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Especial: Companhias aéreas cancelam voos devido às cinzas de vulcão no Chile

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As companhias aéreas Gol, TAM e Aerolíneas Argentinas cancelaram seus voos programados para a manhã desta segunda-feira (13) com origem e destino na cidade de Buenos Aires em razão da reaproximação das nuvens expelidas pelo vulcão Puyehue na região.

Além da capital argentina, a Gol informou em nota que seus cancelamentos também afetam os voos com origem e destino nas cidades de Rosário, na Argentina, e Montevidéu, no Uruguai.

A empresa afirmou que providenciará reacomodações sem cobrança das taxas previstas e vai reembolsar integralmente os passageiros que preferirem cancelar a viagem.

A companhia afirmou em nota já ter começado a contatar os clientes que terão a programação alterada, via telefone, SMS e e-mail. Para mais informações, os passageiros podem telefonar para a central de relacionamento da Gol nos números: 0300-115-2121 (Brasil); 0810-266-3232 (Argentina); e 5098-2403-8007 (Uruguai).

Para clientes de outras localidades que viajariam entre os destinos afetados, a orientação é permanecer em suas cidades de origem e verificar a situação dos voos com a empresa antes de se dirigir ao aeroporto.

Informações atualizadas estão sendo publicadas no blog da GOL. Passageiros que já estejam nos terminais à espera de seus voos serão atendidos pelas equipes de terra.

A Gol justificou os cancelamentos afirmando que "opera sob um rigoroso padrão de segurança e que só realiza decolagens quando encontra as condições necessárias para fazê-lo sem riscos".

A TAM, por sua vez, aconselha seus clientes a ligarem para a Central de Atendimento da companhia, nos telefones 4002-5700 (capitais) e 0800-570-5700 (demais localidades), para maiores informações ou para remarcar seus voos.

Para clientes que estão fora do país, a TAM disponibiliza os seguintes telefones: 0810-333-3333 (Argentina) e 000-4019-0223 (Uruguai).

Em nota, a Aerolíneas Argentinas informou que seus voos com origem e destino nos aeroportos de Ezeiza e Aeroparque, em Buenos Aires, estão cancelados até as 14h desta segunda-feira, quando serão reavaliadas as condições meteorológicas na região.

PUYEHUE

Na semana passada, diversas chegadas e partidas entre a capital argentina e aeroportos brasileiros foram canceladas pelo avanço da nuvem de cinzas do do vulcão chileno Puyehue. As cinzas também afetaram voos domésticos no Brasil.

Cinzas de vulcão chileno voltam a cancelar voos no Uruguai

Vários voos previstos para a noite deste domingo e para a madrugada de segunda-feira foram cancelados em Montevidéu, informaram fontes do principal aeroporto uruguaio, que previram para as 6h GMT (3h de Brasília) de segunda-feira a chegada das cinzas do vulcão chileno Puyehue.

As companhias Copa Airlines e American cancelaram seus voos para Montevidéu, informaram funcionários de operações do Aeroporto Internacional de Carrasco na capital uruguaia.

Por outro lado, o site do aeroporto internacional de Barajas em Madri dava conta do cancelamento de um voo que devia partir para Montevidéu na noite de domingo.

A decisão foi tomada tendo em conta a previsão de chegada das cinzas às 3h locais (mesmo horário em Brasília) ao espaço aéreo uruguaio.

As autoridades informaram que a previsão era de que a nuvem de cinzas sobrevoasse Buenos Aires às 22h locais de domingo.

Com os dados preliminares, as autoridades do aeroporto informaram que possivelmente a maioria dos voos voltarão a ser cancelados na segunda-feira.

A nuvem de cinzas provêm do vulcão chileno Puyehue obrigou a suspensão na quinta e sexta-feira dos voos internacionais dos maiores aeroportos da Argentina, assim como os do Uruguai e aqueles com conexão ao Brasil e várias capitais sul-americanas.

Fonte: / NOTIMP

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Nuvem vulcânica volta e empresas cancelam voos

Autoridades argentinas lançaram, na noite de ontem, alerta sobre uma nova nuvem vulcânica vinda do Chile que está afetando as operações aéreas no país. Semelhante às cinzas que prejudicaram centenas de voos na semana passada no sul do continente, a pluma formada a partir das erupções no complexo vulcânico Puyehue-Cordón Caulle gerou o cancelamento de dezenas de voos argentinos desde a noite de ontem. Fortes ventos carregam a nuvem para o norte argentino, o que pode afetar novamente o céu do Rio Grande do Sul.

