NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 06/02/2013
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado
nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo.
O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da
Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas
publicados no país.
ONU no Brasil lança sites com informações atualizadas sobre crises no Mali e na Síria .
Renata Giraldi - Repórter da Agência Brasil .
Brasília - A
Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil lançou dois sites, em
português, com informações sobre a situação no Mali, na África, e na
Síria, no Oriente Médio, que vivem um longo período de tensão e
conflitos. As crises nas duas regiões são temas constantes de discussão
entre os líderes políticos estrangeiros, inclusive a presidenta Dilma
Rousseff.
Nos sites, há informações atualizadas com
dados sobre refugiados e as atividades das Nações Unidas. Também há
fotografias e o resumo das notícias mais recentes sobre os conflitos.
Nas páginas há ainda informações sobre como ajudar as populações
atingidas pelas crises.
A Síria vive em clima de instabilidade
desde março de 2011 em decorrência da disputa de poder entre governo e
oposição. Mais de 60 mil pessoas morreram e pelo menos 4 milhões
precisam de ajuda humanitária urgente.
A Organização das Nações Unidas (ONU)
informou que até janeiro mais de 600 mil refugiados sírios buscaram
abrigo no Egito, no Iraque, na Jordânia, no Líbano e na Turquia – países
próximos à Síria.
No Mali, na África Ocidental, a situação é
instável desde o golpe de Estado em março de 2012. Os grupos armados
tomaram três regiões no Norte do país levando à intervenção militar
francesa e gerando tensões e deslocamento de civis.
Há três dias, a diretora-geral da
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
(Unesco), Irina Bokova, e o presidente da França, François Hollande,
estiveram no Mali para verificar pessoalmente a situação no país. Também
se reuniram com o presidente interino do Mali, Dioncounda Traoré.
Segundo a Unesco, o objetivo da visita
foi iniciar o processo de reconstrução e salvaguarda do patrimônio
cultural do Norte do Mali, incluindo Timbuktu e as fabulosas coleções de
manuscritos da cidade. Durante sua visita, Bokova foi ao sítio do
Patrimônio Mundial de Timbuktu e ao centro de pesquisa Ahmed Baba, que
mantém cerca de 40 mil manuscritos.
"Os tesouros de Timbuktu são uma imensa
fonte de orgulho para o Mali", disse a diretora-geral. "Restaurar esse
importante patrimônio cultural dará ao povo do Mali a força e a
confiança necessárias para reconstruir a unidade nacional e olhar para o
futuro."
Em Timbuktu, há cerca de 300 mil
manuscritos em coleções particulares e públicas. Muitos deles datam dos
séculos 13 a 16 e foram produzidos por grandes estudiosos da cidade e em
mercados antigos do Norte da África, Al Andalus e dos países do leste
da região árabe. Os manuscritos antigos contêm um testemunho único de
uma civilização antiga sobre temas como estudos religiosos, matemática,
medicina, astronomia, música, poesia, literatura e arquitetura.
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Veículo aéreo não tripulado ajuda Rio a avaliar estragos da chuva
Agência MCT
A
empresa Flight Technologies, localizada em São José dos Campos (SP) e
pioneira no desenvolvimento de veículos aéreos não tripulados (Vants),
foi convidada pela Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro a fazer um
levantamento aéreo das áreas atingidas pelas fortes chuvas no distrito
de Xerém, em Duque de Caxias, no início de janeiro.
O trabalho, com a autorização do
Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DCEA), órgão da Força Aérea
Brasileira (FAB), foi realizado com o Vant Horus, projeto desenvolvido
pela companhia em parceria com o Exército Brasileiro e que contou com
apoio da Finep – Agência Brasileira da Inovação, vinculada ao Ministério
da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) . O objetivo das
autoridades locais era saber a real condição dos terrenos da região. A
empresa disponibilizou o Vant, que foi equipado com câmera de
aerofotografia e câmera de vídeo e fez o mapeamento de um território com
15 quilômetros de raio.
A missão com o Horus reforçou a eficácia
do uso dual para produtos que, muitas vezes, são considerados apenas
para utilização militar. O produto desenvolvido pela companhia é uma
aeronave de lançamento à mão totalmente autônoma. O sistema possui
grande mobilidade, é facilmente montado e desmontado no próprio campo de
operações e operado por duas pessoas. Tem a capacidade de disseminar
informação de áudio, vídeo e posicionamento, em tempo real, por meio de
suas unidades de recepção individual.
