|

NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 07/03/2013


Imagem



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


Parentes das vítimas do voo da Gol pedem que governo cobre dos EUA punição para pilotos do Legacy

Alex Rodrigues
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Parentes das vítimas do acidente com o voo 1907, da empresa aérea Gol, pedem que o governo brasileiro cobre das autoridades dos Estados Unidos uma punição administrativa para os pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino. Os dois são, respectivamente, piloto e copiloto do jato executivo que, em 29 de setembro de 2006, se chocou com o Boeing 737-800, usado pela Gol, na rota Manaus (AM) - Brasília (DF).
O objetivo da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907 é impedir que Lepore e Paladino continuem voando enquanto o processo criminal que os dois respondem no Brasil não for encerrado. Segundo a entidade, Paladino hoje trabalha na companhia American Airlines, enquanto Lepore segue trabalhando na ExcelAire, empresa de táxi aéreo que pertencia o jato Legacy que se chocou contra o Boeing da Gol.
Segundo a diretora da associação, Rosane Gutjhar, o fato de os dois norte-americanos continuarem pilotando aviões após o Tribunal Regional Federal da 1ª Região tê-los condenado a três anos, um mês e dez dias em regime aberto é um desrespeito a acordos assinados pelos Estados Unidos, como, por exemplo, a Convenção Sobre Aviação Civil Internacional, também conhecida como Convenção de Chicago, estabelecida pela Organização de Aviação Civil Internacional (Oaci).
“De que adianta haver acordos se os Estados Unidos não os cumprem por se sentirem superiores? Precisamos que o Itamaraty cobre dos Estados Unidos o respeito aos acordos, cobrando medidas práticas”, declarou Rosane à Agência Brasil, logo após se reunir com a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, da Presidência da República, Maria do Rosário, a quem foi pedir o apoio político à luta da associação.
Com base no relatório final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que apontou que os pilotos norte-americanos estavam com o transponder (equipamento que informa aos controladores de voo a posição exata da aeronave) desligado no instante do acidente e também considerando as sanções administrativas já impostas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a Lepore e Paladino, a associação cobra que ao menos os brevês (licenças para voar) dos dois sejam cancelados. Mas segundo Rosane, as autoridades aeronáuticas norte-americanas e nem as empresas aéreas contratantes de Lepore e de Paladino responderam aos últimos ofícios e pedidos de providências da associação.
Em 2010, a Agência Brasil acompanhou a tentativa de representantes da associação de entregar aos responsáveis pelo escritório da American Airlines em São Paulo um estojo contendo duas réplicas das caixas-pretas dos dois aviões envolvidos no acidente. Cada réplica continha um pen drive com o áudio das conversas gravadas nas cabines do Boeing e do Legacy que, segundo a associação, comprovariam os erros e as falhas de Lepore e de Paladino, além dos momentos de agonia vividos pelos pilotos do voo da Gol. A presidenta da entidade, Angelita de Marchi, sua cunhada, Luciana Siqueira, e o advogado da entidade, Dante DAquino, não foram recebidos e tiveram que deixar o estojo na portaria do edifício, com um segurança.
“Então eles vêm ao Brasil, matam 154 pessoas por imperícia e negligência, voltam para os Estados Unidos, dizem que nosso país é terra de índio, continuam a pilotar e o governo brasileiro vai deixar por isso mesmo?”, questiona Rosane.
Descaso total

Às vésperas da Copa das Confederações, não temos estrutura aeroportuária para receber turistas. Por sorte ou azar, vamos ter jogos inexpressivos sem esse apelo todo de gente

