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Brincadeira com caneta-laser leva risco a aviões

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Em 2011, Infraero registrou 58 casos no Aeroporto de Vitória .

Além de lidar com as consequências de um aeroporto sem a infraestrutura ideal, os passageiros de aviões que desembarcam - ou embarcam - em Vitória ainda estão expostos a riscos causados por uma brincadeira que não tem a menor graça: são as canetas-laser, que, direcionadas à cabine das aeronaves, ofuscam a visão dos pilotos, especialmente à noite.

Entenda os problemas

Risco: O piloto perde contato visual com o que está à frente. Um perigo principalmente no pouso, que exige atenção total do comandante

Noite: Em voos noturnos, o laser provoca um clarão inesperado na cabine

Potência: Uma caneta laser consegue percorrer de 3 a 4 quilômetros na atmosfera sem perda significativa de potência

Danos: Uma exposição prolongada a esse laser pode causar queimaduras irreversíveis nos olhos

Pena: O Código Penal prevê pena de 2 a 5 anos de prisão aos infratores. Em caso de morte, a pena pode chegar a mais de 20 anos

Apenas em 2011, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) registrou 58 casos em Vitória. Um número que, segundo o órgão, só cresceu nos últimos meses.

Por conta disso, uma ação conjunta vem sendo realizada pela Polícia Militar - por meio do Núcleo de Operações e Transportes Aéreos/Notaer -, pela Secretaria de Segurança Urbana de Vitória e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para se chegar a uma solução.

Já foram realizadas reuniões com companhias aéreas e empresas de aviação em geral. Também são chamados aos encontros as associações de Jardim Camburi, Mata da Praia e Bairro República e Eurico Salles com o objetivo de conscientizar os moradores desses bairros, vizinhos ao aeroporto.

A grande maioria das ocorrências é gerada por crianças que, por brincadeira, direcionam o feixe de luz aos aviões. A Infraero já constatou, inclusive, que o problema costuma ser mais frequente nas férias escolares.

Perigo

Segundo relatos de pilotos, os feixes de luz partem de bairros situados no entorno do Aeroporto de Vitória e alcançam a cabine dos aviões, gerando riscos principalmente durante a aterrissagem.

Quando o problema é relatado por um piloto, imediatamente a Infraero informa à Polícia Militar, por meio do Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes), para tentar localizar o emissor.

A fonte geradora do problema emite raio laser com alcance aproximado de 2km a 4km. Os aparelhos, adquiridos facilmente no mercado ou pela internet, são conhecidos também em estádios de futebol por atrapalharem jogadores e árbitros.

250 voos

Esse foi o número de aviões prejudicados em 2011, no Brasil, pelo laser.

Fonte: Gazeta Online / NOTIMP









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