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Voo 447: França acha mais peças do avião



Partes do motor e das asas da aeronave que sumiu em 2009 estavam no fundo do Oceano Atlântico .

Quase dois anos depois do desaparecimento de uma aeronave da Air France durante o trajeto Rio de Janeiro – Paris, destroços do voo 447 foram localizados, ontem, por investigadores franceses. O Escritório de Investigações e Análises (BEA) francês anunciou que a descoberta reacende as esperanças de se encontrarem as caixas-pretas do avião. O acidente, que provocou a morte de 228 pessoas, segue sem ter as causas desvendadas.

O informe da BEA não diz exatamente quais partes do avião foram identificadas. “Durante as operações de busca no mar realizadas nas últimas 24 horas e dirigidas pelo Whoi (Woods Hole Oceanographic Institution), a equipe a bordo do navio Alucia localizou destroços do avião”, indicou o órgão francês. De acordo com o diretor da BEA, Jean-Paul Troadec, os destroços estão próximos, no fundo do oceano. “A notícia favorável é que os destroços estão relativamente concentrados. Devido a isso, temos esperanças de encontrar as caixas-pretas”, declarou Troadec.

Desde o desaparecimento do avião, em 2009, várias tentativas de rastreamento dos destroços foram postas à cabo pelos técnicos franceses. Em 25 de março, uma quarta fase de buscas teve início no Oceano Atlântico. Apesar de o órgão francês não ter divulgado oficialmente quais partes da aeronave foram identificadas ontem, Troadec adiantou que possivelmente foram encontrados os motores e algumas partes da fuselagem das asas. A nova fase de buscas foi iniciada em um raio de 75 quilômetros em torno da última posição conhecida do Air France 447, que, segundo a Força Aérea Brasileira, é cerca de 800 quilômetros de Natal. A área vasculhada soma 10 mil quilômetros quadrados.

Nesta etapa, estão sendo utilizados três submarinos robôs do modelo Remus. As embarcações contam com quatro metros de comprimento e pesam 800kg. Contam com sensores de detecção e chegam a 4 mil metros de profundidade. Antes da quarta etapa de buscas, apenas 3% da estrutura do Airbus da Air France e 50 corpos haviam sido resgatados. A operação foi orçada em quase R$ 21 milhões, financiados pela Airbus, fabricante do avião, e a companhia aérea Air France. Com os destroços localizados, o governo francês prepara a quinta fase de buscas para resgate dos destroços localizados no fundo do oceano.

Fonte: CORREIO BRAZILIENSE / NOTIMP

Foto: Pawel Kierzkowski







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