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FAB abre oferta de compra de avião para substituir o famoso 'Sucatão'; FAB envia pedido para 2 aviões-tanque



Objetivo é trocar dois KC-137 de 1960 usados para reabastecimento. Três fabricantes terão 90 dias para apresentar as propostas à Aeronáutica .

Tahiane Stochero .

A Força Aérea Brasileira (FAB) enviou nesta quarta-feira (9) a três fabricantes de aeronaves um pedido de oferta para substituir o famoso “Sucatão”, que serviu como avião presidencial e é usado para reabastecimento de caças durante voo.

Os pedidos de oferta foram entregues à Airbus Military, à Boeing e à Israel Aerospace Industries (IAI), segundo divulgou a Aeronáutica em nota.

As três participam do projeto KC-X2 da FAB, que trata da remodelação do equipamento e da atual frota da FAB.

As empresas terão 90 dias para apresentar as propostas. A intenção é substituir as quatro aeronaves KC-137 (modelos militares do Boeing 707), e aposentá-las progressivamente. Fabricadas em 1960, os “Sucatões” têm algo custo de operação por serem muito antigos.

O novo avião deverá atuar para reabastecimento em voo, transporte estratégico de carga e tropa, apoio em missões humanitárias e também para evacuação aeromédica. Terá uso exclusivo militar. O G1 apurou que devem ser adquiridos modelos usados que custam cerca de US$ 80 milhões.

A intenção inicial é de substituir primeiro apenas dois deles. Segundo a Aeronáutica, as propostas serão submetidas a um processo de seleção e avaliação interna que analisará requisitos técnicos, operacionais, logísticos e industriais.

O "Sucatão" foi utilizado pela Presidência da República entre 1986 e 2005, quando um Airbus A-319, com configuração VIP, foi adquirido para viagens do presidente.

Fonte: NOTIMP

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FAB envia pedido para 2 aviões-tanque

IGOR GIELOW .

A FAB (Força Aérea Brasileira) enviou hoje o pedido formal de oferta para a compra de dois novos aviões-tanque de longo alcance. Estão na disputa a EADS europeia, a Boeing americana e a IAI israelense.

Os fabricantes europeu e americano produzem, respectivamente, o Airbus-A330MRTT e o KC-767, baseados em modelos civis. A empresa israelense é especializada em preparar aviões usados para a missão de reabastecimento, o que custa em média um terço do valor de um modelo novo _que pode chegar a US$ 300 milhões (quase R$ 600 milhões hoje).

O RFP (pedido de oferta, na sigla inglesa) é o segundo passo para a compra, e dá 90 dias para que as ofertas sejam enviadas à FAB.

Ele não faz referência ao novo avião presidencial, apelidado de Aerodilma.

O plano original da FAB, de 2010, era para que um dos aviões-tanque tivesse previsão para uma área VIP presidencial.

Depois, o Planalto admitiu que poderia comprar um novo avião só para transporte de longa distância, já que o atual Aerolula (um Airbus-A319 executivo) não tem autonomia para ir sem escalas de Brasília à Europa, por exemplo.

Ao assumir, Dilma Rousseff parou o processo e ainda não há decisão final sobre a nova aquisição, conforme a Folha revelou na semana passada.

Questionada, a FAB disse que não informaria nada além da nota publicada ontem sobre o RFP _ou seja, não fica claro se voltou ao plano de 2010 de incluir a possibilidade de uma área VIP no avião-tanque ou se haverá um pedido separado para a compra do Aerodilma.

A FAB precisa dos novos aviões porque hoje opera antigos Boeing-707 reabastecedores fabricados nos anos 60. São os famosos "Sucatões", que praticamente não têm mais condições de operação. Além de reabastecimento aéreo, eles servem para transporte de tropas e carga, além de evacuação médica.

Fonte:
/ NOTIMP


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