As companhias TAM e Gol cancelaram seus voos previstos para a manhã de hoje para o Uruguai e Argentina. Dez partidas com origem no Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre haviam sido suspensas na noite de ontem. Três chegadas de Montevidéu (Uruguai), Buenos Aires e Rosário (Argentina) no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, previstas para a manhã desta segunda-feira, também foram canceladas. A Gol pede que os clientes verifiquem a situação dos voos com a empresa antes de se dirigir ao aeroporto no telefone 0300-115-2121. A TAM informou que todos os seus voos para Buenos Aires na manhã de hoje foram cancelados. Boletins informativos serão divulgados ao longo do dia.

Em comunicado, a Aerolíneas Argentina explicou que, devido ao prognóstico das cinzas sobre a região metropolitana de Buenos Aires emitido pelo Serviço Meteorológico Nacional e informações da Administração Nacional de Aviação Civil do país, cancelaria voos de partida e chegada nos aeroportos de Ezeiza e Aeroparque até as 14h de hoje. Segundo a nota, 19 voos foram afetados, incluindo os que tinham o Brasil como origem ou destino.

A LAN Argentina informou que as cinzas afetaram, desde as 20h de ontem, nove voos - um deles saindo de São Paulo.

De acordo com o comunicado da Administração Nacional de Aviação Civil da Argentina, "as cinzas voltaram a piorar as condições meteorológicas no centro do país". O relatório destacou que haveria "cinzas em suspensão sobre a zona central" da Argentina, limitando voos a partir das 21h de ontem.

Segundo a empresa de meteorologia MetSul, que monitora o trajeto da nuvem via satélite, as cinzas estão se deslocando em alta velocidade e podem ingressar em território brasileiro hoje. "A circulação de vento muito intensa está jogando esta nova nuvem de cinzas rapidamente em direção ao Centro e o Norte da Argentina", afirmou o meteorologista Fernando Nachtigall. "O cenário preocupa porque imagens de satélite de hora em hora indicam a nuvem vulcânica avançando pela província de Buenos Aires com maior densidade." "

TAM e Gol cancelam voos para Argentina e Uruguai na manhã desta segunda-feira

Voos foram anulados em virtude da nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue

Pedro da Rocha

A companhia aérea TAM informou que os voos da manhã desta segunda-feira, 13, com destino para Buenos Aires, na Argentina, foram cancelados em razão da nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue. A empresa Gol também cancelou os voos da manhã desta segunda para Buenos Aires e Rosário, na Argentina, e Montevidéu, no Uruguai, pelo mesmo motivo.

Em nota, a TAM informou que "Os clientes da companhia devem ligar para a Central de Atendimento da TAM antes de se dirigirem ao aeroporto ou para remarcar seus voos. Os números são: Brasil: 4002-5700 (capitais) e 0800-570-5700 (demais localidades)".

Já a Gol orientou os passageiros a "permanecer em suas cidades de origem e verificar a situação dos voos com a empresa antes de se dirigir ao aeroporto". A companhia afirmou ainda que "providenciará reacomodações sem cobrança das taxas previstas e, se os clientes preferirem cancelar a viagem, receberão o reembolso no valor integral dos bilhetes". O número de atendimento ao cliente da Gol no Brasil é 0300-115-2121.

Fonte: / NOTIMP

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Chile: cai atividade de vulcão; liberado acesso a regiões próximas

France Presse

O vulcão Puyehue, no sul do Chile, apresentou "uma diminuição em sua atividade" neste domingo, enquanto foi levantada a restrição para a entrada em algumas regiões próximas que tinham sido evacuadas, informou o Serviço Nacional de Geologia e Mineração.

Em seu relatório, a Sernageomin manifestou também que a sismicidade associada à erupção "manteve-se sem maiores variações", e que uma explosão no vulcão, "elevou a coluna eruptiva até aproximadamente 8 km de altura".

O órgão completou que ao sudoeste do vulcão não existem áreas afetadas pela queda das cinzas. Por isso, o Sernageomin ordenou "levantar a restrição de entrada" nessas regiões que tinham sido evacuadas quando começou a erupção do Puyehue há uma semana.

