FAEX XII - Exercício operacional reuniu diferentes aviações da Força Aérea em Florianópolis
Foram 420 horas de voo no teatro de operações e quase 300 decolagens nos cinco dias de maior atividade, números que demonstram a dimensão deste treinamento. A partir da simulação de conflito entre dois países hipotéticos, foi possível o treinamento conjunto das aviações de caça, reconhecimento, patrulha, asas rotativas, busca e salvamento e o Esquadrão de Operações Especiais (EAS), além do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º GCC) e o Primeiro Grupo de Artilharia Antiaérea de Autodefesa (1º GAAAD). Os exercícios proporcionaram o desenvolvimento de novas técnicas e táticas de emprego que melhoram a capacidade da FAB em sua missão de manter a soberania do espaço aéreo.
Esta foi a primeira operação em que o AH-2 SABRE e o P-3AM participaram de uma manobra com outras aeronaves da FAB. “O melhor fruto desta operação foi termos conseguido com que o P-3 AM levantasse a informação de onde estava o radar, o qual foi atacado por um helicóptero, controlado pela aeronave de controle e alarme em vôo. Um piloto de caça ejetado em território dito hostil foi resgatado pelas equipes de Operações Especiais, que por, sua vez, foram infiltradas por helicópteros escoltados pela aviação de caça. Um cenário onde a atuação de um exerce influência sobre a atuação do outro”, afirma o Brigadeiro do Ar José Alberto de Mattos, comandante da operação e da II FAE. Veja a entrevista com o comandante da FAEX XII.
O conhecimento produzido a partir da avaliação do exercício conjunto deverá ser difundido para aprimorar a atuação dos esquadrões e fazer com que as próximas ações da FAB sejam planejadas a partir do ganho operacional adquirido.
Fonte: Agência Força Aérea
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