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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 05/02/2013




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


Giro econômico .

Privatização Desestatização de Confins é decretada .

O governo federal decretou ontem a inclusão dos aeroportos de Confins, na Grande BH, e do Galeão, no Rio de Janeiro, no Programa Nacional de Desestatização (PND). A previsão é de que a licitação dos terminais seja realizada em setembro. A estimativa do governo é que sejam investidos R$ 4,8 bilhões no terminal mineiro. No decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU), o governo determina que a Agência Nacional de aviação Civil (Anac) será responsável pelo processo de desestatização dos serviços públicos explorados nesses aeroportos, sob a supervisão da Secretaria de aviação Civil da Presidência da República (SAC).
Regionais
Mudanças na Anac
A Agência Nacional de aviação Civil (Anac) editou uma portaria extinguindo 10 unidades regionais, incluindo Poços de Caldas (Sul de Minas), e convertendo outras 19 em Núcleo Regional de aviação Civil (Nurac), entre as quais Confins, na Grande BH. Com a medida, a autarquia põe em prática as mudanças estruturais anunciadas em setembro do ano passado. Segundo a Anac, a instituição dos núcleos tem o objetivo de implantar um novo modelo de administração descentralizada, estabelecido com a alteração do regimento interno da agência, instituída em setembro de 2012.
Valorização de imóveis
O preço médio do metro quadrado de imóveis residenciais em Belo Horizonte subiu 1,3% em janeiro ante dezembro de 2012, um aumento superior à média nacional, que ficou em 0,9%. Os dados são do Índice FipeZap Ampliado, divulgado ontem, com os resultados de 16 cidades brasileiras pesquisadas. Até o ano passado, o índice era restrito a sete capitais do país, que registraram uma variação de 13,5% nos preços médios nos últimos 12 meses – em Belo Horizonte, o percentual foi de 10,4%. Segundo a pesquisa, a região da Savassi tem o m² mais caro da cidade, com um preço médio de R$ 7.568.
Fôlego para o crédito
O volume de concessões de crédito no país deve voltar a crescer com mais força já no primeiro semestre depois da desaceleração que afetou os empréstimos em 2012. A previsão é da Serasa Experian com base no indicador de perspectiva de crédito, que busca antever os movimentos de concessão com seis meses de antecedência. Em dezembro, o indicador subiu 1,4% e alcançou 100,3 pontos. Fatores como a redução das taxas de juros e a retração nos índices de inadimplência se somarão ao cenário de baixo desemprego e elevação da renda para contribuir com a maior disposição dos bancos em emprestar.
Investimento em Minas
R$ 2,4 bi
Volume que será destinado à instalação de três empreendimentos da Companhia Mineira de Açúcar e Álcool (CMAA) no Triângulo Mineiro, com previsão de gerar 18 mil empregos, diretos e indiretos. O protocolo de intenções entre a CMAA e o governo de Minas será assinado hoje.
Reservatórios mais cheios
As usinas hidrelétricas brasileiras vão lentamente aumentando o nível dos seus reservatórios, apesar de ainda estarem bem abaixo do registrado no mesmo período do ano passado. Com isso, todas as termelétricas do país continuam ligadas, aumentando o custo da operação do sistema elétrico. Os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste registravam nível de 38,78% no domingo, com a usina de Furnas, a principal da região, chegando a 35,16%. No ano passado, esses reservatórios estavam com 76,9% de energia armazenada.
il vagas na Araujo
A Drogaria Araujo abriu processo de seleção para contratar 1 mil pessoas. As vagas são para analista de negócios, vendedor de medicamentos, operador de logística, operador de caixa e repositor de estoque. As inscrições, limitadas, vão até o dia 21 e podem ser feitas pelo site www.trabalhenaaraujo.com.br , ou pessoalmente nas lojas Araujo. Neste cadastro, será agendado um horário para a entrevista de acordo com a disponibilidade do candidato. Para se inscrever, os candidatos devem ter ensino fundamental completo. Além de BH, as vagas serão para Betim, Contagem, Nova Lima, Sete Lagoas, Lagoa Santa, Sabará, Ribeirão das Neves, Santa Luzia e Vespasiano.
Mercado de trabalho
A despeito da latente falta de qualificação da mão de obra local, nossas empresas estão contratando como nunca
n Paulo Sérgio Dortas, sócio-diretor da consultoria britânica Grant Thornton do Brasil, afirmando que o Brasil foi o quinto país que mais contratou em 2012 – 42% das empresas brasileiras abriram vagas em 2012, atrás apenas da Índia (62%), Turquia (60%), Peru (57%) e Chile (43%).

