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Especial: Resgate dos destroços do helicóptero que caiu na Bahia será feito no dia 30 / Traslado de corpos pela FAB investigado

RICARDO ALBUQUERQUE .

Rio - O resgate dos destroços do helicóptero que caiu sexta-feira na Praia de Itapororoca, em Porto Seguro (BA), será feito na próxima quinta-feira, dia 30, por mergulhadores da Marinha. A queda da aeronave Esquilo PR-OMO matou sete pessoas, entre elas a estudante Mariana Noleto, namorada de Marco Antônio Cabral, filho do governador Sérgio Cabral.

Responsável pela investigação criminal, o delegado-titular da Delegacia Especializada de Proteção ao Turista (Deltur) de Porto Seguro, Ricardo Feitosa de Farias, disse que já ouviu seis pessoas sobre o acidente. "Se a culpa recair somente sobre o piloto Marcelo Mattoso, que também morreu, automaticamente a punibilidade fica extinta", explicou ele.

Com licença de voo vencida há seis anos, o piloto do helicóptero e empresário Marcelo Mattoso de Almeida, 48 anos, também é investigado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro, a situação da aeronave estava regular.

No relatório do trajeto do helicóptero - de Porto Seguro rumo ao Jacumã Ocean Resort - aparece o registro de um dos empregados do empresário, Felipe Calvino Gomes, que tem licença para voar. As investigações do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 2), em Recife, indicam que o mau tempo não influenciou na queda.

A Seripa-2 informou que não há prazo definido para a divulgação do relatório conclusivo, mas a principal suspeita é de a imperícia de quem pilotava pode ter influenciado na queda. Um perito informou que o resgate dos destroços vai agilizar as investigações para apontar as causas da tragédia que matou sete pessoas.

Ontem, o Ministério Público Federal da Bahia ampliou o procedimento administrativo para apurar porque aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) fizeram o transporte de três corpos de Porto Seguro para o Rio. O MPF explicou que as pessoas não exerciam cargo público, o que não garantiria direito ao traslado em avião da FAB, além de haver voos comerciais entre Porto Seguro e Rio.

Os corpos de Mariana Noleto, namorada do filho do governador Sérgio Cabral, Jordana Kfuri Cavendish e do empresário Marcelo Mattoso Almeida vieram para o Rio de Janeiro em aviões da FAB. O coronel Silva Filho, da Comunicação Social da Aeronáutica, disse que enviará às explicações ao MPF. "É de praxe neste tipo de tragédia a Força Aérea agilizar o transporte e ajudar no que for necessário, mas enviaremos à Justiça todo o procedimento adotado sem problema algum", disse ele.

MPF investiga traslado do corpo da namorada do filho de Cabral em avião da FAB

Rio - O Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA) instaurou procedimento administrativo a fim de apurar o traslado do corpo de Mariana Noleto em avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Mariana, que era namorada de Marco Antonio Cabral, filho do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, foi uma das vítimas do acidante de helicóptero em Trancoso, na Bahia, na última sexta-feira.

Considerando a existência de voos comerciais de Porto Seguro para o Rio e o fato de que a vítima não se encontrava no exercício de função pública, o MPF requisitou ao Quinto Comando Aéreo Regional informações sobre o custo financeiro e o fundamento normativo para que o custeio da missão tenha sido feito pelos cofres públicos e não pela família da vítima. O MPF também quer saber quem ordenou o traslado do corpo de Mariana.

Corpo encontrado dois dias após o acidente

O corpo de Mariana Noleto foi encontrado no fim da noite de domingo, próximo aos destroços da aeronave, por equipes que trabalhavam nas buscas às vítimas da queda do helicóptero. De acordo com a Polícia Civil, o cadáver foi identificado por familiares como sendo o de Mariana.

O helicóptero caiu após decolar do aeroporto de Porto Seguro rumo a um resort em Trancoso, matando sete pessoas.

Fonte: / NOTIMP

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Traslado de corpos pela FAB investigado

O Ministério Público Federal na Bahia instaurou ontem procedimento administrativo para investigar o traslado, em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), dos corpos de vítimas do acidente de helicóptero em Trancoso, na Bahia, na última sexta-feira.

A ação, a princípio, pedia explicações da Aeronáutica sobre o transporte do corpo de Mariana Noleto, 19 anos, namorada do filho do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). Mas ainda ontem o MPF estendeu a apuração para o transporte de seis das sete vítimas. “Considerando a existência de voos comerciais de Porto Seguro para o Rio e o fato de que a vítima não se encontrava no exercício de função pública, o MPF requisitou ao 5º Comando Aéreo Regional informações sobre o custo financeiro e o fundamento normativo para que o custeio da missão tenha sido feito pelos cofres públicos e não pela família das vítima”, informou nota do órgão, em referência ao traslado de Mariana. A mesma ótica foi aplicada nos outros casos.

