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Especial acidente FAB: Mais 4 corpos são achados em avião



A Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou ontem que foram encontrados mais quatro corpos de ocupantes do avião que caiu terça-feira em Bom Jardim da Serra (SC). Segundo a FAB, os restos mortais foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Lages (SC). No dia anterior, outros quatro corpos já haviam sido achados.

A aeronave caiu por volta das 13h30 em uma fazenda. O avião havia saído de Canoas (RS) às 11h35 com destino ao Rio, com oito pessoas a bordo.

Fonte: / NOTIMP

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Avião da FAB não tinha caixa-preta

O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que caiu no interior de Santa Catarina, na última terça-feira, não tinha caixa-preta. Responsável por gravar informações sobre o voo e as conversas entre os pilotos, o mecanismo é considerado um importante instrumento para ajudar nas investigações de acidentes aéreos.

A aeronave saiu pela manhã de Canoas (RS) em direção ao Rio de Janeiro, mas caiu próximo a Bom Jardim da Serra, a 135km de Florianópolis. Oito pessoas — seis militares da Aeronáutica, um do Exército e uma mulher — morreram, sendo que três corpos foram resgatados na manhã de ontem e cinco no dia do acidente.

Fonte: / NOTIMP

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"Foi um sonho interrompido", diz pai de morto em queda de avião da FAB

Primeiro-tenente está entre as vítimas da queda de avião ocorrida em SC. Família aguarda a chegada do corpo para sepultamento.

Ricardo Campos Jr

Do G1 MS

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Samir deixou a cidade de Corumbá para entrar na Aeronáutica (Foto: Arquivo pessoal)

A família do primeiro-tenente da Aeronáutica Samir de Barros Farias, 25 anos, morto no acidente com um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) na última segunda-feira (2), já cuidou dos preparativos para o velório do militar, que era natural de Corumbá, município a 444 quilômetros da capital. Parentes calculam que o corpo deve chegar à cidade na quinta-feira (4).

“É um baque violento receber a notícia que seu filho morreu. A ficha não caiu até agora”, disse ao G1 o pai de Samir, o empresário Samuel de Arruda Farias, 52 anos.

Segundo ele, o filho tinha um sonho de entrar para as forças armadas, mas inicialmente queria servir a Marinha. Contudo, convencido por um amigo que havia feito inscrição na Aeronáutica, mudou de ideia. Apenas Samir foi aprovado e seguiu sozinho para o curso preparatório. “Por uma coincidência do destino ele foi parar na Aeronáutica”, conta o pai.

Foram três anos na Escola Preparatória de Cadetes do Ar no município de Babacena, em Minas Gerais, seguidos de quatro anos na Academia da Força Aérea. Depois de ser aprovado, foi encaminhado para servir em Canoas, Rio Grande do Sul, onde ficou nos últimos três anos.

“Ele estava tentando transferência para Campo Grande, para ficar mais perto da família, mas infelizmente foi um sonho interrompido”, disse Samuel.

Além de Samuel, o casal tem somente uma filha de 20 anos que cursa Direito em Corumbá. “O que será da vida agora? Eu não posso. Tenho uma filha para cuidar ainda. Mas que ele é um pedaço de mim que se foi. Ele era um filho querido. Era criado como uma joia”, disse o empresário.

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Família prepara enterro de casal do ES morto em acidente da FAB

A família aguarda a chegada dos corpos a Vitória, ainda nesta semana. Os familiares estão muito abalados com a morte do casal.

O enterro do casal capixaba que morreu vítima do acidente com um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) deve acontecer até o final desta semana em Vitória. Segundo a família, eles aguardam apenas a liberação do corpo pelo Instituto Médico Legal (IML).

O pai do 3º Sargento do Exército Brasileiro Jarbas Barbosa Mendes, Jailson Mendes, disse que a família está muito abalada com o que aconteceu. Ele revelou que o filho e a esposa, Gracy Quelle, após pousarem no Rio de Janeiro, pretendiam ir a Aracruz visitar a família de surpresa. O pai não via o filho desde novembro de 2010.

Acidente

O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) partia de Canoas, no Rio Grande do Sul, com destino ao Rio de Janeiro, e caiu no município de Bom Jardim da Serra, em Santa Catarina. A aeronave, que decolou às 11h45, desapareceu do radar às 13h27 repentinamente e ainda não se sabe as causas do acidente, disse o Comando da Aeronáutica em comunicado. “O Comando da Aeronáutica já iniciou as investigações para apurar os fatores que contribuíram para o acidente com o objetivo de prevenir futuras ocorrências”, afirmou a nota.

Estavam na aeronave, um major, três tenentes, um suboficial e dois sargentos da Força Aérea, além de uma passageira civil, de acordo com lista divulgada pela FAB. A aeronave acidentada era um C-98A Grand Caravan do 5º Esquadrão de Transporte da Força Aérea.

Fonte: / NOTIMP

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Duas das vítimas ainda estão sem identificação

Exame de DNA poderá ser utilizado para o reconhecimento de corpos

Seis corpos das oito vítimas do acidente com a aeronave G98A Grand Caravan do 5º Comando Aéreo da Força Aérea Brasileira, ocorrido às 13h30min de terça-feira, em Bom Jardim da Serra (SC), já foram identificados. Ontem, dois corpos carbonizados permaneciam sem identificação. É possível que um exame de DNA seja utilizado na identificação.

As primeiras vítimas foram retiradas dos destroços horas após o Grand Caravan cair na localidade de Fazenda dos Pelotas, em Bom Jardim da Serra. A aeronave havia decolado às 11h45min da Base Aérea de Canoas com destino ao Rio de Janeiro. Testemunhas entrevistadas por Zero Hora relatam que, instantes antes da queda, ventava muito, a neblina reduzia a visibilidade e o Grand Caravan voava em baixa altitude, aparentando pane no motor.

– Ele tentou fazer uma curva para a esquerda, perdeu o controle, ficou quase de cabeça para baixo e caiu com o bico apontado para o chão – conta o pecuarista Jerson Mendes, 55 anos, que presenciou a tragédia.

O filho de Teixeira, o biólogo Alex Mendes, 28 anos, relata a tentativa de achar sobreviventes:

– Gritamos para ver se alguém estava vivo, mas ninguém respondeu.

Ontem pela manhã, 10 militares da FAB, lotados em Florianópolis (SC), mantinham a Aérea isolada. Nos escombros, técnicos e peritos da FAB fotografavam destroços e recolhiam indícios que possam auxiliar na apuração das causas do acidente. Às 13h30mim, um furgão do IML deixou Bom Jardim da Serra transportando em sacolas plásticas os restos mortais de últimas quatro vítimas.

No meio da tarde, duas já estavam identificadas. Familiares de outras duas, porém, tiveram menos sorte. Os corpos mutilados e as arcadas dentárias parcialmente comprometidas impediram a identificação pelo médico legista e pela papiloscopista do IML.

Duas hipóteses eram estudadas ontem à noite: recolher e fotografar pertences e características pessoais das duas vítimas para que familiares auxiliem e, a mais delicada, realizar um exame de DNA. Demorado e penoso para pais, filhos, mulheres e parentes, o DNA é a última alternativa.

Fonte: / NOTIMP









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