O silêncio dos soldados

Guilherme Socias Villela
Economista, ex-professor universitário

É notório que os poderes do Estado brasileiro, em toda a sua existência, têm revelado notáveis conflitos políticos. Ocorre que suas instituições tradicionais têm mostrado incapacidade de superar crises políticas nacionais – inclusive, e principalmente, nas crises germinadas em ideologias que geram devaneios ou paixões e emoções – indissociáveis da condição humana.
Nos cerca de 70 anos da monarquia brasileira, esses conflitos políticos foram, de alguma forma, amenizados por certo poder moderador – exercido pela autoridade moral do seu último imperador. Todavia, no período republicano brasileiro, é reconhecido que esse poder moderador, nas crises políticas nacionais, tem sido exercido pelas Forças Armadas – convocadas nos momentos, anteriores ou posteriores, ao que poderiam ser denominados "sistólicos" da vida política brasileira.
Golpe. Contragolpe. Revolução. Dê-se-lhe o nome que se queira dar ao movimento político, econômico, psicossocial e militar brasileiro de 1964 – ocorrido num mundo em que predominava a Guerra Fria. Rigorosamente, do ponto de vista histórico, esse movimento ainda está para ser interpretado.
(Historiadores franceses clássicos recomendavam que não se fizesse história depois da era napoleônica – segundo eles, para que não se perdesse a "perspectiva histórica". A propósito, ultimamente, no Rio Grande do Sul, quase dois séculos depois, a própria história da Revolução Farroupilha vem sendo revisada.)
Uma das consequências do movimento de 1964 ainda hoje pode ser observada: o prestígio das Forças Armadas nacionais está danificado. É como se a nação houvesse olvidado sua participação na independência brasileira; na Guerra do Prata; na Guerra do Paraguai; na atuação da Força Expedicionária Brasileira na II Guerra Mundial; no desempenho militar da Marinha de Guerra – a mais antiga das armas nacionais; além da defesa aeroespacial do território nacional – exercida pela Força Aérea Brasileira. E, não menos importante, a participação das Forças Armadas nos programas de saúde e educação realizados nos mais recônditos e desprovidos lugares do território nacional; na sua presença em missões de paz em alguns países latino-americanos; e, ainda, na construção de obras de infraestrutura do país – especialmente rodovias, pontes e ferrovias.
(Recentemente, na reforma do aeroporto de Guarulhos, Cumbica, feita pelo Exército Nacional, as obras foram entregues antes do prazo estipulado no projeto, além de serem devolvidos R$ 150 milhões ao Tesouro Nacional – o que, em matéria de obras públicas, é algo incomum!)
Hoje, infelizmente, a sociedade brasileira assiste, emudecida, à corrupção, aos escândalos, às distorções de conduta, aos subornos, à falsidade e à falta de compostura política – e tudo que faz sentir os primeiros "perfumes" da gradativa putrefação de uma sociedade doente.
A propósito, é indispensável lembrar que o militar brasileiro, ao revés – no poder ou fora dele –, sempre tem conduta exemplar. Sua formação, da escola à caserna, está norteada para a devoção à pátria; para a integridade e para a honestidade pessoais; para a ética; para a hierarquia; para a ordem; e por valores éticos orientadores do seu comportamento moral, pelo resto da vida – motivo pelo qual, hoje, não tendo sido convocado, pode ser entendido o seu silêncio.
Jornada brasileira em nome da ciência

