Até março, CNJ leiloará seis aviões parados em Brasília
Até março de 2012, seis aviões fora de operação que estão parados no Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek, em Brasília, serão desmontados e leiloados como sucata .
A iniciativa de retirar os Boeings 767-200, que pertencem à Vasp e à Transbrasil, é do Conselho Nacional de Justiça, pelo Programa Espaço Livre – Aeroportos.
Os recursos obtidos com os leilões serão revertidos para o pagamento dos credores das empresas falidas, especialmente trabalhadores.
A retirada destas aeronaves tornou-se possível a partir da adesão ao programa por parte da 1ª Vara de Falências de São Paulo, responsável pelo processo de recuperação judicial da Vasp, e da 19ª Vara Cível de São Paulo, responsável pelo processo de falência da Transbrasil.
O coordenador do Programa Espaço Livre, o juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça Marlos Melek, comemora: "Com isso, teremos livrado o aeroporto de Brasília, um dos mais movimentados do país, destas sucatas, abrindo espaço para outras aeronaves em operação."
Segundo o coordenador do programa, após a retirada dos Boeings, restarão no aeroporto de Brasília apenas quatro aeronaves de pequeno porte sob custódia da Justiça.
Outra frente do programa objetiva a doação de aeronaves usadas por criminosos, geralmente traficantes, a órgãos da Justiça (Federal, Trabalho, Comum e Eleitoral).
Desde o início do programa, duas aeronaves já foram doadas: uma para a Justiça do Amazonas e outra à Justiça do Mato Grosso. Ambas seguem o modelo de uso compartilhado do avião, que torna viável a utilização da aeronave por diversos órgãos.
Quatro aeronaves da Varig Log começaram a ser desmontadas na semana passada no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, também como resultado de uma mediação feita pela Corregedoria do CNJ.
Algumas das peças dos aviões, como as turbinas, serão retiradas para serem usadas no treinamento de mecânicos na escola técnica mantida pela Varig Log. Após essa etapa será feito o desmonte definitivo.
Com informações da Assessoria de Imprensa do CNJ.
Fonte: CONSULTOR JURÍDICO / NOTIMP