Aplicações típicas envolvem desde busca
de alvos de artilharia e auxílio ao deslocamento de infantaria e
cavalaria, passando por operações especiais e contraterrorismo,
reconhecimento policial urbano e vigilância perimetral.
As informações obtidas pelo Vant em Xerém
foram encaminhadas ao Centro Estadual de Administração de Desastres
(Cestad), do Departamento Geral de Defesa Civil (DGDEC) do estado. Com
os resultados, a Defesa Civil poderá elaborar de forma mais precisa o
planejamento das ações de recuperação da região.
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Começam obras do QG da Copa em BH
Pedro Ferreira
Começam
hoje, no Bairro Gameleira, na Região Oeste de Belo Horizonte, as obras
de construção do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), já
conhecido como quartel-general da Copa do Mundo de 2014. O espaço vai
reunir as polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal, além do
Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Infraero, BHTrans, Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Guarda Municipal, Companhia
Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Agência Nacional de Telecomunicações
(Anatel) e órgãos municipais. A participação do Exército ainda está em
negociação.
O objetivo do centro é aperfeiçoar o
combate à violência e trabalhar em conjunto com todos os centros de
operações e inteligência do país, compartilhando dados, imagens e
informações. Além de Belo Horizonte, o Rio de Janeiro terá uma estrutura
semelhante para a competição internacional.
O CICC de Minas será na Avenida Amazonas,
6.455, e o lançamento das obras de construção será às 14h, com a
presença de representantes da segurança pública de Minas. O investimento
é de R$ 64 milhões, sendo R$ 36 milhões na instalação do CICC,
incluindo a construção do prédio, R$ 20 milhões em equipamentos e R$ 8
milhões em softwares.
Durante a Copa, o centro vai filtrar e
notificar todas as ocorrências para que as decisões sejam tomadas em
conjunto e com agilidade. Somente na área de inteligência serão
capacitados 300 agentes. Os equipamentos estarão interligados, formando
uma rede nacional de centros integrados. Com a nova tecnologia, todas as
câmaras do Olho Vivo receberão software de reconhecimento de placas de
veículo. Do CICC também será possível monitorar aeroportos, estádios e
fun fests – espaços que transmitem os jogos e têm eventos culturais –,
hotéis e áreas de concentração de torcedores e turistas.
Confederações
Até março, será inaugurada a Sala de
Situação e de Gerenciamento de Crises e Grandes Eventos na Cidade
Administrativa do governo do estado, já para a Copa das Confederações,
em junho. Será um teste para o CICC, com representantes de todos os
órgãos da Secretaria de Defesa Social trabalhando juntos em um espaço de
900 metros quadrados. A capacidade é para 120 pessoas, 40 das quais do
serviço de inteligência. O custo dessa sala é de R$ 2 milhões.
Segundo a Seds, as entidades militares de
Minas são capazes de lidar de maneira ordinária com grandes eventos,
mas não como um megaevento como a Copa do Mundo, que traz riscos para
qualquer localidade.
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Número de acidentes aéreos cresce 15% em 2012
O número de acidentes na aviação geral cresceu 15% em 2012 em relação a 2011, diz a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
A aviação geral inclui aviões e
helicópteros privados e táxi aéreo. Não entra na conta o transporte
regular de passageiros, como os aviões da TAM e Gol.
Foram 171 acidentes contra 148 no ano anterior.
Não há dados de crescimento de frota de
2012 para 2011. Uma comparação possível é com os pousos e decolagens
nesse tipo de operação, que subiram 8% --de 906,7 mil para 981,4 mil,
segundo a Anac.
Riscos
Para Jorge Barros, especialista em
segurança de voo, os pilotos da aviação geral não são tão treinados e
submetidos a atualização como os da regular.
O ambiente contribui para expor a
atividade a risco: muitos pilotos usam pistas de terra e nem sempre a
manutenção das aeronaves é adequada.
A relação de emprego é diferente
--pilotos privados se queixam de pressão de patrões para voar em
situações inseguras, por exemplo. E há deficiência na fiscalização,
disse.
