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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 15/02/2013


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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


Chuva forte em SP provoca alagamentos e fechamento do Aeroporto de Congonhas .

Elaine Patricia Cruz .

 São Paulo – As fortes chuvas que atingiram a capital paulista no final da tarde de hoje (14) deixou toda a cidade em estado de atenção, decretou a Defesa Civil. Por causa das chuvas, o Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital, permanece fechado para pousos e decolagens desde às 17h48.
Neste momento, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), há 27 pontos de alagamento em toda a cidade, 15 deles intransitáveis.
De acordo com os meteorologistas do CGE, ainda devem ocorrer novos períodos de chuva forte na capital, com potencial para a formação de alagamentos e rajadas de vento. Nos próximos dias, a previsão é de sol, com variação de nuvens e temperaturas em elevação.

Base Aérea será ampliada

A Base Aérea de Canoas terá seu pátio de estacionamento de aeronaves ampliado. O local será utilizado em apoio ao Aeroporto Internacional Salgado Filho, na Capital, para pousos durante a Copa de 2014. A obra de pavimentação aeroportuária de 62 mil metros quadrados está orçada em R$ 30,7 milhões e será custeada pelo Fundo Nacional de Aviação Civil. As propostas para a licitação devem ser entregues no dia 4 de março.

Soldado da Aeronáutica está entre os presos acusados de assaltar alunos no Fundão

Rio - William Vieira Arantes, de 23 anos, um dos três presos nesta quinta-feira acusado de praticar assaltos na Ilha do Fundão é soldado da Aeronáutica e passava pelo processo de admissão na Polícia Militar. Carlos Henrique da Siva Fravoline, 24, e John Lennon da Silva Coelho, 20, também foram capturados nesta quinta. O grupo foi localizado em Ramos, na Zona Norte.
ImagemDe acordo com a Polícia Civil, a placa do Corsa cinza usado pela quadrilha foi anotada por duas vítimas moradoras de Piedade. O veículo estava legalizado e pertence a mãe de William. Segundo a polícia, os suspeitos são vizinhos, em Ramos. O carro foi apreendido pelos agentes.
Entre outros crimes, o grupo seria responsável por assaltar alunos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão, no início de fevereiro. Um quarto integrante do bando, identificado como Sandro Cardoso da Silva, está foragido. O trio foi reconhecido por oito vítimas na 24ª DP (Piedade).

Embraer prevê novos negócios

Virgínia Silveira

A fusão entre as companhias American Airlines e US Airways irá reforçar as oportunidades de novos negócios no mercado americano, avalia o presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial, Paulo Cesar Silva.
O executivo mantém a expectativa de que as companhias aéreas dos Estados Unidos, tanto as de grande porte quanto as regionais, deverão comprar entre 200 e 400 jatos no segmento de 70 a 75 assentos. "Estamos em negociação com praticamente todas as aéreas americanas", afirmou Silva.
O acordo entre a US Airways e a American, segundo ele, já era esperado pelo mercado e representa mais um movimento no processo de consolidação do transporte aéreo dos Estados Unidos. "Esse movimento teve início há cerca de 10 anos e começou com o próprio Doug Parker, atual presidente da US Airways, que já havia tentado uma fusão com a United", comentou o executivo da Embraer.
Em 2008 houve a fusão entre a Delta Air Lines e a Northwest Airlines e dois anos depois a United integrou as suas operações com as da Continental Airlines.
Dilma recebe Medvedev para discutir desde comércio até criação de banco

