Companhias vão ter que cancelar voos para o Galeão
As principais companhias aéreas brasileiras cancelarão ou alterarão ao menos 84 voos com partida ou saída do aeroporto do Galeão, no Rio, entre os dias 20 e 23. A medida se deve à Rio+20, conferência ambiental da ONU que começa amanhã.
O cancelamento é reflexo da restrição ao tráfego aéreo local imposto para a chegada e a saída de chefes de Estado que estarão na conferência.
A Aeronáutica, por meio de sua assessoria, disse que divulgará detalhes do fechamento do espaço aéreo hoje.
A Gol anunciou ontem que cancelará 41 voos. A Webjet alterou ou cancelou 29 voos. Já a TAM remanejou 14 voos. Cerca de 8.000 passageiros serão afetados.
Quem comprou passagem para os voos afetados será avisado e reacomodado em outros voos, dizem as empresas.
O fechamento do espaço aéreo durante a Rio+20 foi antecipado pela Folha em maio.
Nunca houve no país uma restrição dessa magnitude.
Nos bastidores, as empresas aéreas reclamaram da restrição e ficaram temerosas em ter de arcar com eventuais prejuízos dos passageiros.
Gol cancela mais de 40 voos no Galeão por causa da Rio+20
A companhia aérea Gol informou nesta segunda-feira que cancelou algumas operações no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, por conta das restrições no espaço área durante a Rio+20.
Foram oito voos cancelados no dia 20 de junho, 30 voos no dia 22 e três cancelamentos no dia 23.
A empresa ainda informou que os passageiros são informados por meio de telefone, SMS e e-mail.
Os clientes que tiverem voos agendados para essas datas no Galeão também podem entrar em contato através da central de relacionamento, no número 0300-115-2121.
A companhia acrescenta que as reacomodações serão providenciadas sem cobrança de taxas. Se os clientes preferirem cancelar a viagem, receberão o reembolso no valor integral dos bilhetes.
Em maio, reportagem da Folha revelou que o governo pretendia fechar parcialmente o tráfego aéreo no Galeão entre os dias 20 e 23 de junho para receber os voos de mais de cem chefes de Estado que participarão da conferência.
Se efetivada, a medida provocará o cancelamento de cerca de cem voos domésticos e afetará 15 mil passageiros.
A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, negou a ideia. No máximo, disse, haveria um remanejamento de voos no dia 22 entre as 16h30 e as 22h, quando a maior parte dos líderes deve chegar.
Fonte: / NOTIMP
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