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Para Associação Internacional de Transporte Aéreo, voar no Brasil não é tão seguro quanto nos EUA



Se quiser a segurança dos passageiros da aviação, o Brasil deve melhorar a regulação, a fiscalização, as condições de trabalho, os salários e o treinamento dos funcionários. Essa foi a conclusão da audiência de 15/05 da Subcomissão Temporária sobre a Aviação Civil. O diretor da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) Carlos Ebner disse que os níveis de segurança da aviação melhoraram em todo o mundo, mas que a América Latina ainda não chegou a níveis europeus e norte-americanos.

Para ele, os desafios ­imediatos do Brasil são aumentar a segurança operacional, facilitar os procedimentos dos passageiros e melhorar a fiscalização do transporte de cargas, inclusive bagagens pessoais.


O ex-secretário-geral da Organização da Aviação Civil Internacional Renato Cláudio Pereira afirmou que o Brasil forma profissionais competentes para a aviação, mas não oferece bom treinamento para as áreas gerenciais, o que leva os trabalhadores a aprenderem na prática. Segundo ele, o país deve estimular novos cursos.

O secretário regional da Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes, Antonio Rodríguez Fritz, cobrou o fomento à “livre concorrência”. Ele disse ser necessário aumentar o número de voos e cidades atendidas, sem impedir que empresas estrangeiras possam contribuir. Fritz apontou como problemas a elevada jornada de trabalho e os baixos salários.

A condução da audiência foi revezada entre Vicentinho Alves (PR-TO), que preside a subcomissão, Valdir Raupp (PMDB-RO) e Flexa Ribeiro (PSDB-PA).


Fonte: Jornal do Senado / NOTIMP


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