Hangar 360 faz parceria com a V & M do BRASIL para garantir 100% de sustentabilidade do projeto; a construção está sendo realizada com “Tubos Verdes”
Os tubos da VMB são produzidos em aço sustentável, conta Afonso Henrique, Chief Expert – Product Application, da Vallourec Research Belo Horizonte. Na empresa, a produção de ferro-gusa, uma liga de ferro, obtida em altos-fornos pela reação do minério de ferro com carvão e calcário, utiliza matriz energética renovável, vinda do carvão vegetal produzido nas florestas da V & M FLORESTAL. “É um processo de produção autossustentável”, afirma Afonso. A utilização do carvão vegetal resulta em uma atividade siderúrgica com baixa emissão de dióxido de carbono (CO2), principal causador do efeito estufa. O CO2 liberado nesse processo é parcialmente absorvido por meio do crescimento das florestas de eucalipto. “Além disso, o aumento da biomassa pela plantação de florestas sustentáveis resulta em liberação de oxigênio para a atmosfera”, completa o engenheiro.
Outros dois aspectos foram determinantes para o Hangar 360 ao decidir utilizar tubos de aço. Primeiro, a economia com materiais em relação às construções de concreto armado. “Devido ao ótimo desempenho frente aos esforços axiais, as estruturas metálicas tubulares são estruturas com o menor consumo de aço, automaticamente, maior economia de material”, diz Afonso Henrique. Por outro lado, Roberto P. Fernandes, diretor do Hangar 360, ressalta ainda a baixa perda na utilização dos tubos. “Os tubos já são entregues na medida exata pedida pelo engenheiro. Com isso, a perda de material é zero”, observa Roberto. O segundo aspecto importante é a manutenção da estrutura. Os tubos apresentam pouca área exposta para ser protegida. A manutenção da proteção da estrutura é menor que a de estruturas fabricadas a partir de perfis abertos.
No exterior as construções realizadas com estruturas de tubos de aço são comuns. E o Brasil caminha para a mesma direção, principalmente com a necessidade de investir na infraestrutura brasileira para receber os dois grandes eventos esportivos, a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016. “As estruturas tubulares são uma tendência natural no Brasil, como acontece com os países de primeiro mundo. Trata-se de uma evolução cultural”, afirmar Afonso Henrique. Para o engenheiro, o Hangar é um bom exemplo desta tendência. “São estruturas que têm aspecto arrojado e moderno, limpas e de grande apelo arquitetônico. O Projeto do Hangar 360 é bom exemplo desse diferencial e da tendência brasileira pela preferência por estruturas tubulares”, finaliza.
O Hangar 360 está sendo erguido em um terreno de 5,8 mil metros quadrados e vai contar com 6.646 metros quadrados de área construída, divididos em três pisos. O vão livre maior no prédio principal do hangar terá 35 metros de largura por 8 metros de altura, permitindo receber aeronaves com a capacidade total do aeroporto. A área operacional anexa também inclui oficina de mecânica e pintura, ferramentaria, laboratórios e uma escola de aviação. Na área comum, o projeto inclui estacionamento, recepção, bar temático, sala de reuniões, alojamentos (suítes), business center e vista panorâmica para a pista e para a mata ciliar, onde já foi feito o plantio de 200 árvores.
Mais informações www.hangar360.com.br
Fonte: Hangar 360