O corpo da babá Norma de Assunção, 49, foi o único que não foi transportado, porque foi enterrado na Bahia. Ontem, os cadáveres de Marcelo Mattoso de Almeida, 48 anos, que pilotava o helicóptero que caiu, e de Jordana Kfuri foram cremados no Rio.

Ainda ontem, sete deputados estaduais protocolaram requerimento para que Cabral explique as ligações da Delta e do grupo EBX, do empresário Eike Batista, com o governo do Rio. Eles querem informações dos contratos públicos com a Delta e o motivo da concessão de benefícios fiscais para o EBX. Cabral usou um jato de propriedade de Eike para viajar para a Bahia, na sexta.

Fonte: / NOTIMP

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MPF-BA busca explicações sobre traslados de vítimas de acidente aéreo

Órgão diz que transporte deveria ter sido realizado por voo comercial. Helicóptero caiu na última sexta-feira (17) em praia da Bahia.


do G1 BA

O Ministério Público Federal na Bahia apura por qual motivo o traslado do corpo da jovem Mariana Noleto e das outras seis vítimas do acidente aéreo na Bahia foi realizado em aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB). Os sete ocupavam o helicóptero que caiu no distrito de Trancoso na última sexta-feira (17). Mariana era namorada do filho do governador fluminense Sérgio Cabral.

O MPF considera que existiam voos comerciais de Porto Seguro, na Bahia, até o Rio de Janeiro, e que as vítimas não estavam no exercício de função pública. De acordo com o órgão, o custo financeiro e o fundamento normativo para o valor ter sido fruto dos cofres públicos e não das famílias das vítimas já foram requisitados ao Quinto Comando Aéreo Regional. Além disso, o MPF também apura quem ordenou a missão dos traslados.

O procedimento administrativo instaurado pelo órgão foi baseado no deslocamento da jovem e logo depois estendido a todas as vítimas, que também teriam sido transportadas pela FAB. O gerente de operações da Sinart do aeroporto de Porto Seguro confirmou ao G1, na tarde desta quarta-feira (22), que a transferência de todos os corpos ocorreu via FAB. Ele não informou quem deu ordem para a missão.

O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica informou em nota que "sempre que ocorrem acidentes aéreos, dependendo da proporção e da disponibilidade da Força Aérea Brasileira no período, variados meios são alocados para o apoio à sociedade". De acordo com a nota, "no caso do acidente do PR-OMO, ocorrido na última sexta (17/6), um helicóptero Super-Puma do 3/8 Grupo de Aviação e uma aeronave C-95 do 3 Esquadrão de Transporte Aéreo, ambos sediados no Rio de Janeiro, foram colocados à disposição para as missões de busca e resgate e para as missões de apoio necessárias na ocasião".

O Governo do Rio informou ao G1 que solicitou à FAB que fizesse o traslado dos corpos.

Causa do acidente

Cinco testemunhas da queda do helicóptero em Trancoso, sul da Bahia, foram ouvidas pelo titular da Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur), localizada na cidade de Porto Seguro. O inquérito policial foi instaurado na sexta-feira (17), logo após ter sido informado o acidente que matou todos os sete ocupantes. O delegado terá 30 dias para conclusão do inquérito, prazo que poderá ser prorrogado. O delegado acrescenta que o laudo pericial da Aeronáutica, responsável pela perícia técnica da aeronave, irá auxiliar as investigações. A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que ainda não tem previsão de quando a cabine da aeronave será retirada do fundo do mar.

Além da estudante Mariana Noleto, de 20 anos, também morreram o menino Luca, filho de Jordana, a irmã dela, Fernanda Kfuri, de 35 anos, o sobrinho, Gabriel Kfuri Gouveia, de 2 anos, e a babá das crianças, Norma Assunção, de 49 anos. O empresário Marcelo Mattoso, que pilotava aeronave, e Jordana Cavendish, também estavam entre as vítimas do acidente.

Aniversário

O motivo da viagem era a festa de aniversário do empreiteiro Fernando Cavendish. O governador Sergio Cabral e o filho Marco Antonio também participavam da viagem. Eles haviam deixado o Rio na tarde de sexta. Ao chegar a Porto Seguro, na Bahia, o grupo iria embarcar em um helicóptero até Trancoso. A aeronave, que não tinha capacidade para levar todos, tinha previsão de fazer duas viagens. Na primeira foram as mulheres e crianças do grupo. Foi quando o helicóptero, com sete pessoas, caiu.

Fonte: / NOTIMP

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MPF-BA apura traslado de corpo de vítima de helicóptero pela FAB

O Ministério Público Federal na Bahia (MPF) instaurou um procedimento administrativo para apurar o traslado do corpo de Mariana Noleto em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Mariana, que era namorada de Marco Antonio Cabral, filho do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), foi uma das vítimas do acidente de helicóptero em Trancoso (BA), ocorrido na sexta-feira. O inquérito, instaurado na terça, foi ampliado nesta quarta com a inclusão da investigação relativa aos outros corpos também transportados pela FAB.