Aeroporto de Confins, terça-feira, 21h40, chegada do voo da TAP proveniente de Lisboa. Do lado de fora, parentes e amigos, entre eles crianças e idosos, aguardam os passageiros. Avião no solo, sem finger disponível no pátio, o piloto espera mais de meia hora até aparecer uma vaga. Os três passageiros na classe executiva saem primeiro. Um deles é uma mulher, cujos filhos pequenos aguardam no saguão. Ela passa pela imigração, faz rápida compra no free shop e vai buscar a bagagem. A esteira é mínima, mas a esperança de ver a mala, com tíquete de prioridade, sair primeiro é grande. A esteira roda pra lá e pra cá, as malas vão se repetindo, e nada da bagagem dela, que, já entrando em desespero, telefona para a mãe. Esta acompanha os meninos, de 3 e 7 anos, cansados, com sono e saudades da mãe, que havia ficado 10 dias no exterior. Ao pegar as malas, hora e meia depois, ela ainda enfrenta pequena fila para sair e finalmente encontrar a família. Eles deixam o aeroporto às 23h15 e chegam em casa por volta da meia-noite. Vejam, senhoras e senhores, a passageira gastou mais de duas horas e meia entre a chegada ao aeroporto e a volta à casa. Algo inadmissível em qualquer lugar do mundo, mas em BH é possível, mesmo que paguemos impostos em dia.
Às vésperas da Copa das Confederações, não temos a menor estrutura aeroportuária para receber turistas. Por sorte ou por azar, vamos receber aqui jogos inexpressivos e não teremos esse apelo todo de gente. Mas, caso o Brasil vá à semifinal, a coisa muda de figura. E será um caos. Esse péssimo exemplo de Confins é uma vergonha só, que nos faz virar chacota nacional. Por isso, muitos passageiros preferem viajar via Rio, São Paulo ou Brasília, para não passar tanta raiva. Não que os aeroportos de lá sejam essa maravilha toda, mas têm estrutura muito superior.
Passamos vergonha com o péssimo serviço do Mineirão, os problemas do aeroporto, mas ainda assim insistimos em receber um evento para o qual não estamos preparados. O aeroporto está em obras, mas já sabemos que elas serão insuficientes para receber nossos passageiros e os que virão para a Copas das Confederações e a Copa do Mundo. Fico com pena das crianças que vão receber a mãe e têm de ir para casa por volta da meia-noite, perdendo aula no dia seguinte. O desrespeito em Confins beira o caos.
Comissão investiga acidente com avião no aeroporto de Porto Velho

Aeronave saiu da pista ao pousar e foi retirada no início da noite de terça, 5. Voos que sofreram cancelamento foram normalizados nesta quarta.

Halex Frederic - Do G1 RO

No início da noite de terça-feira (5) o avião comercial, que saiu da pista ao pousar na manhã de terça, no Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira, em Porto Velho, foi retirado do local. De acordo com o superintendente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Vicente da Silva Oliveira, a pista foi totalmente liberada por volta das 19h (horário local). Três voos que foram cancelados estão confirmados nesta quarta-feira (6). O Centro de Investigação a Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) investiga o que ocasionou o acidente.
O superintendente da Infraero em Rondônia explicou ao G1 que a aeronave derrapou cerca de 25 metros ao pousar e saiu da pista. O avião invadiu a faixa de segurança e interditou o local por mais de 4 horas. Dos 2,4 mil metros apenas 1.820 foram utilizados para pousos e decolagens enquanto o avião permaneceu no local. "Esta faixa existe justamente para casos que aconteça da aeronave saia da pista", informou Vicente.
A carga foi descarregada da aeronave para facilitar o trabalho de retirada do avião, que levava aproximadamente sete toneladas de mercadoria dos Correios. O avião da Rio Linhas Aéreas foi retirado da pista por volta das 18h. A pista de decolagens e pousos do aeroporto e a aeronave não sofreram danos.
Devido o acidente, cinco voos sofreram imprevistos - dois foram alternados para outros aeroportos e três foram cancelados. Na manhã desta quarta-feira (6), os voos foram normalizados e os passageiros que estavam abrigados em hotéis, seguiram viagem.
A comissão do Cenipa, ligada ao comando da aeronáutica, está na capital para averiguar os fatores que contribuíram para o incidente. De acordo com a equipe, os resultados finais não têm previsão para serem divulgados.
Curitiba recebe apresentação da Esquadrilha da Fumaça em Domingo Aéreo

