NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 19/02/2013
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Técnicos vão avaliar o que provocou a queda de avião em Guapiaçu, SP
Aeronave teve de fazer um pouso forçado em um pasto perto da cidade. Até o helicóptero Águia foi acionado para tentar encontrar o avião.
Do G1 Rio Preto e Araçatuba
Peritos do Cenipa, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes, chegam nesta segunda-feira (18) a Guapiaçu (SP) para apurar o que provocou o pouso forçado de um avião na cidade neste domingo (17). É uma aeronave agrícola de pequeno porte, usada para pulverização de plantações.
O avião fez o pouso forçado em um pasto. As marcas no solo mostram que o avião se arrastou por pelo menos 30 metros antes de parar. A dona de casa Dilma Rosa de Jesus conta que ouviu barulho antes e depois da queda. “Ele vinha passando por nós como se estivesse com problema e logo em seguida caiu”, diz Dilma.
O produtor rural Joselino Marcusi também se espantou com o que viu. “Ele passou com um barulho estranho e quando formos ver ele tinha caído”, afirma Marcusi.
O local é de difícil acesso, e fica a 10 quilômetros da área urbana de Guapiaçu. Os bombeiros só conseguiram chegar ao local depois que o helicóptero Águia foi acionado e os PMs avistaram do alto onde a aeronave tinha caído.
Os Bombeiros não encontraram o piloto. Técnicos do Cenipa foram acionados para avaliar o que poderia ter provocado o pouso forçado.
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FAB recebe dois novos aviões não tripulados para vigiar as fronteiras
Drones e sensores custaram R$ 48 milhões e são os primeiros comprados. Dois aviões, cedidos por indústria israelense, eram testados desde 2010.
Tahiane Stochero - Do G1, em São Paulo
A Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu dois novos aviões não tripulados, que ficaram conhecidos no mundo inteiro como "drones", que serão usados para monitorar as fronteiras e prevenir incidentes durante os grandes eventos que ocorrerão no país nos próximos anos, como a Copa das Confederações, em 2013, a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016.
Os veículos aéreos não tripulados (chamados de vants no Brasil) são do modelo RQ-450 (Hermes 450) da empresa israelense Elbit e são os primeiros comprados pela Aeronáutica para o Brasil. As unidades chegaram ao Esquadrão Hórus, localizado em Santa Maria (RS) e responsável por operar as aeronaves, no início de fevereiro, e ainda estão nas caixas.
A previsão é de que a montagem ocorra nos próximos 15 dias e que os aviões entrem em operação no início de março. Desde 2010, a FAB já contava com duas unidades do Hermes 450 que foram cedidas em comodato pela indústria para testes.
As duas novas aeronaves que chegaram são as primeiras a serem compradas pelos militares que ficarão, até 2014, com as quatro unidades, segundo o coronel Donald Gramkow, comandante do Esquadrão Hórus.
O contrato de aquisição assinado pelo Brasil e a empresa Aeroeletrônica (AEL), subsidiária da israelense Elbit no Brasil, foi de R$ 48,174 milhões. O investimento incluiu os dois aviões, uma estação de solo, sensores e a logística para o translado e os testes iniciais.
Diferentemente dos drones norte-americanos, que provocaram polêmica na administração do presidente Barack Obama devido aos ataques que provocaram mortes de terroristas no Oriente Médio, os modelos adquiridos pelo Brasil não possuem armas e serão usados para reconhecimento de alvos, vigilância e monitoramento.
“As duas primeiras aeronaves que recebemos em 2010 vieram para um test drive, para fazermos uma avaliação. Este tipo de veículo não se compra assim em uma prateleira. Usamos em várias operações do Ministério da Defesa para localizar pistas clandestinas na Amazônia e também na Rio +20, para monitorar o encontro que reuniu chefes de Estado o mundo inteiro. Vimos que o modelo era compatível e resolvemos adquirir”, afirmou o coronel em entrevista exclusiva ao G1.
Avião voa até 16 horas seguidas
Os vants da FAB tem raio de alcance de até 200 quilômetros e voam a uma altitude que varia de 3.048 metros a 4.900 metros. O Hermes pode ter peso máximo de decolagem de 450 kgs e chega a voar por até 16 horas seguidas. A velocidade média do modelo é de 120 km/h.
Diferentemente das duas primeiras unidades, que vieram apenas acompanhadas de câmeras de vídeo e sensores de infra-vermelho, os vants que a FAB comprou também vieram com um componente chamado “imageador radar”, que serve para mapear o terreno através das nuvens mesmo quando não há sol ou o clima não permita realizar imagens por vídeo.
