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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 01/03/2013





Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


Boeing prevê centenas de demissões devido ao 787 Dreamliner

A construtora de aeronaves Boeing prevê suprimir centenas de postos de trabalho em sua fábrica no estado da Carolina do Sul (sudeste dos Estados Unidos), onde produz o 787 Dreamliner, modelo cujo voo foi proibido devido a problemas na bateria, noticiou esta quinta-feira o The Wall Street Journal.
O jornal, que cita fontes vinculadas ao caso, diz que a redução de pessoal já começou e prosseguirá ao longo de 2013, alcançando 20% em certas equipes da fábrica de North Charleston, que emprega 6.000 pessoas.
A redução de postos de trabalho atingiria principalmente operários e pessoal que trabalha na fábrica, mas que são terceirizados.
A Boeing também cortaria funcionários próprios e não substituiria certos operários que deixaram a empresa ou foram promovidos, acrescentou em declarações ao jornal.
As 50 aeronaves 787 em serviço no mundo permanecem sem voar desde 16 de janeiro, depois do incêndio de uma bateria em um avião que estava em terra e que outra aeronave foi obrigada a fazer um pouso forçado depois de ter sido registrada fumaça em suas baterias de lítio.
Investigadores dos Estados Unidos e de outros países informaram sobre avanços nas pesquisas sobre as baterias de lítio, mas ainda não disseram qual foi a causa específica do problema.


Voo para o norte

Como o investimento em defesa e no mercado externo levou a Embraer a conquistar o exclusivo mercado de aviões militares dos EUA

MARIANA BARBOSA

Tucanos não são famosos por sua aerodinâmica, mas os aviões não foram batizados em homenagem ao estilo de voo da ave.
Foi para atender a exigências estrategicamente impostas pelo então presidente da Embraer, Ozires Silva, 82, que o nome venceu um concurso entre cadetes da Aeronáutica, no final dos anos 1970.
"Como pretendíamos vender no mundo inteiro, tinha de ser um nome que estrangeiros pudessem falar direito, trissilábico, sem ão", diz Ozires, que presidiu a empresa de 1970 a 1986.
Na quarta-feira, o Super Tucano conquistou o mundo, ao assegurar um contrato com a maior força aérea do planeta -o primeiro da história da Embraer firmado com os Estados Unidos.
"É exemplar. A Força Aérea dos EUA praticamente não tem nenhum avião desenvolvido fora do país. Isso vai abrir os olhos de muitas outras nações sobre o avião e sua aplicabilidade", diz Ozires, lembrando-se dos obstáculos iniciais do projeto.
"Tive grande dificuldade com o Tucano, pois a Aeronáutica não acreditava que a gente pudesse ser capaz de fazer um avião militar de pequeno porte. É um momento histórico. Um gol de placa."
Para atender a exigências do comprador, os 20 aviões do contrato de US$ 427 milhões com a Força Aérea dos EUA serão montados na fábrica da Embraer na Flórida.
No mundo, a versão moderna do avião turboélice, de apoio a missões militares leves, tem 172 unidades entregues, em operação em nove países: entre eles, Colômbia, Indonésia e Burkina Faso.
O voo do Super Tucano rumo ao hemisfério norte é o ponto mais alto até agora de uma estratégia adotada pela Embraer a partir de 2008 e que, de certa forma, resgata as origens da companhia.
A Embraer nasceu durante o governo militar de Costa e Silva, para atender inicialmente as necessidades da FAB, que, diz Ozires, "felizmente eram maciças".
Produzir aviões de excelência que pudessem ser exportados foi o foco desde o início. "As necessidades da FAB permitiram o salto para o futuro", diz Ozires.
As primeiras vendas comerciais vieram em 1979, nove anos depois da fundação da companhia.
A partir da privatização, em 1994, a Embraer se concentrou no desenvolvimento de jatos civis para a aviação regional. Hoje já são quase mil aeronaves em operação em 61 companhias aéreas.
A partir dos anos 2000, a empresa entrou no segmento de aviação executiva, com os Legacy, Lineage e Phenom. Dez anos depois, a aviação executiva já representava mais de 20% das receitas.
TURBULÊNCIA
A crise financeira internacional, no final de 2008, precipitou uma queda brutal na venda de aviões comerciais e executivos. O financiamento secou e as vendas despencaram. Mas, enquanto diversos concorrentes -sobretudo nos EUA- foram à bancarrota e demitiram milhares de pessoas, a Embraer conseguiu atravessar a turbulência (não sem arranhões) garantindo contratos na área militar.
Em 2009, o faturamento encolheu em quase US$ 1 bilhão e a empresa demitiu 20% da força de trabalho. Mas um contrato com a FAB para o desenvolvimento do avião cargueiro KC-390 permitiu à produção seguir em frente.
Naquele ano, Defesa representava 9% das receitas. Trinta e seis meses depois a divisão dobrou de tamanho e disputa o segundo lugar com a aviação executiva.
O faturamento em 2012 (ainda não divulgado) deve chegar a US$ 1 bi.
"A diversificação é natural na indústria aeronáutica", diz Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança. Em um mercado em que relações entre governos são decisivas para os negócios, a EDS encontrou um nicho nas demandas militares de países emergentes. "São semelhantes a nós e nos veem de forma amistosa."
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Começam investigações após pouso forçado de avião em Tiros, MG

