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Aeroportos: Gestão muda e melhora operação em Guarulhos, diz ministro



A capacidade do aeroporto de Guarulhos, sem contar o terminal remoto de passageiros recém-construído em um antigo hangar da Vasp, pode aumentar oficialmente 28% devido aos ganhos de eficiência obtidos no segundo semestre. Desconsiderando o novo terminal, a capacidade do maior aeroporto do país é de 26 milhões de passageiros por ano, segundo a Infraero. Um relatório concluído nos últimos dias pela Secretaria de aviação Civil mostra aumento significativo do fluxo com medidas de gestão.

A secretaria auferiu, com o auxílio de uma consultoria internacional, a movimentação de passageiros antes e depois das medidas operacionais. Em menos de seis meses, foi possível ver resultados importantes, mas não surpreendentes, na avaliação do ministro Wagner Bittencourt. "Colocamos todo mundo para conversar e planejar em conjunto", afirmou Bittencourt, em referência à criação das autoridades aeroportuárias, em 12 terminais.

Um dos principais ganhos de eficiência foi percebido, segundo o ministro, na questão aduaneira. O fluxo de passageiros que transitam pela área da Receita Federal em cada um dos terminais de Guarulhos quase dobrou, aumentando de 690 para 1.331 por hora. A medição já capta os efeitos da dispensa da declaração de bagagem acompanhada, desde 1º de janeiro, para os turistas brasileiros que estiverem retornando de viagens internacionais sem ultrapassar a cota de isenção. Uma reformulação geral do layout, com o aumento de uma para quatro entradas a quem não tem "nada a declarar", ajudou.

De acordo com o ministro, outro ganho importante ocorreu na Polícia Federal, onde o processamento da emigração - fluxo de passageiros que saem do país - subiu de 983 para 1.405 por hora. As medidas tomadas foram simples. Antes, os guichês demoravam para receber passageiros até que eles identificassem sua disponibilidade e caminhassem em sua direção. Para evitar o problema, "agentes de pré-fila" foram colocados no local para alertar os passageiros. Houve reforço da comunicação visual e a tripulação passou a ser atendida prioritariamente em guichês frontais, conforme disse Bittencourt.

Apesar da percepção de tumulto nos aeroportos durante as viagens de fim de ano, o ministro comemora os resultados verificados em dezembro. Segundo ele, o índice "aceitável" é ter 10% dos voos atrasando mais de 30 minutos, com essa proporção crescendo para cerca de 20% nos dias de pico do fim de ano. Em dezembro de 2011, o índice efetivamente registrado foi de 13% de atrasos, afirmou Bittencourt. No ano anterior, 22% dos voos haviam tido atrasos. Para ele, o desempenho foi positivo. "Conseguimos reduzir os atrasos, embora tivéssemos 8% a mais de voos e um número muito maior de passageiros nos aeroportos", observou.

Fonte: / NOTIMP

Foto: Andomenda









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