O conjunto dos vants compreende, além das aeronaves e os sensores, uma estação de controle, onde um piloto, oficial da Aeronáutica, e um sargento, responsável pela visualização dos alvos e controle das imagens e dos sensores, coordenam a operação.
“Além da cabine, na pista, contamos ainda com mais um piloto externo, que pode realizar o pouso em caso de pane nos controles, e três mecânicos. Nenhum voo é feito sem novo mínimo 7 ou 8 pessoas operando o vant a cada vez”, explica o coronel Gramkow.
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Vinte mil funcionários da Ibéria começam greve contra demissões
Mais de 1,2 mil voos serão cancelados neste período. Metade deles, domésticos. A empresa afirmou que conseguiu realocar 85% dos 70 mil passageiros em voos alternativos.
Vinte mil funcionários da companhia aérea espanhola Ibéria começaram, nesta segunda (18), uma greve de cinco dias em protesto contra as 3,8 mil demissões anunciadas em novembro do ano passado.
Mais de 1,2 mil voos serão cancelados neste período. Metade deles, domésticos. A empresa afirmou que conseguiu realocar 85% dos 70 mil passageiros em voos alternativos. |
Força Aérea recebe dois aviões não-tripulados por R$ 48 milhões
A Força Aérea Brasileira recebeu mais dois veículos aéreos não-tripulados (Vants) que começarão a operar em março e ajudarão no patrulhamento das fronteiras e na segurança da Copa das Confederações, que o país sediará em junho deste ano, informou a FAB nesta segunda-feira.
As aeronaves, de fabricação israelense, custaram 48 milhões de reais e chegaram ao Brasil em 30 de janeiro. Elas estão sendo montadas na base aérea de Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul. Com a chegada dos novos equipamentos, a FAB tem agora quatro Vants, todos modelos israelenses RQ-450. Duas aeronaves deste modelo já operam no país desde 2011, segundo a FAB. Os Vants já foram usados em operações de combate contra crimes nas regiões de fronteira e também na segurança da conferência internacional sobre meio ambiente, a Rio+20, realizada no ano passado no Rio de Janeiro com a presença de autoridades de diversos países. |
FAB monta aviões não tripulados em Santa Maria
A Base Aérea de Santa Maria (Basm) está montando dois Veículos Aéreos Não Tripulados (Vant) fabricados em Israel e adquiridos pela Força Aérea Brasileira (FAB). Os Vants modelo RQ-450 custam cerca de R$ 48 milhões e serão montados até 15 de março. Eles chegaram ao Brasil, segundo a FAB, em 30 de janeiro.
De acordo com o comandante da Base Aérea de Santa Maria, David Almeida Acolforado, os Vants serão utilizados para fazer segurança de autoridades e nos estádios na Copa das Confederações, neste ano, na Copa do Mundo, em 2014, e nas Olimpíadas, em 2016. Durante a Rio +20, no Rio de Janeiro, um Vant da BASM auxiliou na segurança.
– Essas aeronaves permitem monitoramento à distância dos locais sem serem percebidas pelo público. Além de não ficarem no campo de visão, produzem menos ruído que modelos anteriores – explica Alcoforado.
As duas novas aeronaves já devem ser utilizadas nas próximas Operações Ágata, nas regiões de fronteira. Agora, são quatro unidades que fazem parte do Esquadrão Hórus. Dois RQ-450 já estavam em operação desde 2011. Uma das estrelas da campanha da presidente Dilma Rousseff (PT), em 2010, o avião não tripulado que seria a principal arma para combater o tráfico de drogas nas fronteiras ficou meses no chão por falta de contrato de manutenção. Uma cláusula da compra do sistema impedia a aeronave de voar sem o contrato.
Primeira experiência com os Vants ocorreu em 2010
Apesar de serem do mesmo modelo, as aeronaves recebidas agora têm algumas melhorias, como câmeras diurnas e de infravermelho de melhor resolução e sistemas de comunicações aperfeiçoados. Também foi recebido um radar que permite fazer imagens mesmo através das nuvens. As primeiras experiências da FAB com aviões não tripulados ocorreram em 2010.
Durante as missões, os Vants fazem imagens tanto de dia quanto de noite e transmitem ao vivo para os Centros de Controle. Na FAB, essas aeronaves são comandadas do solo por aviadores com experiência em aviões e helicópteros de combate, além de conhecimentos em missões militares e regras de controle do espaço aéreo.
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BAND.COM.BR
ETs são estrelas do arquivo da Aeronáutica
Arquivo Nacional reúne acervo de relatos de discos voadores vistos no país entre 1952 e 2010. Os documentos perderam caráter sigiloso
Marcelo Freitas, do Metro Brasília Entre os anos de 1964 a 1985 o Brasil viveu sob regime militar. Muitas poderiam ser as buscas dos brasileiros por informações sobre os arquivos das Forças Armadas. E são, mas o assunto que lidera o ranking de solicitações - há no mínimo 100 registradas todos os meses - são sobre discos voadores.