Fazendeiro morreu e piloto está internado em UTI da capital. Monomotor fez pouso forçado pouco depois de decolagem.

Os técnicos do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III) já estão em Tiros, no Alto Paranaíba, para averiguar as causas do acidente envolvendo um monomotor que caiu e pegou fogo nesta quarta-feira (27), dez minutos depois de ter decolado. O delegado responsável pelo caso, Ricardo Alves Lopes Maximiliano, disse que já acionou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para o acompanhamento e informou que a Polícia Civil tem 30 dias para concluir as investigações.
A aeronave era do produtor rural Guilherme Carneiro, de 50 anos, que morreu no local. Além dele, estava o piloto Marcos Adriano Emanuel Camargo Paulino, de 27 anos, que sobreviveu, mas está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital João XXII, em Belo Horizonte, e respira com a ajuda de aparelhos. Segundo o hospital, ele teve 38% do corpo queimado.
A Polícia Militar de São Gotardo, cidade próxima, também atendeu a ocorrência e informou que os dois estavam devidamente habilitados e que decolaram com destino a Poços de Saldas, no Sul de Minas, usando uma pista particular da fazenda do produtor rural, onde ocorreu o acidente. Ainda conforme a PM, o piloto foi socorrido por funcionários da propriedade pouco depois, mas Guilherme Carneiro morreu na hora.
O comandante do pelotão da PM, tenente Vinícios Morais, disse que as testemunhas relataram que ouviram explosões, durante as manobras. “Eles disseram que ouviram duas explosões, uma antes de a aeronave cair e outra depois”, ressaltou.
Segundo a assessoria de imprensa da Força Áerea Brasileira (FAB), a aeronave decolou às 15h40 e caiu às 15h50 desta quarta-feira, após decolar. O monomotor modelo Cirrus PL-SLF, que também era de Gilherme, iria para Campinas (SP), onde passaria por uma revisão mecânica.
Em 2010, o mesmo fazendeiro pilotava um avião de pequeno que porte fez um pouso forçado, em Poços de Caldas. Na época, ele disse que notou problemas no trem de pouso logo depois da decolagem.
O acidente
Segundo o vice-presidente do Aeroclube de Poços de Caldas, Paulo Evangelista Lara, os pilotos fizeram contato pouco antes de decolar para saber como estavam as condições climáticas na rota que, segundo ele, eram boas, mas com ventos. Ainda de acordo com Lara, a suspeita é de que o piloto tenha realizado uma manobra quando acabou sendo atingido por uma forte rajada de vento. Com isso, a aeronave caiu e pegou fogo pouco depois.
Há também a hipótese de que o piloto tenha tido algum problema durante o voo e tentado retornar ao ponto de decolagem, já que a aeronave caiu na mesma propriedade rural.
O corpo do fazendeiro Guilherme Carneiro foi sepultado nesta quinta-feira no Cemitério da Saudade, em Poços de Caldas.