A Anac diz que a fiscalização de
segurança é prioridade e constante, motivada por denúncias ou não.
Operações de fiscalização de aviação geral estão previstas --a última
foi no Rio de Janeiro, entre 25 e 28 de janeiro.
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AGU cobrará pensões da Kiss
União pleiteará que donos de boate devolvam ao erário dinheiro gasto com benefícios previdenciários para famílias das vítimas
O
advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, disse ontem que vai cobrar
dos donos da boate Kiss o ressarcimento de benefícios previdenciários
que o poder público vai pagar às famílias das vítimas do incêndio. A
tragédia ocorreu em Santa Maria (RS) no dia 27 de janeiro. O número de
vítimas subiu ontem para 238.Primeiro, o INSS pagará o benefício.
Depois, a Advocacia Geral da União (AGU) vai cobrar na Justiça o
prejuízo dos donos do estabelecimento com base na responsabilidade deles
pelo evento. "Esses benefícios que decorrem de algum dano ou acidente
devem ser ressarcidos ao Estado pelos responsáveis. Os donos da boate
desrespeitaram orientações administrativas, agindo em desconformidade
com a lei quanto à segurança das instalações da boate. Ao darem causa a
essa tragédia, têm de ser responsabilizados financeiramente, ressarcindo
o Estado pelas despesas que, eventualmente, tenha para atender as
situações que essa tragédia provocou", afirmou.
Adams afirmou que a AGU ainda está
fazendo um levantamento das futuras despesas previdenciárias geradas com
a tragédia. Ainda não se sabe quantas pessoas teriam direito ao
benefício. Ele disse que ainda está estudando se a banda Gurizada
Fandangueira, que se apresentava na boate na hora do incêndio, será
responsabilizada também. Um dos integrantes do grupo teria usado um
sinalizador no show, de onde teriam vindo as chamas. "Se ela (banda) deu
causa de maneira temerária, dolosa e mesmo culposa, provocando essa
tragédia, será responsabilizada de alguma maneira", declarou.
Segundo informou a AGU, em nota, o
ressarcimento pode ser cobrado do que for pago às famílias de vítimas
que trabalhavam no local - com o mesmo embasamento das ações desse tipo
em casos de acidentes de trabalho -, mas também poderá ser cobrado
ressarcimento de pagamentos de benefícios a frequentadores da boate.
Esta seria a primeira vez em que se busca
a responsabilização por acidentes ocorridos em estabelecimento
comercial em que envolvam os clientes. Para entrar com as ações de
ressarcimento é preciso que se comprove culpa dos responsáveis pela
boate no incidente.
Enquanto isso, técnicos do
Instituto-Geral de Perícias (IGP) passaram quatro horas ontem entre os
escombros da boate para analisar e recolher mais materiais que possam
ajudar a esclarecer as causas do desastre. A equipe vasculhou o que
sobrou do palco em busca de restos do artefato usado para o show
pirotécnico que deu início ao fogo. Os peritos não comentaram o
resultado da busca.
Vítimas
Ainda
ontem, morreu a 238ª vítima do incêndio na Kiss. Pedro Almeida, 20 anos,
não resistiu à intoxicação pela fumaça e aos ferimentos. Ele estava
internado na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Natural de
Santa Maria, se formou em informática na universidade federal da cidade e
trabalhou na Força Aérea Brasileira de agosto de 2011 a julho de 2012.
A Secretaria de Saúde do Rio Grande do
Sul afirmou também que 11 pacientes tiveram alta ontem. Permaneciam
internados 81 feridos em sete hospitais de Porto Alegre, três de Santa
Maria, um de Canoas e um de Caxias do Sul. Entre os feridos, 23 respiram
com ventilação mecânica.
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‘Três agentes mataram Rubens Paiva’
Cláudio
Fonteles, da Comissão da Verdade, diz que torturadores do deputado eram
do Exército; um já morreu e dois serão revelados logo
Vannildo Mendes
O
deputado Rubens Paiva foi assassinados sob tortura por uma equipe de
três agentes do Exército nos porões do DOI-Codi do Rio de Janeiro,
revelou ontem, em Brasília, o coordenador da Comissão Nacional da
Verdade, Cláudio Fonteles. Segundo ele, um dos três já estaria morto e
os outros dois devem ser em breve convocados para depôr à comissão.
