Veja como funciona a prova de fuga e evasão do II TAAR
A prova de evasão, disputada pelas equipes durante o Segundo Torneio da Aviação de Asas Rotativas (II TAAR), em Campo Grande (MS), abordou a simulação de uma atividade antiaérea hostil que, após incursão dos helicópteros em território inimigo, resulta num pouso forçado.
Em decorrência disto, uma missão de Combate SAR, acionada pelo Comando Operacional, é planejada para o resgate desta tripulação que, para ser exfiltrada, necessita se evadir, lançando mão de procedimentos padrão para atingir a área de resgate previamente estabelecida.
Desta forma, a pista da prova de evasão, com 3,5 Km de extensão, com terrenos variados, incluindo alagadiços, foi montada na Fazenda Metelo, localizada a 20 Km da Base Aérea de Campo Grande. Uma Linha de Apoio à Fuga e Evasão (LAFE) consegue prover o apoio necessário (informações, alimentos, medicamentos, etc.) à fuga de nossas equipagens.
Cientes das regras a serem cumpridas, as tripulações competidoras foram lançadas no ponto inicial do circuito, com 45 minutos de intervalo entre elas, e onde receberam os itens e as informações necessárias para prosseguirem na prova. Desta forma, os militares tiveram que utilizar a furtividade para progredir no terreno, com auxílio de bússola e GPS, alternadamente, de acordo com as informações lançadas pelos elementos da LAFE, que permaneciam em cada ponto de controle.
Assim, as técnicas de abordagem das equipagens, operadas por meio de senhas e contrassenhas contextualizadas, foram determinantes para que eles obtivessem as informações necessárias para atingirem a área de resgate, de onde foram exfiltrados de volta ao território amigo pela Força CSAR, no menor tempo possível.
Fonte: II Força Aérea
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