Companhias aéreas estudam formas de elevar número de acordos
Reuniões feitas esta semana buscam soluções a fim de diminuir queixas que acabam na justiça .
O baixo índice de acordos firmados entre usuários e empresas aéreas motivou a Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ), órgão do Conselho Nacional de Justiça, a reunir representantes de companhias e juizados especiais que funcionam em alguns dos principais aeroportos brasileiros. Teleconferências foram feitas nesta semana para buscar formas de aumentar o número de acordos e impedir que as queixas dos usuários virem processos judiciais, gerando custos para empresas, consumidores e Estado.
– Esperamos que o número de acertos aumente e, consequentemente, o consumidor seja mais rapidamente atendido – disse o juiz auxiliar da Corregedoria Ricardo Chimenti, ao fim da teleconferência de ontem, com representantes das companhias Avianca, Azul, Gol, TAM, Trip e Webjet e servidores dos juizados especiais instalados nos aeroportos Santos Dumont e Galeão (RJ), Congonhas e Guarulhos (SP), Juscelino Kubitscheck (Brasília) e Marechal Rondon (Cuiabá).
Conforme levantamento do CNJ, os juizados especiais instalados nos seis aeroportos registraram 18.522 reclamações entre julho de 2010 e julho de 2011. Dessas, apenas 4.543 foram solucionadas por meio de conciliação. O campeão de reclamações foi o aeroporto de Brasília, onde foram formalizadas 8.458 queixas, das quais apenas 1.638 terminaram em acordo (19,37%). O melhor resultado em termos de soluções negociadas foi no aeroporto do Galeão, que apresentou o segundo maior número de reclamações. Das 3.753 mil queixas, 1.701 mil, ou 45,32%, tiveram acordos celebrados.
Fonte: / NOTIMP
Foto: Mario Ortiz