No entanto, a restrição se manterá nas localidades do vale onde está o rio Nilahue e o Lago Ranco, devido a uma alta probabilidade de enxurradas por conta da acumulação de material vulcânico.

Desde o início da erupção do Puyehue, as autoridades chilenas retiraram cerca de 4.000 pessoas de localidades próximas ao vulcão.

Aeroportos da Patagônia argentina continuavam fechados devido à nuvem de cinzas que impede a decolagem.

A companhia aérea Qantas teve de cancelar neste domingo seus voos domésticos e várias conexões com a Nova Zelândia devido às cinzas do vulcão chileno.

Fonte: / NOTIMP

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O nosso vulcão-problema

Depois de entrar em erupção no Chile, o Puyehue cobre boa parte da Argentina com seus detritos e gera caos nos aeroportos de cinco países. Só no Brasil foram mais de 200 voos cancelados

Larissa Veloso

Em seis dias de atividade do vulcão Puyehue, no sul do Chile, os voos cancelados nos aeroportos brasileiros passavam de 200, conforme balanço da Infraero. A nuvem de cinzas expelida pelo vulcão a uma altura de 12 quilômetros foi carregada pelo vento nas direções leste e nordeste (veja quadro a seguir). Partículas foram detectadas no Rio Grande do Sul na terça-feira 7, e aeroportos do Brasil, Chile, Argentina, Paraguai e Uruguai foram fechados, num raio de até 2,3 mil quilômetros de distância da cratera. Mais uma vez, a natureza demonstra força e nos coloca à sua mercê.

Composta de gases tóxicos e partículas de sílica, material semelhante ao vidro, as cinzas podem facilmente danificar os aviões comerciais. Caso entrem nas turbinas das aeronaves, o risco é de que o material derreta e impeça o funcionamento dos motores. Além disso, de acordo com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes da Aeronáutica (Cenipa), a nuvem pode prejudicar a visibilidade dos pilotos durante o voo. Em nota, a instituição esclareceu que está monitorando o avanço das cinzas junto ao escritório argentino da organização internacional Volcanic Ash Advisory Centers, responsável pelo acompanhamento desse tipo de situação.

Segundo o professor Antonio José Ranalli Nardy, especialista em rochas vulcânicas da Universidade Estadual Paulista (Unesp), a distância percorrida pelas cinzas está ligada às características do Puyehue. “Esse vulcão é do tipo explosivo. Gera uma coluna de fumaça que pode chegar facilmente a 20 quilômetros de altura. Como são pouco densas, essas partículas são carregadas pelo vento em qualquer direção”, explica.

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O episódio lembra os ocorridos na Islândia em abril de 2010 e no mês passado. Na última ocorrência, o Grimsvötn, vulcão mais ativo do país, cuspiu cinzas durante nove dias, gerando interdições parciais em aeroportos do Reino Unido, da Alemanha, Dinamarca e Islândia. No ano passado, o Eyjafjöll foi responsável pela maior interdição do espaço aéreo já ocorrida na Europa. Mais de 100 mil voos foram cancelados, afetando mais de oito milhões de pessoas.

Voltando à América Latina, apesar de a fumaça continuar se espalhando, a atividade do vulcão diminuiu de intensidade já na quarta-feira 8. Mesmo assim, ainda não é possível prever o fim da história
. “A erupção pode durar meses ou até anos, embora isso seja raro. O que sabemos pela história do Puyehue é que se trata de uma estrutura explosiva e perigosa”, afirma a vulcanóloga brasileira a serviço da Nasa, dra. Rosaly Lopes.

Os vulcões classificados como explosivos estão entre os mais nocivos do mundo, pois podem soltar grandes quantidades de material flamejante de uma só vez. Apesar disso, os especialistas acreditam que os impactos do Puyehue sejam pequenos se comparados a outros eventos históricos. “Esta erupção tem índice de explosão 3 em uma escala de 0 a 8. Outras, como a de 18 de maio de 1980, do Mon­te Santa Helena (nos EUA), e a de 1883 do Krakatoa (na Ilha de Java), atingiram índice 6”, compara Nardy. Mesmo assim, o nível 3 de atividade vulcânica já foi suficiente para causar prejuízos a cinco países. O que prova que, quando o assunto são os fenômenos naturais, pouco importa se a batata quente está com o país vizinho
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Fonte: / NOTIMP