"Temos pistas concretas e estamos muito
perto de chegar aos membros da equipe assassina, todos do Exército" -
cuja identificação, acrescentou, "está praticamente concluída". Segundo
o coordenador, "nos termos da lei, eles têm que ir e têm que falar.
Podem até mentir, mas aí será outro crime".
Na véspera, Fonteles já havia confirmado
que Paiva tinha sido morto sob tortura em dependências do DOI-Codi no
Rio. A entrevista de ontem ocorreu durante homenagem prestada à
Comissão no Ministério da Educação.
Ele esclareceu que os dois agentes não
poderão se recusar a depôr porque não se trata de um processo judicial e
eles não são tecnicamente réus, o que lhes dá o direito ao silêncio,
para não produzir provas contra si.
A homenagem, no MEC, deveu-se à
elucidação do caso pela comissão. Dela participaram Vera Paiva, filha do
deputado, e militantes estudantis seus contemporâneos da USP, entre
os quais o ministro Aloizio Mercadante.
Emocionada, Veroca, como é conhecida,
agradeceu o empenho da comissão e defendeu que os autores do crime
sejam levados ao banco dos réus. "A tortura é um crime imprescritível e
inafiançável e eu espero que os operadores do direito façam sua parte
enão deixem o crime impune", afirmou. "O que espero é que haja um
julgamento justo, nos termos dalei, com amplo direito de defesa e
respeito ao contraditório, tudo o que os assassinos do regime não
permitiram ao meu pai", completou.
Desmentido. Esta semana, a
comissão divulgou o teor de documentos, apreendidos na casa do coronel
reformado Júlio Miguel Molinas, que desmentem a versão oficial do
desaparecimento de Paiva em janeiro de 1971, segundo a qual ele teria
fugido para Cuba. Outra versão levantava a hipótese de que ele havia
sido morto por agentes da Aeronáutica em 22 de janeiro daquele ano. Os
novos documentos, diz ele, mostram que Paiva permaneceu vivo até o dia
25: "O Cisa só prendeu. Quem torturou e matou foi essa equipe do
Exército".
Ex-procurador-geral da República,
Fonteles explicou que, no direito criminal, a autoria se divide em dois
tipos. "O primeiro é o dos autores imediatos, que batem, torturam e
matam. No caso Rubens Paiva, o crime foi cometido por uma equipe de
três". Mas por trás deles, continuou, "havia uma estrutura de comando,
integrada pelos autores mediatos".
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Brasil negocia compra de sistema antiaéreo russo
Acordo prevê transferência de tecnologia para empresas nacionais como a Embraer, Avibrás e Odebrecht Defesa e Tecnologia
Roberto Godoy
O
presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, visita a presidente Diima
Rousseff no dia 20 - e pode sair do Planalto levando debaixo do braço um
acordo comercial e militar, envolvendo o fornecimento de três baterias
do Pantsir Si, avançado sistema de artilharia antiaérea, e umajoint
venture para produzir no País os mísseis Igla-S, a versão mais recente
do míssil leve disparado do ombro de um soldado.
O tipo 9K38 tem alcance de 6 km, é mais
pesado que as séries anteriores, usa sensor de localização de alvos de
eficiência expandida e é mais resistente à interferência eletrônica de
despistamento.
De imediato, seriam compradas duas
baterias. A Defesa brasileira utiliza o Igla da geração anterior. O
acordo depende da decisão da presidente. O valor da operação ainda está
sendo definido.
Dilma ouviu detalhes da proposta no
dia 14 de dezembro, na Rússia. Determinou, então, a formação de um time
de técnicos para avaliar o projeto com rapidez. O Ministro da Defesa,
Celso Amorim, escolheu o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças
Armadas, general José Carlos De Nardi, para liderar a missão.
O grupo, além dos militares, foi
integrado por empresas como Odebrecht Defesa e Tecnologia, Embraer
Defesa e Segurança, Avibrás Aeroespacial, Mec-tron e Logitech. Pelo
governo, participaram analistas do Minis tério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior, do BNDES e da Agência de Desenvolvimento
da Indústria.