Os curitibanos estão prestes a participar de um importante marco histórico para a aviação brasileira: a última demonstração em Curitiba, da Esquadrilha da Fumaça utilizando os aviões EMBRAER T-27 Tucano, que estão sendo substituído pelos modernos EMBRAER A-29.
Esta espetacular demonstração, acontecerá no “Domingo Aéreo do Aeroclube do Paraná com a Esquadrilha da Fumaça”, evento especialmente idealizado para que o maior número possível de expectadores participem desta significativa ocasião, para Curitiba, a Aviação Brasileira, a Força Aérea Brasileira, o Esquadrão de Demonstração Aérea e o Aeroclube do Paraná.
O “Domingo Aéreo do Aeroclube do Paraná com a Esquadrilha da Fumaça”, será neste fim de semana, no dia 10 de março de 2013, entre 10h00 e 18h00. no Aeroporto de Bacacherí, em Curitiba, PR. A entrada é totalmente franca.
Aeroporto de Bacacheri
Rua Cícero Jaime Bley s/nº Bairro Bacacheri Curitiba-PR
Telefone: (41) 3256-1441
FAX: (41) 3256-1712
Distância do Centro: 8 km
Saab inicia nova ofensiva para oferecer o caça Gripen

A francesa Dassault Aviation também deve visitar o Brasil para promover o modelo Rafale

Vannildo Mendes

Imagem
O governo do Brasil abriu uma concorrência internacional em 2009 para comprar 36 caças
 
Brasília - Dois meses depois de a indústria americana de aviação Boeing lançar nova ofensiva para fechar a venda de caças à Força Aérea Brasileira (FAB), em um negócio de mais de US$ 4 bilhões, a cúpula da sueca Saab desembarcou no Brasil esta semana para uma série de contatos com autoridades, com o objetivo de mostrar as vantagens comparativas do seu modelo Gripen. Está também no páreo a francesa Dassault Aviation, fabricante do modelo Rafale, que deve agendar uma visita ao País nas próximas semanas.
Diretor-geral das campanhas Gripen, o executivo Eddy de La Motte disse que veio informar às autoridades o novo cenário criado com as megacompras fechadas em fevereiro pelos governos da Suécia e da Suíça, no montante de US$ 7,5 bilhões, para fornecimento do mesmo modelo que está sendo negociado com o Brasil. 
Para ele, o perfil técnico da presidente Dilma Rousseff e as vantagens comparativas da Saab melhoraram as chances do Gripen, mas o futuro é uma incógnita. "Sabemos que o processo é longo e complexo, mas estamos pontos para a maratona", observou.
Ele disse não ter certeza de como a presidente Dilma vai decidir, mas alegou ter os argumentos muito fortes. "A relação preço do produto, custo operacional e cooperação para uma parceria duradoura e vantajosa para os dois lados tornam nossa proposta muito competitiva", observou. "O que estamos propondo é o menor custo de aquisição,o menor custo de operação e a melhor cooperação industrial, ou seja, uma parceria perfeita neste momento", enfatizou.
Concorrência
O governo brasileiro abriu em 2009 concorrência internacional para compra de 36 caças, com o objetivo de modernizar a obsoleta Força Aérea Nacional. O País praticamente fechou negócio naquele ano, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a anunciar a opção pelo Rafale, após ter se encontrado com o então presidente Nicolas Sarkozy. Mas um relatório do comando da Aeronáutica pôs o negócio por terra ao atestar que os modelo Gripen e Boeing, nessa ordem, tinham melhores vantagens comparativas.
A crise mundial e a chegada de Dilma ao governo em 2011 embolaram de vez a escolha e os três concorrentes passaram a disputar o negócio a ferro e fogo. Lanterna na disputa, a Saab viu suas chances melhorarem desde então. O Gripen é disparado o modelo mais barato - estimadamente metade do preço cobrado pelo Rafale francês, o mais caro dos três. Tem também o custo de manutenção e de operação mais baixo - US$ 4,7 mil a hora de voo, contra US$ 16 mil do Rafale e US$ 11 mil da Boeing. Mas carrega a desvantagem de ter apenas um motor e pouco tempo de teste efetivo no mercado aeroespacial militar em comparação com as concorrentes.
Planalto avalia que mudança não afetará empresas brasileiras