Enquanto a ciência diz não ter provas de vida inteligente fora da Terra, milhares de estudiosos se debruçam para provar o contrário. As únicas evidências sobre o assunto está em poder do Arquivo Nacional – apenas como registro histórico para o primeiro grupo, como provas concretas para os ufólogos.
O acervo reúne fotografias, imagens e depoimentos coletados entre 1952 e 2010.
A maioria dos casos são de pessoas que juram ter testemunhado a visita de um disco voador no céu brasileiro.
Há, contudo, depoimentos de pilotos que relataram ter avistado fenômenos extraterrestre no céu. Não há, porém, nenhuma prova material.
O chamado ‘Arquivo X’ foi mantido por cinco décadas em poder da Aeronáutica e se tornou público a partir de um decreto de 2010. Antes, os relatos tinham caráter confidencial. Evitar criar situações de pânico na população era uma das justificativas. “Hoje, quando há relatos sobre OVNIs, se registra e arquiva”, informou o Ministério da Defesa. Os casos são catalogados no Comdabra (Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro), antes de serem remetidos ao Arquivo Nacional.
A Comissão Brasileira de Ufólogos, porém, acredita que ainda há documentos com status ultrassecretos e investigações em andamento e exige divulgação.
Veja abaixo o relato mais antigo e o mais recente de óvnis avistados no Brasil.
1955 – O agricultor Adolfo Mathiesen, de uma fazenda de plantação de arroz em Araras (SP), relatou ter avistado por dois minutos um OVNI opaco, de cor metálica, parecendo dois pratos de bocas uma para o outro, com uma cúpula no centro.
2010 – O piloto Brigadeiro Soares contou ter avistado do solo, em Manaus, com um binóculo, um OVNI em forma da letra ‘V’ de cor escura. O voo teria durado 15 minutos.
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ANGONOTICIAS (ANGOLA)
Angola pretende ajuda do Brasil para criação da Indústria Militar
Angola pretende contar com a ajuda do Brasil para a criação da Indústria Militar Nacional e no fortalecimento da Indústria de Defesa, visando reduzir a dependência que as FAA têm na aquisição de meios logísticos do exterior do país.
Esta intenção foi manifestada hoje, segunda-feira, em Luanda, pelo ministro da Defesa Nacional, Cândido Pereira dos Santos Ván-Dunem, quando discursava na abertura das conversações entre as delegações dos ministérios da defesa de ambos estados, no quadro da visita do seu homólogo brasileiro, Celso Amorim.
Deste modo, afirmou que o seu departamento ministerial está aberto à exploração e discussão de outras vias de cooperação, no domínio da defesa e das respectivas Forças Armadas, na base do respeito mútuo, da igualdade e reciprocidade de vantagens, cujo escopo é o desenvolvimento de uma instituição militar angolana sólida e de respeito.
"É importante sublinhar, que no âmbito do processo de reestruturação e potenciação das Forças Armadas Angolanas, o nosso país tem mantido uma cooperação privilegiada com diversos países do mundo, em que se inscreve o Brasil, com quem partilhamos vantagens mútuas", referiu.
Cândido Ván-Dunem defendeu à necessidade de, no decurso das conversações, as delegações trabalharem para o objectivo pontual de se reforçar o teor do acordo de cooperação já existente e, na sequência, reflectirem e concertarem novos programas subsidiários àquele.
Por isso, o governante angolano realçou a importância da visita do seu homólogo brasileiro, pois vai permitir a criação de novas bases mais sólidas para uma cooperação mais dinâmica no domínio da defesa e das Forças Armadas.
Antes do início das conversações, o ministro brasileiro, que cumpre desde hoje uma visita de 48 horas a Angola, foi recebido com honras militares na parte frontal do edifício/sede do Ministério da Defesa Nacional, na presença do seu homólogo angolano, e de seguida reuniram-se em privado.
Ainda hoje Celso Amorim, que faz acompanhar de oficiais generais dos ramos do Exército, Marinha e Força Aérea e de um grande número de empresários da indústria militar brasileira, vai visitar a Base Naval de Luanda, pertencente a Marinha de Guerra Angolana.
As conversações oficiais terminam terça-feira com a assinatura do documento final, seguido da leitura de um comunicado de imprensa.
Angola e Brasil mantêm relações de amizade e cooperação em vários domínios desde 1975 pós-independência, altura que o governo brasileiro reconheceu Angola como estado soberano.