NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 17/02/2013
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado
nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo.
O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da
Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas
publicados no país.
Reconstrução a -75ºC .
Mlitares
e cientistas brasileiros enfrentam o clima gelado da Antártida para
garantir a continuidade das pesquisas no continente. Base definitiva que
substituirá a estação incendiada no ano passado deve ficar pronta em
2015 .
RENATO ALVES .
Enviado especial . Pilotos transportam brasileiros a bordo de um avião C-130: Luta contra o mau tempo
Antártida — As caixas do sistema de som
dos navios Ary Rongel e Almirante Maximiano acordam todos lembrando o
tempo estimado de vida para quem cair na água da Baía do Almirantado: 90
segundos. Avisam ainda sobre as condições climáticas. Geralmente, com
temperatura na casa dos negativos e ventos nunca abaixo dos 30km/h,
chegando a 200km/h. Começa dessa forma a rotina da maioria dos militares
e pesquisadores brasileiros na Antártida. Mas pode ser muito pior.
Na situação mais pavorosa, estão aqueles
em terra e os que passam o inverno no inóspito continente, quando as
embarcações precisam deixar os mares da região para que nâo sejam
esmagadas pelo gelo e seus ocupantes não morram de fome e de frio. A
partir de março, 15 bravos e muito bem treinados homens da Marinha do
Brasil vão se refugiar em contêineres com as condições mínimas de
sobrevivência no inverno polar. Dez cientistas estarão com eles ou em
refúgios ainda mais isolados.
Os militares têm a missão de
guardar e preservar o restante da antiga Estação Comandante Ferraz e os
módulos que a substituirão até ser definitivamente reconstruída. A base
provisória deve ser concluída no fim de março. Já a estação definitiva,
em 2015. Tudo para não interromper as pesquisas. Algumas exigem a
presença de estudiosos mesmo durante o rigoroso inverno antártico, que
começa em abril e termina em outubro, com até -75ºC.
O Correio acompanhou a vida dessa
gente por cinco dias, sendo um no Maximiano e quatro no Ary Rongel, além
de ter visitado duas vezes a Comandante Ferraz. Com os navios, o Brasil
consegue garantir presença no Polo Sul desde o incêndio que destruiu
70% da estação, há um ano. Eles servem de hospedaria, armazém,
estação e laboratório aos brasileiros que se aventuram na Antártida.
Como não há portos no continente, as embarcações ficam estacionadas no
meio do mar, a cerca de 500m da Baía do Almirantado. O trajeto entre
elas e as praias geladas é feito em pequenos botes e chatas.
Os navios são duas minicidades
flutuantes, capazes de ficarem na região por até 30 dias. Mais é
impossível, por conta do combustível. O óleo mantém os navios em
movimento e com todos os sistemas ligados, como a imprescindível
calefação. Por isso, eles se revezam nas viagens entre a Comandante
Ferraz e Punta Arenas. Distante 1,4 mil quilômetros da estação, a cidade
portuária de 150 mil habitantes ao sul do Chile serve como base de
apoio às missões do Programa Antártico Brasileiro (Proantar), que neste
verão completou 31 anos ininterruptos.
Uma das prioridades da expedição
acompanhada pela reportagem era desembarcar 10 estudiosos na Península
Antártica, além de materiais para estudos na antiga estação. Apesar de o
governo brasileiro ter liberado R$ 40 milhões emergencialmente logo
após o fatídico incêndio, 40% das pesquisas nacionais no continente mais
ao sul do planeta se perderam em meio ao fogo.
Para retomar o antigo ritmo, será
necessário ao menos mais um ano, segundo o coordenador de Projetos
Científicos do Proantar, Jefferson Simões. “Mas os estudos não dependem
totalmente da estação. Eles são feitos em acampamentos no interior do
continente ou em geleiras e nos navios brasileiros. Por isso, o programa
não foi interrompido”, ressaltou o glaciologista. Há 21 projetos de
pesquisa em andamento no Proantar, que recebeu R$ 144 milhões do
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, nos últimos 12 anos.
