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Grupo Lufthansa volta para zona de lucro operacional no primeiro semestre de 2011



Na primeira metade do ano de 2011, a Deutsche Lufthansa AG obteve lucro operacional de três milhões de euros, 174 milhões de euros acima do valor do ano passado. O resultado operacional do grupo, de apenas três milhões, foi, portanto, positivo, apesar da pressão financeira decorrente das catástrofes no Japão e dos tumultos no Norte da África.

“A Lufthansa continua sendo uma das mais rentáveis empresas aéreas do mundo, mesmo depois de seis meses de fortes ventos contrários. Estamos nos empenhando em todas as áreas de negócios no sentido de aumentar a distância que nos separa das nossas concorrentes”, disse Stephan Gemkow, diretor financeiro e de serviços de aviação da Deutsche Lufthansa AG, por ocasião da apresentação dos índices do resultado. O resultado do grupo, marcado pelos efeitos de avaliação do IAS 39, foi de 206 milhões de euros negativos em 30 de junho, ficando, com isso, 102 milhões de euros abaixo da quantia do ano anterior.

O grupo Passage Airline, a área de negócios de maior faturamento do grupo, melhorou o resultado operacional para 239 milhões de euros negativos – um aumento de 103 milhões de euros em relação ao ano anterior. O aumento resultou das vendas melhoradas e da introdução da nova Cabine Europa no tráfego continental da Lufthansa aliadas à sensível redução dos custos unitários. A oferta ampliada no tráfego europeu foi comercializada com sucesso pela Lufthansa Passage. No entanto, os acontecimentos no Japão e no Norte da África, a pressão dos preços na Europa assim como os altos preços do combustível tiveram efeitos negativos sobre o resultado, fazendo com que a empresa contribuísse para o resultado global com um resultado operacional melhorado, mas ainda negativo em 100 milhões de euros.

A SWISS registrou um bom primeiro semestre e praticamente dobrou o valor do ano passado com um lucro operacional de 104 milhões de euros. A Austrian Airlines teve de enfrentar desafios bem mais difíceis do que esperado no início do ano e obteve um resultado operacional negativo de 64 milhões de euros. O mesmo aconteceu com a bmi, que registrou uma perda operacional de 120 milhões de euros no final do primeiro semestre. Austrian Airlines e bmi foram as empresas mais atingidas pelos efeitos dos acontecimentos no Japão e no Norte da África. A Germanwings obteve um resultado operacional de menos 46 milhões de euros.

Na área de negócios Logística, a Lufthansa Cargo atingiu um alto lucro operacional de 133 milhões de euros, apenas levemente aquém do resultado recorde do ano anterior. A Lufthansa Technik conseguiu um resultado operacional de 106 milhões de euros. Na área de negócios Serviços de TI, o resultado operacional de seis milhões de euros ficou levemente aquém do valor do ano anterior devido a custos de reestruturação. E na área de negócios Catering, a LSG SkyChefs se beneficiou do aumento do número de passageiros e obteve um lucro operacional sensivelmente superior ao do ano anterior, de 21 milhões de euros.

Para o restante do ano, o grupo parte da premissa de que demanda e vendas continuem evoluindo positivamente e considera provável a recuperação da situação no Japão. Os desafios da Lufthansa continuam sendo o alto preço do petróleo e a pressão da concorrência em alguns mercados, que serão enfrentados pelas empresas do grupo com amplas medidas de proteção de resultados ou de reestruturação. Com base na melhora do resultado no primeiro semestre do ano e prevendo uma evolução positiva dos negócios, o grupo confirmou hoje sua previsão para o exercício, ou seja, aumento do faturamento e do resultado operacional de 2011 em relação ao ano anterior.

O primeiro semestre de 2011 em números

O faturamento do grupo Lufthansa no primeiro semestre de 2011 foi de 14,1 bilhões de euros, 11,4% a mais do que nos primeiros seis meses do ano anterior. As receitas do tráfego aumentaram 13,7%, chegando a 11,6 bilhões de euros. Ao todo, os rendimentos empresariais do grupo aumentaram para 15,4 bilhões de euros no período analisado, o que corresponde a um aumento de 9%.

Os custos empresariais aumentaram 7,3% para 15,3 bilhões de euros no primeiro semestre. Um motivo importante para tal foram os custos totais de combustível de três bilhões de euros, 598 milhões de euros maiores do que no ano anterior, o que corresponde a um aumento decorrente de preço e quantidade de 24,6%. O resultado positivo da proteção de preços no valor de 434 milhões de euros já está contido neste valor. As taxas ficaram 17,8% acima do valor do ano anterior em decorrência do crescimento.

O grupo Lufthansa obteve um lucro operacional de três milhões de euros, correspondente a um aumento de 174 milhões de euros em comparação ao ano anterior. O resultado do grupo foi de menos 206 milhões de euros. O do ano anterior havia sido de menos 104 milhões de euros. Ele contém um efeito negativo de avaliação, resultante de datas pré-fixadas de negócios de proteção de preços do IAS 39. O resultado por ação é de menos 0,45 euros.

A Lufthansa investiu 1,4 bilhão de euros no período analisado. Destes, 1,2 bilhão de euros foi destinado à ampliação e modernização da frota. O fluxo de caixa operacional foi de 1,7 bilhão de euros, o fluxo de caixa livre (fluxo de caixa operacional menos investimentos líquidos) de 857 milhões de euros. No primeiro semestre de 2011, o grupo reduziu ainda mais o endividamento de crédito líquido, para 1,4 bilhão de euros. A quota de capital próprio caiu de 28,4% para 26,5% em comparação ao encerramento do exercício de 2010.

A íntegra do relatório intermediário para o primeiro semestre de 2010 está disponível na internet em www.lufthansa.com/investor-relations.

Fonte: Lufthansa








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