Sergio Leo

Avessa às formalidades diplomáticas, a presidente Dilma Rousseff abriu espaço na agenda da semana que vem para receber em audiência o primeiro-ministro da Federação Russa, Dmitri Medvedev, como sinal da importância que o Brasil quer dar à aproximação com a Rússia. Além das demandas por abertura de mercado, para carnes e soja, o governo brasileiro negocia acordos com os russos para compra de armamentos, cooperação em defesa e energia sustentável e intercâmbio de estudantes pelo programa Ciência sem Fronteiras.
Dilma deverá pedir a Medvedev apoio à candidatura do embaixador brasileiro Roberto Azevedo à direção-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) e quer discutir com os russos a formação do Banco dos Brics, um banco de desenvolvimento criado pelo grupo constituído por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - a ser oficializado possivelmente na próxima reunião dos cinco governos, em março, na África do Sul.
Há ainda muito que combinar com os russos, até a chegada de Medvedev, que vem ao país para participar, com o vice-presidente, Michel Temer, da reunião da Comissão de Alto Nível Brasil-Rússia. A missão russa inclui as principais autoridades do Ministério da Agricultura do país, para discutir com o governo brasileiro a retirada de barreiras às vendas de soja e a habilitação, para exportar carne bovina, de frigoríficos do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso. Em contrapartida, será negociada a facilitação da entrada do trigo russo no mercado brasileiro.
A vinda de uma comissão de alto nível, chefiada pelo ministro da Agricultura russo, Nicolai Fyodorov, alimenta expectativas em Brasília de um acordo capaz de ampliar as vendas de soja e carnes ao país. O comitê agrário Brasil-Rússia se reunirá nos dias 18 e 19, às vésperas da chegada de Medvedev. As carnes são o principal produto de exportação do Brasil à Rússia; somente as exportações de carnes congeladas de bovino somaram US$ 1 bilhão em 2012, um terço do total, e têm se mantido constantes, apesar da queda de 25% nas exportações totais brasileiras à Rússia em 2012. O fim de restrições à carne bovina in natura fez as exportações do produto crescerem 460% no ano passado, para US$ 15 milhões - ainda uma pequena parcela das vendas aos russos.
Outro ponto de discussão de forte interesse dos dois governos é a compra de equipamento anti-aéreo russo, com a fabricação de componentes no Brasil. O Ministério de Defesa já discutiu com o governo russo a compra de baterias antiaéreas de alta tecnologia Pantsir S1, e um acordo de fabricação conjunta de mísseis portáteis Igla-S, que envolveria pelo menos três empresas brasileiras do setor de defesa: a Embraer, a Odebrecht Defesa e Tecnologia e a Avibrás.
Há exigências de sigilo comercial por parte dos russos e detalhes da cooperação que impedem os diplomatas de prever se o acordo na área de defesa estará entre os documentos a serem assinados durante a visita do vice-presidente russo.
A compra é tratada no governo como uma questão de tempo, porém, e é vista como um passo adicional na cooperação dos dois países no setor, hoje ainda limitada a transações comerciais. Segundo o jornal "Pravda", citando a empresa Russian Technologies, o Brasil recebeu, entre 2008 e 2012, armas e equipamento militar no valor de US$ 306,7 milhões. Entre os armamentos já usados pelo Brasil estão 250 Igla-S de uma versão anterior à que é negociada no pacote de transferência de tecnologia entre os dois governos.
Entre os acordos com significado também simbólico está a assinatura de um acordo com a Universidade de Brasília para instalação, na capital, de um ponto de calibragem do sistema russo de geo-localização concorrente do GPS, o Glonass. Os dois governos firmarão, ainda, um acordo de cooperação para promoção bilateral de exportações de pequenas e médias empresas russas e brasileiras, além de um memorando para troca de informações e experiência em eventos esportivos.
A Eletrobras firmará um acordo de cooperação em eficiência energética e fontes renováveis de geração elétrica que a estatal brasileira defende como um elemento importante dos planos de internacionalização da empresa. Um memorando para cooperação sobre usos pacíficos em energia nuclear também está em discussão, assim como programas conjuntos em nanotecnologia.
Uma delegação de especialistas do setor financeiro deve discutir com os brasileiros um possível acordo de coordenação bancária, que envolve negociações para um acordo de pagamentos em moeda local no comércio dos dois países. A Rússia tem um acordo do gênero com a China e o Brasil, com a Argentina, embora esse último tenha pouca relevância dadas as incertezas cambiais no país vizinho.


Alto lá! Tortura nunca mais!

Alceu Medeiros

O silêncio dos soldados está sendo interpretado equivocadamente como avalista dos escândalos, da corrupção, das distorções de conduta, dos subornos, da falsidade e da falta de compostura política e de tudo que faz sentir os primeiros “perfumes” da gradativa putrefação de uma sociedade doente, emudecida, segundo o pensamento do senhor Guilherme Socias Vilella (ZH, do dia 5/2).
O referido articulista louva a atuação das nossas Forças Armadas por ocasião da independência brasileira, na Guerra do Prata, na Guerra do Paraguai, na II Guerra Mundial, bem como em programas de saúde e educação e, ainda, na construção de obras de infraestrutura do país, especialmente rodovias, pontes e ferrovias.
Ninguém discute o valor das nossas Forças Armadas e o que elas representam para o Brasil, como força dissuasória e em questões internas relevantes, como aconteceu há pouco tempo na ocupação de favelas no Rio de Janeiro. As Forças Armadas sempre estiveram presentes nos grandes imbróglios da política nacional, em momentos decisivos nunca faltaram à nação brasileira proativamente.
Também não se discute a formação intelectual e o devotamento à pátria dos integrantes das nossas Forças Armadas, apesar de mal equipadas e mal pagos, o que torna a carreira militar pouco atrativa para os nossos jovens, como ascensão profissional.
As nossas Forças Armadas não diferem de outras instituições nacionais porque são formadas do mesmo povo que elege deputados, presidentes, senadores, prefeitos e vereadores pelo país afora.
O silêncio dos soldados não significa que compac-tuam com os deslizes, desvios de verbas públicas, falta de ética de alguns políticos apontados pela imprensa nacional.
Para combater o malfeito, existem instituições confiáveis, como os Tribunais de Contas da União e dos Estados, o Ministério Público Federal e dos Estados, as polícias federal e estaduais, civil ou militar.
Pergunto: convocar os soldados para quê? Para derrubar o atual sistema político não pode ser, pois todos os representantes do povo foram eleitos democraticamente nas urnas.
Convocar os soldados para mudar a ordem vigente é saudosismo de um tempo que não volta mais, pois seria instalar novamente uma ditadura militar, que ninguém deseja.
O articulista talvez esteja saudoso das torturas praticadas por alguns civis e militares contra indefesos civis pós-golpe de 64, quando a Justiça não tinha vez. Ou será que está saudoso da imprensa amordaçada, dos atos institucionais que cassavam os direitos políticos sem direito de defesa?
O silêncio do articulista nos anos de chumbo fala mais alto do que o silêncio dos soldados.
Os patronos das nossas Forças Armadas, por suas condutas exemplares, não aceitariam ser convocados para derrubar um regime democrático no qual vivemos pela “melhor” ditadura do mundo. Nem mesmo para satisfazer alguns saudosistas.