Sergio Leo

A possibilidade de mudanças nas perspectivas de companhias brasileiras com negócios bilionários na Venezuela tem mais a ver com possíveis turbulências na economia venezuelana que com eventuais mudanças de rumo promovidas pelo vice-presidente Nicolás Maduro, candidato do chavismo à sucessão de Hugo Chávez e indicado pelas forças políticas dominantes no país como responsável pela condução do processo eleitoral. Essa é a avaliação predominante no governo brasileiro, que vê Maduro como um interlocutor confiável e amistoso com o Brasil.
Maduro chegou a ajudar o governo brasileiro a apaziguar atitudes belicosas de Chávez, no ano passado. Quando Chávez quis cortar o fornecimento de petróleo ao Paraguai após o impeachment do presidente Fernando Lugo, Maduro foi o intermediário dos apelos brasileiros para evitar sanções econômicas ao país. Foi também quem moderou as posições venezuelanas nas discussões da Rio +20, a conferência sobre o clima hospedada pelo Brasil em meados de 2012; e quem viabilizou a ordem de Chávez para acelerar as negociações da Venezuela para adoção das normas do Mercosul, necessárias para integração do país ao bloco.
Durante os últimos dias de doença de Chávez, Maduro, interinamente no governo, manteve sem mudanças o relacionamento com as companhias brasileiras que atuam no país, e, nas conversas que teve com autoridades como o assessor especial da Presidência Marco Aurélio Garcia e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, manifestou interesse em seguir com os planos de Chávez de buscar associações com empresas brasileiras para as reformas no setor produtivo que o líder bolivariano pretendia fazer no esforço para reduzir a dependência da economia venezuelana em relação ao petróleo.
Durante as negociações no ano passado para incorporação das tarifas do Mercosul pela Venezuela, e para remoção de barreiras tarifárias, os negociadores venezuelanos, subordinados a Maduro, reservaram uma lista de "produtos sensíveis" de apenas 777 itens, com prazos mais longos de redução de tarifas e aceitaram, inclusive, acrescentar o setor automotivo na lista de produtos que passarão a ter livre comércio com o Brasil a partir de 2014 - os venezuelanos fizeram questão de incluir nos acordos menções ao "fortalecimento do sistema produtivo", termo usado para os projetos bilaterais de apoio aos planos de industrialização do país defendidos por Chávez.
A forte influência dos militares, em quem Maduro buscou apoio após a morte de Chávez, serve de garantia para a manutenção do contrato de até US$ 780 milhões firmado com a embraer para aquisição de 20 cargueiros E-190 (dez deles com a compra garantida neste ano).
O governo venezuelano assinou recentemente contrato para ampliação da termelétrica de Cumanã com a Andrade Gutierrez, com quem tem negócios que somam quase US$ 4 bilhões. A Odebrecht, que tem receitas anuais de R$ 3 bilhões com sua subsidiária na Venezuela, anunciou neste ano a inclusão do país em seus planos de investimento na área de petróleo, onde é associada, em dois campos, à estatal PDVSA.
Tranquilos em relação ao interesse de Maduro em manter as boas relações com o Brasil estabelecidas na era Chávez, o governo e as empresas brasileiras só não arriscam previsões sobre as chances do futuro presidente na gestão dos difíceis desafios da economia venezuelana, como a inflação crescente e a alta ineficiência das empresa nacionalizadas pelo chavismo.
VOZ DA RÚSSIA

Rússia cria forças de operações especiais

RIA Novosti 
O Ministério da Defesa russo começou a criação das forças de operações especiais e já formou um comando correspondente, informa o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, coronel-general Valeri Gerasimov.

Discursando perante os militares estrangeiros em Moscou, ele explicou que se planeja formar um número de departamentos que participarão da resolução de conflitos fora da Rússia, no âmbito da ONU. O general observou que o papel crescente de tais forças mostra a experiência de guerras e conflitos armados do século XXI.
As forças de operações especiais são projetadas para resolver problemas específicos, no interesse do Estado.
GAZETA RUSSA