Sem teto
Diferentemente dos militares da
Marinha, que seguem nos navios, a maioria dos pesquisadores chega ao
continente gelado em voos da Força Aérea Brasileira (FAB). Os aviões
C-130 (Hércules) pousam na base chilena Eduardo Frei, levando também
suprimentos, entre outubro e fevereiro. Mas esse trajeto de 1,2 mil
quilômetros, em um voo de três horas, só é realizado quando o clima
permite. Quase não há teto para a aeronave pousar no aeródromo chileno.
Quando aparece o que os pilotos chamam de janela, ela tem que ser
aproveitada.
Em 7 de fevereiro, as condições
precárias fizeram com que o grupo de 40 cientistas e militares só
desembarcasse na Antártida após duas tentativas de pouso frustradas. Na
Ilha Rei George, homens da equipe que guarda as instalações já esperavam
os convidados. Eles estão lá desde novembro, para desmontar a
antiga estação e limpar o terreno, com a ajuda de 40 operários chilenos.
“Quando chegamos, era cinza pura, ferro retorcido. Só havia neve e não
tínhamos máquinas. Com pás, tiramos uns 60 mil metros cúbicos de neve
que encobriam a estação”, contou o capitão Paulo Cesar Galdino de Souza,
chefe da operação logística na Ferraz.
Só para tirar a neve acumulada, os 80
homens levaram 10 dias. Por causa do mau tempo, não voltaram ao navio,
dormiram em barracas. Ainda há sucata sendo cortada e carregada por
tratores e tesouras mecânicas na ilha. Eles já retiraram e embarcaram no
navio alemão Germânia mais de 600t. Os homens do grupo de Paulo Souza
dormem na embarcação fretada pela Marinha do Brasil e parada na Baía do
Almirantado. Mas, a partir do próximo mês, quando ela partirá rumo ao
Rio de Janeiro levando os escombros, 15 militares serão deixados em Rei
George.
Até o fim de março, 39 caixas de metal
flexível — os Módulos Antárticos Emergenciais (MAE) — serão agrupadas e
formarão um abrigo provisório. Atualmente, parte das pesquisas é
desenvolvida no Rongel e no Almirante, e outra, em contêineres do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), na ilha. Antes do
incêndio, eles abrigavam equipamentos receptores de dados meteorológicos
e informações sobre o clima. Agora, servem de abrigo para militares e
cientistas usarem a internet e o telefone, quando há sinal.
Clima de luto
Ainda há velhos contêineres na margem da
ilha que servem de depósitos de equipamentos e botes. À esquerda, um
laboratório de química, o único poupado pelo fogo em 25 de fevereiro de
2012. Uma fileira de barracas coloridas é o abrigo de emergência dos
militares que trabalham na retirada dos entulhos. Eles torcem para que a
empresa canadense contratada pelo governo brasileiro cumpra o prazo do
fim da construção dos MAEs.
Toda essa operação custou ao Brasil R$
100 milhões. Com os módulos, militares e pesquisadores poderão manter as
pesquisas pelos próximos cinco anos. Mas a previsão é que a nova
estação definitiva esteja concluída até o fim de 2015. Enquanto isso, o
clima de luto permanece entre os integrantes da 31ª edição da Operação
Antártica (Operantar). No alto do morro da ilha, as cruzes com os nomes
dos dois tenentes da Marinha mortos no incêndio não deixam ninguém se
esquecer da tragédia. Elas estão ao lado de outras cinco cruzes, quatro
de ingleses mortos quando o local ainda abrigava uma base baleeira
britânica e uma de um sargento brasileiro vítima de um enfarte
fulminante há alguns anos.