A pressa é justificada. A artilharia
antiaérea do Exército está superada e boa parte dela, desativada. O
principal canhão é o L-70, um projeto com mais de 30 anos, que, embora
revitalizado, não resiste à necessidade operacional.
O projeto montado pelo general De Nardi
prevê a aquisição de três baterias do Pantsir Si, combinação de mísseis
terra-ar com alcance de 20 km e 15 km de altitude, mais dois canhões
duplos, de 30 mm. Cada bateria transporta até 12 mísseis 57E6.0 radar de
detecção atua em um raio de 36,5 km e pode localizar dez alvos por
minuto. O sistema eletrônico é redundante, segundo a empresa russa KBP,
responsável pelo programa do Pantsir Si. Isso garante que, sob ataque e
eventualmente danificado, o conjunto continuaria funcionando com
recursos secundários de apoio.
Cada uma das Forças receberá uma
bateria Pantsir. A do Exército ficará sob controle da 11.a Brigada de
Artilharia Antiaérea. A Marinha deve agregar a sua ao Corpo de
Fuzileiros Navais, e a Aeronáutica, ao seu Grupo de Artilharia Antiaérea
de Autodefesa.
"A melhor parte de todo o processo é
que os russos aceitaram a demanda brasileira de que haja transferência
de tecnologia", diz o general De Nardi. Na prática, significa que todo o
equipamento será aberto. Mais que isso: os custos serão reduzidos por
meio da troca da carreta original sobre rodas feita na Rússia por uma
variação do veículo blindado nacional da Avibrás.
A rigor, as empresas agregadas à missão
que esteve na Rússia receberão incumbências de produção de partes e
componentes. Embora a definição dependa da deliberação da presidente
Dilma Rousseff, ajoint venture para produção do Igla S/9K38 ficaria a
cargo da Odebrecht Defesa e Tecnologia, por meio de sua subsidiária
Mectron, fabricante de mísseis. Da mesma forma, os radares caberiam à
Orbisat, da Embraer Defesa e Segurança.
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FAB descarta manobra de piloto para esvaziar tanque de avião que matou 5
Técnicos foram ao IML de Assis e no local da queda em Cândido Mota, SP.
Entre as vítimas estava o sobrinho-neto do empresário Antônio Ermírio.
Técnicos
da Força Aérea Brasileira (FAB) descartaram nesta terça-feira (5) que o
piloto da aeronave que caiu domingo (3) com cinco pessoas a bordo, em
Cândido Mota, tenha feito manobras para esvaziar o tanque de
combustível, já que o equipamento não possui dispositivo para a função.
Eles tentam agora saber se o avião bimotor teria sofrido avarias durante
uma tempestade. Entre as vítimas estava José Eduardo Ermírio de
Moraes, sobrinho-neto do empresário Antônio Ermírio de Moraes. Nos
próximos dias, uma empresa de engenharia de São Paulo, proprietária do
avião, deverá retirar os destroços do local.
Os oficiais estiveram no Instituto Médico
Legal de Assis (IML) onde tiveram acesso aos laudos das necropsias das
vítimas. Depois voltaram ao local do acidente, que fica no meio de uma
plantação de soja. Eles também pediram informações ao aeroporto de
Maringá para saber quando teria sido o último contato do piloto com a
torre de controle. As investigações dos técnicos ainda devem demorar
mais alguns dias para ouvir testemunhas, bombeiros e policiais que
chegaram primeiro ao local.
Também caberá à polícia de Cândido Mota
fazer buscas nas propriedades vizinhas na tentativa de localizar outras
peças da aeronave. Entre as vítimas do acidente também estavam a noiva
de José Eduardo, Letícia Romagnoli Piveta Assunção, de 25 anos, da mãe
dela, Elizete Aparecida Romagnoli Assunção, de 44 anos, do piloto Luiz
Henrique Marcondes Rodrigues Filho, de 54 anos, e da esposa e copilota,
Luciana Aguiar da Costa e Souza, de 35 anos.
