|

Aeroportos: Confins vai decolar



Dois consórcios apresentam proposta para fazer projeto executivo do Terminal 2 de passageiros. Vencedor deve ser conhecido em janeiro .

Paola Carvalho .

A construção de um segundo terminal no Aeroporto Internacional Tancredo Neves (AITN), em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), começa a sair da promessa para o papel. Dois consórcios – Concremat/Themag e Magi-2, liderado pela PJJ Malucelli Arquitetura – apresentaram ontem à Comissão Especial de Licitação da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), os documentos que habilitará os responsáveis pela elaboração do projeto básico e executivo de engenharia das obras.

O governo de Minas tem pressa. A Sede informou que a abertura dos envelopes transcorreu normalmente e o passo seguinte – a análise da documentação das empresas – foi tomado ainda ontem. Os dois consórcios já foram habilitados e, agora, será feita a avaliação das propostas técnica e financeira. A expectativa do subsecretário de Investimentos Estratégicos, Luiz Antônio Athayde Vasconcelos, é de que o vencedor da concorrência seja conhecido em janeiro de 2012. "Queremos anunciar o vencedor em janeiro e contratá-lo imediatamente para que, em meados no ano que vem, ele entregue os estudos para a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) licitar as obras do Terminal 2", disse.

Athayde Vasconcelos aposta em uma construção rápida, uma vez que a estrutura que integrará os terminais 1 e 2 é metálica e de vidro, proporcionando a "disponibilização imediata" de mais passarelas de embarque e desembarque. "O passageiro terá mais conforto antes mesmo da conclusão da obra", afirmou. O projeto está orçado em R$ 10,6 milhões e as obras em US$ 330 milhões (R$ 627 milhões). Atualmente, a capacidade do AITN é de 5 milhões de passageiros ao ano, mas a movimentação deverá atingir 9 milhões este ano. A projeção é atingir 20 milhões anuais em 2020.

Sobre o aeroporto indústria, o subsecretário defendeu que o modelo do entreposto, o primeiro do país credenciado pela Receita Federal, não fracassou, já que não há candidato apenas para a operação logística, papel que passaria a ser exercido pela Infraero, como de praxe. "As empresas industriais continuam interessadas em se valer do regime aduaneiro (tratamento tributário diferenciado). Elas poderão construir o seu galpão e a Infraero fará o embarque e o desembarque", disse. Segundo ele, o governo de Minas e Infraero estão avaliando novo modelo de licitação, sem a necessidade de um operador logístico. A Infraero não concedeu entrevista.

Fonte:
/ NOTIMP








Receba as Últimas Notícias por e-mail, RSS,
Twitter ou Facebook


Entre aqui o seu endereço de e-mail:

___

Assine o RSS feed

Siga-nos no e

Dúvidas? Clique aqui




◄ Compartilhe esta notícia!

Bookmark and Share






Publicidade






Recently Added

Recently Commented