|

Ministro da Defesa abre III Seminário de Defesa da LAAD

Soberania é um compromisso do Brasil, e o investimento em ciência e tecnologia é fundamental para cumprir essa missão. Foi essa ideia apresentada pelo Ministro da Defesa, Nelson Jobim, na abertura do III Seminário de Defesa, realizada nesta terça-feira. O Seminário faz parte da programação da LAAD 2011, que acontece até o próximo dia 15 no Rio de Janeiro.

"Não temos inimigo, não representamos ameaça a ninguém, mas isso não quer dizer que abriremos mão da nossa soberania", afirmou o Ministro. Segundo ele, há uma disparidade entre o poder político-econômico do Brasil e os nossos gastos militares, o que seria uma ameaça para as riquezas do país. "Não podemos permanecer alheios ao mundo, porque o mundo não está alheio a nós", disse.

Nelson Jobim lembrou ainda que a Estratégia Nacional de Defesa definiu os pontos de partida para vários aspectos da política de defesa. Em ciência e tecnologia, os focos são a energia nuclear, a pesquisa espacial e a cibernética. Para o Ministro, grandes desafios para o Brasil. "A modernização tecnológica de nossa estratégia militar demandará esforço das nossas instâncias políticas e administrativas", conclui.

O desafio espacial

Intitulado "Desafio do Desenvolvimento Tecnológico das Forças", o primeiro painel de discussões do III Seminário de Defesa contou com a presença do Brigadeiro-Engenheiro Francisco Carlos Melo Pantoja, diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).

Ele explicou que a conquista do espaço traz avanços para a tecnologia, defesa e economia, em aplicações como metereologia, alerta de catástrofes e controle do espaço aéreo. Com essa meta, o DCTA já conta, hoje, com dois centros de lançamento, um em Alcântara (MA) e outro em Natal (RN).

Mas, para o Brigadeiro Pantoja, alcançar a excelência em uma área de ponta depende de um planejamento detalhado desde a base da pesquisa. "É preciso ter investimento na ciência básica, se não o ciclo não fecha", explicou. Segundo ele, é estimado um tempo de 10 a 15 anos para um conhecimento se tornar uma inovação industrial, daí a necessidade de investimento.

O Brigadeiro apresentou o modelo de pesquisa aeronáutica do DCTA, que começa com o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ensino), passa pelo Instituto de Estudos Avançados e Instituto Aeronáutica e Espaço (desenvolvimento de tecnologia) e termina com o Instituto de Fomento e Coordenação Industrial, que leva a inovação ao mercado.

Somente por meio de um fluxo assim seria possível descobrir aplicações antes impensáveis para uma pesquisa. "O resultado da tecnologia espacial não é só direto. Pode-se ter o estudo em uma área e um resultado para outra", exemplificou.

Fonte: Agência Força Aérea







Receba as Últimas Notícias por e-mail, RSS,
Twitter ou Facebook


Entre aqui o seu endereço de e-mail:

___

Assine o RSS feed

Siga-nos no e

Dúvidas? Clique aqui




◄ Compartilhe esta notícia!

Bookmark and Share






Publicidade






Recently Added

Recently Commented