Comandante do Ary Rongel, o
capitão-de-mar-e-guerra Marcelo Seabra estava em Punta Arenas com seu
navio quando recebeu o telefonema de Brasília avisando do incêndio na
estação, onde estavam 60 pessoas. Coube a ele coordenar a logística para
receber pesquisadores e militares sobreviventes, socorridos por
argentinos, poloneses e estrangeiros em outros navios na Antártida. “Foi
muito sofrido ter 28 anos de estação e perder tudo. Antes não
tivéssemos perdido as duas vidas”, lembrou Seabra. Ele nunca subiu onde
estão as cruzes.
Nem a construção de uma nova estação,
mais segura e moderna, trouxe de volta o “clima de Ferraz”, como
comentou Heber Reis Passos. Técnico do Inpe, ele tem mais de 150 meses
de experiência na Antártida, com 21 viagens ao continente. “Apesar do
frio, a estação tinha vida. A cada bote que chegava, tinha gente para
receber o visitante. Também havia muitos animais na praia, como
pinguins. Depois do incêndio, sumiram todos. Mas restaram a
solidariedade e a vontade de reconstruir.”
Para saber mais
Homenagem a pioneiro
A Estação Antártica Comandante Ferraz começou a operar em 6 de fevereiro de 1984. Os contêineres que formavam uma pequena vila — com depósitos, oficinas, biblioteca, salas de lazer e estar, enfermaria, sala de comunicações, ginásio de esportes, cozinha e refeitório — foram levados pelo navio oceanográfico Ary Rongel e diversos outros navios da Marinha do Brasil.
O nome da estação homenageia Luís Antônio
de Carvalho Ferraz, comandante da Marinha do Brasil, hidrógrafo e
oceanógrafo que visitou o continente Antártico por duas vezes a bordo de
navios britânicos. Ferraz desempenhou importante papel ao persuadir o
Brasil a desenvolver um programa antártico, o Proantar. Em 2004, a
estação chegou ao ápice, com 60 módulos e capacidade de abrigar 48
pessoas.
Os programas de pesquisa permitiram
estudar o impacto das mudanças ambientais globais na Antártida e suas
consequências para as Américas, inclusive para a Amazônia. Ali,
cientistas detectaram o aumento da temperatura global, do buraco da
camada de ozônio e do nível dos oceanos, além de terem recolhido
elementos provenientes da poluição causada em sua maioria pelos países
do Hemisfério Norte. Todas as alterações detectadas pela Comandante
Ferraz mostram claramente a interação entre os hemisférios e sua
interferência nas mudanças globais.
LEIA AMANHÃ Os navios que dão suporte ao Proantar. |
Coluna Luiz Carlos Azedo
Katyushas
O encontro da presidente Dilma
Rousseff com o primeiro-ministro Dmitri Medvedev, que desembarca
terça-feira em Brasília, deve frustrar parcialmente os russos. Na
reunião de trabalho com a comitiva de Medvedev, o vice-presidente Michel
Temer dirá que o Brasil está interessado nas famosas Katyushas
(baterias de foguetes), mas os fabulosos caças Sukhoi-35 estão fora dos
planos da Força Aérea Brasileira (FAB).
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De olho na Força Aérea Brasileira
Foi confirmado edital de abertura para
concurso do Comando da Aeronáutica. O certame oferece vagas para atuação
no Departamento de Ciência e Tecnologia (DCTA), Centro de Lançamento de
Alcântara (CLA) e Centro de Lançamento de Barreira do Inferno (CLBI).
As oportunidades são para o nível médio ou superior.
Cargos: pesquisador assistente de
pesquisa (aerodinâmica, aerodinâmica e combustão, geointeligência,
laser/fotônica, propulsão hipersônica e sistemas térmicos);
tecnologista.
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Civis e militares agiam em sintonia fina no Dops
QG da repressão registrou visitas de oficiais, representante da Fiesp e cônsul dos EUA
Roldão Arruda
Um
recém-descoberto conjunto de seis livros com o registro de quem entrava
e saía da ala reservada à diretoria no antigo edifício do Departamento
de Ordem Política e Social de São Paulo (Dips), no centro de São Paulo,
comprova a estreita relação que existia entre forças militares e civis
nas ações de repressão política, no período mais duro da ditadura, no
inicio da década de 1970.
