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Reformulado, o Museu TAM expõe 72 aviões históricos



Reaberto com área de exposição ampliada, o local combina a história da aviação com a da companhia .

Há um local para as crianças brincarem, simuladores de voo e 60 uniformes antigos de comissárias de bordo .

Sem dúvida o Museu TAM é a mais importante atração turística de São Carlos. Criado em 1993, o museu foi aberto ao público em 2006 e fechado para reforma em junho de 2008. Foi reaberto no passado depois de uma reforma de dois anos, e voltou ainda mais espetacular.

Trata-se do maior museu de aviação do mundo gerido por uma companhia aérea. A reforma ampliou sua área útil de 9,5 mil metros quadrados para mais de 22 mil metros quadrados; e o número de aeronaves expostas praticamente dobrou. Contando as que estão em reforma, o museu tem 96 aeronaves históricas em seu acervo, das quais 72 estão expostas.

Além de contar a história da aviação com réplicas, maquetes e aviões, o museu também trata da história da companhia aérea.

Segundo pesquisa feita para a TAM, 21% dos visitantes do museu são moradores da capital; o interior de São Paulo responde por quase 60% das visitas.

Há um local para crianças brincarem, simuladores de voo e manequins com 60 uniformes antigos de comissárias de bordo. A reforma incluiu dotar o museu de um auditório, uma área de acolhimento e uma lanchonete.

Cada avião tem uma história própria de como foi parar no museu. Alguns foram comprados, vários foram doados pela Força Aérea Brasileira e pela Marinha, como um caça Mirage 3 e um avião de treinamento e ataque Xavante. Outros vieram como presente de empresas que trabalham com a TAM, caso de caças da Segunda Guerra como o americano Vought F4U-1 Corsair ou o britânico Supermarine Spitfire Mk 9.

Naturalmente, o olho vai direto aos grandes aviões expostos, e um destaque óbvio e imponente é o avião de passageiros Lockheed L-049 Constellation. O do museu foi pintado com as cores da Panair, que o utilizou entre 1946 e 1965. O Constellation esteve abandonado no Paraguai por 34 anos e foi restaurado para exibição.

Há réplicas dos clássicos aviões do pioneiro brasileiro Alberto Santos-Dumont, como o 14- Bis e o Demoiselle; também há uma réplica do São Paulo, o primeiro avião construído no Brasil, que voou em janeiro de 1910, projetado pelo franco-brasileiro Dimitri Sensaud de Lavaud.

Há uma grande ênfase em aeronaves comerciais usadas pela TAM na exposição. Ganha especial destaque um Fokker F-100, modelo incorporado à frota da empresa no ano de 1990.

Alguns aviões estão expostos em dioramas, isto é, cenários. É o caso do Corsair, do Spitfire e do caça mais produzido da Segunda Guerra, o alemão Messerschmitt Bf 109, pintado para representar o avião de Hans Joachim Marseille e colocado em cenário do Norte da África.

O diorama mais tocante, contudo, é o que mostra o avião Cessna 140 do piloto Milton Verdi, que se perdeu e morreu com o cunhado. Ele pousou por falta de combustível no cerrado boliviano, em fins de 1960, e sobreviveu 70 dias, morrendo pouco antes que o socorro chegasse. A aeronave foi recuperada em 2000 pelo diretor do museu com autorização da família do piloto. (RBN)

Museu TAM

Tel.: 0/xx/16/3306-2020. Fica na rodovia SP 318, km 249. Abre de quarta a domingo, das 10h às 16h (entrada até as 15h).

Ingressos: R$ 25, com meia entrada de R$ 12,50 para estudantes e idosos de 60 a 65 anos. Idosos a partir de 65 anos e crianças até seis anos não pagam www.museutam.com.br.

Fonte: AERONAUTAS.ORG.BR / NOTIMP

Foto: Marcos








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