Caças russos batem recorde no mercado internacional

Iúri Paniev, especial para Gazeta Russa

Em 2012, as exportações militares russas estabeleceram um novo recorde, atingindo US$ 15 bilhões. Desse montante, US$ 12,9 bilhões foram obtidos com as vendas externas efetuadas pela empresa Rosoboronexport, a única exportadora autorizada de armas do país.
De acordo com o diretor-geral da Rosoboronexport, Anatóli Isáikin, as aeronaves tiveram a maior representatividade nas exportações militares russas (37%), enquanto o equipamento militar naval e os mísseis terrear aumentaram suas fatias no mercado em 18% e 15%, respectivamente. 
A carteira de encomendas de bens militares produzidos na Rússia também continua crescendo e já ultrapassa os US$ 37,3 bilhões. No ano passado, a Rosoboronexport recebeu 1.877 pedidos de compra de clientes estrangeiros e assinou 1309 contratos de venda, 2,5 vezes mais do que em 2011.
Tal tendência dá esperança à Rússia de que, nos próximos anos, o país continue em segundo lugar no mundo em exportações militares, perdendo apenas para os EUA.
No ano passado, a Rússia exportou armas para 60 países, com especial destaque para os os países do Sudeste Asiático e do Pacífico Asiático (43%), do Oriente Médio e da África Setentrional (23%), da América Latina (18%) e da Comunidade de Estados Independentes, composta pelas ex-repúblicas soviéticas, exceto os países bálticos e a Geórgia (12%).
Dentre os novos países que mostraram interesse por armas russas, constaram ainda Gana, Itália e Polônia.
Conflito sírio - Isáikin não nega que Moscou continua cumprindo os contratos de armas celebrados com a Síria, já que o país não está sob sanções do Conselho de Segurança da ONU. “O equipamento militar fornecido nos termos dos contratos não é de caráter ofensivo”, acrescenta. No entanto, a Rosoboronexport não vendeu à Síria mísseis terra-ar Iskander ou quaisquer outras armas ofensivas, desmentindo as afirmações feitas pela ex-secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton.
A carteira de encomendas de bens militares produzidos na Rússia também continua crescendo e já ultrapassa os US$ 37,3 bilhões. No ano passado, a Rosoboronexport recebeu 1.877 pedidos de compra de clientes estrangeiros e assinou 1309 contratos de venda, 2,5 vezes mais do que em 2011.
Prioridade latina - “A promoção de nossas armas no mercado latino-americano é uma de nossas prioridades, sobretudo no Brasil”, afirma Saiki sobre as perspectivas de vendas de armas russas na América Latina, que atualmente já opera cerca de 500 helicópteros de fabricação russa. Entre os modelos de maior destaque nos países latino-americanos estão os helicópteros de médio porte Mi-17 e suas modificações Mi-24, Mi-25 e o Mi-35M, além aeronaves de grande porte como o Mi-26.
O maior importador de equipamento militar russo nesse período foi a Índia, que comprou 350 tanques T-90S e encomendou outros 1.500, além de 150 caças Su-30MKI. O comércio de armas foi novamente impulsionado pela visita do presidente russo Vladímir Pútin a Nova Déli em dezembro passado, quando Rússia e a Índia assinaram um contrato para o fornecimento de 48 aviões de caça novos e kits para a montagem de aeronaves em empresas indianas.
Os russos também estão projetando em conjunto com a Índia um avião de quinta geração e um míssil supersônico antenais Brahmos a ser transportado pelo avião Su-30MKI, bem como estão em vias de finalizar os trabalhos de atualização no porta-aviões indiano Vikramaditia.
Por outro lado, a “Rússia perdeu as licitações para o fornecimento à Índia de aviões de caça multimissão e de helicópteros de ataque e de grande porte”, esclareceu o diretor-geral da Rosoboronexport. Como as novas aeronaves ainda não estão em serviço da Força Aérea Russa (FAR), elas não foram aprovadas na licitação.
Dado o interesse crescente no mundo por sistemas de defesa antiaérea, cabe dizer que a Rússia mantém a liderança nesse segmento do mercado de armas e a Rosoboronexport tem encomendas do míssil terra-ar S-400 até 2021.
PANROTAS

Infraero assina ordem para nova fase de obras em VIX

A Infraero assinou ontem (terça-feira, dia 5) a ordem de serviço para as obras e serviços de sistemas da nova torre do Aeroporto de Vitória. O documento autoriza o início dos trabalhos. Essa é a etapa final do empreendimento, com investimentos na ordem de R$ 9,5 milhões.
Esta fase contempla os sistemas eletroeletrônicos, eletromecânicos e de controle da torre. O contrato prevê a instalação dos equipamentos, a conclusão das obras civis e a construção da rede de dutos interligando ao terminal de passageiros. O prazo previsto para o término dos serviços é de 120 dias.
Já a primeira fase da obra está com 65,13% concluída. Nessa etapa, a Infraero investiu R$ 5,9 milhões. A nova torre de controle terá 32 metros de altura – quase o dobro da atual – ampliando a segurança das operações.
BRASIL ECONÔMICO

