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Esquadrilha da Fumaça, espetáculo no céu do sul

"Somos um grupo de treze pilotos. Em cada apresentação, vamos em sete", revelou o capitão-aviador André Silva. A Esquadrilha fez sua primeira aparição pública em 14 de maio de 1952. "São mais de 3,4 mil demonstrações em 58 anos. É uma das mais antigas do mundo".

Não é fácil ser piloto de um doze dos aviões Tucano, de fabricação nacional, que formam a Esquadrilha. "Entre o ingresso na Academia da Força Aérea e na Esquadrilha, um militar precisa de no mínimo dez anos de preparação". Por ano, de dois a três novatos ingressam. Cada integrante pode permanecer por no máximo quatro anos na Esquadrilha. "A maior parte dos que entram na Força Aérea querem estar conosco", comentou.

A sede da Esquadrilha está localizada em Pirassununga, no interior de São Paulo. Os treinos são permanentes. "Não se improvisa em uma apresentação. Todos os movimentos são sincronizados". Os aviões, quando em viagem, trafegam em média a 320 quilômetros por hora. Nas apresentações, chegam a velocidade de até 500 quilômetros por hora.

Um dos itens mais importantes nas aparições é a fumaça. Ela é gerada por tubos de óleo mineral, e liberada ao clicar de um botão localizado no manche da aeronave.

A história da Esquadrilha é de poucos acidentes. O último com vítima fatal aconteceu em Lages, em 2 de outubro de 2010. Na ocasião, o piloto Anderson Fernandes faleceu ao chocar a aeronave com o solo. "A investigação começou de imediato, e ainda não terminou", informou o capitão André Silva. "Antes deste acidente, o último com morte havia ocorrido há 15 anos".

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Fonte: Portal Engeplus / NOTIMP








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