Esquadrão Orungan testa capacidade do P3-AM em Florianópolis
A diversidade de sensores aeroembarcados do mais moderno avião de patrulha em operação possibilitou o desenvolvimento de inúmeras missões. Destaca-se a exploração dos meios de comunicação especiais existentes nas aeronaves P-3AM, E-99 e A-29.
“Em um país em que 95% do comércio exterior é transportado pelo mar, o entrosamento entre Marinha e Aeronáutica é fundamental”, disse o Comandante da Segunda Força Aérea e da operação FAEX XII, Brigadeiro do Ar José Alberto de Mattos. A manobra é uma oportunidade para treinar a interoperabilidade com a Marinha, que disponibilizou os meios navais que viabilizaram o resgate da capacidade antissubmarino da Aviação de Patrulha. No exercício, o “peixe mau”, o submarino, foi localizado e acompanhado pelo P-3AM, explorando toda a capacidade acústica do avião, por meio do uso das bóias radiosônicas e do sistema aeroembarcado.
O envolvimento das Forças Armadas com a proteção ao meio ambiente também pode ser estudada, visto que os sensores de imageamento da aeronave P-3AM foram novamente colocados à prova. A capacidade de processamento e de coleta de imagens puderam ser analisadas continuamente, estabelecendo parâmetros de efetividade, capazes de orientar decisões futuras no emprego dessas aeronaves na Proteção do patrimônio brasileiro existente na Amazônia Azul.
“Destaca-se a pertinência operacional de exercícios como a FAEX XII, onde o cenário fértil, caracterizado pelos diversos aviões e equipamentos, estimula a criatividade técnica e o potencial operativo do esquadrão, com resultados extraordinários nesse período inicial de amadurecimento da unidade aérea”, avalia o comandante do Esquadrão Orungan, Major-Aviador Fabio Luis Morau.
Fonte: Agência Força Aérea
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