Soldado da Aeronáutica é preso com pistolas e granada na zona norte do Rio

Felipe Martins
Do UOL, no Rio de Janeiro

O soldado da Aeronáutica Hiury de Luna Garcia foi preso na noite desta quarta-feira (27) por policiais militares ao ser flagrado com duas pistolas e uma granada. O militar estava em um carro no bairro de Irajá, zona norte do Rio de Janeiro, acompanhado de três pessoas, que também foram detidas.
O soldado e outro homem foram levados para a 22ª DP (Penha). Os outros dois, que são menores de idade, foram encaminhados para a DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente).
Os quatro foram abordados por policiais do 16º BPM (Olaria), que faziam uma blitz no Trevo das Margaridas, entroncamento da avenida Brasil com rodovia Presidente Dutra. Com o grupo, foram encontradas as armas, calibre 380 e 9 mm, a granada, três telefones celulares e joias.
Os policiais suspeitam que o grupo pretendia cometer assaltos na Via Dutra. Todos foram autuados por porte ilegal de arma. A Aeronáutica informou que o soldado ficará sob custódia na Base Aérea do Galeão, à disposição da Justiça.
No último dia 14, o soldado da Aeronáutica Willian Vieira Arantes, 23, foi preso pela polícia suspeito de assaltar pelo menos 25 estudantes da UFRJ no campus da Ilha do Fundão no dia 1º de fevereiro, quando saíam de uma festa.
Carlos Henrique da Silva Fravoline, 24, e John Lennon da Silva Coelho, 20, também foram presos suspeitos de participarem do crime. Na delegacia, o soldado negou participação no assalto, dizendo que apenas emprestou o carro para Fravoline.

JORNAL BRASIL ECONÔMICO

Curtas 

A-29 Super Tucano é escolhido pelos EUA
A Força Aérea dos EUA anunciou a escolha do avião de combate A-29 Super Tucano, da Embraer Defesa e Segurança, para o programa LAS (Light Air Support), ou Apoio Aéreo Leve. A aeronave será fornecida em parceria com a Sierra Nevada Corporation e utilizada para missões de treinamento avançado em voo, reconhecimento aéreo e apoio aéreo. "Isso confirma que o A-29 é a aeronave mais efetiva para as operações LAS", disse Luiz Carlos Aguiar, CEO da Embraer Defesa e Segurança.

JORNAL BRASIL ECONÔMICO

Decisão sobre união entre Azul e Trip sai na quarta 

Acordo entre as empresas aguarda decisão do órgão regulador desde o ano passado

O plenário do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) julgará na próxima quarta-feira, dia seis de março, o caso da união entre as empresas aéreas Trip e Azul, segundo a pauta disponível no site do órgão antitruste. O caso será relatado pelo conselheiro do Cade Ricardo Ruiz.
Em novembro passado, a superintendência-geral do Cade havia sugerido a aprovação condicionada, recomendando o fim do acordo de compartilhamento de voos entre Trip e TAM em até dois anos para que a união da primeira com a Azul seja aprovada pelo órgão antitruste.
A união entre as duas companhias aéreas foi anunciada em maio do ano passado. O negócio cria uma terceira grande empresa de transporte aéreo no Brasil para ganhar força frente às líderes TAM e Gol.
Leonardo Goy e Roberta Vilas Boas (Reuters)

DEFESANET

FAB recebe mais uma aeronave de patrulha P-3AM

Chega nesta quinta-feira (28/02) ao Brasil a sexta aeronave P-3AM Orion adquirida pela Força Aérea Brasileira. O FAB 7207, recebido nesta quarta (27) pela equipe do Grupo de Acompanhamento e Controle na Empresa EADS-CASA (GAC-CASA) em Sevilha, Espanha, é trasladado pela tripulação do Esquadrão Orungan (1º/7º GAV) de Salvador (BA). O grupo já emprega o avião na proteção do litoral brasileiro e dos recursos naturais.
O contrato de modernização do P-3AM Orion foi assinado pelo Comando da Aeronáutica, por meio da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC).
O P-3 representará efetivo apoio às atividades de busca e salvamento no Atlântico Sul, que, conforme acordos internacionais, é de responsabilidade do Brasil.
O P-3 é uma aeronave equipada com uma grande gama de sensores especiais, que viabilizarão a execução de diversas missões, por exemplo, de busca e resgate, como ocorreu no ano passado, com o emprego de aeronaves R-99 na localização de destroços do voo 447 no meio do Oceano Atlântico, dentro da área de responsabilidade brasileira de 6.400.000 km².
A aquisição desse modelo de aeronave e de sua modernização representa importante mudança no padrão operacional da FAB, colocando a instituição na primeira linha de equipamentos de Patrulha Marítima. Para se ter uma ideia das vantagens operacionais, o novo avião possui autonomia de 16 horas de voo, mesmo à baixa altura, o que permite se manter em uma área de operação por muitas horas, mesmo que afastada do litoral.
Sua variada gama de sensores não permite a passagem desapercebida de navios e submarinos por onde estiver voando e, se for necessário, poderá dispor de diversos tipos de armamentos como mísseis, torpedos, bombas e boias radiossônicas para negar o uso do mar à embarcações hostis.









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