Revista UFO: Velocidade da luz é batida por experimento
Os pesquisadores enviaram neutrinos, um tipo de partícula subatômica, dos laboratórios do CERN, na Suíça, para outras instalações a 732 km em Gran Sasso, na Itália, e descobriram que elas chegaram 60 bilionésimos de segundo antes da luz. A equipe fez a medição 16.000 vezes e chegou a um nível estatístico que a ciência aceita como descoberta formal.
Se estiver correto, o experimento marcará a maior descoberta científica das últimas décadas. O resultado seria tão revolucionário que, naturalmente, é agora recebido com ceticismo. Outros cientistas vão reproduzir o experimento para comparar as medidas.
No início do século XX, Albert Einstein postulou em sua famosa Teoria da Relatividade que nada pode viajar mais rápido que a luz. Essa proposição serviu como um dos pilares teóricos de vários modelos e experimentos científicos, do telescópio Hubble ao Grande Colisor de Hádrons (LHC), o maior acelerador de partículas do mundo.
A nova descoberta foi feita em um detector de partículas chamado Oscillation Project with Emulsion-tRackin Apparatus (OPERA) localizado no laboratório nacional de Gran Sasso, na Itália. O instrumento é capaz de detectar neutrinos que são atirados a partir do CERN, perto de Genebra, na Suíça. Como os neutrinos mal interagem com a matéria, o feixe passa través dos detectores impune, com apenas algumas partículas deixando registro.
Durante três anos o grupo registrou cerca de 16.000 neutrinos que viajaram do CERN e deixaram um registro no OPERA. Os cientistas descobriram que as partículas percorriam os 730 km em 2,43 milissegundos, 60 nanossegundos mais rápido do que o esperado se estivessem viajando na velocidade da luz. A diferença está significativamente acima da margem de erro, que, de acordo com os especialistas do OPERA, é de 10 nanossegundos.
Antonio Ereditato, chefe da pesquisa, afirma que o grupo não pretende provar que a Teoria da Relatividade está errada. De acordo com o físico, o laboratório está apenas apresentando os resultados surpreendentes deste experimento - e solicitando ajuda da comunidade científica para reproduzi-lo e interpretá-lo.
O grupo afirma que está publicando os dados com cautela e prefere não tirar conclusões ainda. As informações foram publicadas na internet para que outros cientistas possam analisar e serão objeto de um seminário no CERN nesta sexta-feira.
Neutrinos superluminais - Quebra da relatividade?
Quando, há poucos mais de um ano, cientistas do experimento OPERA detectaram neutrinos transmutando-se de um tipo em outro, eles logo falaram da descoberta de uma "nova física" e, aparentemente, já tinham nas mãos outros resultados ainda mais surpreendentes.
Depois de dois anos de medições, e inúmeras revisões e checagens, eles finalmente resolveram compartilhar sua possível descoberta com outros pesquisadores [Veja Measurement of the neutrino velocity with the OPERA detector in the CNGS beam]. Segundo Antonio Ereditato, da Universidade de Berna, na Suíça, a equipe aparentemente detectou neutrinos viajando mais rápido do que a velocidade da luz. Se neutrinos podem viajar mais rápido do que a velocidade da luz, então o preceito fundamental de que as leis da física são as mesmas para todos os observadores cai por terra...
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