Força Aérea Brasileira monitora avanço de nuvens do vulcão Puyehue
“Recebemos informações a cada três horas ou sempre que houver alguma mudança significativa”, afirmou o Major Aviador Antonio Marcio Ferreira Crespo, gerente nacional do fluxo de tráfego aéreo. O CGNA tem coordenado não só a mudança de destinos das aeronaves, que rumariam para aeroportos sob impacto da nuvem, mas também os desvios necessários para que os voos não atravessem a área de risco.
As nuvens vulcânicas apresentam em seu componente material semelhante ao vidro e que, em contato com as turbinas, pode derreter e provocar danos, até o apagamento dos motores das aeronaves, segundo o Tenente Coronel Aviador Flavio Antonio Coimbra Mendonça, do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). “Além disso, há o risco da falta de visibilidade e dos gases tóxicos para as tripulações e passageiros”, explicou.
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