Os documentos também expõem o intenso
fluxo de representantes da sociedade civil pelo prédio que foi um dos
principais centros de perseguição de dissidentes e a forma como a rede
de espionagem do regime autoritário se estendia por empresas estatais,
sindicatos e universidades. O acesso à diretoria do Dops ocorria por um
portão na lateral esquerda do edifício, no Largo General Osrirlo, bairro
da Luz. A passagem de funcionários e visitantes era sempre registrada
pelo funcionário de plantão num livro grosso, com folhas pautadas e
numeradas - o livro de portaria. Anotava-se o nome, a organização à qual
pertencia, horário de entrada de saída e, às vezes, com quem ia falar.
Por meio desses livros, que estavam
esquecidos no acervo do antigo Dops, hoje recolhido ao Arquivo Público
do Estado, é possível saber que o capitão Enio Pimentel da Silveira, do
Destacamento de Operações de Informações (DOI), do 2.° Exército, esteve
41 vezes no Dops entre março e outubro de 1971. Frequentemente chegava
por volta das 19horas.
Acusado por ex-presos políticos de se
apresentar em sessões de tortura sob o codinoe de Doutor Ney, o capitão
Ênio era o homem da linha de frente do DOI. Cabia a ele a execução das
diretrizes estabelecidas pelo comandante do destacamento, major Carlos
Alberto Brilhante Ustra - que também deixou registro de suas pessagens
pelo Dops, mas com menor frequência.
O capitão costumava se encontrar no Dops
com o seu equivalente naquela instituição, delegado Sérgio Paranhos
Fleury - o agente que levou para a repressão política os métodos usados
contra criminosos comuns. "Prender antes de investigar, torturar,
pendurar no pau de arara, dar choques, práticas comuns nas delegacias,
foram levadas por Fleury e outros policiais para o enfrentamento da
subversão", disse ojornalista Percival de Souza, autor de Autópsia do
Medo, alentada biografia do delegado.
Os militares, de sargento a
general, iam muitas vezes ao Dops para cumprir formalidades, uma vez que
cabia aos policiais dar forma aos inquéritos que iam parar na Justiça
militar. Eles se apresentavam com o nome real, arma e patente.
Com esses dados é possível saber que o capitão Enio já havia sido
promovido a major em 1976. Nem todas as pessoas, porém, se identificavam
adequadamente. O Capitão Ubirajara que aparece nos livros, por exemplo,
não existe. Sabe-se agora que esse era o codinome usado pelo delegado
Aparecido Laertes Calandra em sessões de tortura no DOI.
O cônsul. Entre os civis se destaca o
nome de Chiris Halliwell, identificado como cônsul americano. À primeira
vista, sua presença é compreensível - o Dops tinha uma delegacia
especializada em estrangeiros. Chamam atenção, porém, o envolvimento de
um cônsul com serviços que poderiam ser executados por funcionários
menos graduados e a frequência das visitas. Em 1971 ele foi pelo menos
duas vezes por mês ao Dops.
A assessoria de comunicação do Consulado
dos EUA diz não ter registros de antigos funcionários. Por isso, não
pode confirmar a presença de Halliwell em São Paulo, o cargo que ocupava
ou as idas ao Dops.
As poucas informações disponíveis podem
ser encontradas num livro sobre seu pai, Leo Halliwell, que atuou na
Amazônia como missionário evangélico na década de 30. Claris teria
passado a infância em Belém. Ainda segundo o livro, ele atuou como
representante diplomático no Equador e no Brasil e foi cônsul em São
Paulo entre 1971 e 1974 - período em que aparece no Dops. Seus
substitutos não eram tão assíduos.
Fiesp. Outro civil que se destaca é
Geraldo Resende de Mattos, cujo nome aparece sempre seguido pela sigla
Fiesp, que identifica a Federação das Indústria dos Estado de São Paulo.