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Cinzas voltam a cancelar voos

Resíduos de vulcão levam companhias aéreas a suspender viagens para Buenos Aires e Montevidéu. Nuvem de fuligem pode chegar ao Estado hoje

Companhias aéreas cancelaram ontem à noite diversos voos que sairiam de aeroportos brasileiros, incluindo o Salgado Filho, em direção à Argentina e ao Uruguai. O motivo é o mesmo da última quinta-feira. A nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue voltou a atingir Buenos Aires e Montevidéu

O fenômeno que provocou o cancelamento de mais de 200 voos no Aeroporto Internacional Salgado Filho na semana passada volta a preocupar. Ontem, companhias aéreas suspenderam voos do Brasil rumo à Argentina e ao Uruguai em razão das cinzas do vulcão chileno Puyehue.

E há uma possibilidade ainda mais alarmante. Diferentes institutos de meteorologia alertam que há alto risco de a nuvem vulcânica colocar também o Rio Grande do Sul sob novo apagão aéreo. Mapas do Serviço Nacional Atmosférico e Oceânico dos EUA apontavam a tendência de a nuvem chegar ao Estado hoje pela manhã.

Pelo menos três voos da Gol que sairiam ontem à noite de Porto Alegre em direção a Buenos Aires, Montevidéu e Rosário (Argentina) foram cancelados. Passageiros do voo para Buenos Aires, que decolaria às 20h35min, chegaram a fazer check-in e entrar para a sala de embarque. Quem fez compras no free shop, teve de devolver os produtos para a alfândega.

Carlos Henrique Cavalcante e Daniela Bezerra, casal de empresários de Natal, estavam havia uma semana na Serra, em Gramado, onde comemoraram o Dia dos Namorados, e pretendiam passar uma semana em Buenos Aires. Voariam pela Gol, às 20h35min.

– Estávamos certos que iríamos embarcar. Os outros passageiros haviam feito compras no free shop, e passado pela alfândega. Soubemos cinco minutos antes de embarcar, que o voo estava cancelado – disse Daniela.

Foram encaminhados para um hotel. Estimam que devem perder pelo menos um dia na viagem e uma estadia de um hotel em Buenos Aires.

– Não chegou a estragar o Dia dos Namorados, porque comemoramos no sábado, prevendo que estaríamos viajando – disse Daniela.

Um grupo de oito pessoas de Rosário está sofrendo as agruras do apagão aéreo desde a semana passada. Estavam de férias em Recife e deveriam voltar à cidade argentina desde a terça-feira passada para trabalhar.

– Tudo que a gente queria era estar na Argentina – lamenta o empresário Rafael Tschudy.

Tempo deverá ditar evolução

Outros sete voos – da Aerolíneas Argentinas, da TAM e da Gol – que estavam previstos para decolar de Guarulhos (SP) e do Rio de Janeiro para Buenos Aires, entre as 20h de ontem e 7h de hoje, também foram cancelados.

No aeroporto de Carrasco, em Montevidéu, a expectativa era de que as cinzas atingissem a cidade às 3h desta madrugada. Com isso, funcionários de operações do aeroporto informaram que possivelmente a maioria dos voos voltará a ser cancelada hoje. Ontem à noite, companhias já haviam suspenso diversos voos – a Pluna, desde Buenos Aires, Santiago do Chile, Córdoba (Argentina), a Copa Airlines, desde a Cidade do Panamá, a Iberia, desde Madri, e a American Airlines, dos EUA.

Em Buenos Aires, as empresas decidiram cancelar os voos provenientes dos aeroportos Ezeiza e Jorge Newbery. A Aerolíneas Argentinas, por exemplo, informou que a companhia suspendeu os voos até as 14h de hoje. Durante o restante do dia, a programação será ditada pelas condições meteorológicas e pela evolução da nuvem de cinzas vulcânicas.

Essa situação já foi vivida na última quinta e na sexta-feira. Cerca de 30 mil pessoas deixaram de embarcar ou chegar a Porto Alegre nas mais de 24 horas em que as companhias aéreas ficaram sem operar no Salgado Filho. A tentativa de normalização começou na própria sexta-feira e se prolongou durante o fim de semana. Mas hoje há o risco de o apagão voltar.

Fonte: / NOTIMP








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