TST definirá reajuste de aeroviário


Os trabalhadores pedem reajustes de até 14%, mas as empresas oferecem apenas 3%. O impasse se arrasta a semanas e rachou o movimento sindical. Os sindicatos ligados à CUT e aqueles ligados à Força Sindical não sentam na mesma mesa para negociar com o Snea, o sindicato das empresas aéreas.
A CUT se dizia mais propensa a entrar em greve, enquanto os sindicatos ligados à Força Sindical apelaram ao Ministério Público do Trabalho com um pedido de conciliação.
Com a entrada do processo no TST, a Justiça é quem vai decidir os valor do reajuste salarial das categorias. Cumprindo o ritual do TST, foi marcada uma audiência de conciliação para segunda-feira às 13h30 em Brasília, com a presença de CUT, Força e Snea. O TST deve sugerir um valor de reajuste e, se não houver consenso, a decisão vai a julgamento no tribunal.
Segundo Celso Klafke, presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores na Aviação Civil (Fentac), ligada à CUT, a expectativa é de que a questão seja resolvida na fase de conciliação.
A conciliação no TST torna desnecessária a audiência convocada pelo Ministério Público à pedido da Força, e agendada para a próxima segunda-feira.
"Agora que a CUT instaurou o dissídio vamos ver o que acontece", diz Uébio José da Silva, presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Transporte Aéreo (FNTTA), ligada à Força. "Teria sido melhor aguardar a mediação, pois as propostas de conciliação do MP costumam ser melhores que o dissídio", defende. Há decisões do TST que ficam abaixo da inflação.
Fonte: / NOTIMP
Foto: Mario Ortiz