Ele está presente em todos os volumes, que cobrem o periodo de março de
71 a janeiro de 1979. Na sua fase mais ativa, entre 1971 e 1976, Mattos
realizou mais de 200 visitas. Chegava no fim da tarde, por volta das 19
horas, e saia uma hora depois. Às vezes se estendia mais. Certo dia,
passou oito horas no local.
Mattos morreu de enfarte em 2002, aos 65
anos. Segundo a Fiesp, ele nunca figurou no seu quadro de funcionários.
Um parente próximo, que pediu para não ser identificado, contou que ele
trabalhava para o Serviço Social da Indústria (Sesi). Consultado na
sexta-feira pela reportagem, o Sesi pediu mais tempo para verificar a
informação.
O parente também contou que Mattos era
especialista em questões de ordem política e sindical. O mais provável é
que colaborasse com o Serviço de Informação, que funcionava no quinto
andar do Dops, sob o comando do delegado Romeu Tuma. Cabia àquele
serviço produzir relatórios para o governador sobre a situação política e
social no Estado — uma atuação diferente da que ocorria no segundo
andar, onde ficava Fleurv.
Universidades. Embora sejam documentos
precários, com erros e muitas lacunas, os livros fornecem indicações
sobre o alcance do serviço de Informações. Alguns exemplos: entre 1974 e
1975, são frequentes as visitas de um senhor apontado como agente na
Petrobrás, há um coronel muito assíduo que se identifica com a Cesp,
estatal do setor de energia elétrica; outro crava Unesp, de Universidade
Estadual Paulista.
Algumas pessoas apareciam porque eram
chamadas. Foi essa a explicação que o ex-empresário de João Gilberto,o
advogado Krikor Tcherkezian, deu para o fato de seu nome aparecer várias
vezes na lista, seguido da sigla USP.
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Monomotor cai em praia de Laguna na tarde deste sábado
Dois ocupantes tiveram ferimentos leves e foram encaminhados ao hospital.
Aeronave teria feito uma curva bastante aberta e perdeu altitude até cair.
Um
avião monomotor caiu na praia do Gi, em Laguna, no Sul de Santa
Catarina, na tarde deste sábado (16). De acordo com o Corpo de
Bombeiros, o acidente ocorreu por volta das 16h. A aeronave caiu na
faixa de areia, a poucos metros do mar. As duas pessoas que estavam no
avião tiveram ferimentos leves e foram encaminhadas para o Hospital de
Laguna.
Segundos os bombeiros, o proprietário do
monomotor é de Laguna. Ainda não se sabe o que causou a queda. De acordo
com populares que presenciaram o acidente, a aeronave fez uma curva
bastante aberta, perdeu altitude até cair na faixa de areia. Ninguém que
estava na praia foi atingido.
Para ler mais notícias do G1 Santa
Catarina, clique em www.g1.globo.com/sc/santa-catarina. Siga também o G1
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Presídio Federal de Mossoró, no RN, recebe 37 presos de Santa Catarina
Transferência visa combater ataques que atingem cidades catarinenses.
Desembarque aconteceu por volta das 15h45 deste sábado (16).
Policiais da Força Nacional de Segurança Pública participaram da ação (Foto: Marcelino Neto)
Trinta e sete homens, que estavam
custodiados em unidades prisionais catarinenses, desembarcaram na tarde
deste sábado (16) no Rio Grande do Norte. O destino final foi o Presídio
Federal de Mossoró, na região Oeste potiguar. A transferência, segundo
anunciado pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, faz parte de
uma das cinco medidas adotadas para conter os ataques de violência que
atingem cidades de Santa Catarina. O município de Mossoró fica a pouco
mais de 280 quilômetros de Natal.
O desembarque aconteceu por volta
das 15h45, no Aeroporto Dix-Sept Rosado, em Mossoró. O avião, um
Hércules C-130 da Força Aérea Brasileira, segundo informações da direção
do presídio, saiu de Florianópolis e chegou ao RN sem escalas. Um forte
esquema de segurança, organizado por agentes federais, impossibilitou a
aproximação da imprensa.
