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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 18/02/2013

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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


Pronatec abre inscrições para cursos gratuitos de formação profissional

Mariana Tokarnia / Tereza Barbosa

Brasília - Estão abertas, a partir de hoje (18), as inscrições para cursos gratuitos de formação profissional oferecidos pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A inscrição é feita no site do programa.
Os cursos são ministrados pelos institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia, centros federais de Educação Tecnológica e entidades do Sistema S (serviços nacionais de aprendizagem). Os interessados podem conferir a lista dos cursos ofertados na internet.
Caso não encontre a vaga pretendida no momento da inscrição, o candidato pode indicar até três cursos de interesse. Quando houver vaga disponível em algum deles, será notificado por e-mail para fazer a inscrição, também pela internet. Ao confirmar a inscrição, o estudante terá dois dias úteis para comparecer à unidade de ensino e confirmar a matrícula. Neste ano, estão previstos 2,3 milhões de vagas em 724.539 cursos técnicos e 1.565.682 vagas em cursos de formação inicial e continuada.
Podem se inscrever trabalhadores, inclusive agricultores familiares, silvicultores, aquicultores, extrativistas e pescadores; povos indígenas; comunidades quilombolas; adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas; desempregados; pessoas com deficiência; pessoas que recebem benefícios dos programas federais de transferência de renda ou que estejam cadastradas no CadÚnico; praças do Exército e da Aeronáutica com baixa do Serviço Militar ou atiradores; estudantes matriculados no ensino médio em escolas públicas, inclusive na Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Um acordo firmado entre os ministérios da Educação (MEC) e da Justiça destinará este ano cerca de 35 mil vagas, com a possibilidade de chegar a 42 mil, a pessoas que cumprem pena de privação de liberdade. A prioridade será para aqueles que cumprem regime semiaberto. Esses alunos serão integrados a turmas formadas também por quem não cumpre pena de restrição de liberdade.
O Pronatec foi criado pelo governo federal em 2011, com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica. Segundo o MEC, desde a criação, o programa atendeu a 2,5 milhões de brasileiros. Até 2014, a meta é oferecer cursos técnicos e de formação inicial e continuada a 8 milhões de estudantes e trabalhadores.

Fragata da Marinha brasileira retorna de missão no Mar Mediterrâneo

Efetivo brasileiro que liderou força-tarefa da ONU era composto por 251 militares

Agência Brasil

Rio de Janeiro - Crianças inquietas, cartazes e muitas lágrimas mostravam o quanto era aguardada no Brasil a Fragata Liberal, que voltou hoje (17) da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil), única Força Tarefa Marítima da Organização das Nações Unidas (ONU).
Familiares e amigos receberam os 251 militares na Base Naval do Rio de Janeiro, na Ilha de Mocanguê, em Niterói, e puderam entrar no navio e conhecer um pouco do ambiente em que viveram os marinheiros que ajudaram o país do Oriente Médio a patrulhar sua costa e conter a entrada de armas ilegais em seu território.
Com a presença da Fragata Liberal no Mar Mediterrâneo, o Brasil coordenava a missão de paz da ONU, posição que ocupa desde 2006. A Unifil também tem três embarcações alemãs, duas de Bangladesh, uma da Grécia, uma da Indonésia e uma da Turquia. A Fragata Liberal assumiu o posto da Fragata União, que foi a primeira representante brasileira, e foi substituída pela Constituição, que se uniu à força-tarefa antes que a Liberal iniciasse sua viagem de um mês de volta para o Brasil.
No caminho, os militares passaram pelos portos de Civitavecchia, na Itália, Tenerife, nas Ilhas Canárias, e por Natal, no Rio Grande do Norte. O capitão de fragata José Luiz Ferreira, que comanda a embarcação, diz que a participação brasileira sempre foi vista positivamente pelos libaneses e pela ONU pelo fato do Brasil ser reconhecido como conciliador e por ser o país no mundo que tem o maior número de descendentes libaneses. Com a missão de paz, a comunidade internacional esperava reduzir a tensão entre Israel e grupos armados do Líbano, como o Hezbollah.
Além de patrulhar a costa, os brasileiros também permitiram que oficiais libaneses acompanhassem o cotidiano da fragata, como uma forma de aprendizagem. "Queremos que a Marinha Libanesa possa fazer o que nós fazemos devido à ela. Para isso temos que preparar os oficiais, para que possam irradiar esse aprendizado em seu país". De acordo com o capitão de fragata, o navio não chegou a se envolver em confrontos, mas estava preparado para abordagens: "Isso não foi necessário, porque nesses oito meses não houve nenhum relato de embarcação suspeita que tenha sido encontrada".
Em uma tenda, familiares dos mergulhadores, fuzileiros navais e militares da armada que integraram a tripulação acompanharam o desembarque com ansiedade até que pudessem abraçar os militares. Yasmin de Figueiredo, de 20 anos, trazia nos braços o filho de menos de um ano, afilhado de seu irmão Guilherme Figueiredo, que voltou para casa com a fragata. A mãe, a namorada e outros parentes prepararam um cartaz para recepcioná-lo: "Guilherme e Fragata Liberal. Missão dada. Missão Cumprida. Familiares e amigos parabenizam pelo sucesso da missão".
Quem também segurava uma criança era Rita Medella Cofré, mãe de Eduardo Cofré, mais um militar da fragata. A pequena Ana Beatriz, de quatro meses, nasceu durante a missão, e Eduardo pôde voltar ao Brasil para conhecê-la. Mulher do militar há seis anos, Suellen Cofré segurava o filho mais velho do casal, de dois anos. "Ele estava sentindo muita falta do pai. Pedia muito para que ele voltasse", disse Suellen, que se comunicava com o marido por um aplicativo no celular, mas só conseguia contato quando o navio estava no porto.

Andar de avião no Brasil é seguro, mas convém não descuidar

RICARDO GALLO
DE SÃO PAULO

A despeito do número de incidentes aéreos, ainda é seguro voar no Brasil -assim como no mundo, de modo geral, quando se trata de transporte regular de passageiros.
Dados compilados pela Boeing apontam que, entre 2002 e 2011, a taxa no mundo foi de 0,34 acidentes fatais para um total de 174,2 milhões de decolagens.
Muitíssimo mais provável morrer em acidente de trânsito (1 em 85) do que em um desastre aéreo (1 em 5.862), atesta o NTSB, o conselho nacional de segurança dos transportes dos EUA.
Por trás da segurança está a evolução da indústria: aviões com sistemas mais redundantes (se um falhar, há outro de reserva), pilotos mais bem treinados e dispositivos de navegação mais precisos.
INVESTIGAÇÃO
Outra característica ajuda. Pela natureza das investigações de acidentes aéreos, um desastre evita que outro aconteça nas mesmas circunstâncias. É como se, a cada tragédia, voar ficasse mais seguro.
No Brasil, o risco está na aviação não regular -pequenos aviões particulares, táxis aéreos e helicópteros que cruzam o país. Os acidentes nessa categoria subiram 15% em 2012, segundo dados da Anac.
Pilotos com habilitação vencida, manutenção inadequada e fiscalização insuficiente contribuem para tal.
Apesar da situação atual, os incidentes são indícios de que convém não descuidar. Isso inclui monitoramento contínuo da Anac sobre questões que incluem saber até se os pilotos voam cansados.
Tudo porque, grosso modo, um acidente aéreo é a soma de vários incidentes.
Eis o desastre do Airbus A330 da Air France, em 2009: o piloto foi em direção a uma área de turbulência severa (fator 1), os sensores externos de altura e velocidade congelaram (2), o computador de bordo passou a dar ordens inconsistentes para o avião (3), os pilotos não souberam reagir (4) porque não haviam sido treinados para tal (5) -só para citar alguns dos fatores.
Isoladas, essas falhas dificilmente derrubariam o avião. Em sequência, causaram a morte de 228 pessoas. 


2012 foi o ano mais seguro para aviação

O ano de 2012 foi o mais seguro para voar no mundo desde 1945, anunciou na semana passada a Rede de Segurança Aérea, baseada na Holanda. Foram 23 acidentes fatais, 11 dos quais com aviões de passageiros, com 475 mortos. No início da década passada, em comparação, houve 1.147 mortos em 45 acidentes. 


Brasil tem 801 incidentes aéreos em três anos, o dobro dos EUA

Dados, inéditos, correspondem aos aviões de empresas de transporte regular de passageiros Há cerca de 2.700 voos comerciais de passageiros no país por dia; para dirigentes do setor, aviação é segura

MÁRCIO NEVES DE BRASÍLIA

Em 21 de janeiro de 2012, um voo da Avianca que acabara de decolar de Brasília rumo a João Pessoa voltou ao aeroporto sem explicação além do "por problemas técnicos" aos passageiros.
Na pista, um certo cheiro de fumaça na cabine e carros de bombeiros em torno do Fokker-100 -que a empresa chama pela designação alternativa MK-28 a fim de driblar a memória do protagonista de grave acidente em 1996 ao decolar de Congonhas.
Havia fogo a bordo, controlado pela tripulação. Ninguém soube, mas esse foi um dos incidentes aéreos que a Aeronáutica considerou graves nos últimos três anos no Brasil. Não houve feridos; a Avianca não comenta o caso.
De janeiro de 2010 a novembro de 2012, foram 801 incidentes aéreos no Brasil, dos quais 23 graves (como o da Avianca) e outros 778 de menor gravidade, segundo dados da Aeronáutica obtidos pela Folha com base na Lei de Acesso à Informação.
As informações são de ocorrências com aviões de empresas brasileiras de transporte de passageiros, como TAM, Gol, Azul e Avianca.
Isso significa três incidentes aéreo a cada quatro dias. Como comparação, há cerca de 2.700 voos diários na aviação comercial brasileira.
O número de incidentes no Brasil está em queda: eram 462 em 2010, contra 76 em 2012 (que não inclui dezembro). Trata-se de uma tendência verificada em todo o mundo -o ano de 2012 foi o mais seguro da aviação desde 1945.
Os números brasileiros são 54% maiores que as estatísticas de incidentes registradas nos EUA no mesmo período.
Só que os EUA têm mais voos comerciais por dia (cerca de 28 mil) e frota dez vezes maior que a brasileira.
Pela definição da Aeronáutica, incidente é toda ocorrência que possa afetar a segurança das operações de um avião, e "incidente grave" é quando quase ocorre um acidente potencialmente fatal.
Entre os registros prevalecem colisões com aves, quase colisões com outras aeronaves, fogo ou fumaça no avião, panes mecânicas, eletrônicas ou hidráulicas e imperícias dos pilotos. Para os passageiros, estas situações normalmente não são percebidas até o pouso, como no caso do Fokker da Avianca.
FALHA HUMANA
Segundo o tenente-coronel aviador Valter Barreto, do Cenipa, falhas humanas estão entre as maiores causas dos incidentes. Ele diz que as estatísticas não devem ser usadas como parâmetro para avaliar a segurança aérea.
Cabe ao Cenipa, que é da Aeronáutica, apurar os incidentes aéreos e fazer relatório com recomendações para evitar um episódio similar.
Segundo Ronaldo Jenkins, diretor da Abear (associação das empresas aéreas), as companhias investem em treinamento e certificação em nome da segurança. "Mas toda atividade humana é cercada de riscos, a atividade aérea também tem riscos", diz.
Na mesma linha vai Carlos Camacho, diretor de segurança de voo do Sindicato dos Aeronautas. Ele afirma que é seguro voar no Brasil, mas que as estatísticas são vitais para planejamento.
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) diz que todas as falhas registradas são analisadas e corrigidas com acompanhamento do órgão, que dá sanções se preciso.
Boate Kiss: 33 feridos seguem internados

A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul, com dados da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Regulação do Estado, informa que 33 pacientes feridos no incêndio da Boate Kiss, em Santa Maria, permanecem internados em hospitais de Porto Alegre e Santa Maria. Seis hospitalizados estavam sob ventilação mecânica. 
Na capital, há pacientes nos hospital Cristo Redentor (seis, sendo um em ventilação mecânica), Pronto-Socorro (quatro, um em ventilação mecânica), Clínicas (oito, dois em ventilação mecânica), Santa Casa (três), Conceição (dois, um em ventilação mecânica) e Mãe de Deus (quatro, um em ventilação mecânica). O Hospital de Caridade de Santa Maria atende outros seis pacientes.
Neste sábado, dois jovens tiveram alta em Santa Maria. Ontem, outros dois, em Porto Alegre.
Incêndio na Boate Kiss
Um incêndio de grandes proporções deixou mais de 230 mortos na madrugada do dia 27 de janeiro, em Santa Maria (RS). O incidente, que começou por volta das 2h30, ocorreu na Boate Kiss, na rua dos Andradas, no centro da cidade. O Corpo de Bombeiros acredita que o fogo tenha iniciado com um artefato pirotécnico lançado por um integrante da banda que fazia show na festa universitária.
Segundo um segurança que trabalhava no local, muitas pessoas foram pisoteadas. "Na hora que o fogo começou, foi um desespero para tentar sair pela única porta de entrada e saída da boate, e muita gente foi pisoteada. Todos quiseram sair ao mesmo tempo e muita gente morreu tentando sair", contou. O local foi interditado e os corpos foram levados ao Centro Desportivo Municipal, onde centenas de pessoas se reuniam em busca de informações.
A prefeitura da cidade decretou luto oficial de 30 dias e anunciou a contratação imediata de psicólogos e psiquiatras para acompanhar as famílias das vítimas. A presidente Dilma Rousseff interrompeu uma viagem oficial que fazia ao Chile e foi até a cidade, onde se reuniu com o governador Tarso Genro e parentes dos mortos. A tragédia gerou uma onda de solidariedade tanto no Brasil quanto no exterior.
Os feridos graves foram divididos em hospitais de Santa Maria e da região metropolitana de Porto Alegre, para onde foram levados com apoio de helicópteros da FAB (Força Aérea Brasileira). O Ministério da Saúde, com apoio dos governos estadual e municipais, criou uma grande operação de atendimento às vítimas.
Na segunda-feira, quatro pessoas foram presas temporariamente - dois sócios da boate, Elissandro Callegaro Spohr, conhecido como Kiko, e Mauro Hoffmann, e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Luciano Augusto Bonilha Leão e Marcelo de Jesus dos Santos. Enquanto a Polícia Civil investigava documentos e alvarás, a prefeitura e o Corpo de Bombeiros divergiam sobre a responsabilidade de fiscalização da casa noturna.
A tragédia fez com que várias cidades do País realizassem varreduras em boates contra falhas de segurança, e vários estabelecimentos foram fechados. Mais de 20 municípios do Rio Grande do Sul cancelaram a programação de Carnaval devido ao incêndio.

Coluna Sonia Racy

A Infraero esclarece: o ar-condicionado do Santos Dumont está funcionando. A empresa diz que faz medições constantes da temperatura interna. E que ela ficou abaixo da média registrada do lado de fora.

Fonteles quer revisão da ditadura em livro didático

Integrante da Comissão da Verdade defende ação não só em publicações de escolas militares, mas também nas civis

TÂNIA MONTEIRO

O ex-procurador Geral da República Cláudio Fonteles, um dos integrantes da Comissão Nacional da Verdade, quer que seja feita revisão da história do Brasil durante o governo militar, iniciado em 1964, nos livros didáticos usados em todas as escolas militares, assim como nas publicações usadas em escolas civis.
"Se você tem a lei que diz que o que aconteceu neste País foi um Estado que violou gravemente os direitos da pessoa humana, como é que isso se concilia com você ensinar aos jovens, aos escolares e mesmo àqueles jovens que devem fazer a carreira militar, que o papel deles é de interferir no processo político violentamente, torturar e matar? Não pode. É uma afronta ao quadro normativo", disse Fonteles, no programa É Notícia, da Rede TV, gravado na sexta-feira e previsto para ir ao ar às 23 horas de ontem.
Por isso, prosseguiu o ex-chefe do Ministério Público Federal, "há que haver uma reformulação e dizer que o que aconteceu foi um golpe, foi uma ruptura do processo democrático". "Temos uma Constituição para ser vivida e cumprida", disse Fonteles, que já coordenou a comissão.
As declarações de Fonteles incomodaram militares. O presidente do Clube Naval, almirante Veiga Cabral, disse que, assim, a comissão levará "distorções em relação à história do Brasil aos colégios". Cabral queixou-se de que o grupo está "trabalhando de forma parcial" porque "não está ouvindo os militares". "Quando se quer reconstituir, de fato, a verdade, é preciso ouvir os dois lados", afirmou. Para o almirante, "os trabalhos só focam nos fatos relativos a 64", embora a lei preveja análise do período entre 1946 e 1988.
Rubens Paiva. No programa, Fonteles reiterou o que disse ao Estado e afirmou que todos os militares "convocados" a comparecer à comissão são obrigados a dar depoimento. Falando no caso da morte de Rubens Paiva, ele foi mais incisivo: "Se ela (a pessoa) não quiser depor, ela responde ao crime de desobediência. E se ela não quiser ir depor, ela pode ser conduzida coercitivamente. Não com violência, mas alguém a pegar pelo braço e a levar lá".
Para o almirante, "esta é uma forma brutal de agir porque estamos em um estado democrático de direito e, neste caso, estão tratando de um assunto já julgado pelo Supremo Tribunal Federal". "Você não pode arrastar o cara pelo braço para obrigá-lo a depor sobre um tema vencido. Não é assim que se reconstitui a história."
Nasce a maior companhia aérea do mundo

por Antonio Carlos Prado e Thaís Botelho

Com valor de mercado de US$ 11 bilhões e receita de aproximadamente US$ 39 bilhões, acaba de nascer a maior companhia aérea do mundo. Trata-se da fusão das empresas American Airlines e US Airways. Será 2 % maior em tráfego de passageiros pagantes que a atual líder mundial, a United Continental. Certamente esse negócio acelerará a recuperação da indústria aérea dos EUA.

 

Números

23 acidentes de avião com mortes ocorreram em 2012, totalizando 475 vítimas. Foi o ano mais seguro da história da aviação desde 1945, segundo um estudo da Aviation Safety Network.
57% menos mortes e 47% menos acidentes com mortes foram registrados em 2012 em relação a uma década atrás. Entre os motivos para a diminuição das ocorrências estão o avanço na tecnologia de radares e alertas, que diminuem o risco de colisôes no ar, e o aumento no rigor da fiscalização por órgâos internacionais de aviação.
5,3 milhôes de voos para cada acidente, com e sem mortes, foi a taxa registrada pela International Air Transport Association (Iata) em 2012. Em 2011, houve um incidente para cada 2,7milhôes de voos.

Força Nacional de Segurança terá missão sigilosa em SC

Autoridades catarinenses se recusaram a detalhar o modo de atuação, tamanho das tropas convocadas e o prazo de atuação da Força Nacional no estado

Publicado em 15/02/2013 
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Carro da Força Nacional em frente à Base Aérea de Florianópolis - Guto Kuerten/Agência RBS
As tropas da Força Nacional de Segurança que desembarcaram na tarde desta sexta-feira em Santa Catarina para reforçar o combate à onda de criminalidade no estado terão uma missão sigilosa. Na entrevista coletiva convocada para tratar do assunto, o secretário de Segurança Púbica do estado, César Grubba, e o comandante da Polícia Militar catarinense, coronel Nazareno Marcineiro, foram evasivos sobre o modo de atuação, o tamanho das tropas convocadas e o prazo de atuação da Força Nacional.
"Nós estamos com um planejamento traçado, elaborado, que está dentro de um padrão de confidencialidade. Portanto, detalhes não podem ser levados a público sob pena de nós frustrarmos o resultado pretendido", disse o coronel, que terá as tropas federais sob seu comando.
Marcineiro sinalizou que a Força Nacional não se dedicará a fazer o patrulhamento rotineiro, a cargo das autoridades locais, mas cumprirá tarefas que exijam nível maior de preparo: "A demanda por intervenção carece de uma atuação de uma força estruturada que ultrapassa as nossas competências e exige competências de outros segmentos".
A secretária nacional de Segurança Pública, Regina Mink, está em Florianópolis, mas não participou da entrevista coletiva.
As tropas federais chegaram ao estado no mesmo dia em que o número de ataques registrados desde 30 de janeiro chegou a 100. O governo local considera que, desses, comprovadamente ao menos 74 foram atentados. Os ataques atingiram 30 cidades do estado. Ao todo, 71 pessoas foram presas e 22 adolescentes foram apreendidos por ligação com os episódios.
Os ataques no estado, atribuídos à facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC), normalmente têm um roteiro comum: bandidos incendeiam veículos, especialmente ônibus. Uma das medidas adotadas pelo governo para desarticular os criminosos será a transferência de ao menos vinte detentos para presídios federais.
Ônibus – Depois de anunciar que só trabalhariam das 7h às 19h, os motoristas de ônibus da grande Florianópolis decidiram voltar a cumprir toda a jornada de trabalho – das 6h às 23h. Nesta sexta, o governo anunciou reforço na quantidade de viaturas utilizadas para a escolta de coletivos durante a noite. O número de veículos passou de 40 para 80. Apesar da medida e do compromisso dos motoristas de ônibus, a normalidade do atendimento ainda não está garantida: não há viaturas para garantir a segurança de todas as linhas no horário noturno.
O anúncio de redução no horário de circulação de ônibus levou o governo a suspender as aulas de estudantes do período noturno nesta sexta-feira.

