FAB comanda solenidade de substituição da Bandeira em Brasília

O silêncio pautou a cerimônia de substituição da Bandeira Nacional, no mastro da Praça dos Três Poderes, realizada neste domingo (03) sob a organização do Comando da Aeronáutica.

Em respeito ao luto oficial de sete dias decretado pela morte do ex-presidente Itamar Franco, não houve banda, execução do hino nacional, salva de tiros e passagens de aviões. Apesar de todas as Bandeiras da Esplanada dos Ministérios estarem a meio mastro, o símbolo na Praça dos Três Poderes é uma exceção. A lei nº 5.700 de setembro de 1971 determina que o Pavilhão Nacional estará permanentemente no topo, como símbolo perene da Pátria e sob a guarda do povo brasileiro.
A cerimônia, presidida pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro do Ar Juniti Saito, Ministro Interino da Defesa, atraiu um público de brasilienses e turistas.

O médico Antonio Pacheco, que mora em Brasília, tem por hábito acompanhar com a família as solenidades de substituição da Bandeira nas Praça dos Três Poderes. “Acho importante que minhas filhas valorizem o civismo”, disse.

O comerciante Nelson Santos também levou os dois filhos pequenos. “Eu quero ser paraquedista”, afirmou Vinicius.

Um grupo de 30 estudantes de Arquitetura de Santa Catarina também registrou várias passagens do evento. “É impressionante o poder que a solenidade tem de despertar na gente uma sensação de orgulho, de patriotismo”, definiu o futuro arquiteto Douglas Severgnini.

A troca da Bandeira Nacional na Praça dos Três Poderes, em Brasília, é feita em cerimônias especiais, sempre no primeiro domingo de cada mês. A responsabilidade pela troca é dividida entre Exército, Marinha e Aeronáutica, além de Forças Auxiliares do Distrito Federal.