Do aeroporto - em comboio formado por
veículos do Sistema Penitenciário Federal e viaturas da Polícia
Rodoviária Federal -, os presos foram escoltados diretamente para o
Presídio Federal. A direção da unidade, no entanto, não repassou
qualquer informação com relação aos detentos ou mesmo sobre o tempo de
permanência deles no Rio Grande do Norte.
Além da transferência de detentos para
outros estado, prisões, reforço de homens da Força Nacional, criação da
Operação Divisa e a formação de uma Frente Nacional de Defensores
Públicos compõem o pacote anunciado em coletiva realizada com o ministro
e autoridades catarinenses na manhã deste sábado. Segundo Cardozo, há
ainda outras operações que serão realizadas sem serem divulgadas, em
função de segurança.
"Em certos momentos de crise, é preciso
aprofundar essa troca", disse o ministro. A intenção, ainda de acordo
com Cardoso, é combater os atentados que ocorrem em Santa Catarina desde
30 de janeiro. Até as 11h deste sábado, a Polícia Militar havia
registrado 106 ataques a 33 cidades no estado.
A transferência de presos iniciou
justamente nesta manhã, quando 40 homens foram retirados de prisões
catarinenses e levados a dois presídios de segurança máxima. Destes, 37
foram encaminhados para Mossoró (RN) e três para Porto Velho (RO).
"O Governo Federal disponibiliza
quantas vagas forem necessárias para a transferência de novos presos. É
uma remoção de grande porte e o Ministério da Defesa prontamente atendeu
as nossas solicitações", afirmou o ministro.
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ITA abre 13 vagas de professor em S. J. dos Campos/SP
George Corrêa - JCCONCURSOS
Aeronáutica
Estão abertas 13 vagas para o nível
I do cargo de professor auxiliar da carreira do Magistério Superior,
com lotação no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). A
instituição está localizada no município de São José dos Campos - na
região do Vale do Paraíba, em São Paulo - e os postos são para bacharéis
na área pretendida.
São oferecidas remunerações básicas de R$
3.594,57, com o acréscimo de R$ 4.455,60, nos casos de retribuição por
titulação, e de R$ 1.871,98 para o título de mestre. 5% do total de
vagas oferecidas são reservadas a pessoas com deficiência.
As oportunidades são para as áreas de
física (1), direito (1), matemática (3), química (1), projeto de
aeronaves (1), aerodinâmica (1), propulsão (1), eletrônica (1),
materiais (1), engenharia mecânica (1) e engenharia de software (1).
Entre as atribuições da carreira, estão
atividades pertinentes à pesquisa, que visem a aprendizagem, à produção
do conhecimento, à ampliação e transmissão do saber e da cultura e
atividades de direção, assessoramente, chefia, coordenação e
assistência.
Inscrições e provas
O prazo de inscrições começa a vigorar a
partir do dia 4 de março e seguem até 4 de abril, no próprio ITA. O
endereço é praça Marechal Eduardo Gomes, nº 50, prédio 2216, no bairro
Vila das Acácias. O atendimento acontece das 8h às 11h e das 14h às 17h.
É necessário pagar taxa de R$ 80. Mais detalhes no site www.ita.br.
A avaliação será feita por prova escrita -
em data, horário e locais divulgados com antecedência mínima de 30 dias
no site do ITA - abordando conhecimentos específicos e conteúdos básico
e profissionalizante. Os aprovados ainda realizam prova de títulos e
prova didática.
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LAN e TAM perdem autorização para operar na Bolívia, diz governo
Carlos A. Quiroga - REUTERS
LA
PAZ, 16 Fev (Reuters) - As companhias aéreas LAN, do Chile e
TAM-Mercosur, do Paraguai não estão autorizadas a continuar operando na
Bolívia, porque não renovaram suas licenças em tempo, disse no sábado
uma autoridade aeronáutica boliviana.
