azul, Trip e Avianca transportaram um terço dos passageiros no país em janeiro
Pedro Carvalho
Nessas férias de janeiro, uma em cada três pessoas que viajou de avião pelo Brasil foi levada pelas empresas “menores” do setor aéreo - Trip, Azul e Avianca. Por conseguirem atuar de forma rentável em cidades pequenas e médias, elas ganharam participação no mercado doméstico, ainda bastante concentrado nas mãos de TAM e Gol. Agora, buscam espaço também no aeroporto de Congonhas, na maior metrópole do país. Em janeiro de 2011, TAM e Gol dominavam 86,5% do mercado nacional, enquanto as três menores detinham uma participação total de 13,5%. De lá para cá, as caçulas conquistaram terreno de forma mais ou menos constante. No mês passado, a mudança no cenário já podia ser notada: TAM e Gol somavam 77,2%, e Trip, Azul e Avianca chegaram a 22,8% do chamado "market share" das aéreas. Ou seja, em dois anos, 10% do mercado brasileiro mudou de mãos. Na semana passada, uma reunião da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) para divulgar dados do setor mostrou que essa transformação está em pleno curso.
O relatório apresentado apontava que, na comparação entre janeiro e dezembro, a Trip foi a empresa que mais aumentou a oferta de assentos (13,13%), a que mais se aproveitou do aumento da demanda de passageiros (24,75%) e a que teve maior ganho de aproveitamento na ocupação dos voos (7,15%). A explicação, segundo especialistas, é que a aviação brasileira “cresceu para o interior” nos tempos recentes. “TAM e Gol usam aviões grandes, e não é toda cidade que elas conseguem operar com esses aviões cheios”, diz Adalberto Febeliano, consultor técnico da Abear e ex-diretor da Azul. “As empresas "menores" aproveitaram que Gol e TAM saíram dessas rotas menos rentáveis para ganhar participação”, diz Cláudia Oshiro, economista que acompanha o setor na consultoria Tendências. As cidades médias veem de perto a transformação. Naquelas que têm movimento suficiente para atrair TAM e Gol, a concorrência é forte. Maringá (PR) tem 18 voos diários, divididos por Azul, Trip e Gol. Londrina (PR) tem 12, operados por TAM, Gol, Azul e Trip. As quatro empresas também disputam os passageiros de Uberlândia (MG), uma cidade com620 mil habitantes e que possui nada menos que 29 voos diários.“ Num lugar como esse, as tarifas normalmente são menores, porque existem mais opções”, diz Febeliano.
Em outros casos, as companhias brigam em mercados distintos. A Azul/Trip - as empresas se uniram em maio do ano passado - terá, por exemplo, voos diários em Pelotas (RS), mas será a única a operar diariamente no município, que tem 320 mil habitantes. “As "menores" ganharem participação não significa que a concorrência aumentou, porque elas disputam mercados diferentes. Na verdade, a TAM e a Gol também cresceram nos últimos anos, mas as outras cresceram mais”, explica Febeliano. Esses mercados, contudo, podem se sobrepor - e não apenas em cidades “médias” como Londrina e Uberlândia. Nas últimas semanas, o setor trava um debate sobre o uso do aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou que irá rever a norma que regulamenta o uso de aeroportos no País. A Secretaria de Aviação Civil (SAC), então, propôs um texto específico para mudanças em Congonhas. No projeto, as empresas que mais usam o aeroporto, TAM e Gol, perderiam espaço de operação para Azul e Trip. “Congonhas é uma exceção, porque ainda é muito concentrado em Gol e TAM”, diz Febeliano. Para resolver a questão, a Abear propõe que se aumente o número de voos em Congonhas . Assim, o bolo que Azul e Trip agora cobiçam ficaria maior - e mais fácil de ser dividido. Mas fontes afirmaram que o governo descarta aumentar a frequência de voos no terminal.
Participação
Se a Azul/Trip cresceu ao aumentar a presença no interior do País, o caso da Avianca é diferente. A companhia dos irmãos José e Germán Efromovich pulou de 2,72% para 6,3% de participação no mercado nacional em dois anos, praticamente sem expandir o número de rotas. Mas a compra de 18 aviões da Airbus nesse período fez a capacidade pular de 240 mil para 615 mil assentos-quilômetro (índice que o setor usa para medir a oferta das companhias). “Em 2013, planejamos ampliar nossa oferta em 22%”, afirma Tarcisio Gargioni, vice-presidente comercial e de marketing da companhia. Em maio, a Avianca começa a receber os cinco Airbus 318 programados para chegarem neste ano.
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O POVO ONLINE
Estudante cearense do ITA ganha prêmio por desempenho acadêmico em 2012
A Astrium, em parceria com a Equatorial Sistemas, uma empresa do grupo da Astrium, premiou o aluno cearense Levi Maia Araújo com o melhor desempenho acadêmico em 2012, da primeira turma de Engenharia Aeroespacial do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
O 1° Tenente Engenheiro Levi Maia Araújo recebeu o Prêmio Equatorial-Astrium durante a cerimônia da Aula Magna de 2013 do ITA, que ocorreu na segunda-feira. Com 23 anos de idade, nascido em Fortaleza, o tenente é um dos nove alunos do curso de Engenharia Aeroespacial, lançado em 2008 pelo ITA. Ele ficará por três meses na Europa, a convite da Astrium, e terá a oportunidade de conhecer as instalações da empresa, interagir com pesquisadores e engenheiros, e participar de pesquisas e projetos espaciais desenvolvidos na empresa com tecnologia de ponta.
No evento, o Tenente Araújo recebeu o prêmio das mãos de Jean Noël Hardy, diretor-geral da Astrium do Brasil, e do presidente da Equatorial Sistemas, Dr. César Celeste Ghizoni. Ao oferecer novas oportunidades de trocas de conhecimentos na área da indústria espacial, a Astrium e a Equatorial Sistemas pretendem incentivar o interesse dos brasileiros no setor.
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AQUIDAUANA NEWS (MS)
Nova Andradina recebe Esquadrilha da Fumaça nesta sexta-feira
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BONDE (PR)
Aeroporto de Cascavel terá novo terminal de passageiros
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PODER AÉREO
Sexto P-3AM da FAB chega nesta quinta
Chega nesta quinta-feira (28/02) ao Brasil a sexta aeronave P-3AM Orion adquirida pela Força Aérea Brasileira. O FAB 7207, recebido nesta quarta (27) pela equipe do Grupo de Acompanhamento e Controle na Empresa EADS-CASA (GAC-CASA) em Sevilha, Espanha, é trasladado pela tripulação do Esquadrão Orungan (1º/7º GAV) de Salvador (BA). O grupo já emprega o avião na proteção do litoral brasileiro e dos recursos naturais.
O contrato de modernização do P-3AM Orion foi assinado pelo Comando da Aeronáutica, por meio da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC).