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Primeiro ato da parceria naval: País inicia produção de submarinos



Presidente Dilma Rousseff inaugura em Itaguaí (RJ) a base de operações para a construção de quatro submarinos convencionais e um nuclear nos próximos 15 anos .

Josie Jeronimo .

Uma cerimônia no Rio de Janeiro marcou sexta o lançamento do projeto de construção de novos submarinos convencionais e o início da transferência de tecnologia da parceria entre Brasil e França para a produção do submarino nuclear brasileiro. A presidente Dilma Rousseff acompanhou o corte simbólico de chapa de aço que inaugurou a base de operações em Itaguaí e afirmou que o investimento na produção das embarcações de guerra é importante para o país garantir a segurança das jazidas do pré-sal, em alto-mar.

Seis ministros prestigiaram a cerimônia, entre eles Nelson Jobim (Defesa) e Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia). A projeção do governo é que nos próximos 15 anos o país produza quatro submarinos convencionais e um nuclear. A primeira embarcação convencional será entregue à Marinha em 2017, de acordo com as previsões do governo. Os investimentos da parceria entre Brasil e França são estimados em aproximadamente R$ 20 bilhões e podem gerar até mil empregos nos primeiros dois anos de construção dos submarinos. O preço de um submarino ultrapassa a marca de R$ 1 bilhão.

Segurança

A presidente ressaltou que, apesar de o submarino nuclear ser um equipamento de guerra, o país é seguidor dos acordos internacionais e justificou o investimento pela importância de garantir segurança das águas em regiões de extração do petróleo. “Nesse projeto, temos o objetivo fundamental, que é fortalecer e capacitar a Marinha, dentro de um quadro de defesa nacional, jamais de ataque, porque somos um país comprometido com a paz. Vamos assegurar que nossa Marinha seja capaz de proteger nosso povo e garantir um ambiente pacífico e de segurança de nossas riquezas naturais. Esse país ganhou uma riqueza muito grande com a descoberta do pré-sal.”

De acordo com o ministro de Ciência e Tecnologia, atualmente apenas cinco países dominam a tecnologia de construção de submarinos nucleares. “O programa do submarino nuclear é uma saga heroica da Marinha brasileira. Nos próximos 15 anos, teremos produzidos quatro submarinos convencionais e um nuclear.” A agenda da presidente no Rio de Janeiro também incluiu a abertura da 5ª edição dos Jogos Mundiais Militares.

Fonte: / NOTIMP

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Submarino é para segurança, não para ataque, diz Dilma

A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou sexta, em cerimônia que marcou o início da construção de submarinos no país, que a intenção do Brasil com os veículos é garantir "a segurança das riquezas, jamais de ataque".

No evento, ela acionou uma máquina na Nuclep, estatal que vai produzir peças para os submarinos, em Itaguaí (RJ).

O ministro Nelson Jobim (Defesa) disse que os veículos servirão também para proteger as jazidas no pré-sal.

A produção faz parte de um acordo de 2008 entre Brasil e França, que prevê a construção de quatro submarinos convencionais e um nuclear por R$ 6,7 bilhões.

Fonte: / NOTIMP

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País inicia produção de submarinos

A presidente Dilma Rousseff participou na tarde de sabado, em Itaguaí, a 70 km do Rio, da solenidade que marcou o início da construção do primeiro submarino brasileiro. No evento, ela afirmou que os submarinos produzidos pelo Brasil vão compor um quadro de Defesa nacional, “capaz de garantir ambiente pacífico no nosso País e garantir a segurança das nossas riquezas”.

Em ato simbólico, Dilma participou do corte de uma chapa de aço na sede da Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep), em Itaguaí. A chapa não será usada em submarinos. Ficará como marco da entrada do Brasil no ramo da construção de veículos submersíveis de grande porte. Dilma recebeu uma réplica em miniatura do submarino convencional.

“Esses submarinos vão compor um quadro de Defesa nacional. O País passa a ter um valor muito grande com a descoberta do pré-sal”, afirmou.

Ela ressaltou que o início da construção de submarinos é um “momento estratégico” para o Brasil. “Um pequeno grupo de países domina a construção do submarino, em especial os de propulsão nuclear. O Brasil dá mais um passo em direção à afirmação de sua condição de País desenvolvido.”

O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha prevê a construção de quatro unidades convencionais (sigla S-BR, de submarino brasileiro), da classe Scorpène, com tecnologia francesa. Firmado em 2008, o contrato, que prevê transferência de tecnologia para o Brasil, está orçado em R$ 6,7 bilhões.

De acordo com a Marinha, o primeiro dos quatro submarinos deverá estar pronto em 2016. O Ministério da Defesa informou que o corte da chapa de aço significa o primeiro passo para a construção do submarino brasileiro com propulsão nuclear (SN-BR), cuja previsão de entrega é 2023.

Fonte: / NOTIMP









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