No entanto, ambas as empresas
mantiveram seus voos programados para o fim de semana, argumentando
--segundo fontes da indústria-- que não foram notificadas oficialmente
da suspensão das licenças anunciada pela Autoridad de Transportes y
Telecomunicaciones (ATT ), que enviou um comunicado para a imprensa.
LAN e TAM-Mercosur "não estão autorizadas
a continuar prestando seus serviços a partir de 15 de fevereiro,"
declarou a ATT, depois de ressaltar que as autorizações de transporte
das duas empresas "não foram renovadas, desobedecendo as regras vigentes
do setor".
Representantes da LAN e da TAM-Mercosur,
uma filial da brasileira TAM, não foram encontradas para comentar a
decisão. LAN e TAM formaram recentemente o grupo internacional Latam.
Fontes da ATT, que pediram anonimato,
disseram que a suspensão dos voos das duas empresas aéreas "pode passar a
valer a partir da semana que vem, assim que receberem a notificação
oficial da decisão e caso as duas não entrem com algum recurso."
A LAN que também opera na Bolívia como
uma empresa aérea peruana, tinha seis voos de e para Santiago e Lima
programados para o fim de semana.
A TAM-Mercosur tem um voo diário entre Santa Cruz e a capital do Paraguai, Assunção.
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Presos vão para Norte e Nordeste
SÂMIA FRANTZ
Diário Catarinense/Florianópolis
Contra onda de atentados, Força de Segurança apoiou envio de detentos a prisões federais de Rio Grande do Norte e Rondônia
Menos de 24 horas após o desembarque das
tropas da Força Nacional de Segurança em solo catarinense, todos os 40
presos integrantes do Primeiro Grupo da Capital (PGC) – e apontados como
mandantes dos atentados que assustam Santa Catarina desde 30 de janeiro
– foram transferidos e levados para penitenciárias federais.
A operação começou ainda na madrugada de
quinta-feira, com a retirada de dois homens do presídio de Chapecó. Na
sexta, outros 11 saíram de penitenciárias de Joinville, Itajaí e
Blumenau. Neste sábado, foram realizadas na madrugada as duas maiores
transferências de presos do PGC: Criciúma (sete criminosos) e São Pedro
de Alcântara (22 detendos). Transportados em furgões do Departamento de
Administração Prisional (Deap), os presos foram escoltados durante a
madrugada por um forte aparato policial: cerca de 10 viaturas cada um.
Maioria dos detentos viajou para cadeia em Mossoró
Todo o grupo embarcou na Base Aérea
de Florianópolis em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB). Antes
disso, todos passaram por exames físicos e de corpo de delito, feitos
por agentes do Instituto-geral de Perícias (IGP). O procedimento é necessário para marcar a transferência dos presos do sistema estadual para o federal. Pela
manhã, outra aeronave da FAB decolou com tropas nacionais, para
garantir a segurança da operação na chegada aos outros Estados.
Do total de presos, 37 foram levados para o presídio de Mossoró (RN), e
os outros três para Porto Velho (RO). As transferências, segundo o
diretor do Deap, Leandro Lima, foram tranquilas.
– Organizamos toda a operação para a madrugada pela facilidade de deslocamento nas rodovias, que têm pouco movimento – explicou.
A noite sem dormir não impediu a vibração
e a euforia na cúpula da Polícia Civil catarinense nas horas seguintes à
mobilização. O delegado-geral, Aldo Pinheiro D"Ávila, afirmou que as
transferências dos criminosos, aliadas à megaoperação que envolveu 300
policiais para prender suspeitos de liderar os ataques (veja texto ao
lado), deverão dar um basta aos atentados.
– As ordens de ataques estavam difundidas
em cadeias e também fora.Eles se comunicavam de toda maneira, via
telefone celular, visitas ou simples recados – afirmou.
