Esquadrão Grifo realiza simulação de ataque na Operação Amazônia
A Força Aérea Brasileira (FAB) engajou aproximadamente 1350 militares na Operação Amazônia, que acontece de 23 de maio a 3 de junho.Durante as atividades, serão empregadas um total de seis aeronaves A-29 Super-Tucano, do 1o/3o GAv, Esquadrão Escorpião, e do 2o/3o GAv, Esquadrão Grifo, que realizarão, a partir deste domingo (29), uma simulação de defesa aérea e ataque na cidade de Tefé (AM)
Em um conflito armado, o principal papel da Força Aérea é garantir a soberania do espaço aéreo para apoiar a ação ofensiva das tropas de superfície, na busca da conquista de áreas de interesse para o sucesso na campanha militar.
No teatro de guerra da Operação Amazônia, um país fictício invade outro, na região de fronteira. A partir daí são desenroladas ações conjuntas entre Marinha, Exército e Aeronáutica, visando manter a capacidade operativa das tropas no local.
Para o Tenente-Coronel Lima e Souza, comandante do Esquadrão Grifo, a Operação Amazônia faz com que seja criada uma linguagem comum entre as Forças Armadas. Além disso, a Operação é uma oportunidade dos novos pilotos ganharem experiência e dos mais antigos aplicarem os conhecimentos adquiridos no dia-a-dia do Esquadrão.
Sediado na Base Aérea de Porto Velho (BAPV), a missão primordial do 2o/3o GAv é a vigilância e o patrulhamento aéreo da região Amazônica e da fronteira Oeste do Brasil, sendo responsável pela manutenção da soberania brasileira na região, como um dos braços armados do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA).
O Esquadrão Grifo realiza missões de interceptação, ataque, reconhecimento armado e visual, controle aéreo aproximado e operações aéreas especiais com outros órgãos do Governo Brasileiro, atuando no combate a voos ilícitos, principalmente de aeronaves de traficantes e contrabandistas.
A Operação Amazônia é organizada pelo Ministério da Defesa e envolve aproximadamente 4500 militares dos Comandos da Marinha, Exército e Aeronáutica.