BRASIL ECONÔMICO

Satélite Cbers-3 entra em órbita até junho 

Lançamento previsto para o fim de 2012 foi adiado para o primeiro semestre deste ano
Karine Melo
O Brasil prepara-se para colocar em órbita mais um satélite de uma base chinesa, o Cbers-3. O lançamento estava programado para o fim do ano passado, mas foi adiado para o primeiro semestre deste ano porque conversores comprados nos Estados Unidos apresentaram falhas nos testes finais. O Cbers-3 será o primeiro da família de satélites sino-brasileiros equipado com uma câmera para satélite 100% desenvolvida e produzida no Brasil. A câmera vai registrar imagens para o monitoramento de recursos terrestres. Já foram lançados os Cbers 1, 2 e 2-B. Brasil e China são parceiros na área espacial desde 1988, quando iniciaram a cooperação para o desenvolvimento do Programa Cbers. O objetivo é implantar um sistema completo de sensoriamento remoto de nível internacional, no qual satélites sejam responsáveis pelo monitoramento de desmatamentos, da expansão urbana e da agropecuária. Para fortalecer o Programa Espacial Brasileiro, em 2013, haverá mais ações voltadas para a formação de pessoas na área aeroespacial, entre elas, enviar estudantes brasileiros, por meio do Programa Ciência sem Fronteiras, para se especializarem em países já desenvolvidos na área espacial e, também, trazer especialistas desses países para o Brasil. “Dessa forma, um dos grandes gargalos de nosso programa espacial, a falta de mão de obra especializada, começará a ser sanado”, explica o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Coelho.

JORNAL O VALE (SP)

ImagemDCTA abre 241 vagas para repor déficit de especialistas
 

Seleção vai atender projetos do programa espacial, no entanto, para sindicato da categoria, número ainda é insuficiente
Vivian Zwaricz - São José dos Campos
O DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), de São José dos Campos, abriu concurso público para 241 vagas em cargos de carreira de ciência e tecnologia.
Do total, 234 são para o DCTA e as outras sete oportunidades serão divididas entre os centros de lançamento de Alcântara, no Maranhão, e da Barreira do Inferno, em Parnamirim (RN).
As vagas são para os níveis técnico, médio e superior e os salários variam de R$ 2.867,31 a R$ 9.490,33.
Vale lembrar que DCTA e Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) enfrentam déficit de servidores há cerca de 10 anos. Segundo o SindCT (Sindicato Nacional dos Servidores Públicos Federais na Área de Ciência e Tecnologia), para manter projetos em andamento seriam necessários contratar 1.450 funcionários.
Essa defasagem de profissionais em institutos de pesquisa na cidade tem atrapalhado o desenvolvimento de projetos do programa espacial brasileiro.
Em 2012, a meta do governo era lançar o VLS e o satélite Cbers-3, desenvolvido em parceria com a China, que deveria ter sido em lançado em 2007. Isso não ocorreu.
De acordo com o novo Pnae (Programa Nacional de Atividades Espaciais), documento que estabelece as diretrizes e ações do Programa Espacial Brasileiro entre 2012 e 2021, o Cbers-3 será lançado este ano. Novos projetos de maior complexidade tecnológica devem ser desenvolvidos no período de 2016 a 2021.
“Não há como desenvolver novos projetos com os números de hoje. O investimento é muito pequeno. É preciso atenção”, disse Fernando Morais, vice-presidente do SindCT. Segundo ele, 1.200 servidores devem se aposentar nos próximos dois anos.“Há uma demora muito grande em contratar. O servidor aposenta e leva com ele o conhecimento acumulado, não tem a quem repassar.” A abertura de vagas em órgãos de pesquisa também fez parte do discurso de posse, no início de 2012, do ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp. Na época, ele afirmou que uma de suas metas seria aumentar a base de pesquisadores e fortalecer os institutos do país. As 241 vagas anunciadas fazem parte do pacote de 800, anunciadas pelo ministro.
Concurso.
As inscrições podem ser feitas das 10h de 18 de março às 16h de 26 de abril de 2013, exclusivamente pelo site www.vunesp.com.br. A taxa varia de R$ 60, para pesquisador, tecnologista e analista em C&T, e R$ 90, para os cargos de técnico e assistente em C&T. Segundo o DCTA, o número atende à demanda para o momento. Hoje, o DCTA tem 3.200 servidores e Inpe, 1.100.








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