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MT AGORA (MT)
Márcia Fernandez Walz
Lucas do Rio Verde receberá recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil
O objetivo é melhorar a infraestrutura dos aeroportos regionais e facilitar o acesso da população ao serviço
De acordo com Miguel, além de Lucas do
Rio Verde outros 12 municípios de Mato Grosso (Alta Floresta, Matupá,
Vila Rica, Juína, Juara, Sinop, São Felix do Araguaia, Tangará da Serra,
Pontes e Lacerda, Cáceres, Rondonópolis e Barra do Garças) serão
contemplados com o Programa de Investimentos em Logística de Aeroportos
Regionais - desenvolvido pela Secretaria de Aviação Civil (SAC), órgão
vinculado a Presidência da República. O recurso do Fundo Nacional de
Aviação Civil (FNAC) para Mato Grosso é de cerca R$ 330 milhões, sendo o
valor total em investimentos de R$ 7,3 bilhões para 270 aeródromos
regionais em todo país.
“É uma ótima oportunidade de fomento para
a aviação regional já que o programa contempla todas as obras
necessárias para o bom funcionamento de um aeroporto. Aqui precisamos
executar obras na área central da pista, que já foi ampliada nas
laterais, alterar a estrutura de pavimentação, para que aeronaves de
médio porte possam pousar em Lucas e estamos aguardando a homologação do
balizamento da pista, para a operação de voos noturnos”, adianta.
O Programa está amparado pela Medida
Provisória 600, que estabelece o contrato com o Banco do Brasil para a
realização do projeto e permite que o mesmo utilize o Regime
Diferenciado de Contratações Públicas para consecução dos projetos
firmados com a SAC e a Casa Civil da Presidência. O Banco irá realizar
em nome da União, as compras e contratações necessárias para cada
aeroporto selecionado pela SAC. Para que isso ocorra é fundamental a
colaboração e o apoio dos estados e municípios no sentido de garantir o
acesso e a disponibilização das informações necessárias para o sucesso
da empreitada.
Miguel adiantou ainda que entre os
dias 25 de fevereiro e 8º de março o Aeroporto Bom Futuro receberá a
visita das equipes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o
Instituto Tecnológico e Aeronáutica (ITA), responsáveis pela cooperação
técnica que consiste no diagnóstico, plano de investimento e projetos
conceituais de engenharia dos aeroportos contemplados.
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ANGOLA PRESS (ANGOLA)
Cooperação Bilateral
Ministro da defesa do Brasil aguardado segunda-feira na capital
Luanda - O ministro de Estado da
Defesa da República Federativa do Brasil, Celso Luís Nunes Amorim, chega
nesta segunda-feira a Luanda, para uma visita oficial de trabalho de 48
horas a Angola, no quadro do reforço da cooperação bilateral e de
amizade entre os dois países, soube hoje, domingo, a Angop de fonte
oficial.
O ponto mais alto da visita acontece dia
18 (segunda-feira) no ministério da Defesa Nacional, onde delegações de
ambos países chefiadas pelos respectivos ministros da defesa: Cândido
Pereira dos Santos Van-Dúnem (Angola) e Celso Luís Nunes Amorim
(Brasil), manterão conversações oficiais, com vista a avaliar o estado
das relações entre as duas instituições.
Antes do início das conversações, o
ministro brasileiro será recebido com honras militares na parte frontal
do ministério da Defesa Nacional, na presença do seu homológo angolano e
de seguida reunir-se-ão em privado.
Ainda neste dia (18), o titular da pasta
da defesa do Brasil e a delegação que o acompanha manterão um encontro
com autoridades das Forças Armadas Angolanas (FAA), e visitarão a base
naval de Luanda, pertencente a Marinha de Guerra Angolana, um dos três
ramos das FAA.
Terça-feira as conversações oficiais
terminam no período da manhã com a assinatura da documentação final,
seguido da leitura de um comunicado de imprensa.
Angola e Brasil mantém relações de
amizade e cooperação em vários domínios desde 1975 pós-independência,
altura que o governo brasileiro reconheceu Angola como estado soberano.