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Projeto testa cobre antimicrobiano em instalações de Congonhas



São Paulo - Está em andamento uma iniciativa pioneira no País: a instalação de lâminas de cobre nos guichês e nos corrimãos de acesso ao estacionamento do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Com a iniciativa, o aeroporto é o primeiro no Brasil a contar com uma medida eficaz no combate às infecções e preservação da saúde dos milhares de usuários que circulam diariamente pelo local.

A ação bactericida do cobre antimicrobiano foi decisiva para a escolha desse material para a reforma do espaço, pois, além de diminuir a possibilidade de contágio infeccioso, o metal também é um material nobre, utilizado em projetos de arquitetura e decoração, o que favorece a harmonia estética do local. Para o médico infectologista e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), dr. Paulo Olzon, as propriedades do cobre antimicrobiano podem ajudar na diminuição das doenças causadas por agentes patológicos presentes nas superfícies de contato.

A ideia de empregar o metal nessa área foi uma iniciativa conjunta do Instituto Brasileiro do Cobre (Procobre) , do qual a Eluma é associada -, do Estacionamento São Parking e da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

Nesse projeto, foram instalados 100 metros de cobre da Eluma que vão facilitar a acessibilidade e, ainda, diminuir a possibilidade transmissão de doenças. O chefe da Engenharia de Aplicação do Produto da empresa, João Rocha, explica que a próxima etapa é expandir o uso do material, revestindo a parte interna dos elevadores do estacionamento.

Considerado um dos aeroportos mais movimentados do país, Congonhas recebe 22 mil pessoas por dia, sendo que 40% desse total utilizam o estacionamento, o que representa um movimento diário em torno de 10 mil pessoas. Além dessa implantação, o hall de embarque já utiliza cobre em suas dependências.

"Com a instalação desse projeto-piloto, já podemos procurar as autoridades brasileiras para incentivar a rede de saúde a também adotar essa solução. Esperamos que seja um exemplo a ser seguido", comenta Antonio Maschietto, diretor-executivo do Procobre. Embora no Brasil, a cultura do uso do cobre na prevenção de doenças esteja ainda na fase inicial, há várias experiências bem-sucedidas em outros países que comprovam as vantagens do metal em ambientes hospitalares e locais de grande aglomeração. Um exemplo foi a sua implantação em março deste ano, na estação de metrô Santiago Bueras, no Chile.

Fonte: / NOTIMP

Foto: Agencia Brasil









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