O MPF requisitou ao Segundo Comando Aéreo Regional, em Recife, informações sobre o custo financeiro e o fundamento normativo para que o custeio da missão tenha sido feito pelos cofres públicos e não pela família da vítima. O MPF também quer saber quem ordenou a transferência dos corpos.

Procurada pelo Terra, a FAB afirmou, por meio de nota, que "até o presente momento nenhuma organização militar do Comando da Aeronáutica foi oficiada sobre o assunto. Assim que o pedido seja oficializado, a FAB prestará as informações ao MPF".

O acidente
A aeronave, modelo Eurocopter AS 350 B2 Esquilo, deixou Porto Seguro em direção ao condomínio de luxo Jacumã Ocean Resort, em Trancoso, e desapareceu na noite da última sexta-feira. No momento do acidente havia uma forte neblina.

De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), a aeronave decolou de Porto Seguro às 18h41 e tinha previsão de voar por 10 minutos até a Fazenda Jacumã, seu destino final. A última visualização radar da aeronave ocorreu às 18h57, a aproximadamente 23 km, em direção ao mar, do aeródromo de Porto Seguro.

O piloto do helicóptero não fez qualquer contato com o controle de tráfego aéreo local para informar alguma anormalidade com a aeronave, segundo nota da FAB.

Fonte: / NOTIMP

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MPF apura uso de avião da FAB no traslado dos corpos das vítimas de acidente em Porto Seguro

Além de Mariana Noleto, que era namorada do filho do governador do Rio de Janeiro, corpos de outras vítimas do acidente foram transportados em avião da FAB para o Rio

A utilização de um avião da Força Aérea Brasileira no traslado do corpo de Mariana Noleto e outras vítimas do acidente de helicóptero em Trancoso (BA), na última sexta-feira (17), está sendo alvo de um processo administrativo instaurado pelo Ministério Público Federal na Bahia com a finalidade de apurar o caso.

O inquérito, que foi instaurado ontem, 21, foi ampliado hoje com a inclusão da investigação relativa aos outros corpos também transportados pela FAB, conforme noticiado pela imprensa.

Considerando a existência de voos comerciais de Porto Seguro para o Rio de Janeiro e o fato de que as vítimas não se encontravam no exercício de função pública, o MPF requisitou ao Segundo Comando Aéreo Regional, em Recife, informações sobre o custo financeiro e o fundamento normativo para que o custeio da missão tenha sido feito pelos cofres públicos e não pela família da vítima. O MPF também quer saber quem ordenou o traslado dos corpos.

O helicóptero caiu após decolar do aeroporto de Porto Seguro (BA) rumo a um resort em Trancoso, matando sete pessoas.

Fonte: Correio da Bahia / NOTIMP

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MPF-BA apura translado de vítimas de acidente aéreo

Os translados dos corpos de Mariana Noleto (namorada de Marco Antonio Cabral, filho do governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral), Jordana Kfuri Cavendish e de Marcelo Mattoso Almeida, vítimas do acidente de helicóptero que ocorreu em Porto Seguro, no último dia 17, estão sendo investigados pelo Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA).

Os corpos foram transportados da Bahia para a capital carioca por avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo o MPF, a investigação se baseia no fato de que as vítimas não estavam em exercício de função pública no momento do acidente e na existência de voos comerciais que partem de Porto Seguro ao Rio de Janeiro.

O MPF solicita resposta do Quinto Comando Aéreo Regional sobre quem ordenou os translados dos corpos, qual foi o custo financeiro deste procedimento e qual o fundamento normativo que justifique que o custeio da missão tenha sido bancado com dinheiro público e não pelas famílias das vítimas.

Fonte: A TARDE ON LINE / NOTIMP

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Translado de corpo pela FAB será investigado pelo MPF

O traslado do corpo de Mariana Noleto em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) será investigado por processo administrativo do Ministério Público Federal na Bahia (MPF). A informação foi divulgada hoje pelo órgão. Marina e mais seis pessoas morreram em um acidente de helicóptero na última sexta-feira, 17, no litoral baiano. Ela namorava Marco Antonio Cabral, filho do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.

De acordo com o MPF na Bahia, a vítima não exercia cargo público. Além disso, existem voos comerciais de Porto Seguro para o Rio de Janeiro. O custo financeiro e o fundamento normativo para a missão ter sido paga pelos cofres públicos e não pela família da vítima foram as questões enviadas pelo MPF ao Segundo Comando Aéreo Regional. Outra questão do MPF é sobre quem teria ordenado o traslado do corpo de Mariana.

As investigações serão estendidas a todos os corpos do acidente transportados pelo FAB. Na terça-feira, 21, a FAB fez o transporte dos corpos de Jordana Kfuri Cavendish e do empresário Marcelo Mattoso Almeida para o Rio de Janeiro.

Fonte:
DIÁRIO DO GRANDE ABC / NOTIMP








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