Governo de Santa Catarina divulga vídeo com cenas da transferência de presos para presídios federais

Imagens mostram detentos saindo das unidades prisionais e levados para a Base Aérea

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Um vídeo divulgado por volta das 12h10 deste domingo, pelo Governo de Santa Catarina, mostra cenas da transferência dos 40 presos do Estado para presídios federais. Em 3min30s é possível observar como foi a operação realizada na tarde do sábado, dia 16, após a chega da tropa da Força Nacional em SC.
As imagens mostram os detentos saindo das unidades prisionais, levados até veículos e sendo transportados, com forte escolta até a Base Aérea, na Tapera, em Florianópolis
O vídeo apresenta ainda cenas da ação da Polícia Civil no cumprimento dos mandados de prisão pelo Estado e de autoridades apresentando os resultados das ações contra o crime organizado.
Os detentos foram transferidos de cadeias de Santa Catarina em razão do envolvimento com a onda de atentados comandada pelo Primeiro Grupo Catarinense (PGC). O Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, recebeu 37 presos. 
Até a manhã deste domingo, a Polícia Militar registrava 107 atentados em 34 municípios catarinenses.

PORTAL D24AM (AM)

Exército autoriza o uso pessoal de armas mais potentes a policiais civis e militares

Medida visa atender uma solicitação das Secretarias de Segurança Pública dos Estados brasileiros.
Manaus - O Comando do Exército autorizou policiais militares, policiais civis, rodoviários e bombeiros a comprarem e portarem, para uso pessoal, armas que antes eram de uso restrito da Polícia Federal e Forças Armadas. A portaria 1.042, publicada no fim do ano passado, libera a aquisição de até duas pistolas de calibre ponto 45, ponto 40 e ponto 357 na indústria nacional.
Em nota, o Exército justificou que a medida atende uma reivindicação dos órgãos de segurança pública dos Estados da Federação, para equiparar os direitos dos policiais federais aos demais policiais do País. O calibre 9mm continua exclusivo para integrantes da PF e das Forças Armadas.
O delegado-geral da Polícia Civil, Josué Rocha, analisa a nova medida como positiva, porque equipara o poder de fogo dos policiais militares e civis ao armamento utilizado pelos criminosos. “No Rio de Janeiro eem São Pauloos traficantes usam armas de alto poder de fogo. Realmente não faz mais sentido coibir que os policiais tenham armas de mais impacto para se protegerem”.
Segundo o delegado, a permissão para compra e porte destas armas não deve influenciar na entrada de pistolas calibre ponto 45, ponto 40 e ponto 357 no mercado clandestino. Ele afirmou que a aquisição destes armamentos é controlada rigorosamente pelos órgãos de segurança. “Os criminosos não compram armas por vias legais, então não acho que não vai alterar o quadro de armas ilegais”.
A Polícia Civil do Amazonas utiliza pistolas ponto 840, submetralhadora calibre 40, espingarda calibre 12 e metralhadora ponto 40.
Para o coronel da Polícia Militar (PM) Euler Cordeiro, a permissão vai beneficiar a indústria e comércio de armas. Ele esclarece que até antes desta portaria, policiais militares, civis e bombeiros só podiam ter porte para uso pessoal de revólver calibre 38 e 32, armas de caça e espingarda calibre 32.
Retrocesso
A cientista social Edna Pinheiro avalia a extensão de compra e porte de armas mais perfurantes como um retrocesso. “Ao incentivarmos os policiais a andarem armados mesmo fora de serviço, implicitamente estamos induzindo aos civis a andarem armados também, o que obstrui a cultura de paz”.
Edna destaca que no ano passado houve pelo menos três casos em Manaus de policiais baleados ao reagirem a assaltos quando não estavamem serviço. Paraa pesquisadora, este dado demonstra que o porte de arma pessoal não é uma solução definitiva para a segurança pública.
“Também assistimos com alguma frequência casos onde policiais cometem crimes passionais com suas armas ou mesmo acidentes domésticos. Com maior poder de fogo, os danos também serão mais graves”.










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