ÁGATA 3 - Controle de Tráfego coordena mais de 5 mil voos civis e militares
Até o final da Operação Ágata 3, mais de 5,5 mil voos devem passar pelo espaço aéreo da região de fronteira do Brasil com o Peru e a Bolívia .
Mas apesar da intensa movimentação de aeronaves militares, o tráfego aéreo civil não tem sofrido impactos. De acordo com o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), o índice de atrasos registrados nos aeroportos da região foi de 19,88%, abaixo da média de 21,22%.
Os dados levam em consideração os aeroportos de Porto Velho (RO), Cuiabá (MT) e Campo Grande (MS), cidades onde a Força Aérea Brasileira mantêm a maior parte das aeronaves envolvidas na Ágata 3 e onde o CGNA acompanha diretamente o fluxo do tráfego aéreo. "A gente atua para que a tarefa do controle do espaço aéreo seja facilitada, evitando, por exemplo, que alguma área fique sobrecarregada", explica o Major Gilmar Machado.
Durante toda a Ágata 3, equipes do CGNA foram enviadas também para Rio Branco (AC), Manaus (AM) e Brasília (DF), para aonde chegam e partem a maior parte dos aviões que passam na área da Operação. "Nosso trabalho é assegurar o voo das aeronaves militares e manter o menor impacto possível para aviação civil", afirma o Major Gilmar. Todos os voos, civis e militares, são inseridos em um planejamento único com 24 horas de antecedência e é feita uma atualização detalhada de três em três horas.
O CGNA atua em conjunto com os Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle do Espaço Aéreo (CINDACTAs), que gerenciam ainda situações não é possível estabelecer previamente o horário da decolagem para as missões, como as aeronaves em missões de alerta, que podem ser acionadas a qualquer momento. "Nesses casos, temos a vantagem do nosso sistema ser integrado e os controladores saberem controlar tanto o tráfego civil quanto as operações militares", finaliza o Major.
Fonte: Agência Força Aérea