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Boeing terá escritório em SP e promete transferir tecnologia

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Hermano Freitas .

Representantes de uma das maiores fabricantes de aviões do mundo prometem investir no Brasil e realizar parcerias para transferência de tecnologia ao País. Prestes a instalar um escritório em São Paulo e sondando a possibilidade de abrir uma fábrica, a Boeing projeta investimento em biotecnologia e colaboração com a colega brasileira Embraer, que desde 2005 produz um modelo movido a combustível verde, o Ipanema. Mas não estima o quanto está disposta a gastar.

"Queremos nos valer da experiência brasileira para fazer uma aviação mais sustentável. Estamos na fase de investigar" declarou a presidente da Boeing do Brasil, Donna Hrinack. Ela e o presidente internacional da empresa, Sheppard Hill, estiveram reunidos na manhã desta quarta-feira com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) no Palácio dos Bandeirantes para tratar da vinda da fabricante. A empresa deve instalar um escritório no País em 2012, de acordo com previsão de Donna.

Hill destacou a habilidade brasileira para superar a crise internacional. "O Brasil demonstrou possibilidade para enfrentar a desaceleração que a economia do mundo enfrenta. Eu acredito que a posição do Brasil e seu potencial de exportação e produção provam que ele pode superar o momento", disse o executivo. Ele defendeu ainda um maior investimento em educação para que o País possa se aproveitar quando houver a retomada do crescimento no ambiente internacional.

Caças

O presidente da agência de fomento ao investimento paulista, a Investe São Paulo, Luciano Almeida, declarou que a Boeing acredita que o Brasil deve ser seu quarto maior mercado no mundo. Ele declarou ter questionado na reunião sobre como estava o processo de concorrência para a venda de caças ao País e disse ter recebido uma resposta evasiva. "Eles disseram que estão agora na mesma condição que os demais", disse Almeida.

Além da Boeing, disputam o fornecimento de caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) a francesa Dassault e a sueca Saab. O ministro da Defesa, Celso Amorim, afirmou que a finalização do processo dependerá dos desdobramentos da atual crise na economia internacional.

Fonte:
/ NOTIMP








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