Cade impõe restrições à fusão entre Azul e Trip

Compartilhamento de voos com a concorrente Tam terá que acabar dentro de dois anos
Carolina Pereira
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) apro­vou ontem a fusão entre a Azul Linhas Aéreas Brasileiras e a Trip Linhas Aéreas por unanimi­dade. No entanto, foram impos­tas algumas restrições ao negó­cio. A primeira é referente ao acordo de compartilhamento de voos firmado entre a Trip e a concorrente TAM, que deve ser extinto em prazo máximo de dois anos. A segunda condição é que a companhia mantenha sua meta de eficiência em utili­zar mais de 85% de seus slots (pousos e decolagens) no aero­porto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
Com a aprovação, as compa­nhias poderão dar início à unifi­cação das áreas técnicas e de operações, que ainda precisa passar pelo crivo da Agência Na­cional de Aviação Civil (anac). O processo de integração já teve início no ano passado, quando as empresas unificaram seus sis­temas de atendimento e ven­das. As duas empresas também já ocupam a mesma sede, em Ba- rueri, na grande São Paulo.
"As duas empresas são de grande complementaridade e os ganhos de sinergia trarão muitos benefícios aos nossos clientes e tripulantes", afirma David Neeleman, fundador e presidente executivo da Azul, em comunicado enviado ontem pela empresa.
A fusão das duas aéreas foi anunciada em maio do ano pas­sado e deu origem a terceira maior companhia de aviação ci­vil do Brasil, com cerca de 15% de participação de mercado. O acordo não envolveu desembol­so de dinheiro, e os atuais só­cios da Azul ficaram com 66% da holding. O restantes está nas mãos dos acionistas da Trip.
DIÁRIO DO LITORAL (Santos/SP)

