Táxi aéreo pode perder hangares nos aeroportos
Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress
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Pela proposta, que está em apreciação no Congresso Nacional, o táxi aéreo passaria a ser tratado como serviço privado.
Se aprovada, a mudança fará com que o setor, que agrega 188 empresas, deixe de ser fiscalizado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o que implica riscos à segurança.
As empresas seriam dispensadas de registro na agência, devendo apresentar apenas um certificado de quea aeronave está em condição de uso.
O setor também perderá espaço nos aeroportos. Atualmente, por prestarem um serviço público --transporte remunerado de passageiro--, as empresas de táxi aéreo têm direito garantido a hangares e a horários para pouso e decolagem. Como serviço privado, esse direito acaba.
"A medida levará à extinção de inúmeras empresas", diz Francisco Lyra, presidente da Abag (Associação Brasileira de Aviação Geral).
A SAC (Secretaria de Aviação Civil) não quis comentar a mudança na classificação do táxi aéreo. A Anac disse que não é responsável pela elaboração da proposta e não quis se pronunciar.
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