ZH acompanha os esforços para reconstruir base brasileira após incêndio

Destruída pelo fogo em 25 de fevereiro do ano passado, a Estação Antártica Comandante Ferraz renasce em meio ao gelo. Com a paciência que o continente austral exige.
Hoje, do porto de Punta Arenas, no extremo sul do Chile, parte para mais uma travessia até a península Antártica o Navio Polar Almirante Maximiano. Com 25 pesquisadores a bordo, a embarcação mantém os esforços da ciência brasileira no continente gelado, apesar das dificuldades impostas pelo incêndio que destruiu a estação, matando dois militares e prejudicando anos de dedicação científica. O trabalho faz parte da Operação Antártica (Operantar) XXXI, na qual, além de busca de dados científicos, o Brasil mobiliza as Forças Armadas, ministérios e universidades para remover os escombros da antiga base.
Remoção dos escombros deve ser finalizada em feveireiro
Desde ontem, Zero Hora acompanha a Operantar a convite da Marinha do Brasil. Observa esforço de cientistas e militares, respeitando três palavras cultuadas pelo comandante do Maximiano, o capitão-de-mar-e-guerra Newton Pinto Homem: paciência, observação e oportunidade.
– Na Antártica, você faz o trabalho quando ela deixa, atento às condições de clima e pronto para aproveitar a chance – ensina.
Se a meteorologia permitir, Zero Hora também embarca, na manhã de hoje, em voo da Força Aérea Brasileira, com destino à base antártica chilena Eduardo Frei. De lá, a viagem prosseguirá no Navio de Apoio Oceanográfico Ary Rongel, em uma jornada de quatro horas por mar até a base brasileira para acompanhar a remoção dos escombros – que teve início em outubro e deve ser finalizada até o final de fevereiro. Do total de 800 toneladas, o Brasil já removeu 650. Ontem, foram descarregados na região da estação os contêineres com os módulos emergenciais que serão instalados neste mês.
Ao custo de R$ 14 milhões, eles receberão pesquisadores e militares nos próximos anos, até que o país conclua o esforço para não interromper as pesquisas no território gelado.
Se o cronograma for cumprido, no verão de 2013 para 2014, será iniciada a construção da base definitiva, estimada em R$ 100 milhões, no mesmo local da base destruída, na Península Keller, no interior da Baía do Almirantado, Ilha Rei George.

BRASIL ECONÔMICO

Reuters

Embraer prevê faturamento de até US$ 6,4 bi em 2013

Projeção da empresa para este ano prevê entrega de até 95 jatos comerciais
A Embraer, presidida por Frederi­coCurado, informou ontem ao mercado que sua receita líquida deve totalizar entre US$ 5,9 bi­lhões e US$ 6,4 bilhões neste ano. Desse total, a aviação comer­cial deve responder por 52%; a aviação executiva, por 25%; defe­sa e segurança, por 21%, e outros negócios, os 2% restantes.
Nas projeções para 2013 divul­gadas, a companhia prevê a en­trega de 90 a 95 jatos comer­ciais, de 80 a 90 jatos executi­vos leves, e de 25 a 30 jatos exe­cutivos grandes.
Para a margem operacional (ebit), a projeção da Embraer fica emum intervalo entre 9% e 9,5% (de US$ 530 milhões a US$ 610 mi­lhões), e para a margem ebitda, entre 13% e 14% (de US$ 770 mi­lhões a US$ 900 milhões).
Além disso, a fabricante de ae­ronaves prevê que os investimen­tos de 2013 alcancem US$ 580 mi­lhões - US$ 100 milhões para pes­quisa, US$ 300 milhões para de­senvolvimento de produtos, e US$ 180 milhões de capex. "As informações estão baseadas em premissas razoáveis as quais es­tão sujeitas a diversos fatores muito dos quais não estão e nem estarão sob o controle da compa­nhia", esclarece a Embraer, no comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Fornecedores
Ainda ontem, a fabricante brasi­leira de aviões anunciou a Ho­neywell International como a fornecedora de aviônicos (siste­mas elétricos e eletrônicos de aviões) para a próxima geração de seus jatos comerciais. A Ho­neywell já é a atual fabricante desses sistemas.
No mês passado, a Embraer habia anunciado que a Pratt & Whitney será a fornecedora de turbinas para a próxima linha, vencendo a disputa com a atual fabricante dos propulsores, a General Electric. A previsão é de que os novos jatos entrem no mercado até 2018.
Também em janeiro, a Embraer assinou contrato de quase US$ 250 milhões com a Republic Airways para prestar assis­tência para até 308 aviões, en­tre eles, os 47 que a companhia americana comprou recente­mente da fabricante brasileira.
A Embraer dará suporte para mais de 400 peças para toda a fro­ta da Republic, incluindo motor e sistemas hidráulicos e elétricos. O contrato prevê a cobertura até fevereiro de 2020 de todos os E-Jets, enquanto aviões modelo 145 terão cobertura até dezem­bro de 2017. O acordo foi acerta­do depois que a Republic anun­ciou acordo de US$ 4 bilhões pa­ra fornecimento de jatos à rede re­gional da American Airlines.









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