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TAP compra 12 novos aviões



Frederico Pinheiro .

Depois de cancelar a compra de 11 aeronaves desde 2008, a administração garante que este ano começa a pagar os novos equipamentos. Os A350 chegam a Portugal em 2015 .

A TAP vai avançar com a aquisição de 12 novos aviões A350XWB (A350), da fabricante europeia Airbus, confirmou ao SOL fonte da administração da empresa. As aeronaves começam a chegar a Portugal em 2015, mas a transportadora aérea nacional irá efectuar já este ano os primeiros pagamentos de um negócio que ronda 1,5 mil milhões de euros.

Dissipam-se assim as dúvidas sobre o acordo, firmado em 2007, que inicialmente previa a compra destas 12 aeronaves e ainda de oito aparelhos A320, com uma cláusula de opção para a aquisição de mais três A350. No entanto, após o eclodir da crise financeira internacional, em 2008, a TAP decidiu cancelar a aquisição dos A320 e não vai accionar a cláusula de opção para ficar com os outros três A350. A operadora podia ainda cancelar o negócio relativo aos restantes 12 A350, mas a administração já decidiu que este ano começa a efectuar os pagamentos, tal como estipulado contratualmente.

A decisão prende-se com a necessidade de substituição da frota de longo curso. Os quatro A340 e os 12 A330, dedicados a viagens longas, tinham uma idade média, no final de 2010, de 16 e de nove anos, respectivamente. Serão gradualmente substituídos pelos novos equipamentos, entre 2015 e 2018, ano em que chegam a Portugal as últimas aeronaves.

O conforto e a qualidade do serviço, mas também a subida do preço dos combustíveis, pesaram na decisão final da equipa liderada pelo presidente Fernando Pinto. «Com os novos aviões estimamos uma poupança média de 20% no consumo de combustível», diz ao SOL fonte oficial da empresa. Em 2011, os custos da empresa com combustíveis dispararam 40%, provocando uma despesa extra de 170 milhões de euros.

Os A350 encomendados pela TAP têm capacidade para transportar 330 passageiros. A empresa já não recebe aviões novos desde 2008.

Financiamento garantido

As dificuldades de financiamento que afectam a economia portuguesa não prejudicam o negócio. «O financiamento foi assegurado na altura do acordo e os pagamentos serão efectuados ao longo de vários anos», sublinha a fonte.

Para além disso, o administrador responsável pelas finanças, Michael Conolly, garantiu ao SOL, à margem de uma conferência de imprensa, no final de Dezembro, que a empresa pública «não tem tido dificuldades em se financiar, conseguindo mesmo estabilizar a evolução da dívida».

A dívida da companhia de bandeira portuguesa caiu 2% entre 2009 e 2010, de 1.303 milhões de euros para 1.277 milhões, segundo o Relatório e Contas de 2010.

Fonte: Sol Portugal









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