Instituto Tecnológico de Aeronáutica realiza visita técnica em Guarujá

Com o objetivo de estabelecer um protocolo de cooperação entre a Prefeitura de Guarujá e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a prefeita Maria Antonieta de Brito e seu vice Duíno Fernandes receberam a comitiva do ITA em seu gabinete na segunda-feira (4). Na oportunidade, os representantes do Instituto, que têm sede em São José dos Campos, vieram para Guarujá fazer uma visita técnica sobre Ciência, Tecnologia e Inovação.
O Instituto foi representado pelo engenheiro aeroespacial e coordenador dos cursos desta área, tenente-coronel aviador André Pierre Mattei; a representante da Pró-reitoria de Cooperação, Maryangela Geimba Lima; o coordenador do curso de Engenharia de Infraestrutura Aeronáutica, Marcelo De Julio; a professora de Logística e Transportes, 1ª tenente Mayara; e o professor do curso de Engenharia Civil com especialização em Estrutura Metálica, Francisco Alex Monteiro.
A chefe do Executivo saudou a comitiva antes da visita, ressaltando: “O contato de um município com o ITA é pioneiro e desejo que esta visita seja a primeira de muitas. Tenho certeza que esta será a semente para o estabelecimento de uma parceria, através da cooperação entre o ITA e a Prefeitura de Guarujá”, disse a prefeita.
O grupo foi conduzido pelo secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Portuário, Adilson Jesus; que estava acompanhado de seus adjuntos Adilson Cabral e Eliane Belfort; e dos diretores Cláudio Fernando (Ciência, Tecnologia e Inovação); Dário Lima (Desenvolvimento Aeroportuário) e Luiz Carlos Pacheco (Desenvolvimento Empresarial, Comércio e Serviços).
O primeiro local a ser visitado foi a Escola Técnica (Etec) Alberto Santos Dumont, onde foram recebidos pelo diretor Antônio Joaquim de Almeida e os professores José Gonçalves dos Santos e Anderson Figueira. Os representantes do ITA conheceram a estrutura dos cursos técnicos, em especial o de Manutenção de Aeronaves, que já formou profissionais que hoje trabalham em empresas reconhecidas internacionalmente.
O Instituto foi representado pelo engenheiro aeroespacial, o tenente-coronel aviador André Pierre Mattei (Foto: Divulgação)
Na sequência, o grupo seguiu para a planta do Centro de Tecnologia e Construção Offshore da empresa Saipem do Brasil, que está sendo instalado na área do Complexo Industrial e Naval de Guarujá (Cing). Esta é a primeira unidade da empresa italiana no Brasil. Também é pioneira na Região a atuar na área do pré-sal, com a fabricação de dutos para plataformas da Petrobras. A comitiva foi recebida por Pier Alberto Viecelli, que explanou sobre as ações da empresa, a importância dos materiais serem transportados por barcaças para evitar o tráfego de carretas nos bairros de entorno e o protocolo firmado com a Prefeitura de Guarujá e o Senai para qualificar a mão de obra local na Escola Técnica Municipal 1º de Maio.
Os professores do ITA e os integrantes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Portuário seguiram para a empresa Santos Brasil e participaram de reunião com o diretor Ronaldo Forte. No local, foi discutido o tráfego de caminhões no Município. Alguns números expressivos foram apresentados, tais como a chegada de 170 caminhões por hora na Rua Idalino Pinez (Rua do Adubo), única de acesso da via Cônego Domênico Rangoni ao Porto de Guarujá, por onde passam 20% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e 53% do PIB estadual.
Em seguida, o grupo foi para a Escola Técnica Municipal 1º de Maio para conhecer a estrutura dos cursos técnicos de Química, Mecânica, Meio Ambiente, Administração e Contabilidade, assim seus respectivos laboratórios. O coordenador do curso de Mecânica, Helvio Moreno, e a coordenadora do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle da Secretaria Municipal de Educação, Clara Gomez Fernandez Cabral.
Ao fim do roteiro, a comitiva retornou ao Paço Municipal Moacir dos Santos Filho, onde o diretor Cláudio Fernando fez uma explanação à prefeita Antonieta; ao comandante da Base Aérea de Santos, Major Alexandre Januzzi Peçanha; ao radialista Ermínio Matos (responsável pelo primeiro encontro entre a Prefeitura e André Mattei) e demais convidados sobre a visita técnica e a possibilidade de futura parceria com o ITA. O tenente-coronel aviador André Pierre Mattei salientou a importância de retonar ao Município onde viveu neste momento de pleno desenvolvimento.
“Conseguimos aproximar o ITA da Prefeitura e buscar um melhor entendimento dos problemas locais. Identificamos algumas e formas de trabalho que levem à concretização de uma cooperação real, com resultados positivos e perceptíveis. O próximo passo é darmos início ao que percebemos como mais fácil de implementar, como ajudar a Etec Santos Dumont a realizar uma visita aos laboratórios do ITA e da Embraer; buscar com a Prefeitura um formato que permita um curso de extensão já no próximo semestre, podendo vir os professores do ITA para cá, com o objetivo de atender as demandas das empresas Saipem e Santos Brasil e as necessidades do Município”, avaliou Mattei.
O secretário municipal Adilson Jesus fez um balanço positivo da visita técnica. “Estivemos em várias empresas, várias escolas e todas nos receberam muito bem. O dia foi muito além do que a gente imaginava. O esforço da nossa Secretaria foi gratificante quando vimos o resultado. Conseguimos já fazer tratativas, ter ideias e sair com propostas para, no segundo semestre de 2013 já ter o ITA trabalhando com a gente aqui em Guarujá. O dia foi excelente porque o resultado foi além do esperado”, considerou.
A partir de então, o ITA irá colher mais informações sobre os problemas, elaborar propostas e apresentar ao Governo Municipal nos próximos 30 dias.










Receba as Últimas Notícias por e-mail, RSS,
Twitter ou Facebook


Entre aqui o seu endereço de e-mail:

___

Assine o RSS feed

Siga-nos no e

Dúvidas? Clique aqui




◄ Compartilhe esta notícia!

Bookmark and Share






Publicidade






Recently Added

Recently Commented