O corpo de José Eduardo foi cremado no
final da tarde de ontem, em Itapecerica da Serra, na região
metropolitana de São Paulo. Letícia e a Elizete foram enterradas na
manhã de hoje no Cemitério Municipal em Maringá. Os corpos do piloto e
da copilota foram levados para São Paulo, mas o local e horário dos
enterros não foram divulgados.
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Caixa preta de avião que caiu no interior de SP é encontrada
Cinco pessoas morreram, entre elas o sobrinho-neto de Antônio Ermírio de Moraes
A caixa preta do avião King Air C-90 prefixo PP-AJV que caiu em Cândido Mota, no interior de São Paulo, já foi encontrada.
No acidente, morreram cinco pessoas, entre elas José Eduardo Ermírio de
Moraes, 29 anos, neto do empresário José Ermírio de Moraes Filho e
sobrinho-neto de Antônio Ermírio de Moraes, do grupo Votorantim.
Na caixa preta estão gravadas o
registro de voos e dados técnicos da aeronave. Essas informações vão
ajudar a aeronáutica a descobrir a causa do acidente. Não há previsão de
quando o relatório sobre o acidente será concluído. Técnicos do Cenipa
(Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) já
vistoriaram os destroços do avião.
Um dos motores eparte das asas foram
localizados cerca de 5 km do local da queda. Testemunhas disseram à
polícia que viram o avião voando baixo sobre a cidade, aparentemente sem
controle e fazendo um enorme barulho.
O corpo de José Eduardo Ermírio de
Moraes, de 30 anos, vai ser cremado em São Paulo. A noiva dele, Letícia
Romagnol, de 25 anos, e da mãe dela, Elizete Romagnoli, vão ser
enterrados ainda nesta terça-feira (5) em Maringá. O corpo de José
EduardoTambém morreram no acidente o piloto Luiz Henrique Marcondes, de
54 anos, e a mulher dele, a copilota, Luciana Aguiar, de 35 anos.
O acidente
O avião, com capacidade para seis
pessoas, decolou por volta das 19h30 deste domingo (3) do Aeroporto
Regional Sílvio Name Júnior, em Maringá, com destino ao aeroporto de
Congonhas. Por volta das 20h30, por motivos ainda desconhecidos,
apresentou problemas e caiu numa plantação de soja, na zona rural de
Cândido Mota, cidade há 400 km de São Paulo. Os cinco ocupantes da
aeronave morreram no local.
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Avibras junta-se a Embraer e Elbit na produção de aviões não tripulados
Com chegada da Avibras, joint venture Harpia Systems assume projeto da Força Aérea
A
Avibras, empresa brasileira de engenharia militar e civil, irá se
juntar a Embraer e a unidade local da israelense Elbit, a AEL
Sistemas, para o desenvolvimento de aeronaves não tripuladas no Brasil.
A Avibras vai assumir uma participação de 9% na joint venture Harpia
Systems, que vai expandir sua linha de atuação com a chegada do projeto
do avião não tripulado Falcão, que Avibras desenvolve para a Força
Aérea Brasileira.
"A chegada da Avibras aumenta
participação nacional da Harpia Systems em defesa", afirmou Luiz Carlos
Aguiar, CEO da área de Defesa e Segurança da Embraer, por meio de
comunicado. O executivo acrescentou ainda que a joint venture agora se
qualifica como uma empresa de defesa estratégica na legislação
brasileira.
Embraer vai manter a sua participação de
51% na Harpia, enquanto a Elbit Systems (AEL), vai reduzir sua
participação de 49% para 40%.
A Harpia é um dos vários projetos de
defesa da Embraer realizadas com foco em tirar proveito do crescente
orçamento militar brasileiro, além de compensar o ciclo de vendas
volátil na aviação comercial. Os contratos de defesa devem contribuir
com 21% da receita da Embraer neste ano, informou a empresa, mais do que
dobrando sua participação em cinco anos.
Jatos comerciais
A Embraer afirmou que não espera novos
cortes de produção de jatos comerciais nos próximos anos, após ter
anunciado planos de cortar a produção de seus E-Jets em até 15% em 2013.
Uma seca nas encomendas durante a maior parte do ano passado obrigou a
empresa a diminuir as linhas de montagem de aviões comerciais. No
entanto, o presidente-executivo da Embraer, Frederico Curado, descartou
a ideia de cortar produção de novo em breve.