CENIPA explica trabalho da instituição no Senado Federal
O Chefe do Centro de Investigação de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), Brigadeiro do Ar Carlos Alberto da Conceição, participou, na terça-feira (22/11), juntamente com representantes da Secretaria de Aviação Civil (SAC) e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de audiência na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado Federal, em Brasília.
Em sua apresentação, o chefe do CENIPA ressaltou o trabalho realizado pelo órgão, que é reconhecido internacionalmente. Em auditoria realizada em 2009, o Cenipa obteve 96% de conformidade – patamar que o equipara aos melhores órgãos de investigação e prevenção do mundo.
“Essa audiência foi uma oportunidade para mostramos, não só para os senadores mas também para a população brasileira, o excelente trabalho desenvolvido pelo CENIPA. Através de nossos laboratórios – um de gravadores de voo e outro de destroços – que são únicos na América do Sul, e os nossos sete Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripas), conseguimos desenvolver um trabalho de altíssima qualidade, tendo sempre como meta a prevenção de acidentes aeronáuticos no País”, afirmou o Brigadeiro Carlos Alberto da Conceição.
O presidente da CDR, senador Benedito de Lira (PP-AL), salientou a importância do trabalho do CENIPA tanto na prevenção como na investigação de acidentes aeronáuticos no País. “Através da explanação do Brigadeiro Carlos, pudemos perceber como é importante e complexo o trabalho realizado pelos profissionais do CENIPA. Vimos que podemos confiar no trabalho desses militares da FAB”, disse o parlamentar.
Durante suas explanações, os representantes da SAC e ANAC destacaram a necessidade de medidas para aumentar a segurança de voo diante do crescimento do tráfego aéreo nos últimos anos. Entre 2005 e 2010, a taxa de crescimento no número de passageiros foi, em média, de 15%. De 2005 a 2009, houve um aumento 40% da frota de aeronaves. Atualmente, são realizados de 6 a 7 mil voos diários no Brasil.
“A prevenção de acidentes aeronáuticos não é obrigação de um único órgão, mas é sim responsabilidade de todos”, finalizou o Brigadeiro Carlos.
Fonte: Agência Força Aérea